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DISTÚRBIO ÁCIDO BASE E DISTÚRBIO DO POTÁSSIO

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URGÊNCIA E EMERGÊNCI
02. DISTÚRBIO ÁCIDO BASE E 
DISTÚRBIO DO POTÁSSIO 
 
Página 1 - Distúrbio Ácido Base 
Página 7 - Distúrbio do Potássio 
DISTÚRBIO ÁCIDO BASE
Os distúrbios ácido-base estão associados a 
maior risco de disfunção de orgãos e sistemas e 
óbitos em pacientes internados na UTI. 
pH 7,35 - 7,45
HCO3 22 - 26 mEq/L
pCO2 35 - 45 mmHg
  pH = Alcalemia 
  pH = Acidemia 
Se o pH está baixo, o paciente está em acidose.
 Metabólica: HCO3 está diminuído.
 Respiratória: CO2 está aumentado
Se o pH está alto, o paciente está em 
 Metabólica: HCO3 aumentado.
 Respiratória: CO2 está diminuído.
Bicarbonato e pH sérico são diretamente
proporcionais. pH inversamente proporcional 
ao paCO2 sérico. 
Indicações gasometria 
1) avaliação do distúrbio do equilíbrio
ácido-base; 2) avaliação da oxigenação 
pulmonar do sangue arterial e 3) avaliação da 
ventilação alveolar pela medida da pressão 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
DISTÚRBIO ÁCIDO BASE 
base estão associados a 
maior risco de disfunção de orgãos e sistemas e 
UTI. 
7,45 
mEq/L 
mmHg 
em acidose. 
diminuído. 
Respiratória: CO2 está aumentado. 
H está alto, o paciente está em alcalose. 
Metabólica: HCO3 aumentado. 
Respiratória: CO2 está diminuído. 
 
diretamente 
proporcional 
1) avaliação do distúrbio do equilíbrio 
base; 2) avaliação da oxigenação 
pulmonar do sangue arterial e 3) avaliação da 
ventilação alveolar pela medida da pressão 
parcial do gás carbônico do sangue
(PaCO2). 
Os dístúrbios ácido-base podem ser divididos 
em simples, duplos e triplos. 
Análise 
1) Verifcar a validade da gasometria arterial 
utilizando a fórmula de Henderson
2) Verifcar qual o distúrbio primário
Verifcar se existe distúrbio secundário
Calcular os gaps: anion-gap, delta anion
anion-gap urinário e gap-osmolar
pH=6,10 + log ([HCO3-]/ [PaCO2 x 0,003060])
Para determinar qual o distúrbio primário, basta 
observar qual o componente que se
no mesmo lado do distúrbio do pH.
PCO2 (35-45) 
 Baixo: alcalótico 
 Acima: acidótico 
HCO3 (22-26) 
parcial do gás carbônico do sangue arterial 
base podem ser divididos 
 
 
 
validade da gasometria arterial 
utilizando a fórmula de Henderson-Hasselbalch; 
distúrbio primário; 3) 
distúrbio secundário; 4) 
gap, delta anion-gap, 
osmolar. 
]/ [PaCO2 x 0,003060]) 
Para determinar qual o distúrbio primário, basta 
componente que se encontra 
no mesmo lado do distúrbio do pH. 
 
 Acima: alcalótico 
 Abaixo: acidótico 
Todos os distúrbios ácido-base suscitam 
respostas compensatórias do organismo. 
Por exemplo, um paciente com acidose 
metabólica (HCO3- baixo) também apresentará 
diminuição da PaCO2. Clinicamente, isto é 
observado pela hiperventilação que o paciente 
apresenta. Já um paciente com acidose 
respiratória (PaCO2 elevado) também 
apresentará elevação do HCO3-. Ou
distúrbios ácido-base simples as mudanças
do HCO3 e da PaCO2 são na mesma direção.
Essa resposta compensatória normal do
organismo jamais leva o valor do pH à 
normalidade. Ao encontrarmos o pH normal em 
uma gasometria com valores de PaCO2 e/ou 
base suscitam 
compensatórias do organismo. 
Por exemplo, um paciente com acidose 
baixo) também apresentará 
diminuição da PaCO2. Clinicamente, isto é 
observado pela hiperventilação que o paciente 
apresenta. Já um paciente com acidose 
respiratória (PaCO2 elevado) também 
Ou seja, em 
base simples as mudanças 
e da PaCO2 são na mesma direção. 
 
