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1 2 3 4 SUMÁRIO CAPITULO 1 – CORPOREIDADE .................................................... 5 CAPITULO 2 – MÍDIA X ESPORTE ................................................ 15 CAPITULO 3 – JOGO E ESPORTE................................................. 19 CAPITULO 4 – LAZER .................................................................... 23 CAPITULO 5 – ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE .............................. 26 CAPITULO 6 – LESÕES ................................................................... 30 CAPITULO 7 – METABOLISMO ..................................................... 34 CAPITULO 8 – CONDICIONAMENTO FÍSICO ............................ 38 CAPITULO 9 – ANABOLIZANTES ................................................ 43 CAPITULO 10 – SUPLEMENTOS ALIMENTARES ........................ 47 CAPITULO 11 – ALCOOLISMO ..................................................... 55 CAPITULO 12 – TABAGISMO ....................................................... 59 CAPITULO 13 – FREQUÊNCIA CARDÍACA................................. 64 CAPITULO 14 – DISTÚRBIOS ALIMENTARES ............................. 70 CAPITULO 15 – SISTEMA MUSCULAR X ATIVIDADE FÍSICA .. 74 5 A corporeidade constitui-se das dimensões: Física (estrutura física biofísico- motora organizadora de todas as dimensões humanas); Emocional (instinto, afeto); Mental espiritual (cognição, razão, pensamento, ideia, consciência); Sócio- histórico-cultural (valores, hábitos). Sendo assim, corporeidade é a maneira pela qual o cérebro reconhece e utiliza o corpo como instrumento relacional com o mundo. O corpo é movido por intenções provenientes da mente. As intenções manifestam-se através do corpo, que interage com o mundo, que dá uma resposta para o corpo, que informa a mente através de seus órgãos sensoriais, que, analisando as respostas obtidas do ambiente, muda ou reafirma suas intenções, utilizando o corpo para novas manifestações, enfim, é sentir e utilizar o corpo como ferramenta de manifestação e interação com o mundo. Corporeidade é o seu modo de ser e estar no mundo com e através do corpo. É uma expressão própria dos seres humanos. É o jeito de o ser humano se expressar e comunicar. Ignorando essa forma única de ser, a sociedade impõe padrões estéticos corporais a serem seguidos, tendo os jovens como alvo predileto. O apelo para que se transforme o corpo e o adapte a um padrão corporal imposto pela cultura movimenta o mercado de consumo. Este vende dietas, vitaminas, suplementos alimentares, moda esportiva, bebidas isotônicas, ginástica e exercícios. Publicações especializadas na “venda” do corpo são comuns em bancas. A indústria de cosméticos, produtos estéticos, cirurgia plástica e programas de TV completam o quadro. O propósito é ser padrão, não há respeito à corporeidade e sim a imposição da busca do corpo dito aceitável socialmente. CAPITULO 1 - CORPORIEDADE https://www.google.com.br/imagens/culturaglobal 6 Diante de um apelo diário pela busca da estética corporal ideal, o corpo vem sendo padronizado. Na sociedade, os indivíduos se encontram reféns de modelos que, estampados nas mais diversas formas de venda de sua imagem, “estão prontos” a influenciar o corpo do outro a se transformar. Vivenciando, identificando e brincando com o corpo, a escola possibilita discussões sobre os estereótipos e estigmas corporais, e a dualidade mente/corpo. 1.1 CONCEPÇÕES DE CORPO 1.1.1 A sociedade do culto ao corpo perfeito Intensificação do culto à estética ao longo dos séculos pode ter colaborado para a transformação do indivíduo em objeto. Produtos de beleza cada vez mais sofisticados, revistas que dão dicas para manter a boa forma, clínicas de estética e de cirurgia plástica, salões de cabeleireiros e academias de ginástica. Hoje o mundo está cercado por serviços à disposição de quem deseja cuidar da aparência ou moldá-la. A preocupação do homem com o corpo, no entanto, não é recente. A origem do culto ao corpo remonta à Antiguidade. Os gregos acreditavam, há cerca de 2.500 anos a.C., que a estética e o físico eram tão importantes quanto o intelecto na busca pela perfeição – pensamento traduzido na frase “mens sana in corpore sano” (mente saudável em corpo são) e na própria história das Olimpíadas. Após a Era Clássica, na Idade Média, as questões estéticas e o físico ficaram relegados ao segundo plano. Durante essa época, o corpo foi tratado pela sociedade de forma discreta, com todo o decoro exigido pelas crenças religiosas, e de acordo com as leis divinas. Apenas no século 18, nos anos que se seguiram às Revoluções Francesa e Industrial, o corpo voltou a ter destaque no cotidiano do homem ocidental. De acordo com o psicólogo Fernando de Almeida Silveira, doutor em Filosofia e professor da Universidade Federal de São Paulo, com a queda da aristocracia europeia, a burguesia foi se auto afirmando por meio de uma nova relação corpo-essência. "Se os nobres tinham suas origens genealógicas como diferencial, a burguesia passou a desenvolver a noção de um corpo disciplinado, saudável e longevo para se destacar tanto da aristocracia decadente quanto do proletariado promíscuo e desregrado". 7 Além disso, a partir desse período, o corpo que tinha condições de fornecer uma maior produtividade passou a ser mais valorizado devido à ascensão do Capitalismo Industrial. "Pouco tempo depois da primeira Revolução Industrial, no fim do século 19, o mundo assistiu ao chamado 'movimento ginástico europeu', que buscava 'construir' homens ideais para esse novo modelo de sistema, mais fortes e saudáveis, por meio da difusão de métodos de ginástica", ressalta o professor de Educação Física da Universidade Metodista de São Paulo, Wilson Alviano. No século 21, com a pressão dos ideais de beleza impostos pela indústria da moda e alimentados pela mídia, a valorização do corpo perfeito tornou-se uma obsessão global. Hoje cada vez mais pessoas buscam formas de transformar o físico, em busca da perfeição de acordo com os padrões. Segundo Alviano, essa intensificação do culto à estética já traz danos notórios para a sociedade. "Doenças como anorexia, bulimia e vigorexia [transtorno caracterizado pela prática de exercícios físicos em excesso] tomaram um vulto assustador. Muitos colocam suas vidas em risco, consumindo remédios para emagrecer e anabolizantes ou até mesmo fazendo cirurgias desnecessárias." Para o psicólogo Fernando de Almeida Silveira, o maior prejuízo da valorização exagerada da boa aparência é o fortalecimento da concepção de corpo- objeto. "As pessoas passaram a enxergar o corpo hoje como uma coisa moldável, conforme certos padrões estéticos, fomentados por uma pressão social de classe. Nesse sentido, o físico, os sentidos e a alma são massificados por conta dessa ditadura de idealização da beleza". Alviano completa: "Com essa transformação do corpo em coisa, o próprio indivíduo se reduziu a um objeto, que só possui valor como ostentação dentro dos padrões preestabelecidos". Por Renata Firace 1.1.2 Corpo, consumo e mídia O fim do século passado e o início deste configuram um novo estágio do capitalismo, denominado por muitos, globalização, ou ainda, ocidentalização do mundo. Nessa fase, a comunicação, o desenvolvimento tecnológico e a economia vêm trazendo uma acelerada transformação nas sociedades e, ao mesmo tempo, profundas mudanças no nosso modo de ser, viver, aprender, sentir, pensar e agir. Vivemos em um sistema capitalista, somos impulsionados a produzir e consumir produtos. Por isso, passamos a maior parte do tempo envolvidos com o 8 trabalho, dimensão da vida humana que nos permite atender a toda ordem de necessidades - as essenciais para nossa sobrevivência e as criadas pelo próprio sistema. O - deus mercado , muitas vezes, interfere também em nossasopções de lazer com a família e amigos, principalmente, sobre a influência da indústria cultural. É nesta lógica que nosso corpo está inserido: por meio dele estamos neste mundo. A partir de suas interações com outros corpos, espaços e culturas, construímos nossas identidades e subjetividades, pensamentos e valores. Então, vamos focar nosso olhar sobre a corporeidade (ou as questões relativas ao corpo) no mundo contemporâneo. Você deve ter observado que os corpos presentes na telinha (principalmente nas propagandas e novelas) são, em sua maioria, corpos bonitos, sarados, brancos, louros, jovens, viris, belos, bem cuidados, ágeis e felizes. Corpos gordos, velhos, flácidos, não são reproduzidos, mas escondidos, disfarçados e dissimulados. Quase sempre, apenas nos telejornais, é comum aparecerem os corpos do cotidiano, de gente simples, ligados muitas vezes à pobreza, violência, tragédia e assim por diante. Isto nos faz pensar que existe um modelo de corpo desejado e suscitado pela mídia, que o transforma em objeto a ser conquistado e comprado. Torna-se algo idealizado e, na atualidade, é sinônimo de saudável, belo, atlético, como se esse modelo de corpo fosse a única possibilidade de ser. Vivemos uma verdadeira tirania da aparência em que o corpo tem sido mais valorizado por suas próteses, enfeites, vestuário, enfim, pelo que tem e não pelo que é. Assim, o corpo se torna uma mercadoria como qualquer outra. Compram-se seios, nádegas, narizes, orelhas. Eliminam-se os sinais de envelhecimento mudando a cor dos cabelos, injetando produtos para minimizar as rugas, etc. O corpo é o principal estímulo da indústria da beleza associada à imagem de juventude que esbanja