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ANATOMIA INTERNA DO CORAÇÃO

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Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda  
AN����I� IN���N� DO CO��ÇÃO  
  
PA���� DO CO��ÇÃO  
A parede cardíaca é constituída por 3 camadas: o epicárdio, o miocárdio e o                            
endocárdio.  
Epi�ár�i�: Camada mais externa da parede; composto pela lâmina visceral do                      
pericárdio seroso (mais externa) e por uma camada de tecido fibroelástico e                        
tecido adiposo.   
  
Mi�cár�i�: Composto por tecido muscular cardíaco, responsável pela ação de                    
bombeamento do coração; é a maior parte da parede cardíaca.  
  
En�o�ár�i�: Camada mais interna da parede; constituído de uma fina camada                      
de endotélio que recobre uma camada delgada de tecido conjuntivo;                    
impermeabiliza o músculo cardíaco, evitando que o miocárdio seja penetrado                    
por sangue.  
  
1  
Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda  
CÂMA��� CA��ÍAC�  
Át�i�: Os átrios recepcionam o sangue que retornam pelas veias. Na face                        
anterior de cada átrio há uma estrutura muscular saculiforme enrugada                    
denominada aurícula. Os átrios são separados por uma partição fina                    
denominada septo interatrial.  
  
Obs.: A aurícula aumenta a capacidade atrial permitindo que a câmara                      
comporte maior volume de sangue (“câmara adicional”); essa capacidade está                    
relacionada com uma função endócrina, funcionando como um sensor de                    
hipervolemia, de modo com que haja a liberação do peptídeo natriurético (PNA) e                          
a consequente aumento da diurese (redução da volemia). 
  
Ven��ícu��: Os ventrículos bombeiam sangue para as artérias. As paredes dos                      
ventrículos são mais espessas que a dos átrios, isso porque é necessária maior                          
força de contração para que o sangue possa sair da câmara cardíaca. Os                          
ventrículos são separados pelo septo interventricular, que possui uma parte                    
muscular e outra membranácea (mais superior.)  
  
Át�i� di����o (AD)  
○ Parede anterolateral muscular de aspecto rugoso.  
Músculos pectíneos → pouco desenvolvidos e muito bem aderidos a                    
parede do átrio.  
OBS.: Somente há mm. pectíneos na parede anterolateral do AD e nas duas                          
aurículas.  
○ Parede posterior lisa , de paredes finas, onde se abrem as veias cavas                        
superior e inferior e o seio coronário (tronco venoso curto que recebe a                          
maioria das veias cardíacas).  
○ Crista terminal: crista vertical. Externamente, é vista como sulco terminal.  
○ Óstio do seio coronário: o sangue desoxigenado drenado do coração                    
entra no AD por essa estrutura; a válvula do seio coronário impede o                          
refluxo de sangue para o seio coronário.  
2  
Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda  
○ Óstio da veia cava superior: o sangue desoxigenado do corpo entra no                        
AD por essa estrutura.  
○ Óstio da veia cava inferior: o sangue desoxigenado da porção inferior do                        
corpo entra no AD através estrutura; a válvula da veia cava inferior , para                          
impedir o refluxo de sangue para a veia. Além da válvula, há o tendão da                              
válvula da veia cava inferior (tendão de Todaro), que serve como um                        
reforço para fixação no músculo cardíaco.  
○ Forame oval: é uma cicatriz presente no septo interatrial; possuía função                      
na vida fetal como comunicação interatrial.  
○ Limbo do forame oval: borda elevada do forame oval; cicatriz.   
  
 
  
Át�i� es����do (A�)  
○ Parede toda lisa (continuação das veias pulmonares).  
○ Fossa oval : cicatriz presente no septo interatrial; possuía função na vida                      
fetal como comunicação interatrial.  
○ Válvula da fossa oval: circunda a fossa oval.  
3  
Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda  
○ Óstios das veias pulmonares (superiores direita e esquerda, inferiores                  
direita e esquerda).  
  
  
  
  
For��ção do fo����/fo��� ov��  
Durante a formação dos átrios, surge o septum primum (como uma foice) e o,                            
posteriormente, forame primum. Com o desenvolvimento do septo primum, o                    
forame primum desaparece, iniciando a formação do forame secundum, que é                      
formado completamente com o fechamento do forame primum. O septo                    
secundum começa a ser formado, assim como o forame oval. Quando o bebê                          
nasce, a pressão no coração aumenta e há fusão dos septos secundum e                          
primum (o septo primum invade o foramen oval fechando a passagem). No átrio                          
direito, o forame oval é invadido pelo tecido do septum primum e no átrio                            
esquerdo, surge uma “depressão” chamada de fossa oval.  
  
