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URGÊNCIA E EMERGÊNCI 02. DISTÚRBIO ÁCIDO BASE E DISTÚRBIO DO POTÁSSIO Página 1 - Distúrbio Ácido Base Página 7 - Distúrbio do Potássio DISTÚRBIO ÁCIDO BASE Os distúrbios ácido-base estão associados a maior risco de disfunção de orgãos e sistemas e óbitos em pacientes internados na UTI. pH 7,35 - 7,45 HCO3 22 - 26 mEq/L pCO2 35 - 45 mmHg pH = Alcalemia pH = Acidemia Se o pH está baixo, o paciente está em acidose. Metabólica: HCO3 está diminuído. Respiratória: CO2 está aumentado Se o pH está alto, o paciente está em Metabólica: HCO3 aumentado. Respiratória: CO2 está diminuído. Bicarbonato e pH sérico são diretamente proporcionais. pH inversamente proporcional ao paCO2 sérico. Indicações gasometria 1) avaliação do distúrbio do equilíbrio ácido-base; 2) avaliação da oxigenação pulmonar do sangue arterial e 3) avaliação da ventilação alveolar pela medida da pressão URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DISTÚRBIO ÁCIDO BASE base estão associados a maior risco de disfunção de orgãos e sistemas e UTI. 7,45 mEq/L mmHg em acidose. diminuído. Respiratória: CO2 está aumentado. H está alto, o paciente está em alcalose. Metabólica: HCO3 aumentado. Respiratória: CO2 está diminuído. diretamente proporcional 1) avaliação do distúrbio do equilíbrio base; 2) avaliação da oxigenação pulmonar do sangue arterial e 3) avaliação da ventilação alveolar pela medida da pressão parcial do gás carbônico do sangue (PaCO2). Os dístúrbios ácido-base podem ser divididos em simples, duplos e triplos. Análise 1) Verifcar a validade da gasometria arterial utilizando a fórmula de Henderson 2) Verifcar qual o distúrbio primário Verifcar se existe distúrbio secundário Calcular os gaps: anion-gap, delta anion anion-gap urinário e gap-osmolar pH=6,10 + log ([HCO3-]/ [PaCO2 x 0,003060]) Para determinar qual o distúrbio primário, basta observar qual o componente que se no mesmo lado do distúrbio do pH. PCO2 (35-45) Baixo: alcalótico Acima: acidótico HCO3 (22-26) parcial do gás carbônico do sangue arterial base podem ser divididos validade da gasometria arterial utilizando a fórmula de Henderson-Hasselbalch; distúrbio primário; 3) distúrbio secundário; 4) gap, delta anion-gap, osmolar. ]/ [PaCO2 x 0,003060]) Para determinar qual o distúrbio primário, basta componente que se encontra no mesmo lado do distúrbio do pH. Acima: alcalótico Abaixo: acidótico Todos os distúrbios ácido-base suscitam respostas compensatórias do organismo. Por exemplo, um paciente com acidose metabólica (HCO3- baixo) também apresentará diminuição da PaCO2. Clinicamente, isto é observado pela hiperventilação que o paciente apresenta. Já um paciente com acidose respiratória (PaCO2 elevado) também apresentará elevação do HCO3-. Ou distúrbios ácido-base simples as mudanças do HCO3 e da PaCO2 são na mesma direção. Essa resposta compensatória normal do organismo jamais leva o valor do pH à normalidade. Ao encontrarmos o pH normal em uma gasometria com valores de PaCO2 e/ou base suscitam compensatórias do organismo. Por exemplo, um paciente com acidose baixo) também apresentará diminuição da PaCO2. Clinicamente, isto é observado pela hiperventilação que o paciente apresenta. Já um paciente com acidose respiratória (PaCO2 elevado) também Ou seja, em base simples as mudanças e da PaCO2 são na mesma direção. Essa resposta