saúde, alegria. Em nome da beleza (veja bem, da beleza e não da saúde e da qualidade de vida) consomem-se roupas, alimentos, adereços, aparelhos, suplementos, silicones, imagens e exercícios físicos. Essa mercantilização dos corpos tem estimulado o comércio e o consumo de produtos. O próprio corpo tornou-se veículo utilizado para vender os mais variados tipos de produtos. Nesse mercado do corpo, aqueles que não têm acesso aos produtos de consumo tornam-se, muitas vezes, mercadorias baratas. Num país marcado pela 9 desigualdade social, e também racial, como é o nosso, os representantes de etnias negras e indígenas são os mais atingidos. Leia a poesia do poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade, escrita no início da década de 40, no século XX, período em que o Brasi l estava vivendo o início de seu processo de industrialização: Sensível às mudanças que vinham ocorrendo em nossa sociedade naquela época, o poeta antecipa seu olhar sobre suas implicações para os corpos. EU, ETIQUETA Em minha calça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca de cigarro que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produto que nunca experimentei mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido de alguma coisa não provada por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente, meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, reincidência, costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem de mim homem-anúncio itinerante, escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia tão diverso de outros, tão mim mesmo, ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes de sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro, em língua nacional ou em qualquer língua (qualquer, principalmente). E nisto me comparo, tiro glória de minha anulação. Não sou - vê lá - anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago para anunciar, para vender 10 em bares festas praias pérgulas piscinas, e bem à vista exibo esta etiqueta global no corpo que desiste de ser veste e sandália de uma essência tão viva, independente, que moda ou suborno algum a compromete. Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, minhas idiossincrasias tão pessoais, tão minhas que no rosto se espelhavam e cada gesto, cada olhar cada vinco da roupa sou gravado de forma universal, saio da estamparia, não de casa, da vitrine me tiram, recolocam, objeto pulsante mas objeto que se oferece como signo de outros objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo industrial, peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente. Carlos Drummond de Andrade ANDRADE, C. D. Obra poética, Volumes 4-6. Lisboa: Publicações Europa-América, 1989. 11 Assim como denunciado pelo poeta, podemos perceber que é uma tendência do mundo moderno reproduzir a mesma lógica do mercado, isto é, o corpo é explorado economicamente e utilizado para vender e consumir produtos de toda natureza, mesmo que não sejam tão recomendáveis como as bebidas e os cigarros. Mulheres sedutoras vendem produtos destinados ao público masculino e, o contrário, recentemente, também tem acontecido. É o caso, por exemplo, das propagandas de cerveja. Como as mulheres já constituem parte considerável do público que usufrui o produto, é hora de usar modelos, atores e outros ícones da beleza e do sucesso masculino, com o fim único de vender mais e mais, lucrar mais e mais. São comerciais planejados e preparados para atingir uma determinada camada da população, cada vez mais vulnerável a essa visão estereotipada propagada pela mídia – corpos jovens perfeitos, como modelos a serem copiados e reproduzidos. 1.1.3 A mulher magra que é admirada hoje seria considerada feia até pouco tempo atrás. No mundo atual, e no Brasil principalmente, a busca pela beleza e pela juventude está em todo o lugar. O apelo vem da televisão, do cinema, das propagandas onde homens e mulheres parecem ter vindo do Olimpo, sem qualquer imperfeição física. Na modernidade, a busca pela beleza virou comércio e movimenta bilhões de dólares em cosméticos, cirurgias plásticas, tratamentos contra rugas, celulites e gordurinhas inconvenientes. Está declarada a guerra contra a natureza que criou o envelhecimento. E nessa batalha, a pressão pela beleza recai com mais força sobre as mulheres. O poeta Vinicius de Moraes resumiu a situação com certa crueldade quando disse simplesmente: as feias que me desculpem, mas beleza é fundamental. Mas a revolta da humanidade com o passar do tempo vem de longa data. A Grécia Antiga admirava a beleza dos corpos e cultuava deuses imortais, sempre https://www.google.com.br/ imagens/modelos https://www.google.com. br/imagens/venusdewille ndorf 12 jovens e sedutores. A filósofa Maria de Lourdes Borges, da Universidade Federal de Santa Catarina, lembra que a busca pela beleza e pela juventude são universais. "A busca da beleza é natural. A busca da juventude é natural, no sentido de que isso acontece em todas as civilizações. Isso vem na nossa consciência que somos finitos, nós tememos a morte, não queremos a morte. Nós sentimos que quando o nosso corpo envelhece isso significa uma certa proximidade maior da morte. Então de certa maneira é natural que tanto homens quanto mulheres queiram manter a juventude" Mas o que é ser belo? Essa perguntajá teve diversas respostas ao longo da história. Mas algumas características aparecem em lugares e épocas diferentes. A admiração pela simetria dos traços do rosto, os ombros fortes para os homens e o corpo de violão para as mulheres são sinais de beleza considerados universais. Civilizações antigas fizeram imagens onde o barro moldou mulheres de quadris largos e seios fartos. Nas cavernas ou nas obras de arte de pintores como Boticcelli e Rubens, as mulheres eram admiradas por curvas que permitiam uma barriguinha sem maiores traumas. O geneticista Renato Zambora aponta que a beleza é uma questão importante para que os homens escolham as esposas. E durante a evolução humana, a beleza feminina se relacionou com a capacidade de ter filhos. Mulheres gordas, de quadril largo e cintura fina, indicavam a possibilidade de gerar uma prole saudável. Zambora explica que a cultura pode criar padrões estéticos diferentes, como o culto à magreza que se vê hoje, mas o cérebro masculino continua reagindo à beleza da mesma forma que há milhares de anos. Não é verdade que homens achem muito bonitas mulheres muito magras. Elas perdem os ícones sexuais, a relação da cintura quadril fica prejudicada porque o quadril emagrece, e ficam praticamente com ausência de mamas. O cérebro acaba não identificando aquilo como corpo de mulher. A historiadora Mary del Priore, indica que o primeiro documento sobre a beleza da mulher brasileira seria a carta de Pero Vaz de Caminha, que louva a beleza da mulher indígena, descrita como limpa e gorda. É interessante esse olhar masculino sobre o corpo da índia nua e gorda porque a gordura, de fato, no século XVI, as 13 carnes cheias, o corpo cheio, é sinônimo de beleza que nós já podemos detectar na pintura do Barroco, tendo como exemplo à pintura As três graças (ao lado), de Rubens, que é um dos mais importantes representantes desse tipo de pintura. Onde o referencial era mulheres gordas, na época, sinal de prestígio social e boa condição financeira, uma vez que só pessoas nobres conseguiam se alimentar com fartura. Uma mulher de costelas à mostra seria certamente um sinônimo de feiura. A magreza sempre é vista da perspectiva da fome, do empobrecimento e da doença. A gordura como padrão de beleza se associa também com o consumo alimentar das elites que tinham acesso ao açúcar, artigo raro e muito caro naquela época. Mary del Priore explica que no decorrer dos séculos, o corpo feminino mais cheio continuou a ser admirado. As curvas seguiam insinuando o poder feminino de gerar. E esse potencial procriador está nos quadris, está nas cadeiras, no bumbum, no ventre. Quanto mais cheio embaixo, mais bonita era a mulher. A moda, inclusive, vai acentuar esse critério estético porque a moda das anquinhas (que era uma almofada ou armação que as mulheres usavam sob a saia, para entufá-la), que atravessa toda a segunda metade do século XIX, ela acentua o posterior da mulher, enquanto o espartilho comprime violentamente a cintura, projetando os seios. Então, realmente a mulher se torna no imaginário masculino um verdadeiro violão. Nesse mesmo século XIX, a magreza vira moda na esteira das heroínas românticas retratadas nos livros. As mulheres se deixavam emagrecer e se maquiavam para simular olheiras mais profundas. Mas foi um modismo passageiro, e a imagem das carnes cheias como padrão de beleza vai chegar até o século XX. Mas nesse momento, transformações importantes acontecem com a mudança nos papéis da mulher e sua entrada no mercado de trabalho. O fortalecimento da indústria da beleza e a globalização também irão modificar a maneira como as pessoas buscam uma forma física atraente. https://www.google.com.br/imag ens/astresgracas https://www.google.com.b r/imagens/carlotajoaquina 14 01. Com base nos textos abordados no capítulo 1, responda: a) Como o corpo tem sido visto? b) Com que imagem de corpo convivemos em nosso dia-a-dia? c) Que mensagens são transmitidas por essas imagens? d) Será que hoje a maioria das pessoas consideraria belas as mulheres que o artista escolheu como modelos para seus quadros (as três Graças)? Comente. 