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SIMULADO NACIONAL ENEM ME SALVA!
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
1ª ÁREA
CADERNO
ÚNICO
Melhor parceiro de estudos. Me Salva!
ATENÇÃO: insira as suas respostas na plataforma do Me Salva!, na página da prova de
Ciências Humanas do 2º simulado de 2021, selecionando a opção Enviar Respostas.
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:
Este CADERNO DE QUESTÕES contém 45 questões dispostas da seguinte maneira:
 a) Questões de número 46 a 90, relativas à área de Ciências Humanas. 
1. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde 
corretamente à questão.
2. O tempo de realização de prova sugerido é de duas horas.
3. Lembre-se de enviar as suas respostas pela plataforma do Me Salva!, usando 
o QR code ao lado.
4. Se você não é um assinante do Me Salva!, você deve enviar as suas respostas 
até o dia 22 de agosto até às 24h, para ter seu boletim TRI.
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QUESTÃO 46
Enxugando o Gelo
Mudanças no eixo terrestre
Escassez de água
Peixes com três olhos caminham saudáveis pela baía de 
Guanabara
Naquela fase da vida em que a conjunção “tempo-é-dinheiro” 
É quase como um eclipse
Cidadãos passeiam por jardins floridos 
Tendo como fundo o céu decorado por mísseis
BNEGÃO; DE FREQUÊNCIA, Seletores. Enxugando o Gelo. 
Rio de Janeiro: Independente, 2003 (fragmento).
Os versos da música apresentada utilizam da ficção científica 
para traçar uma crítica às sociedades humanas atuais, indi-
cando que nossos padrões de consumo têm como consequ-
ência o aumento
A das taxas de natalidade.
B do controle sobre o território.
C das mudanças irreversíveis na natureza.
D da busca por fontes renováveis de energia.
E da oferta por trabalho no setor de serviços.
QUESTÃO 47
[...] tomado pela vegetação campestre, ofuscado pelo esban-
jamento de luz que chega a nossa mente, após ondular pelas 
coxilhas nos deparamos com os areais gaudérios, não é pos-
sível dar privilégio a nenhum tipo de sensação, se faz neces-
sário intersensibilizar‐se.
SILVA, L. A. P. Percepções e conectividades… 
In: Verdum, R. et al. Paisagem: leituras, significados e transformação. 
Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2012 (p. 132).
A paisagem descrita pelo texto acima pode ser relacionada 
com qual dos biomas presentes no Brasil?
A Pampa.
B Mata Atlântica.
C Cerrado.
D Caatinga.
E Pantanal.
QUESTÃO 48
O ciclo da água é um ciclo biogeoquímico que garante que a 
água circule pelo meio físico e pelos seres vivos. [...] O vapor 
de água sobe para camadas mais altas da atmosfera e con-
densa-se, formando nuvens, que são pequenas gotículas de 
água no estado líquido. [...] A água da chuva, então, retorna 
para a Terra, podendo seguir diferentes caminhos, como voltar 
para lagos e rios ou infiltrar-se no solo.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. “Ciclo da água”; Brasil Escola. 
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/ciclo-agua.htm. 
Acesso em 21 de maio de 2021.
No processo descrito acima, algumas práticas dos seres hu-
manos podem interferir direta ou indiretamente, em benefício 
ou detrimento da natureza. Neste sentido, podemos afirmar 
que a expansão urbana contribui para
A a preservação da morfologia original.
B o aumento dos níveis de evapotranspiração.
C o aumento dos processos erosivos.
D a intensificação do intemperismo químico.
E o aumento do horizonte de solo.
QUESTÃO 49
O fenômeno da ressurgência ocorre especialmente em algu-
mas regiões costeiras e se dá quando as águas frias e profun-
das (em geral, com profundidades inferiores a 200 metros) so-
bem para as áreas mais quentes e rasas dos oceanos. Embora 
seja resultado da soma de vários fatores, o deslocamento de 
massas de água pelos ventos é um dos principais elementos 
que provoca o fenômeno da ressurgência.
RIBEIRO, Amarolina. Ressurgência; Info Escola. 
Disponível em: https://www.infoescola.com/geografia/ressurgencia/. 
 Acesso em 24 de maio de 2021.
Nos países onde o fenômeno descrito acima acontece, os os 
fenômenos oceânicos têm consequências inclusive na econo-
mia, pois
A a indústria exploratória costeira se beneficia com a mul-
tiplicação de corais.
B a indústria pesqueira aproveita a chegada de novos cardumes.
C o turismo náutico multiplica os aluguéis de embarcações 
de pequeno porte.
D o turismo de mergulho se insere aproveitando as águas 
mais limpas.
E o setor primário cresce no que se refere à exploração do 
petróleo.
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QUESTÃO 50
Viver uma vida de eudaimonia não significa viver uma vida fácil. 
Você continua enfrentando problemas, dificuldades e desafios. 
A diferença é que decide encará-los de forma virtuosa como 
caminho para felicidade. É a satisfação de deitar a noite no tra-
vesseiro e saber que você está fazendo o bem, agindo de forma 
correta e humana. Saber que você está fazendo o máximo para 
ser a melhor pessoa que pode ser. Para Aristóteles ser virtuoso 
significa fazer a coisa certa, na hora certa, da forma certa.
O’KEEFFE, J. Aristóteles e a ética das virtudes. Diário do Centro do Mundo, 2018. 
Disponível em: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/aristoteles-e-a-eti-
ca-das-virtudes Acesso em: 25/05/2021.
A perspectiva aristotélica assevera que a virtude: 
A Vincula-se à individualidade. 
B É pensada com vistas ao bem comum.
C Está baseada na perspectiva da realpolitik. 
D Só existe na abnegação filosófica e no estudo da política.
E Não pode ser real, pois qualquer erro do cotidiano impede 
sua existência. 
QUESTÃO 51
TEXTO I
 
Disponível em: www.tumblr.com Acesso em: 25/05/2021. 