 
 
Essa resposta compensatória normal do 
jamais leva o valor do pH à 
Ao encontrarmos o pH normal em 
valores de PaCO2 e/ou 
HCO3- alterados, necessariamente
apresentará distúrbio misto.
Exemplo: 
Se um paciente com choque hipovolêmico 
apresentar os seguintes valores da gasometria 
arterial: pH= 7,25; PaCO2= 25 mm Hg; HCO
10,7mEq/L. 
1) Verifcar a validade da gasometria arterial 
utilizando a fórmula de Henderson
Substituindo na fórmula teremos:
(10,7 / 25 x 0,003060); pH=7,254
resultado do cálculo é muito próximo
observado na gasometria arter
2) Verifcar qual o distúrbio primário
O pH abaixo de 7,35 revela acidose; o PaCO2 
abaixo de 35 mm Hg encontra
alcalótico; o HCO3- abaixo de 22 mEq/L 
encontrase no lado acidótico. Logo, o 
componente metabólico (o HCO3
no mesmo lado do distúrbio do pH
diagnóstico do distúrbio primário dessa 
gasometria é acidose metabólica.
3) Verifcar se existe distúrbio secundário
, necessariamente o paciente 
. 
 
Se um paciente com choque hipovolêmico 
apresentar os seguintes valores da gasometria 
25 mm Hg; HCO3= 
validade da gasometria arterial 
utilizando a fórmula de Henderson-Hasselbalch; 
Substituindo na fórmula teremos: pH=6,10 + log 
(10,7 / 25 x 0,003060); pH=7,254. Como o 
resultado do cálculo é muito próximo daquele 
observado na gasometria arterial é válida. 
distúrbio primário; 
O pH abaixo de 7,35 revela acidose; o PaCO2 
abaixo de 35 mm Hg encontra-se no lado 
abaixo de 22 mEq/L 
encontrase no lado acidótico. Logo, o 
HCO3-) encontra-se 
no mesmo lado do distúrbio do pH e o 
ico do distúrbio primário dessa 
acidose metabólica. 
distúrbio secundário; 
 