02. Formem grupos e realizem uma pesquisa em jornais impressos, vídeos, revistas, internet e outros, sobre os padrões de beleza preconizados no Brasil. Quem dita esses padrões e quais os benefícios e prejuízos decorrentes da busca por esses padrões. 15 INFLUÊNCIAS DA MÍDIA NO ESPORTE “Basta ligar a televisão e ´zapear´ um pouco com o controle remoto: o esporte está em toda a parte. Não apenas nos programas e noticiários especificamente esportivos, em que é produto espetacular, mas nos filmes, nos programas de auditório, de entrevistas, nos telejornais, nos desenhos animados, nas telenovelas e nos seriados. Nos anúncios publicitários, é invocado para vender sorvete, assinatura de jornal, remédio, automóvel, desodorante, serviços bancários, refrigerante” (BETTI, 1998). Mauro Betti, no trecho citado acima, e em todo o seu livro “A janela de vidro”, faz uma análise de como a mídia televisiva exerce influência sobre o esporte. Podemos, entretanto, estender sua análise para todos os tipos de mídia: jornais, revistas, rádio e internet. De fato, o esporte é onipresente e ocupa espaços relevantes em todas elas. A Folha de São Paulo, em levantamento sobre os assuntos mais abordados em suas páginas no ano de 2004, revelou que o futebol foi o assunto que mais apareceu, acima de quaisquer temas políticos, econômicos e culturais. Mídia e esporte têm, hoje, uma relação de interdependência extremamente forte. Entretanto, essa relação não é apenas de divulgação do esporte na mídia. A mídia também assume o papel de participar da determinação dos rumos do esporte (horários, regras, formas de disputa, etc), de enfatizar uma certa compreensão de esporte, de defender ou atacar políticas públicas de esporte, enfim, mais do que apenas informar sobre o esporte, a mídia influencia o esporte. Por outro lado, o esporte não só depende da mídia para ser divulgado e patrocinado, e é por ela influenciado, mas também influencia a cobertura que dele se faz, ao censurar certos assuntos, ao impor certas visões, ao ocupar os horários nobres, etc. O jornalista Jorge Kajuru, em crônica na Folha de São Paulo (12/10/2005) afirma que, ao ser convidado para trabalhar por uma emissora de TV, teria sido alertado: “você não vai poder criticar horário de jogo porque é assunto CAPITULO 2 - MÍDIA X ESPORTE https://www.google.com.br/i magens/chargejogadores 16 comercial. Nem vai bater em dirigentes quando a emissora estiver negociando direitos com os mesmos”. A lógica que rege a relação entre esporte e mídia é a da espetacularização e do consumo, uma vez que tanto o esporte quanto a mídia se beneficiam dessa relação. Porém, ao nos referirmos ao esporte que está na mídia, não estamos nos referindo a qualquer esporte, mas em particular ao esporte de alto rendimento, uma vez que o esporte de lazer raramente se torna assunto da mídia. Enfim, já não é possível referir-se ao esporte contemporâneo, especialmente o esporte de alto rendimento, sem associá-lo aos meios de comunicação de massa. A discussão sobre os modos de produção do discurso da mídia nos ajuda a compreender a quem interessa esse discurso e por que aqueles jornalistas que fogem à submissão às regras desse jogo perdem espaço na mídia. Os ângulos da TV numa transmissão, a omissão de certas informações, a construção e desconstrução dos ídolos esportivos, os comentários durante uma transmissão esportiva, dentre outros, não são questões meramente técnicas. ESPORTE E MÍDIA Muitas vezes, os profissionais que trabalham com o ensino negligenciam a forte influência que a mídia pode exercer no educando por meio de contínuos e variadosmodismos. Na área de Educação Física, esse poder é mais acentuado, pois os esportes foram transformados em grandes espetáculos, os clubes e selecionados, em grandes marcas e os atletas, em “estrelas” com alto potencial para a venda de produtos esportivos. Um exemplo típico é o número de empresas que procuram fazer sua publicidade através dos jogadores de futebol, voleibol, basquetebol, etc., de acordo com a popularidade que esses esportes tem nos diferentes países em que são praticados. É em virtude disso que as pessoas associam os ídolos a determinadas marcas. Assim, passam a consumir certos produtos não por sua qualidade, mas, sim, pela falsa impressão de que ela é fundamental para o sucesso do atleta. https://www.google.com.br/imagens/influenciadami diaesportiva 17 Esportistas de destaque, como Ronaldinho, Rivaldo, Giba, Gustavo Borges, Oscar, Paula, Hortência, Ayrton Senna e Guga já eram talentosos antes de assinarem contratos milionários com empresas de grande porte. Por sinal, os equipamentos com tecnologia de ponta usados pelos atletas profissionais trazem uma sutil melhora de performance, interferindo apenas nos resultados de competições de alto nível - como os campeonatos mundiais, Olimpíadas, ligas, etc. - e são insignificantes para o praticante amador. Exemplo disso foi o lançamento de uma bicicleta aparelhada com todos os equipamentos necessários para a realização de acrobacias. A propaganda desse produto mostrava um dos atletas de renome mundial fazendo várias peripécias com muita facilidade. Milhares de bicicletas foram vendidas, mas as crianças e jovens que as compraram acabaram frustrando-se, pois a dificuldade para realizar as manobras era muito grande, ao contrário do que era enfatizado na propaganda. Outro exemplo foi o marketing criado em torno do jogador Ronaldinho. O cognome “fenômeno”, como é chamado o jogador, não se refere somente à sua excelência em campo, mas à sua capacidade de aumentar as vendas do produto que anuncia: de bebidas lácteas a cerveja e de artigos esportivos a roupas clássicas. Há que se destacar que as chuteiras feitas de couro de canguru usadas pelo jogador, que pesam poucos gramas, têm um preço muito acima das chuteiras comuns, mas, mesmo assim, é um sucesso de vendas. Nada comprova que elas sejam responsáveis pelo bom futebol praticado por Ronaldinho e muito menos que elas possam fazer alguém jogar melhor. Além dos esportes, a própria concepção de estética é construída com base nos meios de comunicação. Os atores, atrizes e outras personalidades de programas como novelas, jornais, seriados, de auditório, entre outros, mostram um perfil que não condiz com o da maioria da população. As pessoas exibidas pelos meios de comunicação são magras, altas e belas. Uma pesquisa constatou que a estatura média dos atores de novela é 1,88 m para homens e 1,76 m para mulheres, enquanto a média da população brasileira não ultrapassa 1,70m e 1,60m respectivamente. O contraste é muito grande e afeta diretamente a relação que temos com o próprio corpo. É só pensar nos meninos que praticam voleibol e que, aos 15 anos de idade, mesmo com 1,80 m, são rejeitados nas “peneiradas” dos grandes clubes brasileiros porque a altura mínima exigida é de 1,85 m. Esses jovens 18 passam a se considerar baixos, apesar de se encontrarem muito acima da média da população. Com a existência de casos tão variados, não se deve ignorar a constante influência que a mídia exerce sobre os adultos e principalmente os adolescentes. A melhor forma de trabalhá-la é conduzir, através do debate, a entender que a mídia lança modismos que nem sempre devem ser incorporados pelo nosso repertório e que a concepção estética é baseada na autoestima, ou seja, o conceito de beleza depende mais do autoconhecimento e da aceitação de si mesmo do que de medidas definidas pelos meios de comunicação. Portal Educacional 1. Por que tal visão se impõe na mídia que o esporte competitivo e de alto rendimento são a única forma ou a forma mais legítima de se praticar e organizar esporte? 2. Por que a perspectiva do esporte de lazer é pouco noticiada? 3. Por que não se encontram ou se encontram muito poucas reportagens sobre as políticas públicas de esporte e lazer? 4. Pesquise sobre que esportes tiveram suas regras, formas de disputa e horários de realização alterados devido a influencia da mídia? Esquematize relatando os prejuízos e/ou benefícios provocados por tais mudanças no esporte? 5. Formem grupos e pesquisem se possível, em todas as produções midiáticas sobre esporte: recortes de jornal, programas de televisão, documentários, transmissões ao vivo, páginas na internet, livros sobre esporte, propagandas que usam o esporte ou esportistas para vender seus produtos, etc. Apresentem em sala os resultados da pesquisa. (trabalho oral, painel, cartazes, slides, encenação, etc). Pesquise também os esportistas que atualmente são os mais requisitados para realização de comerciais. https://www.google.com.br/imagens/chargeinfluenc iadamidiaesportiva 19 JOGO E ESPORTE – COOPERAÇÃO X COMPETIÇÃO O aumento da conscientização da necessidade de incentivar e desenvolver o espírito de cooperação, de participação numa comunidade, vem transformando profundamente o estilo de se trabalhar em grupo. A própria capacidade cooperativa é um quesito valorizado na hora de conseguir emprego, porque as pessoas estão descobrindo que não dá para ir muito longe sozinhas. Antigamente, as grandes invenções eram atribuídas a uma pessoa. Foi assim com o telefone, com a lâmpada. Hoje, são as equipes que trabalham em conjunto, e unir-se de maneira eficiente tornou-se muitíssimo importante. Há muito que os jogos estão presentes nas atividades educacionais, mas a maioria dos jogos tradicionais no Ocidente são competitivos. O conceito de jogos cooperativos tem como elementos primordiais a cooperação, a aceitação, o envolvimento e a diversão. Nos jogos cooperativos o confronto é eliminado e joga-se uns COM os outros, ao invés de uns CONTRA outros. A comunicação