TEXTO II
Se conseguem acesso ao saber, os alunos depois dificilmente 
conseguem relacionar os diferentes campos de saber pelos 
quais trilharam; quando, raramente, conseguem construir uma 
percepção da realidade a partir destes saberes, não passam 
de uma percepção excessivamente fragmentada. 
GALLO, S. Saberes, transversalidades e poderes. Disponível em: https://territo-
riosdefilosofia.wordpress.com/2014/08/29/saberes-transversalidade-e-pode-
res-silvio-gallo Acesso em: 25/05/2021. 
A relação expressa entre os dois textos demonstra que: 
A A escola é insuficiente na preparação para a vida.
B O professor deve ensinar a obedecer às regras consolidadas.
C A visão crítica e a articulação dos saberes devem orientar 
a educação. 
D Nenhuma aula pode se eximir da relação de poder entre 
professor e aluno.
E A educação deve priorizar o pensamento científico discipli-
nar e tradicional.
QUESTÃO 52
TEXTO I
Disponível em: www.umsabadoqualquer.com Acesso em: 25/05/2021. 
TEXTO II
O aspecto negativo do elenchos é marcado pela insistência 
de Sócrates em afirmar nada saber e pelo fato de ele próprio 
não responder suas próprias questões. Ele entende o conhe-
cimento verdadeiro como resultado de um procedimento ri-
goroso, só alcançado por aquele que responder à questão o 
que isto é, pois, nada se sabe sobre algo até o momento de 
seu esclarecimento. Por outro lado, as crenças positivas dos 
interlocutores não possuem justificações rigorosas, sendo 
mera pretensão de definição sem, no entanto, alcançarem a 
essência buscada.
SANTOS, C. A. O Método Socrático de Investigação e a 
Determinação dos Tipos de Virtude no mbito da Boa Vida. 
Rio de Janeiro, RJ, Revista Ítaca, n.27,, 2014 [adaptado] 
O elenchos, método socrático, consistia em: 
A Investigar por meio do diálogo.
B Argumentar com base na retórica.
C Desestabilizar a erudição do interlocutor. 
D Negar a possibilidade de resolver problemas filosóficos.
E Duvidar da possibilidade de atingir o conhecimento 
verdadeiro.
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QUESTÃO 53
A pólis, ou cidade-estado, era o cerne da civilização grega e 
seus habitantes eram chamados de politai, “cidadãos”, aque-
les que vivem na pólis, embora nem todos os moradores da 
cidade fossem juridicamente considerados cidadãos. A vida 
em sociedade implicava a participação nos assuntos da cida-
de,politeia, termo que significa tanto “assuntos da cidades” 
como “constituição” e “república”, ou seja, tudo que se referia 
à vida em cidade. 
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001. 
Segundo o texto, a vida em sociedade nas cidades-estado da 
Antiguidade Clássica tinha como característica elementar o(a)
A empenho na escolha dos representantes. 
B atuação direta nas instâncias deliberativas.
C retórica humanista nos fóruns consultivos.
D igualdade de acesso à participação política.
E sufrágio universal no processo eleitoral.
QUESTÃO 54
É importante ressaltar que a inversão térmica é um fenômeno 
natural, sendo registrada também em áreas rurais e com baixo 
grau de industrialização. No entanto, sua intensificação e seus 
efeitos nocivos se devem ao lançamento de poluentes na at-
mosfera, o que é muito comum nas grandes cidades. Doenças 
respiratórias, irritação nos olhos e intoxicações são algumas 
das consequências da concentração de poluentes na camada 
de ar próxima ao solo.
 FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. “Inversão Térmica”; Brasil Escola. 
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/inversao-termica.htm. 
Acesso em 28 de maio de 2021.
O fenômeno climático apresentado pelo texto origina-se
A na concentração de gases estufa na atmosfera.
B na diferença de temperatura entre espaços específicos.
C no resfriamento das camadas de ar mais próximas do 
solo.
D na circulação muito acelerada de massas de ar continentais.
E na formação intensa de nuvens de chuva próximas a relevos 
acidentados.
QUESTÃO 55
Hoje, o imperativo é modificar esse padrão de desenvolvimen-
to que alcançou o auge nas décadas de 1960 a 1980. É impera-
tivo o uso não predatório das fabulosas riquezas naturais que 
a Amazônia contém e também do saber das suas populações 
tradicionais que possuem um secular conhecimento acumu-
lado para lidar com o trópico úmido. Essa riqueza tem de ser 
melhor utilizada.
BECKER, Bertha K. Geopolítica da Amazônia. 
Estudos Avançados 19 (53), 2005 (p. 72).
O texto apresentado argumenta que a Amazônia foi sistema-
ticamente assimilada pelo capitalismo de um modo que se 
impediu
A a contratação de mão de obra na região.
B a multiplicação de receita a curto prazo.
C o máximo escoamento de recursos naturais.
D a ordenação territorial e econômica por demandas externas.
E o alinhamento das práticas econômicas com a preservação 
ambiental.
QUESTÃO 56
Corra
Eu vi meu pai chorando o desemprego, desespero
Pra que isso, mano?
Eu não quero vida de pizzaiolo, e sim ser dono da pizzaria
Querem que eu me contente com nada, sem meu povo o tudo 
não existiria
DJONGA. O menino que queria ser deus. São Paulo: CEIA, 2018 (fragmento).
No fragmento da música citada, o rapper mineiro Djonga faz 
uma brincadeira com palavras parecidas que definem funções 
diferentes em um mesmo estabelecimento comercial para 
denunciar uma das históricas consequências do racismo na 
sociedade: 
A A segregação espacial de um povo.
B A crise no setor de serviços.
C As políticas de controle sobre nascimentos.
D A entrega de crianças ao crime organizado.
E A desigualdade quanto às oportunidades de trabalho.
