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9 - Criterios de aceitacao (NBR 12655)

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1
Professor Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CONCRETO
Prof. Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
MATERIAL
MISTURA
EXECUÇÃO
AMOSTRAGEM ENSAIOS
RESULTADOS
CRITERIOS DE ACEITAÇÃO CONFORME NBR 12655/06
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
ANÁLISE
CONTROLE
TECNOLÓGICO
CONTROLE DE 
QUALIDADE
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DE 
ESTRUTURAS DE CONCRETO
A RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS ADMITE, SEGUNDO UMA 
DISTRIBUIÇÃO NORMAL “GAUSSIANA”, QUE O VALOR 
CARACTERÍSTICO “fk” seja obtido por:
fk = fm - t . s onde:
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
fm = é a resistência média dos resultados do ensaio;
t = valor da variável reduzida admitindo a probabilidade de 
5% dos resultados estarem abaixo do menor valor 
admissível “fk” (1 em 20 resultados );
S = desvio padrão dos resultados do ensaio.
2
Professor Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DE 
ESTRUTURAS DE CONCRETO
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
concreto de cimento Portland
Material formado pela mistura homogênea de cimento, 
agregados miúdo e graúdo e água, com ou sem a incorporação
de componentes minoritários (aditivos químicos, metacaulim 
ou sílica ativa), que desenvolve suas propriedades pelo endurecimento da 
pasta de cimento (cimento e água). Para efeitos desta Norma, o termo 
“concreto” se refere sempre a “concreto de cimento Portland”
CRITERIOS DE ACEITAÇÃO CONFORME 
NBR 12655/06
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
concreto se refere sempre a concreto de cimento Portland . 
concreto endurecido
Concreto que se encontra no estado sólido e que desenvolveu resistência
mecânica.
concreto preparado por empresa de serviços de concretagem
Concreto preparado em central por empresa que assumirá as
responsabilidades pelo serviço de fornecimento do concreto observando o
disposto na NBR 7212.
concreto preparado pelo executante da obra
concreto preparado por empresa de serviços de concretagem
Concreto preparado em central por empresa que assumirá
as responsabilidades pelo serviço de fornecimento do 
concreto observando o disposto na NBR 7212.
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655/06
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
Quando o ajuste e a comprovação do traço, além da elaboração do 
concreto são realizados no canteiro de obras pelo usuário.
concreto fresco
Concreto que está completamente misturado e que ainda se encontra 
em estado plástico, capaz de ser adensado por um método escolhido.
betonada 
Menor quantidade de concreto dosado e misturado, que pode ser 
considerada como unidade de elaboração. 
3
Professor Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
relação água/cimento
Relação em massa entre o conteúdo efetivo de água e o 
conteúdo de cimento Portland.
resistência característica à compressão do concreto (fck)
D fi id l d i tê i i d l t
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655/06
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
Definida como o valor de resistência acima do qual se espera ter 
95% de todos os resultados possíveis de ensaio.
resistência média à compressão do concreto (fcmj) 
Corresponde ao valor da resistência média à compressão do 
concreto, a j dias. Quando não for indicada a idade, refere-se a 
j = 28 dias.
amostra de concreto
Volume de concreto retirado do lote com o objetivo de fornecer 
informações, mediante realização de ensaios, sobre a 
f id d d l t fi d it ã
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655/06
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
conformidade desse lote para fins de aceitação.
exemplar
É um elemento da amostra constituído por dois ou mais corpos-
de-prova da mesma betonada, moldados no mesmo ato.
Profissional responsável pelo projeto estrutural
Cabem a este profissional as seguintes responsabilidades:
a) registro da resistência característica à compressão do 
concreto, fck, em todos os desenhos e memórias que 
descrevem o projeto tecnicamente;
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655/06
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
b) especificação de fckj para as etapas construtivas, tais como: 
retirada de cimbramento, aplicação de protensão ou 
manuseio de pré-moldados;
c) especificação dos requisitos correspondentes à durabilidade 
da estrutura e elementos pré-moldados, durante sua vida 
útil, incluindo a classe de agressividade adotada em projeto 
(tabelas 1 e 2).
