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DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

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DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS 
 
Capítulo 03, Sinopse de Direitos Humanos, Rafael Barretto, 2019, Juspodivm 
Elaborado por GIOVANNA CALVANO 
 
• Fase PRÉ-CONSTITUCIONAL: marcada por pensadores de diversas partes do mundo que 
defendiam ideais de humanismo, humanidade; 
o CÓDIGOS DE CONDUTA – regras de convivência e limitação ao poder do Estado; Código 
de Hamurabi e Cilindro de Ciro (Proclamou a libertação de escravos); 
o Não há sistematização; 
• Idade Média e início da Idade Moderna: 
o Edição da Magna Carta – precursor de vários direitos que viriam a ser cristalizados; limitou 
o poder do Estado; 
o Documentos que questionaram o absolutismo: Petition of Rights (1628); Habeas Corpus 
Acts (1679) e Bill of Rights (1689); 
• Constitucionalismo liberal: Revoluções liberais (USA, ING, FRA) e declarações de direitos 
(catalogação de direitos); 
• Socialismo e Constitucionalismo social: Estado prestacional (Revolução Russa, Const. 
Mexicana – 1917; Alemã – 1919, Brasileira – 1937 e OIT; 
o Vida digna – direitos sociais que permitam o exercício de uma vida digna; 
• Internacionalização dos Direitos Humanos: DUDH (1948) – superação do conceito de soberania 
estatal ilimitada + redefinição do status do indivíduo (sujeito como titular de direitos em amplitude 
internacional); 
o Paz de Westfália (1648 – mais remoto): Colocou fim à Guerra dos 30 anos; inaugurou 
sistema internacional fundado na soberania, igualdade jurídica entre estados, territorialidade 
e não intervenção 
o Direito Humanitário; 
o Liga das Nações; 
o Criação da OIT; 
 
1. INTRODUÇÃO 
• Conceito: Conjunto de normas e medidas voltadas à proteção dos direitos humanos; 
o É um objeto destacado do Direito Internacional – em vez de possuir natureza limitativa, 
possui enfoque no aspecto protetivo; 
 
1.1. PRECEDENTES – Pós 1ª Guerra 
 
• Direito Humanitário: 
o Fontes: 
▪ Direito de Genebra: Comitê da Cruz vermelha, proteção das vítimas de conflito; 
▪ Direito da Haia: Convenções adotadas durante as Conferências de Paz, 
preocupação com meios e métodos de guerra autorizados; 
▪ Direito de Nova Iorque: atuação da ONU para garantir o respeito aos DH e limitar o 
uso de certas armas; 
o Objeto – disciplina as normas de proteção aos direitos humanos em situações de graves 
violações (Guerras, por exemplo); 
Direito 
Humanitário
Liga das 
Nações
OIT
▪ Assegurar situações mínimas de proteção; 
▪ Proteger os que não participam e os que deixaram de participar; 
▪ Limitar os efeitos da violência; 
o Quando e Onde – 1863, Suíça; 
▪ Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV): 
• 1ª Entidade privada admitida a participar das assembleias da ONU; 
• Movimento Internacional da Cruz Vermelha – prestação de assistência 
humanitária; 
o Neutro e imparcial; 
o Fundado a partir do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV); 
• Norteado pelos princípios da: 
o Humanidade; 
o Imparcialidade; 
o Neutralidade; 
o Independência; 
o Voluntariado; 
o Unidade; 
o Universalidade; 
o Histórico: 
▪ 1ª Convenção de Genebra (1864) – neutralidade e proteção, nos casos de conflito 
armado - para soldados feridos, membros da assistência médica e certas instituições 
humanitárias; 
▪ Protocolo Adicional para Convenção de Genebra (1925): 
• Decorreu do pós 1ª Guerra; 
• Ilegalidade de gases sufocantes ou venenosos e agentes biológicos como 
arma de guerra; 
▪ 2ª Convenção de Genebra (1929) – Tratamento de prisioneiros de guerra; 
▪ Pós 2ª Guerra (1949) – Aprovação de convenções sobre o direito humanitário 
(constituem a base do direito humanitário); 
o Composição: 
▪ Comitê Internacional da Cruz Vermelha – organização humanitária; 
▪ Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha – sociedades criadas no âmbito dos 
países; 
• Brasil – 1908; 
▪ Federação Internacional – instituição congrega todas as Sociedades Nacionais; 
• Liga das Nações: 
o Quando: Pós 1ª Guerra 
o O quê: entidade com a finalidade de promover a: 
▪ Cooperação; 
▪ Paz; 
▪ Segurança; 
o Importância: 
▪ Embrião de formação da ONU; 
▪ Não teve muito êxito pois logo veio a 2ª guerra – A nova potencial mundial (EUA) 
não integrava o grupo; falta de vontade política entre membros; existência de 
colonialismo em diversas partes do mundo e ascensão de Hitler; 
• OIT – Organização Internacional do Trabalho: 
o Objetivo: voltada para promover padrões internacionais de condições de trabalho e bem-
estar dos trabalhadores; 
o É bastante bem sucedida e o Brasil é signatário de algumas convenções; 
 