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QUESTÃO 57
Os planos também se caracterizam por apresentar, além de 
grandes soluções de infraestrutura, determinados projetos 
de viés “social”, na tentativa de introduzir certa camada nes-
sa rede de consumidores/cidadãos. [...] Por outro lado, as 
intervenções em áreas de assentamentos precários, basea-
das no discurso de inclusão das famílias na cidade formal, 
acabam também excluindo uma grande parte da população 
dessas localidades ao levar uma valorização imobiliária se-
melhante ao mercado formal do restante da cidade.
AZEVEDO, L; FAULHABER, L. SMH 2016: remoções no Rio de Janeiro 
Olímpico. Rio de Janeiro: Mórula, 2015, p. 26.
O texto acima apresenta um processo de contradição exis-
tente no espaço urbano brasileiro. Para os autores, os pla-
nos de urbanização em áreas periféricas podem acabar cau-
sando problemas
A no processo de mapeamento das cidades.
B no crescimento desordenado da malha urbana.
C na gestão consolidada sobre o território das cidades.
D na manutenção da população de menor poder aquisitivo 
ali existente.
E na preservação das características históricas das paisagens 
urbanas.
QUESTÃO 58
Por meio de suas atividades e lutas cotidianas, os indivíduos 
e os grupos sociais criam o mundo social da cidade ao mes-
mo tempo em que criam algo de comum que sirva de estru-
tura em que todos possam abrigar-se. Embora esse comum 
culturalmente criativo não possa ser destruído pelo uso, 
pode ser degradado e banalizado pela utilização abusiva. As 
ruas congestionadas pelo tráfego tornam esse espaço públi-
co particular quase inutilizável até para os motoristas, che-
gando, em determinado momento, à cobrança de taxas de 
congestionamento e acesso, em uma tentativa de restringir 
o uso para que possam funcionar com mais eficiência. Esse 
tipo de rua não é um comum.
HARVEY, David. Cidades rebeldes: do direito à cidade à 
revolução urbana. trad. Jéferson Camargo. 
São Paulo: Martins Fontes, 2014 (p. 146).
Uma das demandas que temos, atualmente, como cidadãos, 
é a de defendermos a construção de cidades que, através de 
seu processo de urbanização, efetivamente
A ocupem todo seu território delimitado.
B possibilitem um uso verdadeiramente democrático.
C sejam inteiramente acessíveis pelo sistema rodoviário.
D permitam o controle sobre os fluxos de toda a população.
E ofertem total cobertura através de serviços de 
comunicação.
QUESTÃO 59
Sabemos que todo exercício da força se acompanha de um dis-
curso visando a legitimar a força de quem o exerce; podemos 
mesmo dizer que é próprio de toda relação de força só ter toda 
sua força na medida em que se dissimula como tal. Em suma, 
falando simplesmente, o homem político é aquele que diz: “Deus 
está conosco”. O equivalente atual de “Deus está conosco” é 
“a opinião pública está conosco”. Tal é o efeito fundamental da 
pesquisa de opinião: constituir a ideia de que existe uma opinião 
pública unânime, portanto legitimar uma política e reforçar as re-
lações de força que a fundamentam ou a tornam possível. 
BOURDIEU, P. A opinião pública não existe. 
Les Temps Modernes, n.318, janeiro de 1973.
A discussão presente no excerto pode ser resumida pelo 
binômio: 
A Ética e estética.
B Discurso e prática.
C Jornalismo e religião.
D Comunicação e poder. 
E Política e institucionalização.
QUESTÃO 60
Charge do cartunista Henfil. Disponível em https://www12.senado.leg.br. 
Acesso em: 27 maio 2021.(adaptado)
A charge, publicada em 1979, ironiza o processo de disten-
são política demonstrando uma contradição entre
A ineficiência das mobilizações populares e revogação do 
bipartidarismo.
B abertura democrática e impunidade dos agentes da repressão. 
C engajamento de ativistas e indiferença da sociedade civil.
D manutenção da censura e eleições nacionais livres. 
E fragilidade do regime e manutenção do aparato repressivo. 
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QUESTÃO 61
A produção da riqueza atualmente tende a prescindir da for-
ça humana de trabalho. O contraste é flagrante com o perío-
do da segunda Revolução Industrial e do espetacular desen-
volvimento econômico da segunda metade do século XIX na 
Europa e nos Estados Unidos, quando as massas pobres e 
deslocadas faziam parte do “exército industrial de reserva”. 
Atualmente tornaram-se refugo humano mesmo. Gente dis-
pensável, pobres e famintos que contribuem com nada, ape-
nas tiram o dinheiro do contribuinte para financiar políticas 
sociais que não diminuem o incômodo de vê-los “poluindo” a 
visão da classe média e dos ricos.
FRIDMAN, L.C. Globalização e refugo humano. Revista Lua Nova, n.46, 1999. 
A relação entre capital e trabalho, expressa no texto, adverte 
que os moldes atuais do capitalismo promovem a(o): 
A Democratização dosmeios de produção.
B Incorporação parcial e ineficaz da tecnologia.
C Deslocamento dos conflitos de classes tradicionais.
D Banimento dos sujeitos suprimidos das relações de produção.
E Aprofundamento das políticas públicas em prol do controle 
social.
QUESTÃO 62 
São os dois pais fundadores, agindo em conjunto para pro-
mover uma única e mesma inovação na teoria política: cabe 
à ciência a representação dos não-humanos, mas lhe é 
proibida qualquer possibilidade de apelo à política; cabe à 
política a representação dos cidadãos, mas lhe é proibida 
qualquer relação com os não-humanos, produzidos e mobili-
zados pela ciência e pela tecnologia. Hobbes e Boyle brigam 
para definir os dois recursos que ainda hoje utilizamos sem 
pensar no assunto, e a intensidade de sua dupla batalha re-
vela bem a estranheza daquilo que inventam. 
LATOUR, B. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. 
São Paulo: Editora 34, 2019.
A característica Moderna presente no texto diz respeito 
à(ao): 
A Menosprezo à ciência. 
B Valorização da política absolutista. 
C Incorporação de observações científicas ao Estado.
