Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
APOPTOSE E NECROSE APOPTOSE > funções: formação dos dedos, controle da quantidade de desenvolvimento, controle de danos. > deve estar em equilíbrio com a divisão celular. → CASCATA PROTEOLÍTICA INTRACELULAR: > a apoptose é disparada pelas caspases. > caspases: tem uma cisteína no sei sítio ativo e clivam proteínas alvo em ácidos aspáticos específicos. > as caspases são produzidas como precursores inativos. > caspases iniciadoras: iniciam o processo apoptótico, existem como monômeros inativos no citosol; sua principal função é ativar as caspases executoras. » um sinal apoptótico dispara a montagem de grandes plataformas proteicas que juntam as caspases iniciadores em grandes complexos. » nesses complexos as caspases associam-se em dímeros que resulta na ativação da protease. » cada caspase do dímero cliva seu parceiro, estabilizando o sítio ativo. > caspases executoras: então serão clivadas por uma caspase iniciadora ativo, isso fará com que a executora seja ativada. » um complexo de caspases iniciadoras podem aticar mais de uma executora cascata → proteolítica. » uma vez ativada, as executoras catalisam os diversos eventos de clivagem de proteínas que levarão a morte da célula. → VIA EXTRÍNSECA: MORTE CELULAR Ativação da caspase durante a apoptose. Uma caspase iniciadora contém um domínio de protease na sua região carboxiterminal e um pequeno domínio de interação com uma proteína perto do seu aminoterminal. Os sinais apoptóticos disparam um conjunto de proteínas adaptadoras, carregando múltiplos sítios de ligação para o domínio aminoterminal da caspase. Uma vez que as proteínas adaptadoras tenham se ligado, as caspases iniciadoras dimerizam e são, desse modo ativadas, levando à clivagem de um sítio específico nos seus domínios de protease. Cada domínio de protease é assim rearranjado em uma subunidade maior e uma menor. Em alguns casos (não mostrado), o domínio de ligação ao adaptador da caspase iniciadora é também clivado. As caspases executoras são inicialmente formadas como dímeros inativos. Após a clivagem em um sítio do domínio da protease por uma caspase iniciadora, o dímero de caspase executora sofre uma mudança conformacional que o ativa. Então, a caspase executora cliva uma variedade de proteínas-chave, levando à morte controlada da célula. > é ativada pela recepção de sinais extracelulares pelos receptores de morte. > receptores de morte: proteínas transmembrana são homotrímeros e são da família TNF..→ > os ligantes que ativam os receptores de morte também são homotrímeros e são estruturalmente relacionados e pertencem à família TNF de proteínas sinalizadoras. > Fas(receptor de morte): sua ativação se dá na superfície da célula-alvo pelo ligante Fas. > FLIP: proteína inibidora para controlar a via extrínseca assemelha-se à caspase iniciadora, → mas não possui a mesma atividade liga-se com→ a caspase-8 no complexo DISC bloqueando o sinal de apoptose. Ligantes triméricos Fas na superfície de linfócitos killer interagem com receptores Fas triméricos na superfície da célula- alvo, levando a um agrupamento de muitos receptores triméricos de ligação ao ligante (para maior clareza, apenas um trímero é mostrado aqui). O agrupamento dos receptores ativa domínios de morte nas caudas dos receptores, que interagem com domínios similares na proteína adaptadora FADD (Fas-associated death domain). Então, cada proteína FADD recruta uma caspase iniciadora (caspase-8) por meio de um domínio efetor de morte em ambos, FADD e caspase, formando um complexo de sinalização indutor de morte (DISC). No DISC, duas caspases iniciadoras adjacentes interagem e clivam uma a outra para formar um dímero de protease ativo, que então se autocliva na região de ligação da protease ao domínio efetor de morte. Isso estabiliza e libera o dímero ativo da caspase no citosol, que então ativa caspases executoras, clivando-as. → VIA INTRÍNSECA: > ativação de dentro da célula. > dependem da liberação de proteínas que ficam no espaço intermembral mitocondrial. > CITOCROMO C: componente hidrofílico da cadeia transportadora de elétrons da mitocôndria ativa a → cascata proteolíticas de caspases no citosol. » quando no citosol, liga-se a uma proteína adaptadora: Apaf1 (fator 1 de ativação da protease apoptótica). > Apaft1 + citocromo C vão gerar a formação do apoptossomo (heptâmero tipo roda) recrutamento das → → caspases-9 iniciadoras. > Família Bcl2: fazem controle da via intrínseca da apoptose controlando a liberação ou não do citocromo c no citosol podem ser anti-→ apoptóticas ou pró-apoptóticas. » Bcl2 e BclXL: são antiapopitóticas ficam na → membrana mitocondrial mais externa ligam-→ se e inibem as proteínas pró-apoptóticas. » BH3-apenas: inibem proteínas antiapoptóticas; ativa Bax e Bak » Bax e Bak: quando ativas, foram poros na membrana externa da mitocôndria liberando citocromo C no citosol. > proteína p53: quando um dano no DNA não consegue ser reparado, as p53 se acumulam e ativam a transcrição de genes que codificam proteínas BH3-apenas (puma e noxa) que disparam a via intrínseca. > BH3-apenas Bid: conexão entre a via extrínseca e intrínseca caspase-8 cliva a Bid (ativando-a) → e ela inibe as Bcl2 antiapoptóticas na membrana mitocondrial. → IAPs(inibidores de apoptose): > quando a cascata é ativada irá, necessariamente, matar a célula, existem mecanismos que certificam que a apoptose ocorra apenas quando necessário. > BIR: domínio da IAP que permite a ligação entre ela e uma caspase ativa e inibí-la e marcando-a para ser destruída por proteossomos. > anti-IAP: produzidos por respostas de estímulos