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Resumo Tomografia Computadorizada (Duda) 7 tomografia computadorizada Resumo: A tomografia computadorizada (TC), criada em 1970, é um exame diagnostico que avalia o corpo, com base em imagens. Ele é totalmente indolor e muito confiável, sendo um dos mais seguros atualmente (servindo também para planejamentos pré operatórios). A tc ocorre da seguinte forma: Um aparelho de Raios-x gira em volta do paciente, fazendo imagens transversais de seu corpo, avaliando tecidos não sobrepostos. Em alguns tipos de tomografias é necessária a utilização de uma substancia (contraste). Por meio das imagens produzidas de órgãos e estruturas de tecidos do corpo, numa série de fragmentos que são reunidos e montados no computador. Terminologias radiologicas CT, TC, TAC: Tomografia Computadorizada GANTRY: Anel com circunferência MESA: Onde é posicionado o paciente FOV: Campo de visão CONSOLE: Computado/Comando DELAY: Tempo de Contraste CONTRASTE: Meios de contraste utilizados por via endovenosa INGETORA DE CONTRASTE: Equipamento utilizado para a administração de contraste ARTEFATOS: O que compromete o diagnóstico, movimentos, adonos, implantes dentários, etc. RECONSTRUÇÃO: A partir de um volume de imagens, reconstruir outros planos. CANAIS: O tanto que consegue captar‘’ receber’’ imagens (tomógrafo de 2, 6, 16, 64, etc canais) CRANIO-CAUDAL: Direção do corte do crânio para os pés. CAUDO-CRANIAL: Direção do corte dos pés para o crânio. TIPOS DE CORTES NA TOMOGRAFIA · AXIAL: Plano anatômico que divide superior/inferior · SAGITAL: Plano anatômico que divide lateralidades · CORONAL: Plano anatômico que divide anterior de posterior qual a origem da palavra tomografia Tomo: do latim ‘’ tomus’’ – pedaço, parte. Grafia: do grego ‘’ Grafia’’ reprodução gráfica. quais são as fases de tomografia 1. Arterial 2. Portal 3. Venosa ANOTAÇÕES DA AULA · Contraste usado: Sulfato de bário, iodo +- 50 ml, diluído em agua. · Vias de administração: Oral, endovenosa, endocavitaria. · Toda tomografia de tórax tem que terminar a supra renal Imagem 1: Tomografia com contraste do abdômen (uma imagem de urografia imagem 2: Tomografia da aorta ‘’ fissurada’’ imagem 3: Contraste na artéria- tomografia de tórax, abdômen Criadores do tomografo tomografos 1 tomografia (crânio) O primeiro tomógrafo foi fundado em 1971 em londres e o patrocinador foi Atkinson Marlys HOSPITAL.. Denominado TOMOGRAFO EMI MARK 1º. DESCOBERTAS 1917 - Randon reproduziu imagens projetadas 1967 - Hounsfield primeiro protótipo de CT 1971 - Inglaterra primeiro CT instalado (EMI) 1972 - EUA primeiro CT Crânio 1973 - EUA primeiro CT corpo 1979 - Prêmio Nobel Relato histórico • “A idealização da TC foi decorrente da dificuldade de se documentar uma estrutura oculta dentro da cavidade craniana. A invenção do método é atribuída a Hounsfield, um engenheiro inglês da empresa E.M.I., que iniciou seus trabalhos no final da década de 60 juntamente com o Físico Alan Cormak e, em 1972 apresentou os primeiros resultados clínicos.” Vantagens em relação a Radiografia Convencional • A TC tem vantagens gerais importantes sobre a radiografia convencional. A primeira é que as informações tridimensionais são apresentadas na forma de uma série de cortes finos na estrutura interna da parte em questão. • Como o feixe de raios-x está rigorosamente colimado para aquele corte em particular, a informação resultante não é superposta por anatomia sobrejacente e também não é degradada por radiação secundária e difusa de tecidos fora do corte que está sendo estudado. • A segunda é que o sistema é mais sensível na diferenciação de tipos de tecido quando comparado com a radiografia convencional, de modo que diferenças entre tipos de tecidos podem ser mais claramente delineadas e estudadas. • A radiografia convencional pode mostrar tecidos que tenham uma diferença de pelo menos 10% em densidade, enquanto a TC pode detectar diferenças de densidade entre tecidos de 1% ou menos. •Essa detecção auxilia no diagnóstico diferencial de alterações, tais como uma massa sólida de um cisto ou, em alguns • Ela também permite ajuste do contraste ou da escala de cinza, o que é chamado de “ajuste de janela” para melhor visualização da anatomia de interesse. tomografia • Para a obtenção de uma TC, o paciente é colocado em uma mesa que se desloca para o interior de um anel com cerca de 70cm de diâmetro. Em torno deste encontra-se uma ampola de raios X, em um suporte circular designado gantry. • Do lado oposto á ampola encontram-se os detectores, responsáveis por captar a radiação e transmitir essa informação ao computador ao