D Integração dos aspectos gerais da política e da ciência.
E Divisão estabelecida entre assuntos da natureza e da política.
QUESTÃO 63
Os novos subespaços não são igualmente capazes de ren-
tabilizar uma produção. Cada combinação tem sua própria 
lógica e autoriza formas de ação específicas e agentes eco-
nômicos e sociais específicos. Já vimos, por exemplo, que 
as ações hegemônicas se estabelecem e se realizam por in-
termédio de objetos hegemônicos, privilegiando certas áre-
as. Então, como num sistema de sistemas, o resto do espaço 
e o resto das ações são chamados a colaborar.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. São Paulo: Edusp, 2015, p. 247.
No processo descrito, a disputa por áreas mais ou menos 
adequadas a uma determinada produção se dá na medida 
em que estas áreas oferecem
A instabilidade nas taxas e sistemas burocráticos de estado.
B plano de metas financeiras junto ao setor bancário.
C rigorosas políticas de controle do crescimento populacional.
D avançado sistema jurídico com inserção no sistema 
industrial.
E opções dinâmicas abertas à adaptação de acordo com a 
produção almejada.
QUESTÃO 64
A produção capitalista unificou o espaço, que já não é limi-
tado por sociedades externas. [...] o espaço livre da merca-
doria é doravante modificado e reconstruído a todo instante. 
Essa sociedade que suprime a distância geográfica e reco-
lhe interiormente a distância, como separação espetacular.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. trad. Estela dos Santos Abreu. 
Rio de Janeiro: Contraponto, 2017.
As palavras de Guy Debord podem ser apropriadas à socie-
dade atual na medida em que entendemos que a superação 
do fordismo e adoção de um regime de acumulação flexível 
A promove o aumento das vagas de trabalho no setor 
industrial.
B aumenta os custos na indústria, no transporte e no consumo 
dos produtos.
C ocorre a partir da constante inovação e diminuição das 
distâncias relativas.
D não necessita de uma revisão da lógica industrial operante.
E acontece em conjunto com um maior acúmulo nos estoques 
de produtos.
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QUESTÃO 65
TEXTO I
“Apenas mostrar como realmente aconteceu”
RANKE, L. História dos povos romanos e germânicos de 1494 a 1514. 
Leipzig, 1885, vol. 33, s. VII. 
TEXTO II
Numa primeira abordagem, a expressão pareceu significar 
o objetivismo radical do autor: o historiador nem sequer re-
constrói o passado, ele o apreende como realmente foi. Em 
consequência, qualquer interpretação fora dos documentos, 
qualquer explanação engajada na atualidade, será necessa-
riamente uma atitude anti-científica . 
WEHLING, A. Em torno de Ranke: a questão da objetividade histórica. 
Revista de História n.46, v.93: março de 1973.
Nos textos, é possível perceber que a interpretação de Leo-
pold Von Ranke aborda a(o):
A Defesa da objetividade científica.
B Relativismo e revisionismo histórico.
C Valorização do senso comum na ciência.
D Condição da falibilidade humana nas pesquisas históricas. 
E Interpretação do pesquisador como parte do processo 
científico.
QUESTÃO 66
Era preciso que os regentes criassem uma agenda positiva 
que respondesse às novas demandas, entre elas, idealizar 
arranjos políticos que garantissem aos novos grupos a pre-
servação de seus interesses, isso sem tocar na unidade ter-
ritorial e na centralização monárquica. Com tantos dados no 
tabuleiro, esse se transformou no período mais dinâmico do 
Império, ao menos no que se refere à criação de projetos 
políticos e de propostas de diferentes formas de governo.
SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Maria Murgel. 
Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
A conjuntura descrita aborda o seguinte aspecto do período 
regencial:
A Expansão da cidadania.
B Estabilidade política nacional. 
C Dissenso acerca da ordem institucional.
D Ascensão do movimento abolicionista.
E Consolidação do poder moderador.
QUESTÃO 67
Vistos enquanto grupo étnico os nagôs eram na sua maioria 
não-muçulmanos, e sim devotos dos orixás, embora fizes-
sem incursões no campo muçulmano. Por exemplo, usavam 
os famosos amuletos malês, considerados de grande poder 
protetor, e provavelmente recorriam a adivinhos malês, entre 
outras práticas. Ou seja, naquela fronteira em que as duas 
religiões se encontravam, os nagôs como um todo, malês e 
filhos de orixá, também se encontravam. E se encontravam 
como entidade étnica, como pessoas que falavam a mesma 
língua, tinham histórias comuns, em muitos casos haviam 
obedecido aos mesmos reis africanos. Essas convergências 
facilitaram a mobilização em 1835 para além das colunas 
muçulmanas.
REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês 
em 1835. São Paulo: Companhia das Letras, 2003
Em relação à Revolta dos Malês, o vínculo entre africanos de 
diferentes etnias e religiões, embora sob liderança muçul-
mana, indica que um dos objetivos do movimento era
A fundar um partido político afro-brasileiro.
B promover o sincretismo religioso como forma de resistência.
C alcançar direitos sociais mediante atos pacíficos.
D organizar associações mutualistas entre os camponeses.
E lutar contra a imposição do catolicismo. 
QUESTÃO 68
Considerando que o conhecimento é colonizado e que o co-
lonialismo não apenas significou a imposição da autoridade 
ocidental sobre questões práticas, mas também a imposi-
ção da autoridade ocidental sobre todos os aspectos dos 
saberes, línguas e culturas, não é somente uma imensa, mas 
também urgente tarefa descolonizar a ordem eurocêntrica 
do conhecimento. 
KILOMBA, G. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. 
Rio de Janeiro, RJ: Editora Cobogó, p.53, 2020 [adaptado]. 
A crítica presente no texto remonta à(ao): 
A Origem tolerante e democrática da ciência.
B Assimetria de poder entre os diferentes saberes.
C Permanência de ações colonialistas na África e Ásia.