4
Professor Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
Profissional responsável pela execução da obra
Cabem a este profissional as seguintes responsabilidades:
a) Escolha da modalidade de preparo do concreto;
b) Escolha do tipo de concreto a ser empregado e a sua 
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655/06
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
b) Escolha do tipo de concreto a ser empregado e a sua 
consistência, dimensão máxima do agregado e demais 
propriedades conforme projeto;
c) Cuidados requeridos pelo processo executivo e pela retirada 
dos escoramentos, levando em consideração as 
peculiaridades dos materiais (em particular do cimento) e as 
condições de temperatura ambiente;
Profissional responsável pelo recebimento do concreto
Os responsáveis pelo recebimento do concreto são o
proprietário da obra e o responsável técnico pela obra,
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655/06
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
designado pelo proprietário.
Especificação dos requisitos correspondentes às
propriedades especiais do concreto, durante a fase
construtiva e vida útil da estrutura, tais como:
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655/06
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
 módulo de elasticidade mínimo na idade de desforma, 
movimentação de elementos pré-moldados ou 
aplicação da protensão;
 outras propriedades necessárias à estabilidade e à 
durabilidade da estrutura.
5
Professor Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
Tabela 1 – Classes de agressividade ambiental
Classe de 
agressividade
ambiental
Agressividade Classificação geral do tipo de ambiente 
para efeito de Projeto
Risco de 
deterioração da 
estrutura
RuralI Fraca
Submersa
Insignificante
II Moderada Urbana
1) 2)
Pequeno
Marinha 1)III Forte Grande
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655/06
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
III Forte
Industrial
1) 2) Grande
Industrial 1) 3)
IV Muito forte
Respingos de maré
Elevado
1) Pode-se admitir um micro -clima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) para ambientes 
internos secos (sa las, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos 
comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura).
2) Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em: obras em regiões de clima seco, com 
umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes 
predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente. 
4) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanopl astia, branqueamento em indústrias de celulose e 
papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
Tabela 2 - Correspondência entre classe de agressividade e 
qualidade do concreto
Classe de agressividade (Tabela 1)
Concreto Tipo
I II III IV
CA  0,65  0,60  0,55  0,45Relação 
água/cimento
em massa CP  0,60  0,55  0,50  0,45
CA  C20*  C25  C30  C40*Classe de 
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655/06
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
C20 C25 C30 C40
concr eto 
(NBR 8953) CP  C25  C30  C35  C40
Consumo 
de cimento 
por metro 
cúbico de 
concreto
kg/m 3
CA e CP  260  280  320  360
NOTAS:
CA Componentes e elementos estruturais de concreto armado
CP Componentes e elementos es truturais de concreto protendido
6
Professor Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
Condições de 
exposição em 
função da 
agressividade
Sulfato solúvel 
em água (SO4) 
presente no solo
% em massa
Sulfato (SO4)presente na água 
em contato com o 
concreto3)
ppm
Máxima relação 
água/cimento, 
em massa*
Mínimo fck
1)
MPa
Requisitos para concreto exposto a soluções contendo 
sulfatos
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655/06
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
Fraca 0,00 a 0,10 0 a 150 -- --
Moderada2) 0,10 a 0,20 150 a 1 500 0,50 35
Severa3) Acima de 0,20 Acima de 1 500 0,45 40
1)Baixa relação água/cimento, elevada resistência podem ser necessárias para a 
obtenção de baixa permeabilidade do concreto e proteção contra a corrosão da 
armadura.
2)Água do mar.
3)Não se trata de água de amassamento.
Condições de exposição
Máxima relação 
água/cimento, em 
massa, para 
concreto com
Mínimo valor de fck
(para concreto 
com agregado 
normal ou leve)
Requisitos para o concreto, em condições especiais de 
projeto
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655/06
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
concreto com 
agregado normal
)
MPa
Condições em que é necessário um concreto 
de baixa permeabilidade à água 0,50 35
Exposição a processos de congelamento e 
descongelamento em condições de umidade 
ou a agentes químicos de degelo
0,45 40
Exposição a cloretos provenientes de: agentes
químicos de degelo, sais, água salgada, água 
do mar, ou respingos ou borrifação desses 
agentes.