Utilizar a fórmula compensatória da acidose 
metabólica para calcular qual seria o valor 
esperado para a PaCO2. 
 ΔPaCO2=1-1,4 x ΔHCO3- 
 ΔPaCO2=1-1,4 x (24 - 10,7)=13,3 a 18,6
A PaCO 2 esperada estará entre (40 
18,6) =2 1,4 a 26,7 mm Hg Uma vez que a o 
PaCO2 do exemplo cujo valor deveria estar 
entre 21,4 e 26,7 mm Hg é de 25 mm Hg, o
diagnóstico dessa gasometria arterial é acidose 
metabólica simples. 
Esse mesmo paciente com choque 
hipovolêmico foi entubado e colocado em 
ventilação mecânica. A nova gasometria arterial 
revelou os seguintes valores: 
pH=7,35; PaCO2=20 mm Hg; HCO3
mEq/L. 
A análise passo a passo revela: 1) o pH 
esperado pela fórmula de Henderson
Hasselbalch = 7,351, logo a gasometria está 
correta; 2) O pH é normal, mas a PaCO2
encontra-se no lado alcalótico e o HCO3
lado acidótico, logo poderemos utilizar a fórmula 
da acidose metabólica ou da alcalose 
respiratória. 
Como temos a informação de que o paciente 
apresentava anteriormente acidose metabólica, 
utilizaremos essa fórmula; 3) Aplicando
fórmula compensatória da acidose
metabólica: 
 ΔPaCO 2=1-1,4 x Δ HCO3- 
 ΔPaCO2=1-1,4 x (40 - 10,7)=13,3 a 18,6
 A PaCO2 esperada será de (40 
18,6) = 21,4 a 26,7 mm Hg 
A PaCO2 está abaixo do esperado, o
diagnóstico é de acidose metabólica associada 
a alcalose respiratória. Se a PaCO2 estivesse 
acima de 26,7 mmHg o diagnóstico seria de 
acidose mista e o pH seria muito mais baixo.
Outro exemplo: 
Paciente portador de DPOC em franca 
insufciência respiratória. pH=7,31 PaCO2=67,5 
mm Hg HCO3-=33 mEq/L. 
Utilizar a fórmula compensatória da acidose 
metabólica para calcular qual seria o valor 
10,7)=13,3 a 18,6 
2 esperada estará entre (40 - 13,3 a 
Uma vez que a o 
alor deveria estar 
26,7 mm Hg é de 25 mm Hg, o 
etria arterial é acidose 
Esse mesmo paciente com choque 
foi entubado e colocado em 
ventilação mecânica. A nova gasometria arterial 
pH=7,35; PaCO2=20 mm Hg; HCO3-=10,7 
lise passo a passo revela: 1) o pH 
fórmula de Henderson-
7,351, logo a gasometria está 
correta; 2) O pH é normal, mas a PaCO2 
se no lado alcalótico e o HCO3- no 
lado acidótico, logo poderemos utilizar a fórmula 
metabólica ou da alcalose 
Como temos a informação de que o paciente 
apresentava anteriormente acidose metabólica, 
3) Aplicando-se a 
fórmula compensatória da acidose 
10,7)=13,3 a 18,6 
A PaCO2 esperada será de (40 - 13,3 a 
do esperado, o 
diagnóstico é de acidose metabólica associada 
a alcalose respiratória. Se a PaCO2 estivesse 
stico seria de 
muito mais baixo. 
em franca 
pH=7,31 PaCO2=67,5 
1) O pH esperado pela fórmula
correta; 2) O distúrbio prim
respiratória (PaCO2 na mesma direção do pH); 
3) Aplicando-se a fórmula 
acidose respiratória crônica (o paciente é 
portadorde doença crônica): 
 ΔHCO3-=0,25- 0,55 x 
 ΔHCO3-=0,25-0,55 x (67,5 
15,1 
O HCO 3 Esperado estará entre (24 + 6,8 a 
15,1)= 30,8 a 39,1 mEq/L. Como o HCO3
dentro do esperado, temos uma acidose 
respiratória crônica simples, e não alcalose
metabólica associada como se pode
uma análise detalhada. 
Ânion Gap 
É a diferença entre os cátions e os ânions
presentes no plasma e deve ser calculado em 
todos os casos de suspeita de distúrbio ácido
base, pois pode identifcar uma desordem 
mesmo quando o pH é normal ou alcalêmico.
 Anion gap=Na+ - (Cl
mEq/L) 
1) O pH esperado pela fórmula 7,31, gasometria 
2) O distúrbio primário é acidose 
na mesma direção do pH); 
 compensatória da 
acidose respiratória crônica (o paciente é 
portador de doença crônica): 
0,55 x ΔPaCO2 
0,55 x (67,5 - 40) = 6,8-
Esperado estará entre (24 + 6,8 a 
15,1)= 30,8 a 39,1 mEq/L. Como o HCO3- está 
dentro do esperado, temos uma acidose 
respiratória crônica simples, e não alcalose 
se pode supor sem 
 
 
entre os cátions e os ânions 
presentes no plasma e deve ser calculado em 
casos de suspeita de distúrbio ácido-
base, pois pode identifcar uma desordem 
mesmo quando o pH é normal ou alcalêmico. 
(Cl- + HCO3-) (8+/- 4 
 
