Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ATEROSCLEROSE 1. Infarto agudo do miocárdio. 2. LDL aumentado com possível constrição de vasos por aterosclerose. Indica dislipidemia → hipercolesterolemia isolada. Hiperlipidemia mista (pode ser considerado triglicérides alto dependendo do corte da bibliografia). 3. LDL em excesso fica mais difícil de ser captado pelo fígado, sobra mais LDL → pode ser deslocado pros tecidos → vão ser consumidos pelos macrófagos perivasculares → formação da placa. A dor pode ocorrer pela presença de placa de gordura que obstruiu vasos dos membros inferiores, não sendo possível a oferta de oxigênio e glicose suficiente para os músculos por falta de perfusão, e também gerando fadiga muscular. 4. O paciente é obeso e possui DM2, fatores que aumentam as chances da formação de aterosclerose + HAS é relacionado com hipertensão. Obesidade relacionado com diabetes tipo II → a obesidade leva a resistência a insulina por problemas na resistência dos receptores e esses indivíduos normalmente tem um consumo de carboidratos muito grande o que leva a muita glicose circulante, afetando assim como o organismo reage a insulina. O obesidade também leva a lesão endotelial. A obesidade + hipertensão + danos endoteliais = os indivíduos obesos tem maior chance de ter hipertensão do que a população geral. A hipertensão altera o fluxo do sangue → fica mais turbulento. Esse fluxo turbulento leva a lesões endoteliais. Um indivíduo obeso tem maior chance de ter diabetes, junto com isso tem a hipertensão e tudo isso contribui para mais lesões no endotélio → facilita a formação de placas ateroscleróticas. 5. O eletrocardiograma mostra comprometimento cardíaco e possível isquemia. A troponina é um marcador que aumenta em infarto, e o ECG mostra comprometimento cardíaco por isquemia. A liberação de troponina I e T acontece em resposta a lesão cardíaca das células miocárdicas. Ou seja, a troponina está envolvida com o processo biológico de contração cardíaca e muscular. Se tem troponina circulando em grande quantidade, indica que esse conteúdo proteico aconteceu devido a morte das células cardíacas. O eletrocardiograma com região eletricamente inativa indica que aquelas células musculares morreram e não tem condução elétrica daquele ponto do coração. Como consequência, tem liberação de troponina para a circulação. Uma das consequências das placas é a estenose das artérias → bloqueio do fluxo sanguíneo que acontece pela presença da placa crescendo. Pode passar despercebido pelo paciente em repouso, pois a demanda por oxigênio e nutrientes no músculo não é tão alta assim. DISLIPIDEMIAS As lipoproteínas participam do processo de transporte de lipídeos pela corrente sanguínea Dislipidemias → alterações no conteúdo de lipídeos circulantes. Existem vários tipos de lipoproteínas diferentes. Cada uma delas tem um teor de lipídeos diferentes. - Com mais triglicerídeos: quilomicron. O quilomícron não é encontrado com o exame de sangue feito em jejum, então normalmente encontra VLDL. A principal transporadora de colesterol, pois é derivado do VLDL, que também transporta colesterol, mas a medida que o triacilglicerol vai sendo consumido, sobra mais colesterol para o LDL. • Hipercolesterolemia isolada: elevação isolada do LDL-C (≥ 160 mg/dl) • Hipertrigliceridemia isolada: elevação isolada dos TGs (≥ 150 mg/dl), que reflete o aumento do número e/ou do volume de partículas ricas em TG, como VLDL, IDL e quilomícrons. • Hiperlipidemia mista: valores aumentados de LDL-C (≥ 160 mg/dl) e TG (≥ 150 mg/dl). • HDL-C baixo: redução do HDL-C (homens < 40 mg/ dl e mulheres < 50 mg/dl) isolada ou em associação a aumento de LDL-C ou de TG. A aterosclerose está intimamente relacionada às dislipidemias. ARTERIOSCLEROSE X ARTERIOLOSCLEROSE X ATEROSCLEROSE Arteriosclerose → “endurecimento das artérias”; termo genérico que reflete espessamento e perda da elasticidade da parede arterial. Arteriolosclerose → afeta pequenas artérias e arteríolas Principais tipos: Hialina e Hiperplásica. A hialina acontece pelo aumento da deposição de proteína dentro da parede dos vasos → parede fica rígida → oclusão do vaso. Esse mecanismo é considerado dentro das arterioscleroses, pois tem espessamento da parede. O diabetes tem relação com a arteriosclerose hialina → o indivíduo com DMII tem hiperglicemia. Um pouco desse carboidrato em excesso pode começar a se ligar com lipídeos, proteínas e gerar produtos tóxicos. Esses produtos tóxicos contribuem para o dano endotelial que piora a situação, porque agora tem vasamento de proteínas do plasma para