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EXERCICIOS (5)

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MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 2 
GABARITO .................................................................................................................................................... 55 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
2 
 
EXERCÍCIOS 
Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: TJPR Prova: NC-UFPR – 2019 – Concurso de Remoção – 
Notário e Registrador Tema: Princípios expressos, explícitos e constitucionais 
 
1. “Não são poucas nem simples as interpretações dadas ao princípio da moralidade, 
insculpido na Constituição da República de 1988 como um princípio geral de direito 
administrativo. As dificuldades interpretativas que circundam o tema decorrem, 
primariamente, da abertura semântica dos vocábulos envolvidos na expressão e, ainda, 
da ausência de vínculos juspositivos evidentes entre o princípio geral e seus mecanismos 
de densificação” (MARRARA, 2012). Levando em consideração a posição do autor, 
assinale a alternativa correta. 
 
a) Não é possível a concretização do princípio da moralidade no Brasil sem lei que o 
regulamente. 
b) Apesar das dificuldades hermenêuticas, resta indiscutível a vinculação da moralidade 
administrativa com o dever de probidade dos agentes públicos e também dos 
particulares em colaboração ou parceria com o Estado. 
c) Moralidade administrativa é um princípio expresso da Administração Pública na 
Constituição brasileira, ainda que não esteja previsto em outros diplomas legais 
infraconstitucionais que tratam da matéria. 
d) Moralidade administrativa não é um conceito jurídico, e sim um valor prático, que varia 
conforme a aspectos subjetivos do intérprete. 
e) Moralidade administrativa é o princípio constitucional de maior hierarquia no sistema 
constitucional vigente. 
 
Comentário da questão: A assertiva incorreta é a letra B. 
 
A) INCORRETA. Cite-se, por exemplo, a Súmula Vinculante nº 13, que veda o 
nepotismo: “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, 
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou 
de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou 
assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, 
de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos 
poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido 
o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.” 
 
Vale ressaltar que, antes da edição da referida Súmula, a prática do nepotismo 
era vedada pela Resolução nº 07/05, cuja constitucionalidade foi reconhecida pelo 
STF. No RE 579.951, a Corte Suprema prevê expressamente a desnecessidade de 
edição de lei formal para coibir a sua prática: “Embora restrita ao âmbito do Judiciário 
a Resolução 7/2005 do Conselho Nacional de Justiça, a prática do nepotismo nos 
demais Poderes é ilícita. II — A vedação do nepotismo não exige a edição de lei 
formal para coibir a prática. III — Proibição que decorre diretamente dos princípios 
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MUDE SUA VIDA! 
3 
 
contidos no art. 37, caput, da CF/1988. [RE 579.951, rel. min. Ricardo Lewandowski, 
P, j. 20-8-2008, DJE 202 de 24-10-2008, Tema 66.]” 
 
B) CORRETA. A violação do princípio da moralidade administrativa possui 
íntima ligação com a probidade administrativa. Ademais, o descumprimento de 
preceitos éticos pode gerar improbidade, na forma do art. 37, §4º da CRFB. A Lei nº 
8.429/92, no seu artigo 11, prevê os atos de improbidade que atentem contra os 
princípios da administração, sendo certo que o rol de condutas listadas nos seus 
incisos é meramente exemplificativo. Quanto aos particulares, se houver vínculo com 
o Estado (ex.: entidades do terceiro setor), há necessária observância dos princípios 
da Administração Pública. Não por outro motivo, “a seleção de pessoal pelas 
organizações sociais deve ser conduzida de forma pública, objetiva e impessoal, com 
observância dos princípios do “caput” do art. 37 da CF, e nos termos do regulamento 
próprio a ser editado por cada entidade”. (ADI 1923/DF). 
 
C) INCORRETA. O princípio da moralidade não se encontra expresso apenas 
na Constituição Federal. Podemos citar, por exemplo, a Lei nº 9.784/99, que trata 
do processo administrativo federal, que prevê expressamente o referido princípio no 
seu art. 2º. 
 