compensatória normal do jamais leva o valor do pH à Ao encontrarmos o pH normal em valores de PaCO2 e/ou HCO3- alterados, necessariamente apresentará distúrbio misto. Exemplo: Se um paciente com choque hipovolêmico apresentar os seguintes valores da gasometria arterial: pH= 7,25; PaCO2= 25 mm Hg; HCO 10,7mEq/L. 1) Verifcar a validade da gasometria arterial utilizando a fórmula de Henderson Substituindo na fórmula teremos: (10,7 / 25 x 0,003060); pH=7,254 resultado do cálculo é muito próximo observado na gasometria arter 2) Verifcar qual o distúrbio primário O pH abaixo de 7,35 revela acidose; o PaCO2 abaixo de 35 mm Hg encontra alcalótico; o HCO3- abaixo de 22 mEq/L encontrase no lado acidótico. Logo, o componente metabólico (o HCO3 no mesmo lado do distúrbio do pH diagnóstico do distúrbio primário dessa gasometria é acidose metabólica. 3) Verifcar se existe distúrbio secundário , necessariamente o paciente . Se um paciente com choque hipovolêmico apresentar os seguintes valores da gasometria 25 mm Hg; HCO3= validade da gasometria arterial utilizando a fórmula de Henderson-Hasselbalch; Substituindo na fórmula teremos: pH=6,10 + log (10,7 / 25 x 0,003060); pH=7,254. Como o resultado do cálculo é muito próximo daquele observado na gasometria arterial é válida. distúrbio primário; O pH abaixo de 7,35 revela acidose; o PaCO2 abaixo de 35 mm Hg encontra-se no lado abaixo de 22 mEq/L encontrase no lado acidótico. Logo, o HCO3-) encontra-se no mesmo lado do distúrbio do pH e o ico do distúrbio primário dessa acidose metabólica. distúrbio secundário; Utilizar a fórmula compensatória da acidose metabólica para calcular qual seria o valor esperado para a PaCO2. ΔPaCO2=1-1,4 x ΔHCO3- ΔPaCO2=1-1,4 x (24 - 10,7)=13,3 a 18,6 A PaCO 2 esperada estará entre (40 18,6) =2 1,4 a 26,7 mm Hg Uma vez que a o PaCO2 do exemplo cujo valor deveria estar entre 21,4 e 26,7 mm Hg é de 25 mm Hg, o diagnóstico dessa gasometria arterial é acidose metabólica simples. Esse mesmo paciente com choque hipovolêmico foi entubado e colocado em ventilação mecânica. A nova gasometria arterial revelou os seguintes valores: pH=7,35; PaCO2=20 mm Hg; HCO3 mEq/L. A análise passo a passo revela: 1) o pH esperado pela fórmula de Henderson Hasselbalch = 7,351, logo a gasometria está correta; 2) O pH é normal, mas a PaCO2 encontra-se no lado alcalótico e o HCO3 lado acidótico, logo poderemos utilizar a fórmula da acidose metabólica ou da alcalose respiratória. Como temos a informação de que o paciente apresentava anteriormente acidose metabólica, utilizaremos essa fórmula; 3) Aplicando fórmula compensatória da acidose metabólica: ΔPaCO 2=1-1,4 x Δ HCO3- ΔPaCO2=1-1,4 x (40 - 10,7)=13,3 a 18,6 A PaCO2 esperada será de (40 18,6) = 21,4 a 26,7 mm Hg A PaCO2 está abaixo do esperado, o diagnóstico é de acidose metabólica associada a alcalose respiratória. Se a PaCO2 estivesse acima de 26,7 mmHg o diagnóstico seria de acidose mista e o pH seria muito mais baixo. Outro exemplo: Paciente portador de DPOC em franca insufciência respiratória. pH=7,31 PaCO2=67,5 mm Hg HCO3-=33 mEq/L. Utilizar a fórmula compensatória da acidose metabólica para calcular qual seria o valor 10,7)=13,3 a 18,6 2 esperada estará entre (40 - 13,3 a Uma vez que a o alor deveria estar 26,7 mm Hg é de 25 mm Hg, o etria arterial é acidose Esse mesmo paciente com choque foi entubado e colocado em