D Desvalorização da filosofia europeia dos séculos XIV e 
XV.
E Impossibilidade de construção científica autônoma nas 
Américas.
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QUESTÃO 69
Lamento Sertanejo
Por ser de lá
Do sertão, lá do cerrado
Lá do interior do mato
Da caatinga do roçado.
Eu quase não saio
Eu quase não tenho amigos
Eu quase que não consigo
Ficar na cidade sem viver contrariado.
GIL, Gilberto; DOMINGUINHOS. In: Refazenda.
Rio de Janeiro: Phillips Recors, 1975 (fragmento).
A letra da música apresentada tem como inspiração o fenômeno
A dos fluxos migratórios.
B do aumento populacional.
C do envelhecimento da população.
D do aumento do número de mortes.
E do crescimento no número de filhos por família.
QUESTÃO 70
As mudanças sociais do processo civilizador não ocorrem 
através de atos violentos ou crises políticas. Não se fazem 
por revoluções intercaladas entre tempos estáveis de calma-
ria, nem tampoucopor indivíduos isolados ou movimentos 
coletivos. E não é por acaso que Elias, em “O Processo Civi-
lizador”, se debruça não apenas sobre teorias sociológicas 
e filosóficas, mas principalmente sobre manuais de com-
portamentos, livros de literatura e poesia. A partir dessas 
referências, o sociólogo investiga os costumes e os modos 
de falar, os hábitos de higiene, de vestir-se e de portar-se à 
mesa, as normas pelas quais uma criança deveria ser edu-
cada em determinada época e, até mesmo, a rotina de um 
cavaleiro medieval.
COSTA, A. O.; ENDO, P. C. Corpo, transmissão e processo civilizador: 
Sigmund Freud e Norbert Elias. Trivium vol.6 no.2 
Rio de Janeiro jul./dez. 2014. 
De acordo com o texto, as normas sociais são fruto de: 
A Violência e conflitos bélicos.
B Ausência de comando régio.
C Processos históricos que elaboram condutas morais.
D Manuais de filosofia, psicologia e documentos oficiais.
E Discursos oficiais de representantes do Estado e do poder 
instituído.
QUESTÃO 71 
Doravante todo cristão podia esperar ser salvo, mas com a 
condição de sofrer depois da morte castigos reparadores 
cuja duração e intensidade dependiam, de um lado, de seus 
méritos pessoais (suas boas e más ações e seu arrependi-
mento no momento da morte) e, de outro lado, dos sufrágios 
(missas, preces e esmolas) de que seus parentes e amigos 
lançavam mão para sua salvação. Na falta deles, o morto 
podia aparecer a um parente ou amigo para reclamar-lhe os 
sufrágios de que tinha a maior necessidade e pedir- lhe que 
cumprisse em seu lugar as obras pias necessárias à sua sal-
vação. Preocupada em afiançar e organizar a solidariedade 
dos vivos e dos mortos, a Igreja deu então ampla repercus-
são aos relatos de fantasmas.
SCHMITT, J.-C. Os vivos e os mortos na sociedade medieval. 
São Paulo: Cia. das Letras, 1999.
A compreensão da Igreja Medieval em relação aos mortos 
visava 
A exaltar conceitos do politeísmo greco-romano. 
B deter expressões de antigas crenças pagãs.
C valorizar as crenças populares.
D fortalecer as práticas mediúnicas. 
E extinguir os rituais de sepultamento.
QUESTÃO 72
Angela Davis foi ovacionada ao dizer que considera o movi-
mento das mulheres negras o mais importante do Brasil hoje 
“na busca por liberdade”. Antes de Salvador, num encontro 
internacional sobre feminismo negro e decolonial em Ca-
choeira, ela já havia defendido o poder de transformação da 
mobilização: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a 
estrutura da sociedade se movimenta com ela, porque tudo 
é desestabilizado a partir da base da pirâmide social onde se 
encontram as mulheres negras.
El País, disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/27/politi-
ca/1501114503_610956.html Acesso em 26/05/2021. 
A noção de “mudança” presente no texto pressupõe: 
A Imposição de legislações segregacionistas.
B Aprofundamento da cisão social por gênero e raça.
C Pioneirismo dos agentes do Estado na transformação 
social.
D Extinção de cargos públicos ao universo feminino não-
-branco.
E Alteração das relações de poder a partir do caráter 
revolucionário.
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QUESTÃO 73
Na medida em que a competitividade tornou-se a força mo-
triz do capitalismo contemporâneo, a fluidez passou a ser 
um elemento indispensável para atuação do capital finan-
ceiro e das empresas transnacionais em escala mundial, 
através da remoção dos entraves inerentes à soberania 
dos Estados-Nação. Neste contexto, produzem-se as inte-
grações supranacionais em escala regional, precisamente 
quando o discurso livre-cambista torna-se dominante. Sob 
certa perspectiva, as integrações representam uma forma 
protecionista ampliada do plano nacional ao regional, como 
forma de resistência coletiva de alguns Estados contra os 
efeitos da concorrência global. Este seria, sobretudo, o caso 
da União Européia.
VIZENTINI, Paulo Fagundes. O mundo pós-guerra fria: globalização, guerra ao 
terror e multipolarização. Porto Alegre: Leitura XXI, 2005.
De acordo com o texto, juntamente com o processo de glo-
balização, aceleraram-se as tendências a
A ampliação dos complexos industriais bélicos.
B formação de blocos econômicos regionais.
C consolidação do estado de bem-estar social.
D desarticulação das agências de inteligência estatal.
E desestabilização das empresas multinacionais.
QUESTÃO 74
Vivemos uma realidade econômica desfavorável. Equivo-
cadamente, em vez de aumentarmos os investimentos em 
Ciência e Tecnologia, como instrumento para superarmos a 
crise, os investimentos têm sido cortados. Universidades e 
centros de pesquisas tentam dar continuidade aos seus pro-
jetos. Apesar disso, muitos foram interrompidos.
ROITMAN, Isaac. Jornal da USP, 2020. 