e a criatividade são estimuladas. Nos jogos cooperativos existe cooperação, que significa agir em conjunto para superar um desafio ou alcançar uma meta, enquanto que nos jogos competitivos cada pessoa ou time tenta atingir um objetivo melhor do que o outro. Ex.: marcar gols, cumprir um percurso em menor tempo, etc. O quadro abaixo nos dá uma ideia das principais características dos dois tipos de jogos. CAPITULO 3 - JOGO E ESPORTE https://www.google.com.br/imagens/jogosesportivos 20 JOGOS COOPERATIVOS JOGOS COMPETITIVOS Visão de que "tem para todos" Visão de que "só tem para um" Objetivos comuns Objetivos exclusivos Ganhar COM o outro Ganhar DO outro Jogar COM Jogar CONTRA Confiança mútua Desconfiança, suspeita Descontração Tensão Solidar iedade Rivalidade A vitória é compartilhada A vitória é somente para alguns As atividades que privilegiam os aspectos cooperativos são importantes por contribuírem para o desenvolvimento do sentido de pertencer a um grupo, para a formação de pessoas conscientes de sua responsabilidade social, pois trabalham respeito, fraternidade e solidariedade de forma lúdica e altamente compensatória, levando a perceber a interdependência entre todas as criaturas. Nelas, ninguém perde, ninguém é isolado ou rejeitado porque falhou. Quando há cooperação todos ganham, baseados num sistema de ajuda mútua. Os jogos cooperativos requerem o desenvolvimento de estratégias onde a cooperação é necessária para que um determinado objetivo seja atingido, superando as condições ou regras estabelecidas. Em lugar da competição pessoal, é estimulado o desenvolvimento da ajuda mútua e do trabalhar com os outros para um objetivo comum. Como ninguém é desclassificado, todos os participantes podemretirar total satisfação do jogo, porque ninguém corre o risco de se sentir inferiorizado perante o grupo. A satisfação pessoal advém não do fato de ganhar dos outros, mas do melhorar progressivo das suas capacidades individuais, que são usadas para atingir um objetivo grupal. Através de jogos cooperativos torna-se mais fácil criar um bom espírito de grupo, de elementos ligados por laços solidários e afetivos. Os jogos competitivos, por sua vez, também têm seu papel educacional, quando nos ensinam a lidar com a competitividade existente dentro de nós. Compreender a competição e as emoções relacionadas a ela num ambiente assistido, no espaço da aprendizagem, é uma oportunidade para que as crianças passem a lidar com a realidade do mundo competitivo de maneira mais serena e 21 equilibrada. Afinal, a competição pode gerar diversos conflitos e emoções desagradáveis. Pode levar à comparação, frustração, ao sentimento de vitória ou de derrota, à exclusão, e as situações de aula, quando bem encaminhadas, podem contribuir para ajustar a percepção destes momentos à sua verdadeira dimensão íntima, visando o equilíbrio. No ambiente competitivo bem administrado também estão presentes a necessidade do respeito, a superação de limites e a amizade. Quando saudável, a competição pode permitir que uma pessoa chegue a um desempenho que dificilmente conseguiria alcançar sem a contraposição de outra. Segundo Shutz, a competição é prejudicial quando há a tentativa de trapacear, quando há um gasto excessivo de energia para ganhar ou, ainda, quando representa a diminuição do adversário. Do contrário, ela pode ser altamente positiva, preparando a pessoa inclusive para a competitividade da própria vida, às vezes expressa pela chamada “seleção natural”. Assim, a presença do outro em situações de comparação a disputa pode levar a um significativo aprimoramento cognitivo, afetivo, motor e social. COOPERAÇÃO: é uma situação em que para o objetivo de uma pessoa ser alcançado, todos os demais deverão alcançar os seus respectivos objetivos. COMPETIÇÃO: é quando para que um dos membros alcance os seus objetivos, os outros serão incapazes de atingir os deles. JOGAR COM OU CONTRA? O que diferencia o jogar com e o jogar contra? Quando jogamos com alguém, entendemos que ele está apenas temporariamente do outro lado e que significa um desafio lúdico, mas de forma alguma provoca o desejo de ser violento, desleal, desonesto, rancoroso. Quando jogamos com, elogiamos a beleza das jogadas do outro lado, reconhecemos a sua superioridade quando for o caso, encaramos cada bola perdida como um desafio a ser superado na próxima disputa, vibramos com o nosso sucesso sem diminuir quem está na outra equipe. É preciso ficar claro, entretanto, que quando jogamos com continuamos movidos pelo desafio de jogar bem e superar o outro lado. O que não fazemos é tentar ser melhor a qualquer custo, passando por cima de valores como o respeito ao outro, a lealdade, a ludicidade, entre outros. Quando jogamos contra, transformamos nossa frustração em violência verbal e corporal, desdenhamos do sucesso da outra equipe, mentimos (“Eu?! Nem 22 encostei a mão na bola”, após deliberadamente termos colocado a mão na bola, por exemplo) quando a mentira nos permite levar vantagem. Ao jogar contra, podemos chegar a ponto de criar inimigos quando a outra equipe nos vence ou nos frustra e quando nos recusamos a nos confraternizar com o outro lado após as partidas. Com os conhecimentos que a leitura lhe trouxe e sua experiência de vida, responda às questões. 1. Você já vivenciou alguma situação de jogo em que estiveram presentes itens contidos no texto jogo e esporte – cooperação x competição, seja de forma a dificultar ou a facilitar a realização de um jogo? Narre sua experiência. 2. Em sua opinião, quando vivenciamos um jogo em que sua metodologia tem como objetivo a competição, quais aspectos positivos e negativos estamos sujeitos a adquirir para nossa vida? Faça a mesma análise quando a ênfase for à cooperação. Competição:_________________________________________________________ Cooperação:________________________________________________________ 3. Crie uma estória em quadrinhos que envolva cooperação. 23 O CONCEITO DE LAZER O Lazer é um fenômeno moderno que, cada vez mais ganha espaço no âmbito social e acadêmico, respectivamente inserindo-se na vida das pessoas dentro das comunidades, e nas discussões acerca de seus potenciais e reflexos no mundo em que vivemos. Os melhores e principais trabalhos realizados a respeito do lazer no Brasil fundamentam-se nas teorias do sociólogo DUMAZEDIER, que define lazer como sendo: “Um conjunto de ocupações às quais o individuo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais”. (DUMAZEDIER, 1976, p. 34). Próximo a este conceito está o de CAMARGO que define como: “Um conjunto de atividades gratuitas, prazerosas, voluntárias e liberatórias, centradas em interesses culturais, físicos, manuais, intelectuais, artísticos e associativos, realizadas num tempo livre roubado ou conquistadas historicamente sobre a jornada de trabalho profissional e doméstica e que interferem no desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos”. (CAMARGO, 1989). Diante disto, percebe-se que o lazer pode ser considerado como qualquer atividade que venha a proporcionar: Descanso, quando possibilita a reparação das energias físicas e mentais dos indivíduos ocasionados pelos trabalhos e pelas diversas obrigações cotidianas; Prazer e divertimento, quando rompe com o ritmo de vida através da recreação e do entretenimento; Desenvolvimento, quando proporcionam as pessoas a desenvolverem a personalidade através da participação e da sociabilidade, com mais liberdade. CAPITULO 4 - LAZER https://www.google.com.br/imagens/lazer 24 Não importa as diferentes interpretações que se possa dar à palavra lazer, o que importa é que o lazer se dá pelo fato de se configurar como espaço de transformação social e de colaboração para a construção de novas normas de convivência e estabelecimento de novas relações entre as pessoas, podendo também ser entendido como lugar de execução da cidadania e da liberdade, de forma a contribuir para a formação do ser humano. TIPOS DE LAZER Existe hoje uma classificação que divide o lazer em cinco tipos, são eles: Lazer contemplativo – são aqueles que predominam a beleza plástica, ou seja, tudo aquilo considerado bonito e agradável de ser visto. Este tipo de lazer é muito importante, pois, vai mostrar ao usuário o respeito pelo uso, diminuindo assim, a degradação e/ou depredação. Além disso, gera agradáveis sensações de repouso mental, de bem estar, de relaxamento, entre outros. Lazer recreativo – é o tipo de lazer que faz uso da terapia ocupacional das pessoas. Para as crianças, seriam os parquinhos, o playground, as praças, e para os mais velhos, os locais com bancos fixos e mesas para jogos de cartas, dominós, xadrez, conversas, etc. Lazer cultural – é o lazer que envolve a cultura de alguma forma, seja ela de apresentação, de ensinamento ou de conhecimento. É o tipo de lazer que, além de satisfazer o desejo de diversão e entretenimento, é indispensável para a produção de conhecimentos que contribuam até para a solução dos graves problemas que comprometem o desenvolvimento do País. Este tipo de lazer necessita de espaços bem projetados para a realização de manifestações culturais, apresentações teatrais, musicais, entre outros. Lazer esportivo– é uma realidade que propõe benefícios à saúde física e mental dos frequentadores. Esse tipo de lazer necessita de espaços como, campo de https://www.google.com.br/imagens/lazer 25 futebol, quadras poliesportivas, pistas de Cooper, área para ginástica, piscinas, e/ou qualquer equipamento para a realização da prática