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Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR Campus Ponta Grossa Bruno Silveira de Souza Pinto Fundamentos de Engenharia e Segurança do Trabalho Relatório de Estudo de Caso Ponta Grossa Agosto/2021 1. Causas do Acidente: A causa do acidente é dada por uma irresponsabilidade da empresa responsável pelo serviço, um funcionário com apenas 3 meses de trabalho, escalado para uma função com necessidade de treinamento para realização de serviços em trabalho confinado. Além da falta de treinamento para trabalho confinado, a empresa cometeu o erro de escalar o funcionário para entrar na esteira e pegar uma ferramenta, esteira a qual tem uma alta velocidade. Também é um erro, o trabalhador estar desacompanhado, impedindo o socorro devido e o desligamento da esteira antes do acidente. 2. Forma correta de agir: De acordo com a Norma Regulamentadora - NR33, “33.3.4.4 É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada”, logo o correto seria o funcionário ter treinamento para exercer a função em local isolado. Também era necessário que o funcionário estivesse acompanhado de algum outro encarregado, conseguindo assim desligar a esteira e evitar o acidente acontecido. É notório que a empresa é totalmente culpada pelo acidente, por irresponsabilidade de deixar um funcionário jovem, sem experiência e sem treinamento, sozinho em um local confinado e ainda assim exigir uma atividade de risco sem acompanhamento. 3. Plano de sistema de gestão e segurança no trabalho: No trabalho que estudamos o caso, um trabalho em área confinada, com esteira de alta velocidade é necessário um bom plano de gestão e segurança, por isso sugerimos as práticas abaixo: · Sempre prover treinamento de operação simples e de casos de emergência na função exercida. · Nunca permitir um funcionário exercer função em área confinada sem a supervisão de 2 ou mais funcionários capacitados para agir em emergência do serviço. · Disponibilizar funcionários para operação do controle de esteira e máquinas sempre que for preciso a intervenção de algum funcionário na linha de produção. · Prover sensores e sistemas automáticos para prevenir acidentes em linha de produção, máquinas e esteiras de alta velocidade. · Disponibilizar EPI’s e roupas que auxiliem na segurança do funcionário que exerce função em área confinada.
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