Disponível em: https://jornal.usp.br/?p=297959
No texto, o pesquisador apresenta um problema que acarre-
ta em mudanças na demografia do país na medida em que 
esta situação pode provocar
A uma explosão na imigração de refugiados.
B a intensificação de migrações de transumância.
C uma aceleração dos fluxos intermunicipais diários.
D uma perda de capital humano intelectualmente qualificado.
E o deslocamento de populações urbanas em direção ao 
meio rural.
QUESTÃO 75
TEXTO I
Grande propriedade rural em Pernambuco no fim do Império. 
CASTRO, Luiz Joaquim de Oliveira. O Brazil: ilustrado com gravuras. Rio de 
Janeiro: Lombaerts, 1896. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/. 
Acesso em: 26 maio. 2021
TEXTO II
De acordo com a Lei de Terras de 1850, a única maneira de se 
adquirir terra era comprando-a do governo, o qual atuaria como 
mediador entre o domínio público e o provável proprietário. A 
relação pessoal que anteriormente existia entre o rei e o preten-
dente transformou-se numa relação impessoal entre o Estado 
e o pretendente. Em vez de ser uma dádiva pessoal concedida 
pelo rei segundo as qualidades pessoais do indivíduo, a terra 
podia ser obtida por qualquer pessoa com capital suficiente.
COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. 
São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999.
A relação entre os textos indica que a Lei Terras de 1850, 
promulgada durante o segundo reinado, teve como conse-
quência a
A ampliação da distribuição de renda.
B redefinição das fronteiras nacionais.
C reconhecimento dos territórios indígenas.
D manutenção da estrutura fundiária.
E expansão da mecanização agrícola.
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QUESTÃO 76
As forças americanas destacadas no nordeste da Síria rece-
beram ordens para deixar o país, retirando de fato a proteção 
aos combatentes curdos contra uma ofensiva turca. Quando 
perguntado na segunda-feira sobre as reações dos soldados 
americanos no terreno que expressaram decepção e ver-
gonha por abandonar seus aliados curdos na luta contra o 
grupo jihadista Estado Islâmico (EI), o secretário do Exército 
americano Ryan McCarthy respondeu: ‘precisamos de tem-
po para explicar aos soldados a complexidade da situação’.
ESTADO DE MINAS. Os curdos, aliados circunstanciais para os EUA. 
15/10/2019.
A falta de uma política linear no comportamento dos Esta-
dos Unidos da América em relação aos conflitos ocorridos 
no Oriente Médio pode ser explicada por 
A disputas internas à Organização do Tratado do Atlântico 
Norte.
B problemas na infraestrutura de bases locais.
C mudanças no cenário político a nível mundial.
D descobertas de diferentes fontes de recursos energéticos.
E alterações nas políticas financeiras de grandes investidores.
QUESTÃO 77
Mapa Mundi: Fuso Horário
Fonte: dayspedia.com
No dia 10 de Novembro de 2018 a Seleção Brasileira de Rugby 
viveu um dia histórico ao receber, pela primeira vez, a seleção 
da Nova Zelândia, uma das maiores potências do mundo no es-
porte. Às 19 horas daquele sábado, pelo horário de Brasília, os 
Tupis (Brasil) enfrentaram os All Blacks Maori (Nova Zelândia). 
Considerando que ambos os países estavam em horário de ve-
rão, o torcedor neozelandês teve queligar sua televisão, pela 
hora local de seu país, para poder acompanhar o jogo de sua 
seleção às
A 10h de sábado.
B 11h de sábado.
C 08h de domingo.
D 09h de domingo.
E 10h de domingo.
QUESTÃO 78
Quando veio a crise externa de 1929, o Brasil se defrontava 
com uma séria crise de superprodução cafeeira. Com as tur-
bulências do período vieram a queda do preço internacional 
do café, a redução da receita cambial, que chegou a 62% entre 
1929 e 1933, e a suspensão dos investimentos externos. 
LEOPOLDI, M.A.P. A economia política do primeiro governo Vargas (1930-1945): 
a política econômica em tempos de turbulência. In: FERREIRA, J; DELGADO, 
L.A.N (organizadores).O Brasil Republicano, vol. 2. Rio de Janeiro: Editora Civili-
zação Brasileira, 2007.
No âmbito do Estado brasileiro, as medidas de superação do 
quadro econômico descrito, a partir da década de 1930, incen-
tivaram o(a)
A processo de industrialização interna.
B importação de insumos agrícolas.
C financiamento da agricultura familiar.
D atração de empresas estrangeiras.
E qualificação da mão de obra.
QUESTÃO 79
Outro fator que perdura até nossos dias é que o medo dos es-
cravistas da ‘rebelião negra’ se transforma e é substituído pela 
definição do negro como ‘inimigo da ordem’. Sendo a ‘ordem’ 
percebida já no seu sentido moderno de significar decoro, 
respeito à propriedade e segurança. Vem daí, portanto, o uso 
sistemático da polícia como forma de intimidação, repressão 
e humilhação dos setores mais pobres da população. 
SOUZA, J. A elite do atraso: da escravidão à lava jato. 
Rio de Janeiro, RJ: Leya, 2017. 
Qual é a característica predominante no texto que se propõe a 
explicar a origem da violência policial no Brasil?
A Ausência de segurança.
B Existência de ideologia única.
C Substituição da ordem pública pela liberdade.
D Prevalência do aspecto democrático do Estado.
E Caráter histórico de perseguição a grupos específicos.
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QUESTÃO 80
O pão de queijo em si não é Patrimônio Imaterial pelo Iphan. 
E sim os seus padrões de preparo artesanal. Leia-se o uso do 
queijo minas curado ralado, com a possibilidade de vir da re-
gião da Serra da Canastra, que é registrado como Patrimônio 
Cultural e Imaterial Brasileiro. “Mas quando se fala de pão de 
queijo, sua grande importância é ele ser referência imediata 
de um lugar e trazer nele uma memória afetiva, assim como a 
tapioca remete ao litoral do Nordeste e o tacacá à região ama-
zônica”, comenta o antropólogo e pesquisador Raul Lody, ao 
reforçar a ideia da denominação de origem, que agrega valor a 
uma determinada região.