ventilação mecânica. A nova gasometria arterial pH=7,35; PaCO2=20 mm Hg; HCO3-=10,7 lise passo a passo revela: 1) o pH fórmula de Henderson- 7,351, logo a gasometria está correta; 2) O pH é normal, mas a PaCO2 se no lado alcalótico e o HCO3- no lado acidótico, logo poderemos utilizar a fórmula metabólica ou da alcalose Como temos a informação de que o paciente apresentava anteriormente acidose metabólica, 3) Aplicando-se a fórmula compensatória da acidose 10,7)=13,3 a 18,6 A PaCO2 esperada será de (40 - 13,3 a do esperado, o diagnóstico é de acidose metabólica associada a alcalose respiratória. Se a PaCO2 estivesse stico seria de muito mais baixo. em franca pH=7,31 PaCO2=67,5 1) O pH esperado pela fórmula correta; 2) O distúrbio prim respiratória (PaCO2 na mesma direção do pH); 3) Aplicando-se a fórmula acidose respiratória crônica (o paciente é portadorde doença crônica): ΔHCO3-=0,25- 0,55 x ΔHCO3-=0,25-0,55 x (67,5 15,1 O HCO 3 Esperado estará entre (24 + 6,8 a 15,1)= 30,8 a 39,1 mEq/L. Como o HCO3 dentro do esperado, temos uma acidose respiratória crônica simples, e não alcalose metabólica associada como se pode uma análise detalhada. Ânion Gap É a diferença entre os cátions e os ânions presentes no plasma e deve ser calculado em todos os casos de suspeita de distúrbio ácido base, pois pode identifcar uma desordem mesmo quando o pH é normal ou alcalêmico. Anion gap=Na+ - (Cl mEq/L) 1) O pH esperado pela fórmula 7,31, gasometria 2) O distúrbio primário é acidose na mesma direção do pH); compensatória da acidose respiratória crônica (o paciente é portador de doença crônica): 0,55 x ΔPaCO2 0,55 x (67,5 - 40) = 6,8- Esperado estará entre (24 + 6,8 a 15,1)= 30,8 a 39,1 mEq/L. Como o HCO3- está dentro do esperado, temos uma acidose respiratória crônica simples, e não alcalose se pode supor sem entre os cátions e os ânions presentes no plasma e deve ser calculado em casos de suspeita de distúrbio ácido- base, pois pode identifcar uma desordem mesmo quando o pH é normal ou alcalêmico. (Cl- + HCO3-) (8+/- 4 Um aumento do anion gap signifca elevação de anions plasmáticos não mensuráveis, incluindo lactato e são mais preocupantes. Delta anion gap Pode ser utilizado para detectar a prese distúrbios ácido-base em pacientes que apresentam acidose metabólica com anion gap elevado. Ele relaciona a elevação do anion gap com a proporcional diminuição do HCO3-. Δ Anion gap=(anion gap - 10) / (24 HCO3-) (1 - 1,6 mEq/L) Quando ΔAnion gap <1 sugere acidose metabólica não anion gap; se > 1,6 sugere alcalose metabólica concomitante. Anion gap urinário O íon amônia (NH4+) é o principal cation excretado na urina (20-40 mEq/L/dia). Na acidose metabólica a excreção de NH aumenta drasticamente, resultando em negativação do AG urinário (-20 a -50 mEq/L). Entretanto, se existe algum defeito na acidifcação renal (eg. acidose tubular renal), a excreção de NH4+ é diminuída, resultando em anion gap urinário positivo. Assim esse cálculo é útil no diagnóstico de acidoses metabólicas não anion gap. Anion gap urinário=Na++K+-Cl- mEq/L) Gap osmolar O Gap Osmolar é a diferença entre a osmolaridade medida diretamente e aquela calculada pela fórmula: Osm (mOsm/L)=2 x Na+ + (glicose/18) + (BUN/2,8 ou Uréia/6) (275 mOsm/L) Gap osmolar=Osm medida calculada (10-20 mOsm/L) Exemplo: Paciente, masculino, 42 anos, encontrado desacordado com uma garrafa de