qual está conectado GERAÇÕES PRIMEIRA GERAÇÃO Convencional/ AXIAL. • Nas máquinas sequenciais de primeira geração, durante o exame, o gantry descreve uma volta completa (180º) em torno do paciente, com a ampola emitindo raios X que, após atravessarem o corpo do paciente, são captados na outra extremidade pelo detector · Feixe 3x13 mm · 1 detector · 1 imagem/5 min/180º · 5 min recostrução · Imagens crânio. · Tempo de exame de mais de 1 H SEGUNDA GERAÇÃO · Feixe em leque. · Um conjunto de 30 detectores. · Rotação de 180º 1 imagem/1 min. · Menor tempo de exame tERCEIRA/QUARTA GERAÇÃO · Fila de detectores (fixos) · Geometria rotação-rotação (“Slip-ring” ) · 1 imagem/< 20 seg · 2 seg/reconstrução · Menor tempo de exame Slip Ring • O desenvolvimento de Anéis deslizantes para substituir os cabos de alta-tensão do tubo de Raios X permite rotação contínua do tubo, com cortes na mesma direção. VARREDURA = TOMOGRAFIA VOLUMETRICA Helicoidal • Na tomografia helicoidal além do tubo de raios X e dos detectores girarem, a mesa também é deslocada e a trajetória do feixe de raios X ao redor do corpo é em hélice (ou espiral). • A hélice é possível porque a mesa do paciente, em vez de ficar parada durante a aquisição, durante o corte, como ocorre na tomografia convencional, avança continuamente durante a realização dos cortes. VOLUME DE IMAGENS Helicoidal “ Na tomografia convencional, a mesa anda e para a cada novo corte. Na helicoidal, ela avança enquanto os cortes são realizados.” RECONSTRUÇÃO Multidetectores • Atualmente, também é possível encontrar equipamentos, denominados dual slice e multislice, ou seja, multicorte, que, após um disparo da ampola de raios X, fornecem múltiplas imagens. • Podem possuir 2, 4, 8,1 6, 32, 64,128, 256, e até 320 canais, representado maior agilidade na execução do exame diagnóstico Planos e Reconstruções, utilizando meios de contrastes. MultiSlice · 4 cortes/rotação · 8 cortes/rotação · 16 cortes/rotãção · 32 cortes/rotação RESUMINDO Evolução da Tomografia Aparelhos AXIAL. (Sequencial) 1° a 4° Geração. Aparelhos VOLUMETRÍCO - Helicoidal - Aparelhos Multislice. ANOTAÇÕES DA AULA: 1. Qual a diferença do multislice com o Helicoidal · Ambos dão a volta completa de 360º · Ambos a mesa avança com o giro · Multislice (1 giro é igual de 2 a 30 imagens) e o Helicoidal (1 giro é igual a 1 imagem) O ganho foi do diagnostico em relação ao tempo e na melhora do exame Detectores Xenônio (gás) • 50% de eficiência de absorção • É uma câmera contendo alta pressão de gás xenônio e placas detectoras. O raio x enviado ioniza o gás (elétrons livres), os elétrons carregados negativamente são atraidos para as placas detectoras carregadas positivamente. A corrente de elétrons produzida nas placas é proporcional ao número total de raios X absorvido. Detectores • Feitos de Material cerâmico cintilante • Patenteado GE • 99% de eficiência de absorção • 20 vezes mais estável do que o Cadmium Tungstate • Menor dose de radiação • Tempos de rotação mais rápidos • Melhor qualidade de imagem Hispeed CT/e Hispeed DX/I Comparação - Detectores matriz detectora- multislice tubo de raio-x ➢Capacidade para realizar cortes de 0.8 seg o que leva ao aumento em 25% da cobertura helicoidal por apnéia e reduz em 20% os tempos de cortes ➢ material cerâmico (grande durabilidade) ➢ 6.3 MHU ➢ material cerâmico (grande durabilidade) ➢ 3.5MHU Aquisição da Imagem O tubo, composto por um catodo que é um filamento de tungstênio, por um anodo que é um disco de metal de tungstênio e um rotor que faz com que esse tubo gire ao redor do paciente em 360 graus. Este tubo produz choques elétricos e raios de alta voltagem que são convertidos em elétrons e depois em fótons de raios X. • Os detetores convertem o fóton de raios x em luz e em sinal elétrico, esse sinal elétrico que sai dos detectores vai para o sistema de aquisição de dados (DAS) que transforma o sinal de análogo para digital e transmite esses dados para o (CPU) que transforma esse sinal digital em imagem. Tomografia Aquisição da Imagem: Parâmetros para aquisição de imagem • PITCH – Foi da evolução do axial para o helicoidal • ESPESSUA DE CORTE- Quanto mais fino melhor a imagem. É chamado de alta resolução a espessura de corte inferior a 1 mm. • FOV- Campo de Visão • MA – Tensão/ Corrente Elétrica • MAS- Tensão/ corrente elétrica/ tempo • KV- Quilovoltagem/ exposição de raio x Helicoidal • Slip-Ring Pitch: avanço da mesa PITCH = PASSO · Quanto maior o pittch maior velocidade da mês. · Quanto menor o picht menor a velocidade da mesa. · Quanto menor o Pitch maior o tempo · Quanto maior o Pitch menor o tempo A CADA AVANÇO TEM UM CORTE · 0,5 em crianças é mais lento · 1,0 área cardíaca (bat tem que estar em + que 80bmp) · 2,0 adultos MATRIZ A matriz é uma grade bidimenssional de pixels utilizada para compor a tela do monitor. > Matriz de aquisição: Hispeed 512 x 512 > Matriz de reconstrução: Hispeed 1024 x 1024 (quanto melhor a imagem maior o tempo de reconstrução) Anotações • Quanto maior a densidade mais clara sera a imagem • Quanto menor a densidade mais escura é a imagem Pixel É um elemento quadrado, bidimenssional que constrói a matriz e que tem a espessura igual a espessura do corte. Cada pixel representa um ponto (n°) na TC, este número depende da tonalidade de cinza que recebe Matriz Pixel QUANTO MAIOR A MATRIZ MAIOR A QUANTIDADE DEE PIXEL E QUANTO MAIS PIXEL MELHOR A IMAGEM Voxel É um elemento tridimenssional representado por pixels bidimensionais Voxel = altura do pixel x largura do pixel x espessura de corte Ele tem base, altura, profundidade iguais = voxel Isotropico parametros para a aquisição de imagens FOV Field of View > SFOV (Scan) determina o quanto da anatomia foi scaneada 18, 25, 35, 42, 50cm > DFOV (Display) determina o quanto da imagem está sendo reconstruído no campo de visão. 3 à 50cm O DFOV pode ser = ou menor do que o SFOV, mas nunca maior mA Unidade que mede a corrente elétrica ou o número de elétrons que vão do catodo ao anodo mAs Quantidade de Raios X emitida do tubo de raios X cada vez que é feita uma exposição/corte. mAs = mA x tempo de exposição (tempo de corte) kV Unidade que mede os diferentes potenciais do tubo de raios X. Afeta a energia dos elétrons vinda do catodo para o anodo resultando na imagem de raios X. O kV controla a capacidade de penetração do feixe. Quanto maior a energia maior o kV, maior a penetração. + potencial e tem o de - potencial Quanto maior o numero atômico + clara Quanto menor o numero atômico + escura Smart mA Os pacientes podem receber doses elevadas e desnecessárias de radiação. Este programa otimiza a dose de radiação, calculando a dose necessária que o paciente deverá receber sem perder a qualidade de imagem e ainda diminuindo o desgaste do tubo. O mA é calculado de acordo com as estruturas dentro de um corte Diferentes valores de mA no mesmo paciente SCAN, ESCOLT, TOMOGRAMA É uma imagem realizada para determinar inicio e fim do exame. prova 200 ma – tórax- menor densidade 250 ma – região intermedia 300 ma- Região da pelve menor densidade · Quando faz o Escolt é quando determina onde é mais duro e onde é mais mole. · Então escolt seria o 1 raio-x de localização AUTO MA SCAN RANGE- em casos de colunas · Pac fica em DD porém escolt é lateral e colimado para a área de interesse · Só realiza DV caso for para estuda de rim (cálculos renais). TOMOGRAFIA Algoritmos de reconstrução e Filtros em TOMOGRAFIA. • Algoritmos esta relacionado basicamente a formula matemática aplicado para cada região do corpo separados por tipos de tecidos... (Cérebro, pulmão, abdômen...) • Diferentes filtros podem ser utilizados na reconstrução por retroprojeção filtrada, oferecendo diferentes compromissos entre resolução espacial e ruído. • Alguns filtros permitem a reconstrução de detalhes finos mas comum maior nível de ruído na imagem, como por exemplo filtro para osso. O coeficiente de atenuação relativa É normalmente expresso em unidades de Hounsfield (HU), que também conhecida como números de CT Coeficiente de atenuação relativa • O 1000 nesta equação determina a escala de contraste. • Por definição, a HU para água é 0, e a HU para o ar é -1000. ESCALA DE CINZAS Coeficiente de atenuação relativa • Devido à dependência doc com a energia do fóton (keV), os valores de HU dependem do kVp e da filtração. • Portanto, HUs gerados por um aparelho de CT são aproximados e válidos somente para o kVp efetivo utilizado para gerar a imagem. Os números de CT são quantitativos. • Nódulos pulmonares. • Cálculos (Litíase). • Cistos. São normalmente benignos, a quantidade de calcificação pode ser determinada pelo número de CT do nódulo. ESCALA DE CINZAS Conceitos Importantes · Obs: Tecidos moles possuem grande quantidade de água, por isso absorvem pouco R-X. · Maior Densidade: Absorve mais radiação = Mais claro = Estrutura Hiperdensa; · Menor Densidade: Absorve menos radiação = Mais escuro = Estrutura Hipodensa; Capacidade de Absorção da Radiação Em ordem crescente por densidade, temos: • Ar (Pulmões) Contraste Negativo; • Tecido Adiposo; • Músculos; • Cartilagem; • Fibras Elásticas e Colágenos; • Osso. Variação Nessa escala, haverá variação conforme a radiodensidade. • Osso • Sangue • Gordura • Ar ROI
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