1.2. EVOLUÇÃO – Pós 2ª Guerra 
• Momento de intensificação da afirmação dos direitos humanos – rompimento de paradigmas; 
• Criação da ONU – Preservação da Segurança e Paz; 
• Tribunal de Nuremberg: 
o Punição de crimes de guerra: 
▪ Discussão: 
• Vitoriosos punindo derrotados; 
• Apenas os alemães foram punidos; 
• Aplicação de pena de morte e prisão perpétua; 
• Desrespeito a princípios como o juiz natural, irretroatividade em matéria 
penal, legalidade; 
o Objetivo: impedir a impunidade; 
o Importância: Inaugurou a jurisdição penal internacional; 
 
2. SISTEMAS JURÍDICOS 
• EIXOS DE PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DH: 
 
o Devem ser vistos de forma interligada: 
▪ DUDH – eixo mais amplo; proteção geral; 
▪ DIH e DIR – proteção especial, mas concentrado em determinada área; 
• CONCEITO: conjunto de normas jurídicas integradas em um ordenamento e com a finalidade de 
tutelar os direitos humanos; 
• ESPÉCIES: 
 
o Universal ou Global ou Onusiano: ONU – É incorreto afirmar que a proteção internacional 
dos direitos humanos se concentra na ONU; 
o Regional: 
▪ Conselho da Europa; 
▪ OEA (Organização dos Estados Americanos); 
▪ União Africana; 
• Esses sistemas são marcados por três elementos: 
• Multiplicidade de Sistemas: 
o Importância – reafirmar o óbvio que às vezes é esquecido; 
▪ Discussão sobre a necessidade de tantos sistemas reproduzindo as mesmas 
informações; 
• Princípios: 
o COEXISTÊNCIA – os sistemas GLOBAL e REGIONAL não são dicotômicos, mas 
COMPLEMENTARES; 
Direitos 
Internacionais dos 
Direitos Humanos 
(DIDH)
Direito 
Internacional 
Humanitário (DIH)
Direito 
Internacional dos 
Refugiados (DIR)
Sistema Global Sistemas Regionais
Americano Europeu Africano
NORMAS ou Convenções
Tratados, declarações, 
princípios e outros
ÓRGÃOS
Instâncias de 
monitoramento
MECANISMOS
Meios usados para 
monitorar
▪ Princípio da Livre escolha: a vítima pode escolher em qual sistema apresentará sua 
petição (Global ou Regional, lembrando que, dentro do Regional, pode escolher 
aquele ao qual seu Estado está filiado); 
o SUBSIDIARIEDADE ou COMPLEMENTARIEDADE – a responsabilização de um Estado 
depende de que o Estado tenha tido a oportunidade de reparar os danos por ele praticados 
ou tolerados (esgotamento da jurisdição interna); 
▪ Fórmula da quarta instância: o Sistema Internacional não deve ser encarado 
como uma quarta instância – tanto é assim que as Cortes não analisam a correção 
ou incorreção na avaliação de uma prova, mas aa existência ou não de uma 
violação aos DH; 
o COOPERAÇÃO ou DIÁLOGO: 
▪ Direcionar esforços para cumprir compromissos internacionais; dar a Tratados 
firmados efeito útil e razoável; 
▪ Diálogo CONSTRUTIVO – se relaciona bastante com o mecanismo de envio de 
relatórios; 
o PRINCÍPIO DO ESTOPPEL: o venire contra factum proprieum do direito internacional; 
o IMPOSSIBILIDADE DE ALEGAR O DIREITO INTERNO COMO JUSTIFICATIVA PARA 
DESCUMPRIR: Vide art. 27 da Convenção de Viena; 
▪ A Corte IDH já validou esse entendimento; 
▪ Críticas às Leis de Autoanistia (questiona-se inclusive a Brasileira - inconvencional), 
a prescrição (ex. Tortura), a irretroatividade da lei penal, coisa julgada, non bis in 
idem; 
▪ Caso Gomes Lund (Guerrilha do Araguaia); 
• Conflito de sistemas: 
o Solução – norma mais benéfica à pessoa Humana (in dubio pro homine); 
o Exemplo no país – audiência de Custódia; 
▪ CF previa a comunicaçãodo fato ao juiz e a CADH previa a apresentação do 
preso ao juiz; 
▪ Implementada em 2015 (ADPF 347 – ECI); 
▪ Regulamentada pela Resolução 213/2015 do CNJ; 
▪ PAC (2019) trouxe previsão expressa para o CPP; 
 