D) INCORRETA. A moralidade administrativa se trata de conceito jurídico, 
embora indeterminado. Sendo assim, a alternativa se encontra equivocada ao afirmar 
que o princípio não possui valor jurídico. 
 
E) INCORRETA. Os princípios constitucionais não são dotados de hierarquia. 
 
 
Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: TJPR Prova: NC-UFPR – 2019 – Concurso de Remoção – 
Notário e Registrador Tema: Princípios expressos, explícitos e constitucionais 
 
2. “Moralidade, de um lado, é vocábulo que traz uma plurissignificação incontestável cuja 
causa se encontra no seu uso tanto frequente quanto amplíssimo em incontáveis campos 
das ciências sociais e humanas, inclusive na ciência jurídica. A essa plurissignificação se 
soma uma multiplicidade de modelos que pretendem explicar a relação entre direito e 
moral” 
 
(MARRARA, 2012). Sobre o tema, assinale a alternativa correta. 
a) A moral acaba por ser um subcampo do Direito, a partir do momento em que há a 
constitucionalização formal do princípio. 
b) No Brasil, as hipóteses de improbidade administrativa estão tipificadas como 
numerus clausus, mas não os demais vícios de imoralidade. 
c) A moralidade administrativa é um vocábulo de difícil concretização, mas já existem 
no ordenamento brasileiro mecanismos para a sua aplicação, como, por exemplo, a 
Súmula Vinculante 13 do STF, que trata do nepotismo. 
d) Um ato administrativo não pode ser imoral se for legal. 
e) O respeito à moralidade administrativa, atualmente, justifica a inversão do ônus da 
prova contra o acusado e em favor da persecução judicial das ações danosas ao 
interesse público, desde que autorizada pelo Poder Judiciário 
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MUDE SUA VIDA! 
4 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
A) INCORRETA. A moralidade não constitui um subcampo do Direito. 
Primeiramente por não se aplicar somente no âmbito jurídico e, segundo, porque o 
princípio da moralidade é autônomo, não possuindo uma “subrelevância” em relação 
aos demais princípios. 
 
B) INCORRETA. A lei responsável pela normatização da punição dos atos de 
improbidade administrativa é a Lei nº 8.429/92. Os atos previstos nos artigos 9º, 10 
e 11, que combatem o enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e violação aos 
princípios, respectivamente, constituem um rol meramente exemplificativo. Logo, se 
temos uma conduta em que há prejuízo ao erário que não esteja descrita entre os 
incisos do art. 10, restando devidamente preenchidos os demais requisitos da LIA, 
há de se reconhecer o ato de improbidade administrativa. 
 
C) CORRETA. A moralidade, realmente, se trata de um conceito variável. O 
nepotismo, por exemplo, somente passou a ser vedado recentemente, notadamente 
pela Súmula Vinculante nº 13 do STF (editada após a Resolução nº 07/05 do CNJ 
que também expunha tal vedação). É plenamente possível que, futuramente, algum 
ato que hoje não seja considerado imoral passe a ser reconhecido como violador do 
princípio da moralidade. 
 
D) INCORRETA. É possível que um ato seja legal e, ao mesmo tempo, imoral. 
O próprio nepotismo, por si só, não feria nenhuma lei específica. Entretanto, por 
violar a moralidade, passou a ser punido. A necessária observância dos princípios no 
âmbito do Direito Administrativo decorre do princípio da juridicidade,amplamente 
reconhecido após a constitucionalização do Direito Administrativo. 
 
E) INCORRETA. A alternativa confunde a presunção de legitimidade dos atos 
administrativos que se restringe à seara administrativa. No âmbito judicial, não há 
que se falar em inversão do ônus da prova contra o acusado. 
 
Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara Municipal de Quitandinha Prova: NC-UFPR - 
2006 – Câmara Municipal de Quitandinha - Advogado Tema: Poder de Polícia 
 
3. Quando uma autoridade administrativa interdita um estabelecimento comercial privado, 
constitui exemplo do exercício do poder: 
a) Hierárquico. 
b) Interventor. 
c) De polícia. 
d) Eficaz. 
e) Disciplinar. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
5 
 
Comentário da questão: A alternativa correta é a letra C. 
 
