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Primeiros Socorros - LESÕES OSTEOMUSCULARES

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PRIMEIROS SOCORROS 
LESÕES OSTEOMUSCULARES 
ENTORSE 
Os ossos do esqueleto humano estão unidos uns aos 
outros pelos músculos e articulações; 
São mantidos por ligamentos e tendões; 
Quando há um movimento brusco, pode haver 
estiramento e até ruptura dos ligamentos: ENTORSE; 
As entorses mais comuns são as de punho, joelho e pé. 
 
 
A vítima sente dor intensa na articulação afetada, que 
depois apresenta edema; 
Se houver rompimento de vasos sanguíneos a pele que 
está em volta da região irá apresentar manchas 
arroxeadas; 
Caso no local afetado apareça mancha escura 24 ou 48 
horas após o acidente, pode ter ocorrido fratura a vítima 
deve procurar atendimento imediato. 
 
COMO PROCEDER 
Colocar gelo ou compressas frias no local, protegendo 
antes a pele afetada com gaze ou pano limpo: a fim de 
evitar queimaduras na pele; 
Imobilizar a articulação afetada por meio do 
enfaixamento, usando ataduras ou lenços; 
Após a imobilização encaminhar a vítima para 
atendimento médico; 
Importante lembrar a vítima que durante algum tempo 
ela não deverá usar a articulação machucada; 
A aplicação de gelos e compressas frias no local, sempre 
com a pele protegida deve permanecer nos dias 
seguintes; 
A recuperação deverá acontecer em uma semana, caso 
não haja complicações como fratura e derrame nas 
articulações. 
LUXAÇÃO 
Lesões em que a extremidade de um dos ossos que 
compõem uma articulação é deslocada de seu lugar; 
São estiramentos mais ou menos violentos, cuja a 
consequência imediata é provocar dor e limitar o 
movimento da articulação afetada; 
É comum ocorrer fratura junto com a luxação. 
SINTOMAS 
 Dor; 
 Deformação no nível da articulação; 
 Impossibilidade de movimentos; 
 Surgimento de hematoma. 
 
COMO PROCEDER 
Identificar se há pulso abaixo do local lesionado; 
Aplicar gelo ou compressas frias no local afetado; 
Imobilizar a articulação, do jeito que se encontra. 
FRATURAS 
Tipo de lesão onde ocorre a quebra de um osso; 
Como nem sempre é fácil identificar uma fratura, o mais 
recomendado é que as situações de entorse e luxação 
sejam atendidas como possíveis fraturas; 
Os idosos e as mulheres na menopausa pertencem ao 
grupo de maior risco; 
Principais causas: 
Traumas provocados por acidentes, quedas ou pancadas; 
Podem ocorrer também de maneira espontânea ou em 
pequenos impactos devido á osteoporose ou a algum 
tumor ósseo ou até mesmo pelo enfraquecimento desses 
causando uma fratura patológica; 
SINTOMAS 
 Dor; 
 Edema; 
 Incapacidade total ou parcial de se movimentar a 
depender da região afetada; 
 Deformidades locais; 
 Hematomas; 
 Lesões cutâneas; 
 Também pode acontecer de se ouvir um barulho 
tipo estalo, chamado de crepitação que pode 
evidenciar a fratura; 
 Formigamento ou dormência local; 
 Geralmente após uma hora do ocorrido a pessoa 
começa a não sentir mais dor e começa então 
uma sensação de frio. 
TIPOS 
Múltiplas ou únicas: quando se trata de uma ou mais 
fraturas nos ossos do corpo, se for no mesmo osso ou 
houver mais que dois fragmentos ósseos, é denominada 
cominutiva; 
Completas ou incompletas: quando a estrutura óssea é 
lesionada totalmente ou apenas em parte; 
Oblíquas: é quando ocorre a ruptura de forma diagonal 
ao eixo do osso; 
Epifisárias: ocorre a fatura da placa epifisária, ponto de 
união da epífise e da diáfise óssea, sendo este importante 
para o crescimento ósseo em comprimento; 
 
Fratura aberta: fratura aberta ou exposta é quando a 
lesão causa o aparecimento do osso pelo rompimento dos 
músculos e da pele; 
Fratura fechada: o osso lesionado não fica visível pois 
músculos e pele não são rompidos. 
 