apoptóticos; liga-se ao BIR impedindo que o IAP ligue-se à caspase liberados no espaço → intermembranas mitocondrial quando a via intrínseca é ativada. → VIA PERFORINA- GRANZIMA: > CÉLULAS T CITOTÓXICAS: matam células hospedeiras infectadas antes que o patógeno possa infectar outras células. » para isso a célula Tc virgem deve tornar-se uma Tc efetora por meio da ativação de uma APC (células apresentadoras de antígenos) a → partir disso as Tc efetoras podem identificar qualquer célula que tiver o patogêneo. > PERFORINA: faz poro na célula alvo > GRANZIMA: entram na célula e auxiliam na ativação das caspases Esta representação simplificada mostra como as células matadoras liberam as perforinas e granzimas na superfície de uma célula-alvo infectada por exocitose localizada em uma sinapse imunológica. As altas concentrações de Ca2* no fluido extracelular faz as perforinas se reunirem nos canais transmembrana da membrana plasmática da célula-alvo, permitindo que as granzimas entrem para o citosol da célula-alvo. As granzimas clivam e ativam as pró- caspases iniciando a cascata das caspases causando a apoptose.Uma única célula citotóxica pode matar múltiplas células-alvo em sequência. Ainda permanece um mistério o porquê da liberação das perforinas não formarem poros na membrana da própria célula matador → FATORES DE SOBREVIVÊNCIA: > Moléculas de sinalização extracelular que inibem a apoptose. > Controle de células por competição por fatores de sobrevivência. > Suprimem a apoptose através da regulação das proteínas da família Bcl2. → FOSFATIDILSERINA: > Após a apoptose a célula e seus fragmentos não se rompem e liberam seus conteúdos elas → ficas intactas para serem fagocitadas, evitando resposta inflamatória. > FOSFATIDILSERINA: são fosfolipídios carregados negativamente na superfície celular; normalmente encontrado apenas na folha interna da bicamada, mas vira-se para a folha externa em células apoptóticas. » a exposição externa provavelmente depende da clivagem pela caspase. » Proteínas “de ponte” interagem com fosfatidilserinas expostas na membrana e com receptores específicos com as células vizinhas e macrófagos, que vai disparar modificações no citoesqueleto para a iniciação do processo de fagocitose. APOPTOSE EXCESSIVA OU → INSUFICIENTE:> EXCESSIVA: - Ataques de coração e derrames: » Nessas condições agudas, muitas células morrem por necrose como resultado de isquemia (suprimento inadequado de sangue), mas algumas das células menos afetadas morrem por apoptose. > INSUFICIENTE: - Doenças autoimunes: » As mutações que inativam genes que codificam o receptor de morte Fas ou o ligante Fas, impedem a morte normal de alguns linfócitos, causando o acúmulo excessivo dessas células no baço e nas glândulas linfáticas. Em muitos casos, isso leva à doença autoimune, na qual os linfócitos reagem contra tecidos do próprio indivíduo - Tumores: » Em linfócitos, uma translocação cromossômica causa uma produção excessiva da proteína antiapoptóticas Bcl2 (linfoma de célula B). O gene que codifica a proteína supressora de tumor p53 é mutado em cerca de 50% dos cânceres humanos, sendo que isso não promove mais a apoptose ou a parada do ciclo celular em resposta ao dano no DNA. Como muitos fármacos anticâncer induzem a apoptose (e a parada do ciclo celular) por um mecanismo dependente de p53, a perda da função de p53 também produz células de câncer menos sensíveis a esses fármacos. AUTOFAGIA > Depende dos lisossomos. > O processo de degradação é importante durante o crescimento normal da célula e no desenvolvimento, quando ajuda a reestruturar O papel dos fatores de sobrevivência e morte celular no ajuste do número de células nervosas em desenvolvimento para a quantidade de tecido-alvo. Mais células nervosas são produzidas do que podem ser mantidas pela quantidade limitada de fatores de sobrevivência liberados por células-alvo. Por conseguinte, algumas células nervosas recebem uma quantidade insuficiente de fatores de sobrevivência para evitar a apoptose. Essa estratégia de superprodução seguida por seleção ajuda a assegurar que todas as células-alvo sejam contatadas por células nervosas e que as células nervosas extras sejam automaticamente eliminadas. células em diferenciação, mas também nas respostas adaptativas a estresses como privação alimentar e infecção. > A autofagia pode remover grandes objetos – macromoléculas, grandes agregados proteicos e até mesmo organelas. > Etapas: (1) nucleação e extensão de uma membrana delimitante em uma estrutura de forma crescente que engolfa uma porção do citoplasma; (2) fechamento do autofagossomo em um compartimento limitado por membrana dupla; (3) fusão do novo compartimento com lisossomos (4) digestão da membrana interna do) autofagossomo e de seu conteúdo. > Existem 3 vias principais de degradação: 1) MACROAUTOFAGIA: > englobamento do material a ser digerido por uma membrana, chamada de fagóforo (nucleação) > A fusão das extremidades do fagóforo origina uma estrutura fechada com dupla membrana, chamada de autofagossoma. > A membrana exterior do autofagossoma funde- se com um lisossomo, originando o autolisossoma. > O conteúdo será degradado pelas enzimas no lisossomo. 2) MICROAUTOFAGIA: > O lisossomo imite uma membrana e engloba os componentes da própria célula. 3) MEDIADA POR CHAPERONAS: > Degradação de proteínas e longas períodos de falta de nutrientes. > Chaperonas específicas estimulam essa forma de autofagia. > Não depende de vesículas. > As chaperanos reconhecem as proteínas que devem ser degradadas desdobra a proteína a → a leva até o lisossomo onde será degradada. TATIELY TXI
Compartilhar