licor perto. PA=120/80 mm Hg FC=110 bpm, FR=28 irpm, ap signifca elevação de anions plasmáticos não mensuráveis, incluindo a presença de pacientes que com anion Ele relaciona a elevação do anion gap com a 10) / (24 - Anion gap <1 sugere acidose não anion gap; se > 1,6 sugere O íon amônia (NH4+) é o principal cation 40 mEq/L/dia). Na acidose metabólica a excreção de NH4+ ta drasticamente, resultando em 50 mEq/L). existe algum defeito na acidifcação renal (eg. acidose tubular renal), a excreção de NH4+ é diminuída, resultando em anion gap urinário positivo. Assim esse cálculo é útil no diagnóstico de acidoses (-20 a 0 O Gap Osmolar é a diferença entre a medida diretamente e aquela Osm (mOsm/L)=2 x Na+ + (glicose/18) + (BUN/2,8 ou Uréia/6) (275-290 Gap osmolar=Osm medida - Osm encontrado com uma garrafa de licor perto. bpm, FR=28 irpm, pupilas eram fracamente responsivas à luz e os reflexos profundos eram estertores crepitantes bibasais. Os exames laboratoriais revelaram: Na+=135 mEq/L, K+=5 mEq/L, Cl pH=7,10, PaCO2=35 mm Hg, HCO3 PaO2=90 mm Hg em ar ambiente, mg/dl, creatinina=1,5 mg/dl, glicose=110 1) Distúrbio primário é acidose metabólica. 2) ΔPaCO2=1-1,4 x ΔHCO3 PaCO2 esperado encontra-se entre 23,2 a 28 mm Hg, o paciente apresenta acidose mista. 3) Como classifcar o dístúrbio quanto ao valor do anion gap? O valor do AG=135 36 mEq/L; valor normal (4 e 12 mEq/L um valor elevado do anion gap, ou em outras palavras, trata-se de um paciente com acidose mista com anion gap elevado. Delta anion gap foi=(36 - (valor normal entre 1 - 1,6 mEq/L); um alto valor de delta anion gap sugere alcalose met associada. Logo, temos um paciente com acidose metabólica com anion gap elevado, acidose respiratória e alcalose metabólica simultâneas (distúrbio ácido- A osmolaridade medida foi de 350 mOsm/L e a calculada por fórmula revelou 307 EAS revelou cristais de oxala sugerindo intoxicação exógena por metanol ou etilenoglicol. Concluindo, o paciente é portador de um distúrbio ácido-base complexo: acidose metabólica secundária a intoxicação por etilenoglicol, acidose respiratória por possível broncoaspiração e alcalose metabólica, provavelmente secundária aos vômitos. Outro exemplo: pupilas eram fracamente responsivas à luz e os exos profundos eram vivos. Haviam bibasais. Os exames Na+=135 mEq/L, K+=5 mEq/L, Cl-=97 mEq/L pH=7,10, PaCO2=35 mm Hg, HCO3-=12 mEq/L PaO2=90 mm Hg em ar ambiente, BUN=30 glicose=110 mg/dl 1) Distúrbio primário é acidose metabólica. HCO3-; como o valor do se entre 23,2 a 28 apresenta acidose mista. 3) Como classifcar o dístúrbio quanto ao valor do anion gap? O valor do AG=135 - (97+12) = e 12 mEq/L), temos elevado do anion gap, ou em outras um paciente com acidose mista com anion gap elevado. 10)/(24 - 12)=2,2 1,6 mEq/L); um alto valor delta anion gap sugere alcalose metabólica Logo, temos um paciente com anion gap elevado, lcalose metabólica -base tríplice). A osmolaridade medida foi de 350 mOsm/L e a calculada por fórmula revelou 307 mOsm/L. O EAS revelou cristais de oxalato de cálcio sugerindo intoxicação exógena por metanol ou o paciente é portador de um base complexo: acidose metabólica secundária a intoxicação por espiratória por possível spiração e alcalose metabólica, provavelmente secundária aos vômitos. Paciente alcoolista que vomitou e desenvolveu alcalose metabólica por perda de ácido clorídrico