Um aumento do anion gap signifca elevação de
anions plasmáticos não mensuráveis, incluindo 
lactato e são mais preocupantes. 
Delta anion gap 
Pode ser utilizado para detectar a prese
distúrbios ácido-base em pacientes que
apresentam acidose metabólica com anion 
gap elevado. 
Ele relaciona a elevação do anion gap com a 
proporcional diminuição do HCO3-. 
 Δ Anion gap=(anion gap - 10) / (24 
HCO3-) (1 - 1,6 mEq/L) 
Quando ΔAnion gap <1 sugere acidose 
metabólica não anion gap; se > 1,6 sugere 
alcalose metabólica concomitante. 
Anion gap urinário 
O íon amônia (NH4+) é o principal cation 
excretado na urina (20-40 mEq/L/dia). Na 
acidose metabólica a excreção de NH
aumenta drasticamente, resultando em 
negativação do AG urinário (-20 a -50 mEq/L). 
Entretanto, se existe algum defeito na 
acidifcação renal (eg. acidose tubular renal), a 
excreção de NH4+ é diminuída, resultando
em anion gap urinário positivo. Assim esse 
cálculo é útil no diagnóstico de acidoses 
metabólicas não anion gap. 
Anion gap urinário=Na++K+-Cl- 
mEq/L) 
Gap osmolar 
O Gap Osmolar é a diferença entre a 
osmolaridade medida diretamente e aquela 
calculada pela fórmula: 
 Osm (mOsm/L)=2 x Na+ + (glicose/18) 
+ (BUN/2,8 ou Uréia/6) (275
mOsm/L) 
 Gap osmolar=Osm medida 
calculada (10-20 mOsm/L) 
Exemplo: 
Paciente, masculino, 42 anos, encontrado 
desacordado com uma garrafa de licor perto. 
PA=120/80 mm Hg FC=110 bpm, FR=28 irpm, 
ap signifca elevação de 
anions plasmáticos não mensuráveis, incluindo 
a presença de 
pacientes que 
com anion 
Ele relaciona a elevação do anion gap com a 
10) / (24 - 
Anion gap <1 sugere acidose 
não anion gap; se > 1,6 sugere 
O íon amônia (NH4+) é o principal cation 
40 mEq/L/dia). Na 
acidose metabólica a excreção de NH4+ 
ta drasticamente, resultando em 
50 mEq/L). 
existe algum defeito na 
acidifcação renal (eg. acidose tubular renal), a 
excreção de NH4+ é diminuída, resultando 
em anion gap urinário positivo. Assim esse 
cálculo é útil no diagnóstico de acidoses 
 (-20 a 0 
O Gap Osmolar é a diferença entre a 
medida diretamente e aquela 
Osm (mOsm/L)=2 x Na+ + (glicose/18) 
+ (BUN/2,8 ou Uréia/6) (275-290 
Gap osmolar=Osm medida - Osm 
encontrado 
com uma garrafa de licor perto. 
bpm, FR=28 irpm, 
pupilas eram fracamente responsivas à luz e os 
reflexos profundos eram
estertores crepitantes bibasais. Os exames 
laboratoriais revelaram: 
Na+=135 mEq/L, K+=5 mEq/L, Cl
pH=7,10, PaCO2=35 mm Hg, HCO3
PaO2=90 mm Hg em ar ambiente,
mg/dl, creatinina=1,5 mg/dl, glicose=110
1) Distúrbio primário é acidose metabólica.
2) ΔPaCO2=1-1,4 x ΔHCO3
PaCO2 esperado encontra-se entre 23,2 a 28 
mm Hg, o paciente apresenta acidose mista.
3) Como classifcar o dístúrbio quanto ao valor
do anion gap? O valor do AG=135 
36 mEq/L; valor normal (4 e 12 mEq/L
um valor elevado do anion gap, ou em outras 
palavras, trata-se de um paciente com acidose 
mista com anion gap elevado.
Delta anion gap foi=(36 - 
(valor normal entre 1 - 1,6 mEq/L); um alto valor 
de delta anion gap sugere alcalose met
associada. Logo, temos um paciente com 
acidose metabólica com anion gap elevado, 
acidose respiratória e alcalose metabólica 
simultâneas (distúrbio ácido-
A osmolaridade medida foi de 350 mOsm/L e a
calculada por fórmula revelou 307 
EAS revelou cristais de oxala
sugerindo intoxicação exógena por metanol ou 
etilenoglicol. 
Concluindo, o paciente é portador de um 
distúrbio ácido-base complexo: acidose 
metabólica secundária a intoxicação por
etilenoglicol, acidose respiratória por possível 
broncoaspiração e alcalose metabólica, 
provavelmente secundária aos vômitos.
Outro exemplo: 
pupilas eram fracamente responsivas à luz e os 
exos profundos eram vivos. Haviam 
bibasais. Os exames 
Na+=135 mEq/L, K+=5 mEq/L, Cl-=97 mEq/L 
pH=7,10, PaCO2=35 mm Hg, HCO3-=12 mEq/L 
PaO2=90 mm Hg em ar ambiente, BUN=30 
glicose=110 mg/dl 
1) Distúrbio primário é acidose metabólica. 
HCO3-; como o valor do 
se entre 23,2 a 28 
apresenta acidose mista. 
3) Como classifcar o dístúrbio quanto ao valor 
do anion gap? O valor do AG=135 - (97+12) = 
e 12 mEq/L), temos 
elevado do anion gap, ou em outras 
um paciente com acidose 
mista com anion gap elevado. 
 10)/(24 - 12)=2,2 
1,6 mEq/L); um alto valor 
delta anion gap sugere alcalose metabólica 
Logo, temos um paciente com 
anion gap elevado, 
lcalose metabólica 
-base tríplice). 
A osmolaridade medida foi de 350 mOsm/L e a 
calculada por fórmula revelou 307 mOsm/L. O 
EAS revelou cristais de oxalato de cálcio 
sugerindo intoxicação exógena por metanol ou 
o paciente é portador de um 
base complexo: acidose 
metabólica secundária a intoxicação por 
espiratória por possível 
spiração e alcalose metabólica, 
provavelmente secundária aos vômitos. 
 