0,40 45
Tipo de estrutura
Teor máximo de íons cloreto (Cl-) 
no concreto
% sobre a massa de cimento
Teor máximo de íons cloretos para proteção das 
armaduras do concreto
DEFINIÇÕES SEGUNDO NBR 12655/06
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
Concreto protendido 0,06
Concreto armado exposto a cloretos 
nas condições de serviço da 
estrutura
0,15
Concreto armado em condições de 
exposição não severas (seco ou 
protegido da umidade nas condições 
de serviço da estrutura) 
0,40
Outros tipos de construção com 
concreto armado 0,30
7
Professor Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
A aceitação das estruturas de concreto é feita segundo a 
NBR 12655 e com base no controle da resistência do 
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DE 
ESTRUTURAS DE CONCRETO
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
concreto recebido ou produzido na obra. 
Esta atividade, chamada de CONTROLE TECNOLÓGICO, 
abrange as seguintes etapas:
CONTROLE TECNOLÓGICO 
DO CONCRETO
Estado Fresco Estado Endurecido
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DE 
ESTRUTURAS DE CONCRETO
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
Estado Fresco Estado Endurecido
Recebimento Resistência à compressão
Formação de lotesTrabalhabilidade
CONTROLE NO RECEBIMENTO
ENSAIO DE ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE - NBR NM 
67/98 (Slump Test)
Concreto produzido na obra
 na primeira amassada
lt õ
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DE 
ESTRUTURAS DE CONCRETO
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
 sempre que ocorrerem alterações na 
umidade dos agregados
 ao reiniciar o preparo após 
interrupção
 igual ou superior a 2 horas
 na troca de operadores
 cada vez que forem moldados corpos 
de prova
8
Professor Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
CONTROLE NO RECEBIMENTO
Concreto dosado em central
todo caminhão betoneira
 5 minutos após o término da homogeneização
CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DE 
ESTRUTURAS DE CONCRETO
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
 Após descarga de 0,5 m3 ????
abatimento (mm) tolerâncias
20 < a ≤ 90 ± 10
90 < a ≤ 150 ± 20
a ≥ 160 ± 30
NBR 7212
FORMAÇÃO DE LOTES NBR 12655/06
Cada lote é formado a partir de 6 exemplares de modo
Lote de concreto
 volume definido de concreto produzido e aplicado sob
condições uniformes (mesma classe, mesma família,
mesmos procedimentos, mesmo equipamento).
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
 por andar
 por volume de concreto aplicado 
(100m3 ou 50m3 quando aplicado em pilares)
 tempo de concretagem 3 dias podendo ser de 7 dias com 
interrupções
Cada lote é formado a partir de 6 exemplares de modo
a atender um dos seguintes limites: 
AMOSTRAGEM
Há 2 tipos de controle da resistência do concreto executado:
CONTROLE ESTATÍSTICO POR AMOSTRAGEM
PARCIAL
• Moldagem de corpos de prova de betonadas 
alternadas e de modo aleatório, para formação de 
lotes.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
lotes.
9
Professor Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
AMOSTRAGEM
CONTROLE DO CONCRETO ESTATISTICO POR 
AMOSTRAGEM TOTAL
Moldagem de corpos de prova de todas as betonadas
Qualquer que seja o tipo 
de controle adotado a
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
de controle adotado, a 
amostragem deve ser 
feita de modo aleatório 
durante as operações de 
concretagem, moldando 
corpos-de-prova para 
obtenção dos exemplares 
do lote.
Para cada lote, as amostras 
devem ser coletadas 
aleatoriamente durante a 
operação de concretagem
RETIRADA DE AMOSTRAS
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
CONTROLE ESTATÍSTICO POR AMOSTRAGEM 
PARCIAL
As amostras retiradas devem corresponder a no mínimo: 
6 exemplares, para concretos do Grupo I (classes até 50 MPa)
12 exemplares, para concretos do Grupo II (classes superiores 
a 50 MPa)
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
a 50 MPa).
exemplar
É um elemento da amostra constituído por dois ou mais corpos-
de-prova da mesma betonada, para uma mesma idade,
moldados no mesmo ato.
