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9 DICAS PARA COMPRESSÕES CARDÍACAS EXCELENTES | IBRAPH1. Compressões com profundidade 5-6 cm no adulto, 4-5 cm na criança, aprox. 4 cm nos lactentes a. Frequência das compressões de taquicardia, 100-120/minuto pois compressões não tão eficazes quanto fisiológicasi. b. Observar o retorno completo do tórax (tirar toda a pressão entre compressões)c. Posição do socorrista ao lado da vítimad. Região hipotenar no corpo do esterno + intercruzar dedos para afastá-los do tórax diminui chance de trauma nas costelasi. e. Cotovelos sempre travados peso do corpo que comprimei. f. Ombros perpendiculares ao solo (compressões verticais),g. Trocar funções de 2 a 2 minutos pois qualdade das compressões pioram apósh. Interromper minimamente as compressões maior parte do atendimento deve ser comprimindoi. inevitável na ventilação e DEAii. i. 2. Maioria dos casos enquanto comemosa. Sinal clássico de engasgo + falta de ari. + não conseguir falarii. + mãos no pescoçoiii. + não conseguir tossir Estridor respiratório1) iv. b. Resumo: SBV + Paramentação Página 1 de Medicina https://www.youtube.com/watch?v=SQWBe82vpGg https://www.youtube.com/watch?v=oQybiP1NI1M Estridor respiratório1) + cianosev. + desespero/pânicovi. Se total não consegue falarc. Ligar para o SAMUd. Heimlich Atrás da vítimai. Punho cerrado com a mão entre proc. xifoide e umbigoii. Movimentos para trás e para cimaiii. Se perder consciência, reanimação cardiopulmonariv. e. ENGASGO INCONSCIENTE, O QUE FAZER ? (SBV)• Protocolo da AHAa. Primeiro passo: Uma vez inconsciente o paciente perde tônus muscular e deve ser deitado Remover roupa para visualizar tóraxi. Está em PCR e inconscienteii. b. Segundo passo: ligar 192 + DEA dar função para pessoas próximasi. Não é necessário checar pulso pois conduta é a mesma e perde tempoii. c. Terceiro Passo: Compressões torácicas 30 compressões de alta qualidade (2 dedos acima proc. xifóide)i. Abertura das vias aéreas → Abre via aérea inspeção visual para ver se enxerga objeto NÃO FAZER VARREDURAS ÀS CEGAS1) ii. 1o caso: retirou objeto faz 2 ventilações → Pocket Mask recomendada1) Checar pulso → Com pulso = Ventilações de resgate2) iii. 2o caso: não retira objeto Protocolo: 2 ventilações de resgate obsersvando retorno do tórax Não forçar ventilação → ar pro estômagoa) 1) + 30 compressões2) Inspeção da via aérea e ventilações observando3) Qdo chegar DEA → Instalar DEA4) iv. d. Engasgo em Lactentes, o Que Fazer? (OVACE)3. Página 2 de Medicina https://www.youtube.com/watch?v=dpT7CUJNAW0 https://www.youtube.com/watch?v=tf2uwWMQN7A Se obstrução parcial leve, incentiva-se a tosse com lactente no ombro ou decúbito ventral na mão a. Se obstrução total/parcial grave Posiciona lactente no antebraço contra gravidade Atentar para mão abrindo vias aéreas1) i. Realiza-se 5 tapas (tapotagens) na região escapularii. Vira o lactente e realiza 5 compressões na região esternaliii. Observar vias aéreas se consegue retirar objetoiv. Repetir procedimento até desengasgo ou evolução à inconsciênciav. b. Orientação por telefone Manter calmai. Coloca a bebê apoiado no antebraço, de barriga para baixo, inclinado com cabeça p/ baixo ii. Tapas fortes nas costas na parte superior Manter incentivo1) iii. c. Observação Prevenção: Não rir ou falar de boca cheiai. Comando mais simples possível para uma pessoa leigaii. d. https://www.youtube.com/watch?v=aythvP9UDLM Condições básicas para prevenir infecções hospitalares: Boa higienei. Uniforme sempre limpoii. Adornos (bijus) removidosiii. Unhas curtas e sempre limpasiv. Cabelos limpos e presosv. Higienização das mãosvi. a. Formas da higienização: Higiene simplesi. H. antissépticaii. Fricção antisséptica com álcooliii. Antissepsia cirúrgicaiv. b. Momentos de higienização Antes do contato com o pacientei. Antes da realização de procedimento asséptico Antes de calçar as luvas1) ii. Após a exposição à fluidos corporais Saliva, urina, fezes, sangue1) iii. Após o contato com o paciente Contato pele-pele ou mesmo após retirar as luvas1) iv. Após o contato com áreas próximas ao pacientev. c. Lavagem simples e lavagem antisséptica Ambas de 40-60 segundosi. Uma usa sabão líquido/ barra; outra sabão antisséptico/germicidaii. Rotina Início e