esportiva. Lazer aquisitivo – seriam os equipamentos ou edificações destinados às compras de objetos de uso pessoal ou doméstico como shoppings, feiras de artesanatos, hipermercados, restaurantes, lanchonetes, barraquinha e, etc., onde as pessoas também frequentariam para passear e trocar ideias. O LAZER COMO DIREITO O lazer como direito está contemplado na Constituição Federal do Brasil no Art. 6º do capítulo que trata dos “Direitos Sociais”. Como um direito social é dever do Estado promover ações e Políticas Públicas que garantam a participação da população em um lazer saudável. Lazer não é privilégio dos que detêm melhor poder aquisitivo. É um direito a ser conquistado, compreendido e praticado, mesmo que seja difícil de ser exercido. Parte da população ainda luta pela garantia de direitos essenciais para sua sobrevivência, ficando o lazer esquecido. A educação de crianças e jovens deve assumir um compromisso, em apresentar a importância do lazer. O ócio, o uso do tempo livre com atividades culturais são fatores determinantes para a melhoria da condição humana. Reservar um tempo para nós mesmos. Participar de grupos de convivência, praticar esportes, visitar espaços culturais, ler livros, escutar boa música, fazer atividades na natureza e por fim contemplar o nascer e o pôr do sol são atividades de lazer importantes para o nosso equilíbrio. (Universidade Estadual do Ceará) 1. Quais as atividades de lazer que você realiza regularmente? 2. Formem grupos e realizem uma pesquisa sobre os espaços de lazer disponíveis em nossa cidade. Registre os achados em fotos e/ou vídeos e depois apresentem os resultados da pesquisa. 26 O nosso corpo evolui ao longo dos milhares de anos, aquilo que somos hoje se desenvolveu base ado no esforço, nas dificuldades, na privação, na dureza do clima. Os órgãos foram-se constituindo e desenvolvendo, preparados para o esforço. A vida dependia muito mais da força muscular que nos dias de hoje, todas as estruturas internas que nos constituem, necessitam de um determinado grau de esforço para estabelecerem o equilíbrio homeostático, só assim funcionarão bem e de forma saudável. Utilizamos muito menos as funções adaptativas do que os nossos antepassados. Sobretudo nos últimos 50 anos, habituamos ao meio, por mecanismos criados pela inteligência e não pelos mecanismos fisiológicos. O esforço muscular não foi completamente eliminado, mas tornou-se muito menos frequente. Suprimindo o esforço muscular da vida quotidiana, suprimimos também, sem o sabermos, o constante exercício a que se entregavam os órgãos internos para manter o equilíbrio. Como é sabido, os músculos consomem açúcar e oxigênio, produzem calor, e libertam ácido láctico para o sangue em circulação. Para se adaptar a estas mudanças, o organismo é obrigado a pôr em ação o coração, o aparelho respiratório, o fígado, o pâncreas, os rins, as glândulas sudoríferas, o sistema cérebro-espinhal e o sistema nervoso simpático. Em suma, é provável que os exercícios do dia a dia ou mesmo os de baixa intensidade, não sejam, o equivalente à atividade muscular contínua que os nossos antepassados exerciam. Hoje o esforço físico dispendido é drasticamente menor, e isto se torna prejudicial para nós! A atividade de todos os sistemas do corpo exercem uma poderosa influência no desenvolvimento saudável do indivíduo. Sabemos que o funcionamento, em vez de gastar as estruturas anatômicas, as torna mais resistente. Assim a utilização das atividades orgânicas e mentais é o meio mais seguro de melhorar a qualidade dos tecidos e consequentemente da vida. No entanto a atividade tem mais benefícios, quando CAPITULO 5 - ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE https://www.google.com.br/imagens/evolucaoserhu mano https://www.google.com.br/imagens/ativ idadesfisicas 27 existe uma prática de exercício físico programado e regular com intensidades que mobilizem a capacidade de adaptação do organismo. Tomando o conceito de saúde como um estado positivo, e não mera ausência de doença, tal como preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS), é necessário promover comportamentos de saúde (neste caso específico a promoção de exercício físico), tendo em conta as diferentes idades, aspectos culturais e educativos. Os benefícios da atividade física para a saúde superam em muito os riscos de se machucar. A ciência mostra que a atividade física pode reduzir o risco de morte prematura das principais causas de morte, como doenças cardíacas e alguns tipos de câncer. Todos podem obter os benefícios da atividade física para a saúde, não importando a idade, raça, volume corporal ou forma física. Pesquisas mostram que a atividade física regular pode ajudar a reduzir o risco de várias doenças e a melhorar as condições de saúde e a qualidade de vida geral. Os benefícios em longo prazo para a saúde incluem: Melhoria do Sistema Cardiopulmonar: Uma sequência de exercícios aeróbios de 20 a 30 minutos por dia, 2-3 vezes por semana, melhora seu condicionamento cardiorrespiratório, fazendo seu coração ficar mais forte e eficiente. Melhoria da Frequência Cardíaca: A Frequência Cardíaca (batimento cardíaco) tende a diminuir, em repouso, nas pessoas bem condicionadas. Isto representa menos desgaste para o coração e um prolongamento do nível de vida. Estabilização da Frequência Cardíaca: A Pessoa treinada se estabiliza durante o exercício (steady state), o mesmo não acontece com a pessoa destreinada levando-a a parar a atividade, pois sua frequência cardíaca chega a níveis muito altos e, por falta de boa oxigenação no cérebro, a pessoa sente tonturas e a vista escurece. Estabilização da Pressão Arterial: Um bom programa de exercícios tende a estabilizar a Pressão Arterial em níveis normais e /ou até mesmo diminuir em pessoas com hipertensão (Pressão Alta). https://www.google.com.br/imagens/pressaoa rterial 28 Ajuda no Crescimento: A atividade Física é muito importante durante a fase de crescimento (mas é importante que ela seja bem dosada e orientada pelo profissional da área), pois ela indiretamente estimula as epífises dos ossos (discos de crescimento do osso) estimulando assim o crescimento ósseo. Para as pessoas que não estão mais em fase de crescimento ósseo a atividade física ajuda também a combater riscos associados à osteoporose. Diminui a probabilidade de problemas Cardíacos: A atividade física ajuda a diminuir a taxa de colesterol LDL (Low Density Lipoprotein) e VLDL (Very Low Density Lipoprotein) e Triglicérides que causam vários problemas ao coração, e aumentam o colesterol HDL (High Density Lipoprotein) que são Lipoproteínas de alta densidade responsáveis pelo transporte ao fígado de gorduras não utilizadas e são benéficas devido ao seu “efeito limpeza” nas artérias. Redução de gordura armazenada: A atividade física ajuda a queimar calorias e mantém o metabolismo mais ativo diminuindo o porcentual de gordura e melhorando o aproveitamento do que você ingere. Mas precisa ser bem dosada e específica para cada indivíduo. Problemas Posturais e Fraqueza Muscular: Exercícios bem direcionados são capazes de produzir uma melhoria total ou parcial nos defeitos de ordem postural (coluna, joelhos e pés), reduzindo significativamente a maioria das dores provocados por estes problemas, bem como proporcionando um fortalecimento muscular, fazendo com que você fique sem flacidez muscular e tecidual. BenefíciosPsicológicos: A atividade física proporciona uma melhoria significativa no sistema Psicológico, tais como: Aumentando a autoestima, o indivíduo passa a se gostar ainda mais; Reduz os níveis de ansiedade produzidos por vários motivos; aumento da capacidade mental, por ter sua oxigenação cerebral aumentada etc. Pessoas fisicamente ativas durante cerca de sete horas por semana tem um risco 40% menor de morte prematura do que aquelas que são fisicamente ativas por menos de 30 minutos por semana. Fazer pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica de intensidade moderada por semana pode diminuir o risco de morte prematura, incluindo o risco de morte prematura por doença coronariana, a principal causa de morte em muitos países ao redor do mundo. No entanto, não há a necessidade de muitas horas de atividade física nem de atividade de intensidade vigorosa para reduzir o risco de morte prematura. Pessoas que são normalmente inativas podem melhorar sua saúde e bem-estar tornando-se moderadamente ativas em uma base regular. Embora seja possível obter benefícios para a saúde, ainda maiores, aumentando a quantidade (duração, https://www.google.com.br/ima gens/coracao https://www.google.com.br/imagens/e scoliose 29 frequência ou intensidade) de atividade física, todos podem obter benefícios para a saúde ao se tornarem fisicamente mais ativos. Para evitar dores e lesões, você deverá programar um aumento na atividade física devagar e gradual até o valor desejado para dar ao corpo tempo para se adaptar. Pessoas com problemas de saúde crônicos, tais como doenças cardíacas, diabetes ou obesidade, ou os que estão em alto risco para estes problemas devem consultar um médico antes de iniciar um programa de atividade física. Além disso, homens com mais de 40 anos de idade e mulheres acima de 50 anos que pretendem iniciar um programa de nova atividade física vigorosa deve previamente consultar um médico para ter certeza que não têm doença cardíaca ou outros problemas de saúde. Numa perspectiva de educação para a saúde, considerando a prática de atividades físicas um comportamento de saúde num paralelo com outros comportamentos de saúde (cuidados de saúde primária, alimentação, prevenção de consumos, prevenção de comportamentos sexuais de risco), a eficácia na modificação de comportamentos no sentido da adoção de um estilo de vida ativa que inclua a prática de atividades físicas passa por um diverso conjunto de estratégias (tais como: compreender a história do comportamento visado; identificar determinantes sociais, situacionais, cognitivas e emocionais; mudança de comportamentos, entre outros). Quando nos referimos a estudos sobre a adoção de estilos de vida ativos, consideramos, por um lado, os efeitos da atividade física sobre o estado físico e mental dos indivíduos, isto é, a atividade física como fenômeno cujos efeitos pretendemos avaliar, medir e comparar. 