10
Professor Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
1 3 11975
Lote com 6 exemplares 
(dois corpos-de-prova 
para cada série) para 
ensaio aos 28 dias
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
2 4 121086
Série 1 Série 2 Série 3 Série 4 Série 5 Série 6
CÂMARA ÚMIDA
CORPO-DE-PROVA
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO CONCRETO
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
fôrmas 15 x 30 ou 10 x 20 cm
ENSAIO DE COMPRESSÃO
CORPO DE PROVA
11
Professor Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO CONCRETO
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
TABELA Nº38 - RESULTADOS DOS ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À COMPRES-
SÃO AXIAL DOS CONCRETOS UTILIZADOS NA EXECUÇÃO DO ARCO INVER-
TIDO DEFINITIVO DAS OBRAS DO TÚNEL DA ALÇA SENA MADUREIRA
DATA LOCAL ÍNDICE DE Resistência à compressão Fornecedor RELATÓRIO
DA DE CONSISTÊNCIA (MPa) na idade de e DE ENSAIO
MOLDAGEM APLICAÇÃO (mm) 3 DIAS 7 DIAS 28 DIAS (1) Consumo EPT
14/03/96 Estaca 1010+0,00 130 22,5 / 22,9 25,5 / 25,8 32,7 / 33,4 CON-4276
a 140 20,9 / 21,5 20,9 / 22,6 30,5 / 30,8
1013+0,00 m 150 22,1 / 22,6 23,2 / 24,3 29,9 / 27,6 (2)
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
160 21,7 / 22,1 23,4 / 23,8 30,6 / 27,2
135 26,4 / 28,0 29,0 / 29,5 35,1 / 35,2
130 27,7 / 28,9 30,0 / 31,1 40,2 / 39,6
18/03/96 Estaca 1013+0,00 170 13,6 / 22,1 24,3 / 25,5 27,7 / 28,0 CON-4925
a 140 21,3 / 22,2 23,8 / 24,6 29,8 / 32,6
1016+15,00 m 110 19,2 / 22,7 27,7 / 28,9 31,2 / 27,6 (2)
120 19,7 / 22,9 23,2 / 23,4 28,5 / 29,7
150 14,4 / 14,9 24,0 / 25,5 29,9 / 30,6
100 23,8 / 25,2 24,3 / 28,5 28,4 / 26,6
Para lotes entre 6  n < 20 exemplares
onde:
AMOSTRGAEM PARCIAL
m
m
estck fm
ffff
f 


  )
1
.......
(2 1321,
m = metade do número n de exemplares
f1 f2 f 1 =valores das resistências em ordem crescente
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
TABELA 8
Condições 
de preparo 2 3 4 5 6 7 8 10 12 14 > 16
A 0,82 0,86 0,89 0,91 0,92 0,94 0,95 0,97 0,99 1,00 1,02
B ou C 0,75 0,80 0,84 0,87 0,89 0,91 0,93 0,96 0,98 1,00 1,02
Valores de  6 para o número de amostras "n"
f1 , f2 ,.. fm-1 valores das resistências em ordem crescente
n = número de exemplares
Não se tomará para fck,est valor menor que ψ6 x f1, onde:
12
Professor Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
CONDIÇÃO DE PREPARO
DEFINIÇÃO DO fc28
Condição A (aplicável às classes C 10 até C 80): o cimento e os agregados
são medidos em massa, a água de amassamento é medida em
massa ou volume com dispositivo dosador e corrigida em função
da umidade dos agregados.
Condição B (aplicável para às classes C 10 até C 25): o cimento é medido
emmassa, a água de amassamento é medida em volume
Sd = 4,0 MPa
Sd = 5,5 MPa
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
NBR 12655
mediante dispositivo dosador e os agregados em massa
combinada com volume. A umidade do agregado miúdo é
determinada pelo menos três vezes ao dia. O volume do
agregado miúdo é corrigido através da curva de inchamento
estabelecida especificamente para o material utilizado.
Condição C (aplicável somente para os concretos de classe C 10 e C 15): o
cimento é medido em massa, os agregados são medidos em
volume, a água de amassamento é medida em volume e a sua
quantidade é corrigida em função da estimativa da umidade dos
agregados e da determinação da consistência do concreto.