gástrico. Os exames iniciais revelam: pH=7,55; HCO3-=40 mEq/L; PaCO2=48 mm Hg; Na+=135mEq/L; Cl-=80 mEq/L; K+ mEq/L, logo apresenta alcalose metabólica com anion gap de 15mEq/L. Esse paciente desenvolveu cetoacidose alcoólica com concentração de beta hidroxibutirato de 15mM/L e os exames subseqüentes revelam: pH=7,40; HCO3-=25 mEq/L; PaCO2=40 mm Hg (repare que os valores de pH, HCO3 PaCO2 estão dentro da variação normal) Assumindo-se que os eletrólitos não modifcaram-se, o anion gap passou a ser de 30 mEq/L, indicando distúrbio ácido-base misto (alcalose metabólica + acidose metabólica com anion gap). Assim, apesar dos valores normais de pH, HCO3- e PaCO2 o paciente apresenta um distúrbio ácido básico misto. Devemos suspeitar desse distúrbio quando o anion gap é elevado e o pH e HCO3 são quase normais (delta anion gap elevado). As acidoses metabólicas são classificadas em Acidose metabólica hiperclorêmica (anion gap normal): devido à perda de bicarbonato. e desenvolveu alcalose metabólica por perda de ácido clorídrico gástrico. Os exames iniciais revelam: =40 mEq/L; PaCO2=48 mm =80 mEq/L; K+=2,8 alcalose metabólica Esse paciente desenvolveu cetoacidose com concentração de beta- os exames =25 mEq/L; PaCO2=40 mm pH, HCO3- e PaCO2 estão dentro da variação normal). se que os eletrólitos não o anion gap passou a ser de 30 ase misto metabólica com apesar dos valores o paciente distúrbio ácido básico misto. Devemos suspeitar desse distúrbio quando o anion gap é elevado e o pH e HCO3- (delta anion gap elevado). As acidoses metabólicas são classificadas em: Acidose metabólica hiperclorêmica (anion gap normal): devido à perda de Acidose metabólica normoclorêmica (anion gap aumentado):devido ao acréscimo de ácido. Base Excess B.E. (Base Excess Distúrbio Respiratório Agudo Crônico SBE = 0,9287 x [HCO3- - 24,4 + 14,83 x (pH 7,4)] Exemplo: paciente de 67 anos, feminina, DPOC grave, internada com dispnéia, evoluiu para IRA, sendo intubada e colocada exames iniciais demonstraram: PaCO2=65 mm Hg; HCO3 PaO2=249 mm Hg. Acidose metabólica normoclorêmica (anion gap aumentado): devido ao Base Excess) (0 – 3) Distúrbio Respiratório Crônico 24,4 + 14,83 x (pH - paciente de 67 anos, feminina, DPOC dispnéia, evoluiu para intubada e colocada no CTI. Os exames iniciais demonstraram: pH=7,25; PaCO2=65 mm Hg; HCO3-=28 mEq/L; Como a paciente apresenta pH baixo e PaCO2 elevado, temos acidose respiratória aguda. cálculo do SBE (SBE=0,9287 x [28 14,83 x (7,25 - 7,4)]) revela o valor de 1,37 mM. Após 48 horas foi extubada e na mesma noite com SaO 2 de 88-92%. Novos exames foram coletados: PaCO2=85 mmHg; HCO3-=26 mEq/L; PaO2=50 mmHg. Nota-se piora da acidose respiratória aguda e hipoxemia. Calcul novamente o SBE (SBE=0,9287 x [26 14,83 x (7,1 - 7,4)]) o resultado é -2,65 mM. A paciente foi recolocada em prótese ventilatória e traqueostomizada para ventilação domiciliar. Neste exemplo, a paciente teve o seu SBE oscilando entre ±5 mM. Logo, não apresentou distúrbio ácido básico metabólico acidose respiratória aguda. ACIDOSE METABÓLICA Causas HCO3 pH, hiperventilação compensatória e PpCO2. A acidose metabólica pode ser dividida em duas: Acidose metabólica com AG aumentado. Acidose metabólica com AG normal. Sinais e Sintomas Como a paciente apresenta pH baixo e PaCO2 elevado, temos acidose respiratória aguda. O (SBE=0,9287 x [28 - 24,4 + revela