dentro da parede do vaso, Glicosilação não enzimática (NEG) → produtos tóxicos → dano endotelial → entrada de proteínas plasmáticas na parede do vaso. A hipertensão é um fator de risco, porque pode gerar danos nos vasos e contribuir para a entrada de proteínas na parede. Mas também, a oclusão e enrijecimento dos vasos contribui para a hipertensão. Então, a hipertensão pode tanto ser fator de risco como manifestação clínica. Pode acontecer também nefropatia diabética → se aumenta hipertensão causa dano nos néfrons → problema de filtração. Pode ter também infartos no cérebro por causa da oclusão de vasos. Infartos isquêmicos. Acontece estímulos no vaso sanguíneo devido a hipertensão que leva a um crescimento exagerado da membrana basal dos vasos sanguíneo. Principalmente proliferação de células musculares lisas. Pode formar uma estrutura em forma de cebola. Afeta arteríolas renais, da retina e intestinal. Aterosclerose → doença inflamatória crônica de origem multifatorial, que ocorre em resposta à agressão endotelial, acometendo principalmente a camada íntima de artérias de médio e grande calibre. Lesões (placas ateromatosas ou ateroscleróticas) compostas por centro mole e grumoso de lipídios (principalmente colesterol e ésteres de colesterol, com restos necróticos de células espumosas e musculares lisas), recobertas por uma cápsula fibrosa. As placas ateroscleróticas podem obstruir mecanicamente o lúmen vascular e se romper, evoluindo para trombose catastrófica dos vasos. • Podem enfraquecer a camada média das artérias, levando à formação de aneurisma. No ocidente, as taxas de morbidade e mortalidade para a aterosclerose são superiores a qualquer outro transtorno, e cerca da metade de todas as mortes é atribuível a essa patologia. PROCESSO ATEROSCLERÓTICO Quando tem ruptura da placa, 2 coisas podem acontecer: 1. Os fragmentos da ruptura da placa chegam a vasos menos calibrosos e bloqueiam o fluxo sanguíneo. 2. Trombose no local da placa. Quando a capsula se rompe, forma um trombo imediatamente que pode bloquear o fluxo sanguíneo. Com a formação, pode ter enfraquecimento da parede vascular, levando a formação de aneurismas. Então a placa pode obstruir um vaso e também levar a consequências como ruptura do vaso inteiro → rompimento do aneurisma. Pode existir, junto com a placa, formação de estrias gordurosas. Indivíduos com estria antes da placa, normalmente a placa se forma no lugar que tem estria. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA ATEROSCLEROSE FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS Genéticos → mutações e polimorfismos relacionados a hipercolesterolemia familiar, hipertensão e diabetes. Idade -> as lesões da aterosclerose geralmente permanecem clinicamente silenciosas e as manifestações clínicas aumentam com a idade (risco aumenta consideravelmente acima dos 40 anos) Sexo → mulheres pré-menopausa tem menor risco do que homens de mesma idade; mulheres pós-menopausa tem maior risco do que homens. FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS Hiperlipidemia (hipercolesterolemia, principalmente e hipertrigliceridemia) → considerada um dos principais fatores de risco; grande importância mesmo de forma isolada. Como modificar? • Reduzir consumo de colesterol, gorduras saturadas e trans. • Favorecer o consumo de gorduras poli-insaturadas, principalmenteômega-3. • Fazer exercícios físicos regularmente. Hipertensão → fator de risco importante; estresse oxidativo, disfunção endotelial e inflamação fazem parte da patogenia da hipertensão e podem contribuir com a formação de placas ateroscleróticas. Como modificar? • Fazer tratamento anti-hipertensivo adequado. • Fazer exercícios físicos regularmente. • Ter uma dieta adequada, com ingestão moderada de sal e gorduras. O aumento de pressão e o fluxo sanguíneo turbulento favorecem a formação e o rompimento das placas e, consequentemente, a doença cardíaca isquêmica. Tabagismo → fator de risco importante; substâncias tóxicas da fumaça do cigarro contribuem para estresse oxidativo, disfunção endotelial, inflamação e hipercoagulabilidade. Como modificar? • Não começar a fumar! • Se começar, parar de fumar! Diabetes tipo 2 → hiperglicemia e resistência à insulina contribuem para o aumento na circulação de ácidos graxos e produtos finais da glicosilação avançada (AGE) → lipotoxicidade, estresse oxidativo, inflamação, disfunção endotelial, hipercoagulabilidade e calcificação vascular. Como modificar? • Dieta adequada (evitar obesidade). • Fazer exercícios físicos regulares. • Uso de medicamentos anti-diabéticos.
Compartilhar