Sd 5,5 MPa
Sd = 7,0 MPa
)( 2
1




xx
sd
i
n
i
CALCULO DO DESVIO PADRÃO
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
O desvio padrão é determinado a 
partir dos resultados obtidos nos 
ensaios de compressão.
1n
sd
NBR 12655/06
TABELA Nº38 - RESULTADOS DOS ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À COMPRES
SÃO AXIAL DOS CONCRETOS UTILIZADOS NA EXECUÇÃO DO ARCO INVER
TIDO DEFINITIVO DAS OBRAS DO TÚNEL DA ALÇA SENA MADUREIRA
DATA LOCAL ÍNDICE DE Resistência à compressão Fornecedor
DA DE CONSISTÊNCIA (MPa) na idade de e
MOLDAGEM APLICAÇÃO (mm) 3 DIAS 7 DIAS 28 DIAS (1) Consumo 7 DIAS
14/03/1996 130 22,5 / 22,9 25,5 / 25,8 32,7 / 33,4 25,8
140 20 9 / 21 5 20 9 / 22 6 30 5 / 30 8 22 6
MAIOR V
DO EXE
CONTROLE ESTATÍSTICO POR AMOSTRAGEM PARCIAL
fck
(MPa)
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
140 20,9 / 21,5 20,9 / 22,6 30,5 / 30,8 22,6
150 22,1 / 22,6 23,2 / 24,3 29,9 / 27,6 (2) 24,3
160 21,7 / 22,1 23,4 / 23,8 30,6 / 27,2 23,8
135 26,4 / 28,0 29,0 / 29,5 35,1 / 35,2 29,5
130 27,7 / 28,9 30,0 / 31,1 40,2 / 39,6 31,1
18/03/1996 170 13,6 / 22,1 24,3 / 25,5 27,7 / 28,0 25,5
140 21,3 / 22,2 23,8 / 24,6 29,8 / 32,6 24,6
110 19,2 / 22,7 27,7 / 28,9 31,2 / 27,6 (2) 28,9
120 19,7 / 22,9 23,2 / 23,4 28,5 / 29,7 23,4
150 14,4 / 14,9 24,0 / 25,5 29,9 / 30,6 25,5
100 23,8 / 25,2 24,3 / 28,5 28,4 / 26,6 28,5
25,0
25,0
13
Professor Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
MAIOR VALOR
DO EXEMPLAR
33,4
30,8
29,9
30 6
MAIOR VALOR DO EXEMPLAR
35
40
m
p
re
ss
ão
 (M
P
a)
CONTROLE ESTATÍSTICO POR AMOSTRAGEM PARCIAL
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
30,6
35,2
37,2
28,0
32,6
31,2
29,7
30,6
28,4
25
30
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Corpo de Prova nº
R
es
is
tê
n
ci
a 
à
 c
o
m
MAIOR VALOR DO EXEMPLAR
f1= 28,0
f2= 28,4
f3= 29,7
6,30)
5
6,309,297,294,280,28
(2, 

estckf
m
m
estck fm
ffff
f 


  )
1
.......