o valor de 1,37 mM. na mesma noite Novos exames foram coletados: pH=7,10; =26 mEq/L; piora da acidose Calculando-se SBE (SBE=0,9287 x [26 - 24,4 + 2,65 mM. A foi recolocada em prótese ventilatória e traqueostomizada para ventilação domiciliar. paciente teve o seu SBE não apresentou distúrbio ácido básico metabólico, apenas OSE METABÓLICA pH, hiperventilação compensatória e ca pode ser dividida em aumentado. Acidose metabólica com AG normal. Respiração profunda e rápida (ritmo de Kussmaul), diminuição da contratilidade cardíaca, arritmias cardíacas, vasodilatação arterial e vasoconstrição abdominal (íleo) e proteólise. Tratamento Permeabilizar vias aéreas, garantir oxig e ventilação adequadas e circulação. Tratar a causa subjacente administração de bicarbonato de sódio resulta na produção de CO2 e H2O e, é importante garantir uma ven para que o CO2 produzido seja eliminado apropriadamente pelos pulmões. ALCALOSE METABÓLICA Causas Sinais e sintomas ção profunda e rápida (ritmo de ), diminuição da contratilidade íacas, vasodilatação arterial e vasoconstrição venosa, distensão ermeabilizar vias aéreas, garantir oxigenação e ventilação adequadas e restabelecer a tar a causa subjacente. A administração de bicarbonato de sódio lta na produção de CO2 e H2O e, portanto, ventilação adequada produzido seja eliminado apropriadamente pelos pulmões. ALCALOSE METABÓLICA Diminuição do drive respiratório, hipóxia, hipercapnia, desvio da curva de dissociação da oxihemoglobina para a esquerda e diminuição da liberação de oxigênio aos tecidos, retendo CO2, que leva ao edema cerebral, podendo apresentar sonolência, hipotensão postural e confusão mental. Também podem cursar com hipopotassemia, hipocloremia e hipocalcemia Tratamento Déficit de sais de Cloro (HCl, NaCl ou KCl): repor o déficit apropriadamente. metabólica por retenção de bicarbonato sódio: induzir a perda de bicarbonato pe tratamento da causa subjacente. D do volume do extracelular, a administração NaCl restaura o volume e diminui a concentração de HCO3 - por diluição. pacientes com défcit de KCl, deve administrar K+, visando corrigir a depleção K+ e a acidose intracelular. Este grupo é denominado “responsivo a cloreto” de pacientes com alcalose meta secundária à retenção de bicarbonato de sódio, denominado “resistente a cloreto” indicado o tratamento da causa subjacente. Pode-se administrar agentes que bloqueiam a reabsorção de Na+ no duto coletor, como a amilorida, e antagonistas da aldosterona, como a espironolactona. A suplementação de potássio deve ser cuidadosa risco de induzir hiperpotassemia. DISTÚRBIO DO POTÁSSIO (3,5 Hipopotassemia Renal < 3,5 ção do drive respiratório, hipóxia, hipercapnia, desvio da curva de dissociação da squerda e diminuição e oxigênio aos tecidos, retendo O2, que leva ao edema cerebral, podendo hipotensão postural e Também podem cursar com hipocalcemia (HCl, NaCl ou KCl): Alcalose bicarbonato de bicarbonato pelo iminuição , a administração de l restaura o volume e diminui a por diluição. Em , deve-se depleção de Este grupo é “responsivo a cloreto”. O grupo metabólica icarbonato de sódio, ente a cloreto” está tratamento da causa subjacente. e bloqueiam a to coletor, como a gonistas da aldosterona, como suplementação de risco de induzir (3,5 – 5,5) Tratamento Hipopotassemia Tratamento
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