fim do turno1) iii. d. 4. Página 3 de Medicina https://www.youtube.com/watch?v=aythvP9UDLM Início e fim do turno1) Antes de preparar a medicação2) Antes e após uso de luvas3) Depois de manusear material contaminado (mesmo com luvas)4) Após contato com superfícies e artigos contaminados5) Entre diversos procedimentos realizados no mesmo paciente6) Antes de manusear cateteres, sondas, tubos e outros dispositivos inseridos no paciente 7) Lembretes técnicos Uso de luvas não exclui lavagem1) Manter unhas curtas e não usar adornos2) Utilizar técnicas que tratem todas as partes das mãos igualmente3) Realize lavagem após cada atividade4) Lave em pia distinta da usada para lavagem instrumental5) iv. Procedimento Abertura da torneira1) Aplicação da sabão2) Fricção para espalhar o sabão até surgir espuma3) Lavagem do dorso da mão4) Entre os dedos5) Dorso dos dedos6) Polegar (mov. rotatórios)7) Ponta dos dedos/unhas (mov. rotatórios)8) Punhos9) Enxágue (cuidar para não contaminar + distal → proximal)10) Secagem (toalha descartável): Palma → Dorso → Antebraço11) v. Lavagem com álcool gel Cuidados Mãos limpas de resíduos/sujeira1) Aplicar antes do contato Após 5 aplicações de álcool gel, recomenda-se nova lavagem com água e sabão a) 2) Aplicar após contato com pele íntegra3) Ap. após contato com objetos inanimados (móveis/superfícies) próximos ao paciente 4) i. Técnica é a mesma da lavagem antisséptica (exceto na torneira e enxágue, que não deve ocorrer) tempo da técnica de 20-30 segundos1) ii. e. https://www.youtube.com/watch?v=EzoEjhW5WBo EPIs da NR -32 (para profissionais de saúde EPR - Proteção respiratória Máscara cirúrgica (Tnt - Tecido não tecido) Proteção oro-nasal + ambiental das secreções do profissionala) Recomendação de no mínimo 3 camadas Gramatura é o que confere proteçãoi) b) 1) N95 com filtro químico Para manipulação de produtos químicos: gemicidas, com emissão de odores ou recomenação dos fabricantes → Maioria das vezes para desinfecção a) 2) N95 simples Para proteção de transmissão de doenças por via aérea tuberculose, varicela, sarampo e SARG, meningite e COVIDi) a) Existem os modelos dobráveis e não dobráveis Se feitas dobras indevidas, descartari) b) 3) PFFs → Peças semifaciais filtrantes: Retém aerossol, gotículas e fluidos PFF1, 2 e 3: quanto maior, mais retençãoa) PFF2: equivale à N95b) 4) i. a. 5. Página 4 de Medicina https://www.youtube.com/watch?v=EzoEjhW5WBo PFF2: equivale à N95 Proteção biológica e não biológica (poeira)i) b) Lembretes Nunca deixar pendurada (pescoço/ouvido)a) Descartar em recip. apropriado (lixo branco) quando úmida, contaminada ou estragadai) b) Não guardar em bolsos/gavetasc) Evitar tocar após colocar principalmente em ambiente de COVIDi) retirada pelo CADARÇOii) d) 5) Face Shield proteção de máscaras cirúrgicas e N951) barreira para exposição do profissional + respingo de sangue, secreções e excreções 2) ii. Óculos de segurança (nitro-acrílico): Reutilizável Contra partículas volantes1) Luz intensa2) Radição UV e IV3) Produtos químicos4) Recomendações Após, lavar com água e sabãoa) Se contaminantes: hipoclorito 0,1% (água sanitária muito diluída)b) Álcool pode danificar os óculosc) 5) iii. Aventais TNT manga longa Descartável e impermeávela) barreira contra contaminação cruzada e fluidosb) 1) Jaleco com manga Não descartávela) Usado exclusivamente no ambiente de trabalhob) Transporte com embalagem plásticac) Lavagem em casa separado das demais roupasd) Lei n8626/19 proíbe uso fora do trabalhoe) 2) Lembretes Roupa branca não substitui o jalecoa) Troca do EPI DIÁRIA ou se contaminadob) Não circular nas dependências externas àclínica/lab com jalecoc) Remover ao sair da clínica, lab ou consultóriod) 3) iv. Gorro descartável sanfonado TNT descartável1) proteção contra respingos, aerossóis2) Cabelos presos e gorro cobrindo orelha3) Retirar pela parte superior (topo da cabeça)4) v. Sapato fechado tipo tênis Sintético ou couro1) Protegem de respingos ou material que se espalhe2) vi. Pro pé em TNT Exclusivo de centro cirúrgico e central de esterilização1) Evitar a contaminação trazida pelo próprio usuário2) vii. Luvas Luvas de Vinil Transparentes, estéreis e ANTIALÉRGICAS (por isso da indicação)a) Substituem látex para não assépticosb) 1) Luvas