 
Paciente alcoolista que vomitou e desenvolveu 
alcalose metabólica por perda de ácido
clorídrico gástrico. Os exames iniciais revelam: 
pH=7,55; HCO3-=40 mEq/L; PaCO2=48 mm 
Hg; Na+=135mEq/L; Cl-=80 mEq/L; K+
mEq/L, logo apresenta alcalose metabólica 
com anion gap de 15mEq/L. 
Esse paciente desenvolveu cetoacidose 
alcoólica com concentração de beta
hidroxibutirato de 15mM/L e os exames 
subseqüentes revelam: 
pH=7,40; HCO3-=25 mEq/L; PaCO2=40 mm 
Hg (repare que os valores de pH, HCO3
PaCO2 estão dentro da variação normal)
Assumindo-se que os eletrólitos não 
modifcaram-se, o anion gap passou a ser de 30 
mEq/L, indicando distúrbio ácido-base misto 
(alcalose metabólica + acidose metabólica com 
anion gap). Assim, apesar dos valores
normais de pH, HCO3- e PaCO2 o paciente 
apresenta um distúrbio ácido básico misto.
Devemos suspeitar desse distúrbio quando o 
anion gap é elevado e o pH e HCO3
são quase normais (delta anion gap elevado).
As acidoses metabólicas são classificadas em
 Acidose metabólica hiperclorêmica 
(anion gap normal): devido à perda de 
bicarbonato. 
e desenvolveu 
alcalose metabólica por perda de ácido 
clorídrico gástrico. Os exames iniciais revelam: 
=40 mEq/L; PaCO2=48 mm 
=80 mEq/L; K+=2,8 
alcalose metabólica 
Esse paciente desenvolveu cetoacidose 
com concentração de beta-
os exames 
=25 mEq/L; PaCO2=40 mm 
pH, HCO3- e 
PaCO2 estão dentro da variação normal). 
se que os eletrólitos não 
o anion gap passou a ser de 30 
ase misto 
metabólica com 
apesar dos valores 
o paciente 
distúrbio ácido básico misto. 
Devemos suspeitar desse distúrbio quando o 
anion gap é elevado e o pH e HCO3- 
(delta anion gap elevado). 
 