4  
Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda  
  
Ven��ícu�� di����o (V�)  
Composição da parede dos ventrículos (direito e esquerdo):   
Parede muscular formada por trabéculas cárneas (elevações musculares                
irregulares) → musculatura mais desenvolvida para gerar a força de contração                      
necessária para ejetar o sangue  
Há 3 tipos de trabéculas cárneas. São elas:  
I. Trabéculas cárneas propriamente ditas : estão completamente            
aderidas à parede ventricular (maioria).  
II. Trabéculas cárneas do tipo ponte : aderidas somente por suas                  
extremidades (minoria).  
III. Trabécula cárnea do tipo pilar (músculo papilar) : saltam no interior                    
dos ventrículos e dão sustentação às válvulas cardíacas. No ápice dos                      
músculos papilares estão as cordas tendíneas , fixando as margens livres                    
das válvulas às faces ventriculares.  
5  
Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
Músculo papilar e cordas tendíneas  
  
Especificidades do VD:  
● Cone arterial (infundíbulo) : esse cone, que conduz o sangue ao tronco                      
pulmonar, possui parede lisa fazendo com que o sangue deixe de                      
turbilhonar e o fluxo passe a ser laminar (mais fluído).  
Resumindo → correção do fluxo sanguíneo para entrar no tronco pulmonar.  
● Trabécula septomarginal : trabécula cárnea do tipo ponte com função                  
específica. Atravessa o ventrículo direito da parte inferior do septo                    
interventricular até a margem do coração; importante no complexoestimulante do coração. Presente SOMENTE no ventrículo direito.  
  
  
  
6  
Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda  
Ven��ícu�� es����do (VE)  
○ Não existe área lisa, como no VD, pois a aorta é preparada para suportar a                              
alta pressão e turbilhonamento do sangue que vem do VE.  
○ Como a pressão arterial na circulação sistêmica é maior do que na                        
circulação pulmonar, o VE trabalha mais que o VD. Logo, a luz ventricular do                            
VE é menor que a do VD pela parede muscular mais espessa (de 2 a 3 vezes                                  
mais espessa).  
○ As trabéculas cárneas da parede do VE são mais finas e mais numerosas do                            
que as do VD.  
○ Cavidade cônica mais longa do que a do VD.  
  
 
  
  
  
  
7  
Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda  
VA���S CA��ÍAC��  
Conjunto valvar → constituído por válvulas, pelas cordas tendíneas e pelo                      
músculo papilar.  
Obs.: Válvula = folheto  
Val�� at����en���c��a� (AV) di����a (t�i�ús�i��)  
Composta por:  
○ Válvula anterior da valva        
AV direita  
○ Válvula posterior da valva        
AV direita  
○ Válvula septal da valva AV          
direita (em contato com o          
septo).  
  
  
  
  
  
Val�� at����en���c��a� es����da (bi�ús�i�� o� mi���l)  
Composta por:  
○ Válvula anterior da valva AV          
esquerda  
○ Válvula posterior da valva AV          
esquerda  
  
  
  
  
  
  
  
8  
Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda  
 
9  
Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda  
Quando os átrios estão contraídos, os ventrículos se encontram relaxados. Os                      
músculos papilares ventriculares se “esticam” e puxam as cordas tendíneas                    
abrindo as válvulas, permitindo a passagem de sangue.  
  
Quando os átrios estão contraídos, os ventrículos se encontram contraídos. Os                      
músculos papilares se aproximam das válvulas, pressionando as valvas para                    
cima, fazendo com que elas fechem.   
  
  
O movimento da parede ventricular que movimenta as válvulas.   
  
Obs.: Prolapso valvar (popularmente chamado de sopro) → a valva não fecha                        
adequadamente, isto é, as válvulas não se encostam, permitindo o refluxo                      
sanguíneo. Em ausculta, é possível ouvir um “sopro”, que é o barulho do sangue                            
refluindo.   
  
  
  
10  
Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda  
Val�� ar����a�s  
○ Presente nas bases da artéria aorta e do tronco pulmonar.  
○ Não possuem cordas tendíneas nem músculos papilares. A própria força do                      
sangue empurra a válvula semilunar fazendo com que ela abra e encoste na                          
parede. Com a diminuição da pressão, o sangue volta um pouco e esse                          
“refluxo" fecha a valva.  
○ Formadas por válvulas semilunares (em forma de bolso de camisa).  
○ Possuem o nódulo da válvula semilunar : permite o fechamento completo                    
da valva, para que o sangue não passe por um espaço central que formaria                            
quando as válvulas se fechassem (“um biquinho”).  
  
Obs.: Aorta → vaso mais “central”  
  
Val�� aór�i��:   
Composta por 3 válvulas semilunares   
● Válvula semilunar direita  
● Válvula semilunar esquerda  
● Válvula semilunar posterior  
  
  
  
  
  
  
Val�� do t�o�c� pu���n��:   
Composta por 3 válvulas semilunares   
● Válvula semilunar direita  
● Válvula semilunar esquerda  
● Válvula semilunar anterior  
  
  
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Universidade Nove de Julho - Medicina - Bruna Siqueira de Arruda  
ES����ET� FI���S� DO CO��ÇÃO  
○ Constituído por 4 anéis de tecido conjuntivo denso que circundam as                      
valvas cardíacas, esses anéis são unidos uns aos outros e se fundem no                          
septo interventricular.  
○ Oferece sustentação e fixação das válvulas no músculo cardíaco.  
○ Serve como isolante elétrico para que o estímulo elétrico produzido pelo                      
nó sinoatrial não passe pelas valvas.  
○ Os anéis evitam o estiramento excessivo das valvas enquanto o sangue                      
passa por elas.  
  
Obs.: Em cirurgias de troca de valva, o médico retira as válvulas e mantém o                              
esqueleto fibroso, que será o ponto de sustentação para a nova valva.  
  
 
  
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