Folha de Pernambuco: Disponível em: https://www.folhape.com.br/sabores/
conheca-os-alimentos-considerados-patrimonio-historico/158585/ 
Acesso em 26/05/2021. 
O elemento do preparo alimentar citado que o reconhece 
como Patrimônio Cultural é: 
A Consumo restrito aos grupos sociais abastados.
B Aspecto histórico-cultural de um determinado povo ou região.
C Presença constante na alta gastronomia europeia e 
norte-americana.
D Imposição de padrões gastronômicos baseados nos 
costumes regionais.
E Relação entre a categorização do alimento e as estruturas 
políticas vigentes.
QUESTÃO 81
Como Aristóteles e Tomás de Aquino, Galileu está convencido 
de que o conhecimento humano deve firmar-se na experiên-
cia; mas, diversamente daqueles filósofos que partem da ex-
periência para transcendê-la e para construir uma metafísica 
geral e especial, Galileu fica no âmbito da experiência; Galileu 
estuda o mundo não para conhecê-lo metafisicamente, isto 
é, para colher as essências imutáveis das coisas, mas fisica-
mente, isto é, para colher os fenômenos e suas leis. Tais leis, 
julga Galileu, são as leis matemáticas. 
PADOVANI, H.; CASTAGNOLA, L. História da Filosofia. 
São Paulo, SP: Edições Melhoramentos, 1961.
A inovação científica exposta no texto refere-se à: 
A Criação de métodos experimentais. 
B Produção de um saber transversalizado.
C Valorização da religiosidade institucional.
D Retomada do pensamento aristotélico e tomista.
E Distinção da realização científica com a praticidade da vida.
QUESTÃO 82 
Mapa de bombas reportadas na Faixa de Gaza 
e entorno em 13/05/2021
Fonte: israelpalestine.liveumap.com
No mapa acima, em azul são identificadas as bombas jogadas 
pelo exército israelense; em vermelho, as jogadas pelo grupo 
Hamas. Estes dois atores citados estão envolvidos em uma 
disputa cujo objetivo diz respeito
A à gestão sobre o espaço.
B à imposição de uma política religiosa única.
C aos direitos sobre as fontes de energia locais.
D ao controle sobre patrimônio histórico material.
E à gestão sobre os portos e meios de transporte marítimo. 
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QUESTÃO 83
Tudo se transformou lentamente, e a cozinha, permite avaliar 
como se deu a passagem vagarosa de uma forma a outra, de 
um costume a outro, ao encontrarmos casas com duas cozi-
nhas: a “limpa” dentro de casa e a “suja” ainda do lado de fora, 
onde se cozinhavam os doces por várias horas, e se procediam 
a tarefas mais pesadas e menos higiênicas. Muitas explicações 
foram dadas para o estabelecimento das cozinhas externas, em 
especial aquelas ligadas ao fator climático e a indesejável pre-
sença do fogão dentro de casa, o que não sucedia na Europa, 
quando o fogo ou o local onde se encontrava o fogão servia 
de espaço de aconchego e era em torno dele que a família se 
reunia. No Brasil, sempre que possível, os fogões e jiraus foram 
levados para fora e deixados a cargo das escravas, mesmo nas 
regiões mais frias, como no Sul do país.
ALGRANTI, Leila Mezan. Famílias e vida doméstica. In História da vida privada: 
cotidiano e vida privada na América portuguesa. 
São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
A característica arquitetônica do período colonial, descrita no 
texto, pode ser entendida como uma forma de
A expansão do conforto doméstico.
B ampliação da área externa.
C valorização da culinária regional.
D integração social em ambiente amplo de convivência. 
E divisão de espaços entre senhores e escravizados.
QUESTÃO 84
As urnas funerárias da cultura marajoara trazem em geral a 
figura humana em destaque, mas sempre associada com ani-
mais como a cobra, o escorpião, o urubu-rei, o jacaré ou o la-
garto, entre outros. Além disso, a figura humana é predominan-
temente feminina, quando o sexo pode ser identificado, o que 
pode indicar que a matrilinearidade era a maneira organizativa 
do parentesco. Um dos exemplos mais conhecidos é uma urna 
que congrega características da ave (coruja) e do gênero femi-
nino representado pela vagina e útero, às vezes grávido.
SCHAAN, Denise P. A Arte da Cerâmica Marajoara: encontros entre o passado e 
o presente. Revista Habitus (UCG, Impresso), v. 5, n.1, p. 99-117, 2008.
Nesse trecho, a autora considera a possibilidade da arte ma-
rajoara ter sido uma forma de representação do seguinte as-
pecto cultural:
A Crença em divindades antropozoomórficas.
B Sacrifício de animais em rituais sagrados.
C Valorização da vida como direito elementar.
D Linhagem familiar de descendência materna.
E Sensibilidade estética dos grupos paleoíndios.
QUESTÃO 85
 
Se mantém a noção de que a natureza das coisas guarda re-
lação com a realização da sua finalidade, a qual, por sua vez, 
coincide com o seu bem, segundo a teleológica de Aristóteles, 
a cidade representa a causa final do núcleo familiar, primeiro 
modelo de sociedade natural, que não se impõe senão para 
assegurar a felicidade humana, tornando-se o bem comum, 
nesta perspectiva, o fundamento do modelo clássico de políti-
ca, que vigora no período Antigo e Medieval.
ROSA, L. C. M. Do bem comum da visão platônico-aristotélica à lógica 
hobbesiana do contrato social (da ordem mecânica da matéria à ordem 
final da vontade). Aurora, Marília, v. 7, p. 81-102, 2013.
A visão de política e sociedade expressa no excerto está em 
conformidade com: 
A O princípioda finalidade justificando o método. 