(2 1321,
Exemplares 
ordenados
CONTROLE ESTATÍSTICO POR AMOSTRAGEM PARCIAL
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
fck,est= 28,0 MPa
Não poderá ser tomado fck,est menor que 6 •f1
fck,est  0,99 • 28,0
fck,est = 27,7 MPa
fck,est= 28,0 MPa ≥ f ck = 25 MPa
3 ,
f4= 29,9
f5= 30,6
f6= 30,6
f7= 30,8
f8= 31,2
f9= 32,6
f10= 33,4
f11= 35,2
f12= 37,2
fcmj = resistência média dos exemplares do lote, na idade de j dias;
1,65 = valor da variável reduzida “t” de Student, correspondente à 
probabilidade de 5% dos resultados ocorrerem abaixo da 
ê í f
fck,est = fcmj – 1,65 sd
Para lotes com mais de 20 exemplares
onde:
AMOSTRGAEM PARCIAL
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
resistência característica fck
s = o desvio padrão do lote, para n-1 resultados;
 
1
1
2





n
xx
sd
n
i
i
MÉDIA 31,7 MPa
DESVIO PADRÃO 3,35 MPa
COEF. VARIAÇÃO 10,56 %
fck,est = 26,2 MPa > 25,0 MPa
14
Professor Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
Não há limitação para o número de exemplares do lote e, 
neste caso o cálculo da resistência característica 
estimada (fck,est) é dado por:
para n < 20, fck,est = f1
CONTROLE ESTATÍSTICO POR AMOSTRAGEM 
TOTAL
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
Estrutura aceita, pois fck,est = 28,0 MPa > 25,0 MPa
fck,est = 28,0 MPa
CONTROLE ESTATÍSTICO POR AMOSTRAGEM TOTAL
para n  20, fck,est = fi
onde:
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i = 0,05n. Adotando-se o número inteiro imediatamente
superior quando o valor de i for fracionário
Pode-se dividir a estrutura em lotes correspondentes a
no máximo 10 m3 e amostrá-los com número de
exemplares entre 2 e 5. Nestes casos, denominados
excepcionais, o valor estimado da resistência
característica é dado por:
CONTROLE ESTATÍSTICO PARA 
CASOS EXCEPCIONAIS
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
p
fck,est = 6 f1
onde:
6 é dado pela tabela 8, para os números de 
exemplares de 2 a 5.
15
Professor Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
ACEITAÇÃO DO LOTE EXAMINADO
• Se o fckest. do lote examinado, for maior que 
o fck especificado pelo projetista, o lote 
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
examinado será aceito automaticamente. 
Caso contrario será necessário a execução 
de ensaios complemetares.
EXTRAÇÃO
O diâmetro do testemunho deve ser de 15 cm, exceto
quando isso não for exeqüível, porém nunca menor do que
três vezes a dimensão máxima característica do agregado
graúdo (conforme definida na NBR 7211).
A relação altura (h) / diâmetro (d) do testemunho capeado
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
deve ser igual a dois, nunca maior.
Sempre que isto não for possível, pode ser aplicado aos
resultados obtidos os coeficientes da Tabela 7, sendo
admitida a relação h/d < 1, somente em casos de
testemunhos de concreto retirados de pavimentação,
conforme a NBR 7583.
Nota
Relação h/d Fator de correção
2,00 1,00
1,75 0,97
1,50 0,93
1,25 0,89
1,00 0,83
0,75 0,70
Tabela 7 - Correção relativa à relação h/d
EXTRAÇÃO
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
Nota
Estes índices de correção são aplicáveis a concretos com massa 
específica de (1600 a 3200) kg/m³, rompidos secos em equilíbrio 
com o ambiente, ou úmidos. Os índices correspondentes à relação 
h/d não indicada, podem ser obtidos por interpolação linear, com 
aproximação até centésimo. Estes índices, correspondem a 
valores médios e só devem ser aplicados quando não se conhecer, 
através da correlação experimental específica, obtida com um 
número representativo de ensaios, os valores reais de conversão 
do concreto em estudo.
0,50 0,50
16
Professor Dalter Pacheco Godinho, M.Sc.
EXTRAÇÃO
• O valor obtido no ensaio de compressão do 
testemunho pode se majorado de 10%, conforme 
item 12.4.1 da NBR 6118, “ Admite-se no caso de 
testemunho extraídos da estrutura, dividir o valor 
de c por 1,1”.
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
• fck = fcd x c , onde:
 fck = Resistência característica do concreto.
 fcd = Resistência de calculo à compressão do 
concreto.
 c = Coeficiente de ponderação da resistência 
do concreto.
• Se os resultados de extrações apresentarem valor 
que superem o fck de projeto, o lote será aceito .
• Caso o resultado seja inferior ao especificado, o 
ACEITAÇÃO DO LOTE EXAMINADO
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
lote devera ser analisado pelo autor do projeto 
estrutural, que poderá solicitar outro tipo de ensaio, 
como por exemplo prova de carga, reforço da 
estrutura ou remoção do lote analisado.

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