3. MECANISMOS 
CONVENCIONAIS NÃO CONVENCIONAIS 
Previstos em convenções e tratados; 
Aplicação restrita aos signatários 
Medidas afirmativas não previstas em convenções ou 
tratados; 
Aplicáveis a qualquer Estado, signatário ou não 
 
• MEDIDAS NÃO CONVENCIONAIS: 
o Meio de compelir Estados não signatários a respeitar os direitos humanos; 
▪ Os Estados que promovem violações sistemáticas não costumam ser signatários; 
▪ Proteção dos direitos humanos não é questão meramente interna; 
▪ Mitiga a ideia de soberania interna e por isso exige um procedimento adequado; 
• Procedimento: 
o Resolução 1503 do Conselho Econômico e Social da ONU; 
o A medida não pode partir de um Estado de forma isolada nem de um grupo de Estados → 
Exige deliberação da ONU ou entidade representativa; 
o Provocação por meio de denúncia que não pode ser anônima; 
 
4. CONVENÇÕES (ou Sistemas) 
• Classificação segundo critério dos sujeitos destinatários dos direitos; 
o No caso das convenções especiais, NÃO HÁ criação de novos direitos, mas sim enfatização 
daqueles já conferidos; 
GERAIS ESPECIAIS 
Ser humano em geral 
Proteção indistinta a todas as pessoas de 
maneira igualitária e uniforme 
Destinadas à tutela de direitos de um grupo em específico – 
direitos próprios de uma categoria 
Desdobramento da igualdade material 
 
5. FISCALIZAÇÃO 
• A responsabilização pelo descumprimento pressupõe a fiscalização; 
• Órgãos fiscalizatórios e mecanismos de fiscalização; 
5.1. ÓRGÃOS 
POLÍTICO QUASE JUDICIAIS JUDICIAIS 
Não recebe comunicação ou 
petição individual e, em 
consequência, não profere 
decisão acerca de casos 
específicos cujo conteúdo 
versa sobre a 
responsabilidade do Estado 
por violação de direitos 
humanos. A 
responsabilização é 
meramente política – 
constrangimento pela 
Comunidade internacional; 
Processam petições e 
comunicações individuais e 
desse processamento resulta 
uma decisão que 
consubstancia em 
recomendações, as quais 
pressupõem a 
responsabilização 
internacional do Estado 
Detêm o poder jurisdicional, 
poder de proferir sentenças 
Conselho de Direitos 
Humanos da ONU 
Comissão Interamericana de 
Direitos Humanos ou o Comitê 
de Direitos Humanos da ONU 
Corte Interamericana de 
Direitos Humanos ou a Corte 
Europeia de Direitos Humanos 
como órgão judicial. 
 
EXECUTÓRIOS JURISDICIONAIS 
Atuação em relação aos relatórios; 
Podem instaurar procedimentos de investigação; 
A depender do sistema, podem denunciar perante 
um Tribunal Internacional1; 
 
Tribunais Internacionais – Julgam ESTADOS; 
Tribunal Penal Internacional – Julga PESSOAS; 
Competência consultiva e contenciosa; 
Adesão facultativa 
 
• ÓRGÃOS EXECUTÓRIOS: 
o Nos sistemas: 
▪ Interamericano – CIDH; 
▪ Universal – Alto Comissariado; 
o Mecanismo de fiscalização - Revisão periódica universal; 
▪ Competência do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas; 
▪ A cada 04 anos; 
 