B A necessidade do contrato social para formação do Estado.
C O pensamento matemático e a formação de uma filosofia 
da imanência. 
D A perspectiva de moralidade universalista e categórica, 
proposta por Kant.
E O objetivo final de uma vida virtuosa e a busca pela felicidade 
(eudaimonia). 
QUESTÃO 86
TEXTO I
Esta preocupação dos trovadores ibéricos em tentar alcançar 
o ponto de vista feminino é significativa para o nosso rastrea-
mento da pluralidade interna ao cancioneiro galego-português. A 
diversidade como que se estende aqui também para o universo 
feminino. Alguns autores, talvez exagerando o aspecto misógino 
da sociedade medieval, freqüentemente objetam que neste caso 
estamos longe de um ponto de vista autenticamente feminino, já 
que o que se tem são homens que procuram expressar os senti-
mentos que eles mesmos acreditam que as mulheres teriam. O 
ponto de vista da mulher estaria, assim, bastante comprometido.
BARROS, J.D. A antropofagia trovadoresca: o trovadorismo galêgo-português 
nos séculos XIII e XIV e sua assimilação de influências externas e internas à 
Península Ibérica. Rev. Letras, n.28, v.1/2, 2006.
TEXTO II 
O subalterno não pode falar. Não há valor algum atribuído à 
‘mulher’ como um item respeitoso nas listas de prioridades 
globais. A representação não definhou. A mulher intelectual 
como uma intelectual tem uma tarefa circunscrita que ela não 
deve rejeitar como um floreio.
SPIVAK, G. C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte, MG: Editora UFMG, 2010. 
A prerrogativa que é sustentada nos dois textos admite a(o): 
A Validação do discurso feminino.
B Progressão do tratamento romântico. 
C Pluralidade de gêneros e identidades na filosofia.
D Possibilidade de alteração dos padrões normativos sem 
dificuldades.
E Permanência da inferiorização feminina ao longo dos séculos.
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QUESTÃO 87
Queres saber qual é a vida mais longa? Aquela que tem seu fim 
na sabedoria. Chegar a esse ponto é atingir o fim mais longín-
quo e também mais elevado. Assim, o homem pode celebrar 
audaciosamente, prestar homenagem aos deuses e, dentre os 
deuses, a ele próprio, fazendo com que a natureza agradeça-
-lhe pelo que é, pois devolve a ela uma vida melhor que a rece-
bida. Estabeleceu o tipo ideal do homem de bem, demonstrou 
sua qualidade e sua magnitude.
SÊNECA, L. Aprendendo a viver: cartas a Lucílio. Porto Alegre, RS: L&PM, 2010. 
A avaliação do que seria uma vida longeva proposta no texto 
está relacionada com: 
A Erudição e sabedoria. 
B Finalidade e brevidade.
C Cronologia e intensidade.
D Austeridade e perspicácia. 
E Religiosidade e abnegação.
QUESTÃO 88
TEXTO I
Os limites de minha linguagem significam os 
limites de meu mundo. 
WITTGENSTEIN, L. Tractatus Logico-philosophicus. 
Trad. Luiz H. Lopes dos Santos, São Paulo,SP: Edusp: 1993. 
TEXTO II
Um homem que possui a linguagem possui, por conseguinte, o 
mundo expresso por essa linguagem e implicado por ela. Pode-se 
ver aonde queremos chegar: existe no domínio da linguagem uma 
potência extraordinária.
FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. São Paulo, SP: Ubu Editora, 2020. 
O conceito de linguagem empregado em ambos os textos per-
mite a compreensão de que ela é fundamental na construção 
do(a): 
A Aspecto narrativo do texto.
B Estrutura social e dominação material.
C Racionalidade filosófica e abstração semântica.
D Leitura semiótica de textos filosóficos de origem latina.
E Limite estrutural e determinante da linguística ocidental. 
QUESTÃO 89
Se no plano da política externa uma monarquia encravada 
bem dentro do continente americano gerava desconfianças, 
mesmo internamente era também preciso criar uma identida-
de. (...) Em 1838, tendo como modelo o Institut Historique, fun-
dado em Paris em 1834 por vários intelectuais, entre eles dois 
conhecidos do Brasil - Monglave e Debret -, forma-se o Insti-
tuto Histórico e Geográfico Brasileiro (o IHGB), congregando a 
elite econômica e literária carioca.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do Imperador - D. Pedro II um monarca nos 
trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. 
A fundação da instituição aludida no texto pretendia
A criar uma historiografia brasileira.
B exaltar as sedições regionais.
C propagar o ideário republicano.
D promover a alfabetização básica. 
E incentivar a importação de obras de arte.
QUESTÃO 90
Para Ailton Krenak, a relação dos indígenas com a natureza 
traz uma reflexão sobre o conceito de ancestralidade. “As pes-
soas costumam vincular ancestralidade a uma cultura, a um 
povo. Mas a ancestralidade é uma condição. Tudo que já exis-
tiu tem ancestral. Uma pedra tem ancestral, uma árvore tem 
ancestral”, afirma o ambientalista, filósofo e escritor mineiro. 
“A experiência que temos vivido nos últimos tempos traz uma 
suspensão de sentidos que nos enrijece. As pessoas se es-
quecem que têm história, no sentido biológico. Afinal, existe 
um DNA comum que criou a vida na Terra e que continuou com 
a gente”, explica. 
Mostra de Culturas Indígenas traz debate com Ailton Krenak. 
Disponível em: https://prefeitura.pbh.gov.br/noticias/mostra-de- 
culturas-indigenas-traz-debate-com-ailton-krenak Acesso em 27/05/2021. 
O conceito de ancestralidade empregado pelo filósofo dialoga 
com a: 
A Elaboração narrativa.
B Cultura local e indígena.
C Noção de antropocentrismo.
D Valorização das culturas americanas, indígenas e asiáticas.
E Produção de saberes e experiências consolidadas no 
tempo e espaço.

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