de borracha Fins de higiene/limpeza/serviços geraisa) Material não corrosivob) 2) Luvas látex (não estéril): Protegem o profissional De procedimentoa) 3) viii. Página 5 de Medicina De procedimentoa) Contra exposição de material biológico (oral, nariz, corporal, precaução de contato) b) Luvas látex estéreis: Protegem o paciente Embalada em paresa) Procedimentos com técnica asséptica curativos, sondagem vesical, aspiração das vias aéreas, cirurgias... i) b) 4) Guia de paramentação e desparamentação para profissionais da saúde• Paramentação Remover Joias e artefatos + piercings + prender cabeloa. Colocar toca e propé propé em ambiente hospitalari. b. Realizar fricção antisséptica ou lavar as mãosc. Colcoar primeiro par de luvasd. Vestir aventual impermeável de mangas longas de forma a cobrir todo o corpo Ajuda ao assistente para amarrá-loi. e. Colocar máscara N95 ou pff3 Técnica de segurar parte externa e aí colocar elástico com a outra mãoi. Fixar tiras: primeiro a inferior no peescoço depois a superior no meio da cabeçaii. Ajustar máscara para vedar espaços Realizar expiração e inspiração forçada para observar vazamentos1) iii. f. Óculos sobre a máscara e ajustar de acordo com o seu tipo Face shield é preferíveli. g. Calçar segundo par de luvas de forma a cobrir o avental e segundo par de luvash. Desparamentação Com mão dominante, retirar luva pegando na borda e retendo na mão Com mão não dominante, inserior dedos por dentro da outra luva de forma a deixar a parte externa internamente e manter a luva já retirada por dentro i. Descarte em lixo brancoii. a. Retirar o avental Desamarrar ou remper tirasi. Inclinar corpo para frente e puxar tiras superiores anteriormente até desocbrir ombros ii. Remova o avental tocando apenas na face internaiii. Dobrá-lo pelo avesso e descartá-lo em local adequadoiv. b. Retirar óculos pelas hastes sem tocar na parte externa da frente Com face shield deve-se puxar elástico anteriormentei. c. Retirar máscara elevando a tira inferior e simultaneamente retirando a superior não tocar na face externai. d. Gorro: puxar parte anterior para tráse. Propés: descartar em local adequadof. Retirar segundo par de luvas conforme técnica do passo 1g. Realizar fricção antisséptica das mãosh. Precaução e isolamento hospitalares• Página 6 de Medicina https://www.youtube.com/watch?v=n79i70plEY8 https://www.youtube.com/watch?v=Eztkj-XCdG4 Precaução e isolamento hospitalares• Medidas de Precauções e isolamento Padrão: aplicadas à todos os pacientes e manipulações de objetos Higienização das mãos: antes e após contato com pacientes, remoção de luvas e contato com sangue e secreções 1) Avental e luvas: qdo risco de contato com sangue, secreções e mucosas2) Óculos e máscara: idem3) Caixa pérfuro-cortante: descarte seringas e agulhas sem reconectar/reencapar 4) i. Baseadas no mecanismo de transmissão Precauções de contato: para contato direto ou indireto Todas as prec. padrão + quarto privativo ou distância de 1 metro entre leitos a) Termômetro, esfigmomanômetro e esteto são de uso exclusivo de um paciente b) 1) Precauções respiratórias Para gotículas: >5 micras, percorre até 1 metro, segundos de permanência no ar HIgienizaçãoi) Máscara cirúrgica (profissional e paciente no transporte)ii) Quarto privado ou internação em quarto com paciente de mesma infecção distância dos leitos de um metro!Um. iii) a) Para aerossóis: <5 micras, percorre metros (podendo atingir outros quartos), permanece horas no ar Óculos, máscara e aventali) Máscara PFF2 para o profissionalii) Máscara cirúrgica para o paciente durante transporteiii) Quarto privativo (NÃO DIVIDE QUARTO para tuberculose resistente, por exemplo) com pressão negativa!!Um. iv) b) 2) ii. Precauções empíricas Para pacientes provenientes de outros serviços de saúde internados em UTI 1) Manter em precaução de contato até que resultado final das culturas de vigilância (depende da instituição) Secreção traqueal se intubado/traqueostomizadoa) Swab retal (pesquisa ERV/ Enterobactérias/ acinetobacter) (mais comum) b) Urina se SVDc) Ponta de cateter + hemocultura periféricad) Secreções de feridas abertase) 2) iii. a. Página 7 de Medicina https://www.youtube.com/watch?v=Eztkj-XCdG4
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