1 A CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) tem competência para acionar estados na Corte; 
▪ Obrigatório aos integrantes das Nações Unidas; 
o Outras funções do CDHNU: 
▪ Estabelecer procedimentos especiais; 
▪ Indicar pessoas para ocupar mandatos; 
▪ Fazer recomendações; 
▪ NÃO TEM atribuição de encaminhar denúncias à Corte Internacional; 
• ÓRGÃOS JURISDICIONAIS: 
o Tribunais Internacionais nos sistemas: Julgam ESTADOS; 
▪ Interamericano – Corte Interamericana de Direitos Humanos; 
▪ Universal – Corte Internacional de Justiça; 
▪ Europeu – Corte Europeia de Direitos Humanos; 
▪ Africano – Tribunal Africano de Justiça e Direitos Humanos; 
o Tribunal Penal Internacional – Julga PESSOAS que cometeram crimes graves contra os direitos 
humanos 
o Competência consultiva e contenciosa e adesão facultativa – um Estado tem que manifestar 
expressamente que se submete à jurisdição; 
o REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE: 
▪ Atuação SUBSIDIÁRIA – A regra é o prévio esgotamento dos recursos nacionais; 
• Excepcionalmente: demonstração de inaptidão e ineficiência dos meios internos; 
• Exceção (meio de defesa) de não esgotamento – o ônus de indicar a existência 
de meios e comprovar a efetividade é do Estado que alegou; 
▪ LITISPENDÊNCIA INTERNACIONAL – o caso não pode ser admitido se já estiver sendo 
apreciado por outro tribunal internacional; 
o TEORIA DA MARGEM DE APRECIAÇÃO NACIONAL: 
▪ Não adotada pelo sistema interamericano; 
▪ Tem origem na jurisprudência da corte europeia; 
• Leading case – Handyside vs. Reino Unido; 
▪ Reconhecimento de que os órgãos nacionais, por estarem mais bem contextualizados 
(social e culturalmente), devem ter uma margem decisória que deve ser levada em 
consideração; 
• Caberia à Corte Internacional apenas fazer um exame verificação no tocante à 
legitimidade do objetivo, à previsão em lei e à necessidade em uma sociedade 
democrática; 
• Análise de proporcionalidade e razoabilidade; 
5.2. MECANISMOS 
 
RELATÓRIOS 
DENÚNCIAS 
INTERESTATAIS 
(comunicações) 
DENÚNCIAS INDIVIDUAIS 
(petições) 
OBRIGATORIEDADE 
(inserção no 
tratado/convenção) 
OBRIGATÓRIO FACULTATIVO 
OBRIGATORIDADE 
(A assinatura implica 
ou não a adesão) 
OBRIGATÓRIO FACULTATIVO 
CONCEITO 
Relatórios periódicos 
encaminhados pelos 
signatários 
Um Estado acusa 
o outro 
Um indivíduo, grupo ou 
organização promove a 
denúncia 
GRAU DE 
EFETIVIDADE 
Eficiência discutível Eficiente 
 
• DENÚNCIAS (interestatais ou individuais) – requisitos de admissibilidade e procedimento: 
SEMELHANÇAS 
DIFERENÇAS 
INTERESTATAIS INDIVIDUAIS 
Esgotamento de recursos internos (exceto 
nos casos de demora injustificada e 
inaptidão da via interna) 
Instauração de 
procedimento apuratório; 
Tentativa de solução 
amistosa; 
Relatório conclusivo 
A denúncia não pode ser 
anônima 
Não estar sendo julgado por outro 
Tribunal Internacional (Litispendência) 
 
5.3. Investigação Motu Proprio (de iniciativa própria) 
• Possibilidade de que os órgãos fiscalizatórios atuem sem depender de denúncia; 
• Promotoria do TPI (art. 15, Estatuto de Roma); 
 
6. CAPACIDADE INTERNACIONAL DOS INDIVÍDUOS 
6.1. ATIVA 
• Jus Standi – reconhecimento de legitimidade aos indivíduos para acionarem diretamente os tribunais 
internacionais; 
• ESPÉCIES DE CAPACIDADE: 
o Para denunciar: 
▪ Capacidade de denunciar aos órgãos fiscalizatórios violações de direitos humanos; 
▪ Consagrada por todos os sistemas; 
o Para acionar os Tribunais Internacionais: 
▪ Capacidade de ser autor em processo internacional contra Estado transgressor; 
▪ Apenas o sistema europeu admite; 
• Inicialmente não era admitido, mas atualmente é pacífica a legitimidade (pelo menos na qualidade de 
parte); 
6.2. PASSIVA 
Tribunais INTERNACIONAIS Estados 
Tribunal PENAL INTERNACIONAL Pessoas

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