01 – Por quê fazemos menos esforço muscular do que nossos antepassados, sobretudo nos últimos 50 anos? 02 – Pesquisas mostram que a atividade física regular pode ajudar a reduzir o risco de várias doenças e a melhorar as condições de saúde e a qualidade de vida geral. Cite e explique 5 melhorias que a atividade física regular proporciona para o indivíduo. 03 – Como podemos nos prevenir de dores e lesões praticando atividade física? 04 – Relacione as atividades físicas que costuma praticar no seu cotidiano https://www.google.com.br/imagens/exercici ofisico 30 Esporte e lesões na atividade física e nos esportes são duas palavras que costumam andar juntas com frequência. Qualquer praticante de esporte, seja de alto nível ou apenas recreativo, está sujeito a lesões. O nosso corpo mesmo passando por processos de treinamento rigoroso continua sendo frágil em alguns aspectos e pode ser machucado quando pego de surpresa. A lesão no esporte não é uma questão de falta de sorte, mas de imprevisto e erro. E como ninguém é perfeito, qualquer um tem o direito de errar uma vez ou outra. Uma lesão pode acontecer quando se exige do corpo um esforço para o qual ele não estava preparado. Exemplos de situações de lesões que mais acontecem são por exemplos atletas de fim de semana, altas doses de treinamento (duração ou intensidade), algumas condições podem levar a facilitação de uma lesão, por exemplo: a) Repouso insuficiente: tempo suficiente para um atleta recuperar-se da sua ultima sessão de treinamento, mínimo de 48 horas. b) Excesso de uso: exercícios com grande número de repetições ou cargas gerando o estresse nos músculos ou articulações. c) Aquecimento insatisfatório: falta de aquecimento ou aquecimento excessivo d) Calçado inadequado: por exemplo, atleta usa tênis de futsal para praticar basquete. O basquete precisa de um tênis de cano longo para proteger os tornozelos. e) Trajes inadequados: evitar usar roupas inadequadas para a pratica de atividade física, não usar calças jeans, pois as mesmas além de atrapalhar a respiração diminui a amplitude de movimentos. CAPITULO 6 - LESÕES https://www.google.com.br/imagens/lesoesmusculares 31 f) Equipamento inadequado: nos esportes que são usados equipamentos, deve ser observado a manutenção dos mesmos, estes devem está em perfeito estado de funcionamento, para a segurança do praticante. g) Postura correta: manter uma postura correta, mantendo a coluna reta, faz com que vocês se livre de problemas na coluna, já que ela é o principal eixo de sustentação do corpo. h) Técnica imperfeita: executar um movimento errado pode levar a lesões, portanto, sempre devemos observar a técnica correta de execução dos movimentos. ALGUNS TIPOS DE LESÃO 1- BURSITE: Bursa é o nome dado a uma bolsa com líquido viscoso anti-atrito presente nas articulações dos ombros. A sobrecarga da articulação dá origem a uma inflamação que pode atingir qualquer uma das estruturas componentes, e que acaba limitando o movimento. A dor da bursite é semelhante à de um estiramento muscular. Pode ser aguda ou crônica. 2- ESCORIAÇÕES: é uma ferida na pele ou no músculo causada por um golpe direto provocando sangramento e hematoma, bastante comum nos esportes de contato, como no futebol e as lutas, geram dor e sensibilidade n o local do golpe, dificultando a movimentação. 3- CONCUSSÃO: é uma contusão no cérebro causada por golpe forte na cabeça. Pode causar alteração passageira no estado mental, com breve perda de consciência ou de memória, além de dor, visão turva, náuseas e vômitos. Dependendo do tipo de golpe, pode ser bastante grave, com sequelas permanentes. 4- LUXAÇÃO: é o deslocamento da extremidade de um osso, dentro da articulação. É fácil acontecer no ombro de jogadores de rugby. Causa dor forte, inchaço e é visível que o osso está fora de sua posição normal. O local da lesão deve ser imobilizado e a vítima, socorrida por um médico o mais rápido possível. 5- FRATURA: as fraturas podem ter os mais variados graus de gravidade, onde a exposta é a mais chocante. Podem acontecer por excesso de carga sobre os ossos, golpes, quedas, onde o local da fratura deve ser imobilizado para evitar maiores danos. https://www.google.com.br/imagens/tiposdelesoes 32 6- TORÇÃO: são danos causados aos ligamentos que são estruturas responsáveis por ligar um osso ao outro, podem ocorrer devido a um giro ou contração violenta ou através de uma amplitude não suportada pela articulação. Apresentam dor e inchaço no local de forma imediata. 7- CONTRATURA: é a supercontração de um músculo ou tendão como reação a um esforço excessivo, chegando a haver ruptura de fibras. 8- TENDINITE: é uma inflamação do tendão após diversos micro traumas repetidos (esforço repetitivo, desequilíbrios musculares, fadiga...), é comum ser encontrado nos cotovelos ombros e joelhos. Provoca dor e hipersensibilidade,e perda temporária do movimento. O tratamento inclui gelo nas primeiras 48 horas e medicamento. TRATAMENTO DE LESÕES Toda lesão deve ser tratada com cuidados e muita atenção, principalmente nas primeiras 48 horas. Mostraremos aqui um método de tratamento que é muito utilizado nessas primeiras horas é o método PRICE (preço), após esse processo a paciente deve procurar o médico imediatamente. P de proteção: imobilizar a área afetada com panos, faixas, muletas, ou talas, tudo que for necessário para evitar novas lesões. R de rest (descanso): repousar a parte afetada até que a dor suma, não ficando completamente parado, isso traria desconforto no resto de corpo. I de ice (gelo): aplicar gelo no local, isso trará uma diminuição no inchaço. C de compressão: utilizar faixas ou bandagens elásticas para fazer a compressão no local, isso limitará o inchaço. E de elevação: manter a parte do corpo lesionada erguida para que isso interfira no fluxo sanguíneo e contenha o inchaço. Lembramos que o método citado acima deve ser aplicado nas primeiras 48 horas, já o tratamento necessita de muito mais de 48 horas. O tratamento completo de uma lesão passa por uma equipe de profissionais, como médicos que terão o primeiro contato com esse paciente, indicando tratamento medicamentoso para que o mesmo passe para uma nova fase, a de reabilitação. A fase de reabilitação é comandada pelo fisioterapeuta que vai dizer quantas sessões de fisioterapia o paciente vai ter que fazer. Após essa fase a ultima passa https://www.google.com.br/imagens/sigl apricelesoes 33 pelo profissional de educação física que vai trabalhar esse paciente para que o mesmo tenha as mesmas condições que tinha antes da lesão. 1- Porque lesões no esporte são muito comuns? 2- Explique a fase de reabilitação no tratamento de lesões? 3- Nas primeiras 48 após a lesão quais os principais cuidados que devem ser realizados? 4- Nas lesões citadas no texto quais são as principais causas do acontecimento delas? 34 “Metabolismo (do grego metabolismos, μεταβολισμός, que significa "mudança", troca[1]) é o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. É também usado o termo "metabolismo celular" referindo-se mais especificamente ao conjunto de todas as reações químicas que ocorrem nas células. Estas reações químicas são responsáveis pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula.” Metabolismo é o conjunto de transformações que os nutrientes e outras substâncias químicas sofrem no interior do nosso corpo. Isso produz energia suficiente para mantê-lo funcionando. Para que as pessoas mais leigas possam entender esse conceito, podemos dizer numa linguagem mais clara e objetiva que metabolismo é a taxa com que o corpo queima calorias para se manter vivo. O metabolismo divide-se em anabolismo (conjunto de reações que produzem compostos e substâncias a partir de componentes menores) e catabolismo (conjunto de reações que degradam as substâncias em componentes menores). Do total de energia gasto por uma pessoa em um dia, entre 60% e 70% são usados apenas nas funções vitais, como respirar, bater o coração, manter a temperatura corporal, etc. É o chamado metabolismo basal. Cerca de 10% a 12% do consumo de energia total são utilizados no gasto termogênico dos alimentos. Ou seja, a cota que o corpo precisa para processar o que se come, da mastigação até a absorção pelo organismo. CAPITULO 7 - METABOLISMO https://www.google.com.br/imagens/alimentosqueaceleramometabolismo http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega http://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo#_note-0%23_note-0 http://pt.wikipedia.org/wiki/Reac%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica http://pt.wikipedia.org/wiki/Subst%C3%A2ncia http://pt.wikipedia.org/wiki/Subst%C3%A2ncia http://pt.wikipedia.org/wiki/Qu%C3%ADmica http://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula http://pt.wikipedia.org/wiki/Rea%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADntese http://pt.wikipedia.org/wiki/Nutriente http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula 35 O metabolismo é influenciado por inúmeros fatores, tais como genética, idade, peso, altura, sexo, temperatura ambiente, dieta e prática de exercícios. Dessa forma, existem pessoas que dependendo desses fatores, gastarão mais ou menos energia do que outras. É por isso que existem pessoas magras, que comem de tudo e não engordam de jeito nenhum, enquanto outros lutam para perder alguns quilos a mais. FATORES QUE AFETAM O METABOLISMO Cerca de 80% da taxa metabólica é determinada geneticamente, enquanto os outros 20% dependem de outros fatores que listamos a seguir. Você não pode mudar a genética, mas pode acelerar o seu metabolismo, observando esses fatores: 1- Tecido muscular - Quanto mais músculos você tem, maior e mais veloz é o gasto calórico, independente do seu nível de atividade, da sua idade, etc. Os músculos são tecido vivo e estão lá para trabalhar para você, queimando calorias 24hs por dia. 2- Alimentação - O excesso de açúcar, especialmente após a refeição, deve ser evitado, uma vez que a digestão de proteínas e gorduras fica prejudicada. O açúcar é digerido mais rapidamente, retardando a digestão de outros alimentos e enganando o cérebro, que sinaliza com mais fome em pouco tempo. Isso também vale para as farinhas de trigo brancas (refinadas) utilizadas no preparo de pães, bolos e massas. Os alimentos gordurosos também devem ser controlados, mas é importante não reduzi-los em demasia, uma vez que a deficiência desse nutriente diminui a produção de certos hormônios, levando à diminuição do metabolismo. Utilize em suas refeições gorduras que fazem bem para a saúde proveniente de nozes, castanhas e azeite de oliva. 3- Frequência das refeições - O tempo entre uma refeição e outra é muito importante. Quanto maior o tempo, mais lento é o seu metabolismo, pois ele diminui para poupar energia. Quando pulamos refeições, ficando muito tempo sem comer, o corpo procura obter a energia que precisa consumindo o seu próprio tecido muscular (catabolismo). 36 4- Atividade física - Praticar atividade física, combinando exercício aeróbico e ginástica localizada ou musculação acelera o metabolismo. Além disso, o exercício regular ajuda a transformar glicose e gordura em energia, sem a necessidade de produzir o hormônio insulina, que ajuda a engordar. É importante que a atividade física seja regular, para que haja uma ação metabólica contínua, e que a alimentação seja adequada ao gasto calórico. 5- Água- A maioria das funções do corpo acontecem na presença de água. O líquido é fundamental para transportar hormônios, vitaminas e minerais, além de facilitar o trânsito intestinal e a eliminação de toxinas. A falta de água desacelera o metabolismo. Por isso, beba pelo menos 8-10 copos por dia. 6- Sexo - O metabolismo masculino é mais acelerado do que o feminino, pois os homens apresentam proporção maior de massa muscular e menor de gordura do que as mulheres. Por isso é importante que as mulheres não deixem de praticar uma atividade física, que ajude no desenvolvimento de massa muscular. 7- Idade - A partir dos 30 anos o metabolismo começa a ficar mais lento, contudo pesquisas indicam que isso ocorre pelo fato das pessoas tornarem-se mais sedentárias, o que acarreta uma perda gradual de massa muscular. Por isso, é importante que haja um controle alimentar e prática regular de atividade física. 8- Temperatura ambiente - Em dias mais frios, o corpo consome mais energia para se manter aquecido. ACELERE O SEU METABOLISMO Para acelerar o metabolismo é importante fracionar as refeições 5-6 vezesao dia (o organismo terá de trabalhar mais vezes para processar um maior número de refeições), comer devagar, mastigando bem os alimentos e reduzir o consumo de alimentos gordurosos e ricos em açúcar e farinhas refinadas. Alimentos ricos em fibras (grãos integrais, legumes, frutas e verduras) levam mais tempo para serem digeridos e por isso aceleram o metabolismo. A prática de exercícios físicos, principalmente os aeróbicos (caminhada, natação, ciclismo, esteira, bicicleta, ajuda muito). A taxa metabólica aumenta 25% durante 12 a 15 horas após os exercícios aeróbicos intensos. 37 Não pular refeições e evitar dietas rígidas também ajuda a acelerar o metabolismo. Quando se faz uma dieta para emagrecer, o metabolismo basal fica com um gasto calórico menor como uma forma de defesa (reserva), e quanto menor a ingestão calórica diária, menor será o metabolismo, pois o organismo vai interpretar essa situação como uma ameaça. A depressão do metabolismo basal com dietas sem orientação e/ou acompanhadas com inibidores de apetite leva o organismo a reagir com mecanismos de preservação de calorias e a consequência é a dificuldade de se perder gordura corporal, além do risco de desenvolvimento de cálculos na vesícula. Por isso, a dieta deve ser equilibrada do ponto de vista nutricional e as calorias oferecidas devem ser compatíveis com a necessidade individual de cada pessoa, caso contrário o programa de emagrecimento será um verdadeiro fracasso. O ideal é fazer de cinco a seis pequenas refeições diárias e reduzir a ingestão calórica, calculando uma perda de peso de até 500 g por semana, de forma segura e com bons resultados a longo prazo. 1- Baseado no texto explique o que é metabolismo? 2- Qual é a divisão do metabolismo? Explique cada um deles. 3- Porque é importante fracionar as refeições 5-6 vezes ao dia? 4- Como a idade e o sexo do individuo pode alterar o metabolismo? 38 CONDICIONAMENTO FÍSICO O exercício é a atividade física planejada, realizada de forma repetida para desenvolver ou manter o condicionamento físico. O condicionamento físico é a capacidade de realizar atividades físicas. Para tornar-se e manter-se condicionado, os indivíduos devem exercitar-se regularmente. Os exercícios fortalecem o coração, permitindo que ele bombeie uma maior quantidade de sangue em cada batimento. O sangue então pode liberar mais oxigênio ao organismo, aumentando a quantidade máxima de oxigênio que o organismo consegue obter e utilizar. Essa quantidade, denominada captação máxima de oxigênio, pode ser medida para se determinar o nível de condicionamento de um indivíduo. Os exercícios beneficiam o corpo de muitas outras maneiras. O alongamento pode aumentar a flexibilidade. O exercício com sustentação do peso fortalece os ossos e ajuda a prevenir a osteoporose. A inatividade, mais do o envelhecimento em si, é a principal causa do declínio da capacidade física dos idosos. Os benefícios dos exercícios são perdidos assim que o indivíduo deixa de praticá-los. A força do coração e dos músculos diminui, assim como o nível do colesterol ligado à lipoproteína de alta densidade (HDL-colesterol) – o denominado colesterol bom –, enquanto a pressão arterial e a gordura corporal aumentam. Mesmo os ex-atletas que deixam de se exercitar não conservam benefícios mensuráveis a longo prazo. Eles não apresentam uma maior capacidade para realizar atividades físicas, nem menores fatores de risco de infarto do miocárdio e nem uma resposta mais rápida ao exercício do que aqueles que nunca se exercitaram. CAPITULO 8 - CONDICIONAMENTO FÍSICO https://www.google.com.br/imagens/vetoresespo rtes 39 INÍCIO DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS O modo mais seguro para se iniciar um programa de exercício consiste em executar o exercício ou o esporte escolhido em uma baixa intensidade, até que membros inferiores ou superiores tornem- se doloridos ou até eles tornarem-se “pesados”. Se os músculos ficarem doloridos após apenas alguns minutos de prática, a primeira série deverá durar apenas esse período. À medida que o condicionamento aumenta, o indivíduo deve ser capaz de exercitar-se por mais tempo sem sentir dores musculares ou desconforto. Quando é possível exercitar-se confortavelmente durante 10 minutos consecutivos, as séries devem ser executadas em dias alternados, avançando de modo gradual até 30 minutos de exercício contínuo. As orientações relativas à duração e à frequência do exercício, à sua intensidade e como prevenir lesões são as mesmas para todos os tipos de exercícios e esportes. DURAÇÃO E FREQUÊNCIA Para obter e manter o condicionamento físico, um indivíduo deve exercitar- se por apenas 30 minutos, três vezes por semana. Para a maioria dos indivíduos, não é necessária a prática de exercício por mais de 30 minutos por vez, pois o condicionamento, mensurado pela captação máxima de oxigênio, aumenta muito pouco com práticas com duração superior a 30 minutos. A melhoria é decorrente da tensão sobre os músculos e de sua subsequente recuperação e não da realização da mesma série todos os dias. https://www.google.com.br/imagens/programadeexerciciosfisicos 40 Embora o coração possa ser exercitado várias vezes por dia todos os dias, os músculos esqueléticos começam a falhar quando exercitados intensamente mais frequentemente do que em dias alternados. No dia subsequente a um exercício intenso, podem ser observados sangramento e lacerações microscópicas nas fibras musculares. É por essa razão que os músculos ficam doloridos no dia seguinte a uma série de exercícios adequada. Os indivíduos que se exercitam devem repousar durante 48 horas para que os músculos se recuperem após o exercício. Quando recuperados, os músculos tornam-se mais fortes. A prática de exercícios duas ou