FRATURA FECHADA 
COMO PROCEDER 
Analisar o local afetado; 
Chamar o mais rápido possível pelo socorro especializado, 
e se não o tiver, colocar a vítima dentro de um veículo e a 
encaminhe ao pronto socorro ou ao serviço especializado 
mais próximo; 
Realizar uma imobilização sendo ela improvisada ou não, 
isso sem fazer compressão excessiva para que não 
comprometa a circulação; 
Pegar um pedaço de papelão ou madeira e imobilizar o 
local para diminuição da dor; 
Se a fratura não for devidamente tratada pode-se ter uma 
deformação óssea, dor, artrose e até mesmo problemas 
de mobilidade; 
Em casos de fratura exposta, realizar a imobilização sem 
colocar o osso no lugar; 
Cobrir com um pano limpo para evitar o contato com o 
meio externo; 
Nos casos onde o socorro demorar, deve-se lavar com 
água corrente em abundancia ou com soro fisiológico e 
secar (não usar nenhuma outra substância); 
Se houver algum sangramento no local lesionado deve-se 
fazer a compressão do local no sentido oposto ao fluxo de 
sangue. 
FRATURA EXPOSTA 
Fratura de maior preocupação, onde ocorre o 
rompimento da pele e exposição ao meio externo, 
podendo também comprometer outras partes como 
tecido muscular, articulações, vasos sanguíneos e até 
mesmo órgãos importantes; 
Este tipo de fratura não necessariamente expõe o osso 
para o exterior, mas, também, para cavidades 
contaminadas como boca, tubo digestivo, vias aéreas, 
vagina e ânus; 
Ex: fratura de um dos ossos da região pélvica, que sofre 
exposição através da parede vaginal, é considerada uma 
fratura exposta e possui uma certa gravidade devido a 
microbiota existente no local. 
COMO PROCEDER 
Realizar a higienização do local com água corrente ou soro 
e cobrir com gaze ou pano limpo; 
Remover qualquer tipo de objeto ou corpo estranho que 
não esteja em penetração com o tecido; 
Imobilizar o local afetado a fim de minimizar e prevenir 
danos a maiores a vítima. Para isso pode-se utilizar 
madeiras, tabuas ou qualquer tipo de material limpo que 
possa servir de apoio; 
Ao realizar imobilização deve-se tentar poupar a vítima 
das lesões que as bordas do osso podem causar, pois são 
bem afiadas e podem causar danos aos músculos, nervos, 
artérias ou veias; 
O membro deve ser imobilizado por atadura ou tecido, 
mas tomando cuidado com a compressão pois em excesso 
pode causar necrose; 
Nos casos onde ocorre algum tipo de hemorragia pode-se 
comprimir o local, mas não o membro todo; medida 
usada apenas em casos onde ocorre hemorragia a fim de 
fazer o estancamento da mesma. 
COMO NÃO PROCEDER 
Não realizar manipulação do membro e nem de 
fragmentos ósseos, se houver; 
Se houver algum objeto perfurado na pele, não remova, 
pois isso pode causar complicações sérias e uma grande 
hemorragia; 
Não realizar maiores procedimentos, porque somente o 
especialista possui conhecimento para que não 
prejudique a recuperação da vítima. 
O principal objetivo do tratamento deste tipo de fratura é 
restaurar a função do membro e melhorar a condição da 
vítima o quanto antes e completamente; 
Em se tratando de tempo, toda vítima deve ser tratada 
antes de completar 10 horas do instante do acidente, pois 
a ferida é considerada contaminada e, se não for tratada, 
ela pode ser considerada infectada. 
FRATURA NA COLUNA VERTEBRAL 
As causas mais comuns são: 
 Quedas; 
 Acidentes de transito; 
 Práticas esportivas; 
 Mergulhos em locais rasos; 
 Ferimentos por arma de fogo e arma branca. 
Se houver ruptura da medula espinhal a pessoa pode ficar 
com o movimento dos membros comprometido. 
 
 
Para que se realize um diagnóstico preciso, todos os casos 
envolvendo acidentes com possibilidade de trauma na 
coluna são tratados como suspeito; 
Se a vítima se encontrar consciente, podemos questioná-
la se está sentindo alguma dor na região do pescoço e, se 
sente, se pode movimentar seus membros (pernas e 
braços); 
Os exames de imagem solicitados pelo médico que 
podem indicar se houve qualquer tipo de lesão são: 
radiografia, tomografia computadorizada e ressonância 
magnética. 
Pode ser que a vítima tenha que fazer uso de um colar 
cervical para manter o pescoço imobilizado 
constantemente até a confirmação delesão ou não. 
 
COLOCAÇÃO DE COLAR CERVICAL 
 
COMO PROCEDER 
Imobilização da vítima 
Realizar o alinhamento dos membros, pernas e braços. Se 
forem dois socorristas, enquanto um mantém o 
alinhamento da vítima o outro coloca o colar cervical 
adequado para a vítima, pois existem tamanhos 
diferentes; 
No caso de três socorristas, mantém-se um na cabeça, 
outro ajoelha-se ao nível do tórax e o terceiro ajoelha-se 
ao nível dos joelhos da vítima. 
 
Rolar a vítima na direção contrária àquela em que sua 
face estava voltada inicialmente; 
Cada socorrista movimenta a vítima no mesmo sentido 
para que se faça em bloco, de modo que consigam 
colocar a “prancha”, o plano duro no qual a pessoa será 
colocada, de uma maneira devidamente alinhada. 
Depois de colocada, a vítima é posicionada no centro, até 
que a cabeça seja colocada no topo; 
Logo após são colocados os tirantes, ou seja, o cinto de 
imobilização para prender o paciente de forma segura na 
superfície rígida.

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