As acidoses metabólicas são classificadas em: 
Acidose metabólica hiperclorêmica 
(anion gap normal): devido à perda de 
 Acidose metabólica normoclorêmica 
(anion gap aumentado):devido ao 
acréscimo de ácido. 
Base Excess 
B.E. (Base Excess
 
Distúrbio Respiratório
Agudo  Crônico
SBE = 0,9287 x [HCO3- - 24,4 + 14,83 x (pH 
7,4)] 
Exemplo: paciente de 67 anos, feminina, DPOC 
grave, internada com dispnéia, evoluiu para 
IRA, sendo intubada e colocada
exames iniciais demonstraram: 
PaCO2=65 mm Hg; HCO3
PaO2=249 mm Hg. 
Acidose metabólica normoclorêmica 
(anion gap aumentado): devido ao 
 
Base Excess) (0 – 3) 
Distúrbio Respiratório 
Crônico 
24,4 + 14,83 x (pH - 
 
paciente de 67 anos, feminina, DPOC 
dispnéia, evoluiu para 
intubada e colocada no CTI. Os 
exames iniciais demonstraram: pH=7,25; 
PaCO2=65 mm Hg; HCO3-=28 mEq/L; 
 
Como a paciente apresenta pH baixo e PaCO2 
elevado, temos acidose respiratória aguda. 
cálculo do SBE (SBE=0,9287 x [28 
14,83 x (7,25 - 7,4)]) revela o valor de 1,37 mM. 
Após 48 horas foi extubada e na mesma noite 
com SaO 2 de 88-92%. 
Novos exames foram coletados: 
PaCO2=85 mmHg; HCO3-=26 mEq/L; 
PaO2=50 mmHg. Nota-se piora da acidose 
respiratória aguda e hipoxemia. Calcul
novamente o SBE (SBE=0,9287 x [26 
14,83 x (7,1 - 7,4)]) o resultado é -2,65 mM. A 
paciente foi recolocada em prótese ventilatória e 
traqueostomizada para ventilação domiciliar. 
Neste exemplo, a paciente teve o seu SBE 
oscilando entre ±5 mM. Logo, não apresentou 
distúrbio ácido básico metabólico
acidose respiratória aguda. 
ACIDOSE METABÓLICA
Causas 
 HCO3  pH, hiperventilação compensatória e 
 PpCO2. 
A acidose metabólica pode ser dividida em 
duas: 
 Acidose metabólica com AG aumentado.
 Acidose metabólica com AG normal.
Sinais e Sintomas 
Como a paciente apresenta pH baixo e PaCO2 
elevado, temos acidose respiratória aguda. O 
(SBE=0,9287 x [28 - 24,4 + 
revela o valor de 1,37 mM. 
na mesma noite 
Novos exames foram coletados: pH=7,10; 
=26 mEq/L; 
piora da acidose 
Calculando-se 
SBE (SBE=0,9287 x [26 - 24,4 + 
2,65 mM. A 
foi recolocada em prótese ventilatória e 
traqueostomizada para ventilação domiciliar. 
paciente teve o seu SBE 
não apresentou 
distúrbio ácido básico metabólico, apenas 
OSE METABÓLICA 
pH, hiperventilação compensatória e 
 