três vezes por semana, com a alternância de dias de exercício com dias de repouso, pode ajudar a evitar lesões. INTENSIDADE O condicionamento físico é determinado mais pela intensidade do exercício que pela sua duração. As séries de exercícios devem ser suficientemente intensas a ponto dos músculos tornarem-se um pouco doloridos no dia seguinte, mas totalmente recuperados no outro dia. PREVENÇÃO DAS LESÕES Mais do que 6 em cada 10 indivíduos que iniciam um programa de exercícios desistem nas primeiras semanas por causa de uma lesão. As lesões podem ser evitadas se as sessões de exercícios forem marcadas com um intervalo de 48 horas. Com esse tipo de programação, um indivíduo pode exercitar- se em dias alternados ou, para quem deseja exercitar-se todos os dias, podem ser trabalhados diferentes grupos musculares em dias alternados, ou ele pode exercitar- se intensamente um dia e menos intensamente no dia seguinte (princípio do difícil- fácil). Repetir os mesmos exercícios todos os dias não melhora o condicionamento físico e, na realidade, aumenta as probabilidades de uma lesão. Além disso, o indivíduo deve interromper o exercício caso sinta dor. AQUECIMENTO A elevação da temperatura dos músculos (aquecimento) antes do exercício ou da participação em um esporte pode auxiliar na prevenção de lesões. Os músculos aquecidos são mais flexíveis e apresentam menor risco de laceração em comparação aos músculos frios, os quais contraem lentamente. O aquecimento mais 41 eficaz – muito melhor que o aquecimento passivo dos músculos com água quente ou com almofadas térmicas – consiste na realização lenta dos próprios movimentos do exercício ou do esporte. A repetição dos movimentos aumenta o fluxo sanguíneo para os músculos que serão utilizados, aquecendo-os e preparando-os para os exercícios mais vigorosos. O fluxo sanguíneo deve aumentar substancialmente para proteger os músculos contra lesões durante o exercício. A calistenia (série de movimentos queexercitam um grupo muscular isolado, como as flexões) não é suficientemente específica para aquecer os músculos para um determinado esporte. ALONGAMENTO O indivíduo deve realizar o alongamento apenas após ter se aquecido ou realizado exercícios, quando os músculos estão aquecidos e apresentam menor risco de lesão. O alongamento distende os músculos e tendões e músculos mais longos podem produzir mais força em torno das articulações, ajudando o indivíduo a saltar mais alto, a levantar pesos maiores, a correr mais rapidamente e a realizar arremessos mais longos. Entretanto, o alongamento, ao contrário do exercício contra resistência (como no treinamento com pesos), não fortalece os músculos e é o fortalecimento que diminui o risco de lacerações. Existem poucas evidências de que o alongamento cause lesões ou dor muscular de início retardado, a qual é provocada por lesões de fibras musculares. RESFRIAMENTO A redução gradual dos esforços (resfriamento) ao final do exercício ajuda a evitar a tontura. Quando os músculos dos membros inferiores, o sangue acumula-se nas veias vizinhas. Para enviar o sangue ao coração, os músculos das pernas devem contrair. Quando o exercício é subitamente interrompido, o sangue acumula- https://www.google.com.br/imagens/alongamento 42 se nos membros inferiores e não chega em quantidade suficiente ao cérebro, causando tontura. O resfriamento também ajuda a remover o ácido lático, um produto metabólico que se acumula nos músculos após o exercício. O ácido lático não causa dor muscular de início retardado e, portanto, o resfriamento não impede a ocorrência desse tipo de dor. ESCOLHA DO EXERCÍCIO CORRETO Qualquer exercício que aumenta a circulação de sangue através do coração melhora o condicionamento físico. Os exercícios mais seguros são a caminhada, a natação e a pedalagem em uma bicicleta ergométrica. 1- O que é condicionamento físico? 2- Qual é a importância do aquecimento? 3- Quais são os benefícios do alongamento? 4- O que pode acontece com o corpo do ser humano quando não realizamos o resfriamento adequadamente? 5- Qual tipo de atividade físico você gosta de praticar. Por quê? 6- Qual é a intensidade ideal para a pratica da atividade física? 43 ESTEROIDES ANABOLIZANTES Esteroides anabolizantes androgênicos são uma classe de hormônios esteroides naturais e sintéticos que promovem o crescimento e divisão celular, resultando em crescimento de diversos tipos de tecido, especialmente músculos e ossos. Diferentes esteroides anabolizantes têm variadas combinações de propriedades androgênicas e anabólicas. Anabolismo é o processo que constrói moléculas maiores a partir de menores. Os esteroides anabolizantes foram descobertos no começo da década de 1930 e têm sido, desde então, usados para vários propósitos médicos, como estimulação do crescimento ósseo, músculos, apetite e puberdade. O uso mais disseminado dos esteroides anabolizantes é para condições crônicas como câncer e AIDS. Esteroides anabolizantes podem ocasionar vários efeitos fisiológicos como elevação da síntese de proteínas, massa muscular, força, apetite e crescimento ósseo. Os esteroides anabolizantes também estão associados a vários efeitos colaterais como elevação do colesterol, acne, aumento da pressão arterial, hepatotoxicidade (intoxicação que afeta o funcionamento do fígado) e alterações na morfologia do ventrículo (uma câmara inferior do coração) esquerdo. CAPITULO 9 - ANABOLIZANTES https://www.google.com.br/imagens/efeitodosanabolizantes 44 EFEITOS ANABOLIZANTES E VIRILIZANTES Esteroides anabolizantes produzem efeitos anabólicos e virilização, também conhecida como efeito androgênico. A maioria dos esteroides anabolizantes funciona primeiro ligando o receptor andrógeno e elevando a síntese de proteínas. Depois, eles reduzem o tempo de recuperação ao bloquear os efeitos do cortisol no tecido muscular. Como resultado, catabolismo na massa muscular é fortemente reduzido. Exemplos de efeitos anabólicos: Elevação da síntese de proteínas a partir de aminoácidos. Aumento da massa muscular e força. Estimulação do apetite. Elevação da remodelação e crescimento ósseo. Estimulação da medula óssea aumentando a produção de células sanguíneas vermelhas. Exemplos de efeitos virilizantes: Aumento do clitóris em mulheres e pênis em crianças do sexo masculino. O pênis de adulto não cresce indefinidamente mesmo com altas doses de androgênico. Aumento de pelos com crescimento sensível a andrógenos (barba, pelos no peito e braços). Engrossamento da voz. Aumento da libido. Supressão dos hormônios sexuais endógenos. Produção de espermatozoides prejudicada. Riscos e possíveis efeitos colaterais dos esteroides anabolizantes: 1. Aumento da pressão arterial. 2. Piora dos níveis de colesterol, elevando o nível de LDL (colesterol ruim) e diminuindo o de HDL (colesterol bom). Isso pode ocasionar https://www.google.com.br/imagens/efeitoanabolizantes 45 elevação do risco de doenças cardiovasculares e coronárias. 3. Acne. 4. Calvície prematura. 5. Câncer de próstata. 6. Alteração na morfologia do ventrículo esquerdo. 7. Hepatotoxicidade. 8. Supercrescimento gengival. Efeitos específicos na mulher: 1. Aumento de pelos corporais. 2. Engrossamento da voz. 3. Aumento do clitóris. 4. Diminuição temporária dos ciclos menstruais. Efeitos específicos no homem: 1. Ginecomastia (desenvolvimento excessivo das mamas no homem). 2. Redução da função sexual e infertilidade temporária. 3. Atrofia testicular. Efeitos específicos nos adolescentes: 1. Parada no crescimento. 2. Aceleração da maturação óssea. 3. Crescimento de barba rala. Basicamente, os Hormônios Esteroides Anabolizantes Androgênicos são utilizados por três métodos: 1. Ciclo: refere-se a qualquer período de utilização de tempos em tempos, que varia de quatro a dezoito semanas. 2. Pirâmide: o atleta começa com pequenas doses, aumentando progressivamente até o ápice e, após atingir esta dosagem máxima, existe um redução regressiva até o final do período. 3. Stacking: Uso alternado entre os hormônios esteroides de acordo com a toxicidade. Refere-se a utilização de vários esteroides ao mesmo tempo. 46 Existem ainda, os "atletas" que fazem o uso dos três métodos descritos acima, fazendo uso por semanas e até meses. 1- De onde surgiu o uso dos esteroides anabolizantes no esporte? 2- O que são os hormônios esteroides anabolizantes? 3- Para que servem os hormônios esteroides? 4- Quais são os efeitos androgênicos e anabólicos da testosterona? 5- Quais são os efeitos colaterais do uso dos hormônios esteroides anabolizantes? 6- Quais são os hormônios esteroides mais utilizados? 47 Os suplementos alimentares são preparações destinadas a complementar a dieta e fornecer nutrientes, como vitaminas, minerais, fibras, ácidos graxos ou aminoácidos, que podem estar faltando ou não podem ser consumidos em quantidade suficiente na dieta de uma pessoa. Os suplementos alimentares para fisiculturismo são usados por praticantes de atividade física, mais comum em praticantes de musculação, proporciona nutrientes essenciais como proteínas, carboidratos, aminoácidos, vitaminas e etc. A grande vantagem dos suplementos para fisiculturismo é a pouca quantidade de gordura presente neles. Alguns suplementos proteicos: → Albumina, → Whey Protein, → Caseína, → Proteína de soja, → Levedura de cerveja, → Creatina → Power Max Carboidratos → MaltoDextrina, → Dextrose, → Hipercalóricos em geral. CAPITULO 10 - SUPLEMENTOS ALIMENTARES https://www.google.com.br/imagens/suplemento
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