ca pode ser dividida em 
aumentado. 
Acidose metabólica com AG normal. 
Respiração profunda e rápida (ritmo de 
Kussmaul), diminuição da contratilidade 
cardíaca, arritmias cardíacas, vasodilatação 
arterial e vasoconstrição 
abdominal (íleo) e proteólise. 
Tratamento 
Permeabilizar vias aéreas, garantir oxig
e ventilação adequadas e 
circulação. Tratar a causa subjacente
administração de bicarbonato de sódio
resulta na produção de CO2 e H2O e, 
é importante garantir uma ven
para que o CO2 produzido seja eliminado 
apropriadamente pelos pulmões.
ALCALOSE METABÓLICA
Causas 
Sinais e sintomas 
ção profunda e rápida (ritmo de 
), diminuição da contratilidade 
íacas, vasodilatação 
arterial e vasoconstrição venosa, distensão 
 
 
ermeabilizar vias aéreas, garantir oxigenação 
e ventilação adequadas e restabelecer a 
tar a causa subjacente. A 
administração de bicarbonato de sódio 
lta na produção de CO2 e H2O e, portanto, 
ventilação adequada 
produzido seja eliminado 
apropriadamente pelos pulmões. 
ALCALOSE METABÓLICA 
 
 
Diminuição do drive respiratório, hipóxia, 
hipercapnia, desvio da curva de dissociação da 
oxihemoglobina para a esquerda e diminuição 
da liberação de oxigênio aos tecidos, retendo 
CO2, que leva ao edema cerebral, podendo 
apresentar sonolência, hipotensão postural e 
confusão mental. Também podem cursar com 
hipopotassemia, hipocloremia e hipocalcemia
Tratamento 
Déficit de sais de Cloro (HCl, NaCl ou KCl): 
repor o déficit apropriadamente. 
metabólica por retenção de bicarbonato
sódio: induzir a perda de bicarbonato pe
tratamento da causa subjacente. D
do volume do extracelular, a administração 
NaCl restaura o volume e diminui a 
concentração de HCO3 - por diluição.
pacientes com défcit de KCl, deve
administrar K+, visando corrigir a depleção 
K+ e a acidose intracelular. Este grupo é 
denominado “responsivo a cloreto”
de pacientes com alcalose meta
secundária à retenção de bicarbonato de sódio, 
denominado “resistente a cloreto”
indicado o tratamento da causa subjacente. 
Pode-se administrar agentes que bloqueiam a 
reabsorção de Na+ no duto coletor, como a 
amilorida, e antagonistas da aldosterona, como 
a espironolactona. A suplementação de 
potássio deve ser cuidadosa risco de induzir 
hiperpotassemia. 
DISTÚRBIO DO POTÁSSIO (3,5 
Hipopotassemia Renal < 3,5 
ção do drive respiratório, hipóxia, 
hipercapnia, desvio da curva de dissociação da 
squerda e diminuição 
e oxigênio aos tecidos, retendo 
O2, que leva ao edema cerebral, podendo 
hipotensão postural e 
Também podem cursar com 
hipocalcemia 
 
(HCl, NaCl ou KCl): 
 Alcalose 
bicarbonato de 
bicarbonato pelo 
iminuição 
, a administração de 
l restaura o volume e diminui a 
por diluição. Em 
, deve-se 
depleção de 
Este grupo é 
“responsivo a cloreto”. O grupo 
metabólica 
icarbonato de sódio, 
ente a cloreto” está 
tratamento da causa subjacente. 
e bloqueiam a 
to coletor, como a 
gonistas da aldosterona, como 
suplementação de 
risco de induzir 
(3,5 – 5,5) 
Tratamento Hipopotassemia 
Tratamento

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