A) INCORRETA. O poder hierárquico consiste na prerrogativa do administrador 
de estruturar, escalonar e hierarquizar os seus quadros e decorre da estrutura 
verticalizada da Administração Pública. Como decorrência do poder hierárquico, 
podemos citar a delegação de funções. 
 
B) INCORRETA. Não há “poder interventor” dentre os poderes administrativos, 
que se dividem em: poder de polícia, hierárquico, disciplinar e regulamentar. 
 
C) CORRETA. A definição de poder de polícia consta no art. 78 do CTN: 
“Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou 
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de 
fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, 
aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades 
econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à 
tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou 
coletivos.” Por sua vez, Diogo Figueiredo de Moreira Neto reconhece quatro fases do 
ciclo de polícia: ordem de polícia, consentimento de polícia, fiscalização de polícia e 
sanção de polícia. 
 
A sanção de polícia consiste na medida coercitiva aplicada ao particular que 
descumpre a ordem de polícia ou os limites que foram impostos no consentimento 
de polícia. A interdição de estabelecimento em situação irregular se trata de um 
exemplo de sanção de polícia. 
 
D) INCORRETA. Não há “poder eficaz” dentre os poderes administrativos, que 
se dividem em: poder de polícia, hierárquico, disciplinar e regulamentar. 
 
E) INCORRETA. O poder disciplinar decorre da supremacia específica, ou seja, 
trata-se da prerrogativa reconhecida à Administração Pública para investigar e punir, 
com o contraditório e ampla defesa, agentes públicos, nos casos de infrações 
funcionais, e os demais administrados que estejam sujeitos à disciplina especial 
administrativa (ex.: concessionário prestador de serviço público). 
 
Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara Municipal de Quitandinha Prova: NC-UFPR - 
2006 – Câmara Municipal de Quitandinha - Advogado Tema: Princípios expressos, explícitos 
ou constitucionais 
 
4. O particular pode fazer tudo o que a lei não proíbe e a Administração Pública só pode 
fazer o que a lei determina ou autoriza. Essa afirmativa refere-se ao princípio da: 
 
a) Proporcionalidade. 
b) Moralidade. 
c) Obrigatoriedade. 
d) Contradição. 
e) Legalidade. 
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6 
 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
A) INCORRETA. O princípio da proporcionalidade, reconhecido de forma 
implícita no âmbito da Administração Pública, se subdivide em três princípios: 
adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito. Trata-se de princípio 
importante para evitar excessos cometidos pelo Poder Público. 
 
B) INCORRETA. O princípio da moralidade exige que a atuação administrativa, 
além de respeitar os preceitos legais, deve ser ética, leal e séria. A título 
exemplificativo, cite-se o art. 2º da Lei nº 9.784/99, que impõe ao administrador 
“atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé”. 
 
C) INCORRETA. Podemos mencionar a obrigatoriedade no âmbito do Direito 
Administrativo em situações específicas, como por exemplo: i) a obrigatoriedade do 
desempenho da atividade pública; ii) a obrigatoriedade do desempenho do serviço 
público. 
 
D) INCORRETA. Inexiste “princípio da contradição” no âmbito do Direito 
Administrativo. 
 
E) CORRETA. De acordo com a doutrina clássica do Direito Administrativo, a 
Administração Pública só poderá atuar com permissão legal, respeitando, portanto, 
o princípio da legalidade, previsto no art. 37, caput da Constituição Federal. Difere-
se, portanto, da legalidade dirigida aos particulares em geral (art. 5º, II da CRFB), 
que permite a atuação livre, desde que não fira vedação legal expressa. 
 
Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara Municipal de Quitandinha Prova: NC-UFPR - 
2006 – Câmara Municipal de Quitandinha - Advogado Tema: Princípios expressos, explícitos 
ou constitucionais 
 
5. Na Administração Pública, toda atuação deve ser regida por princípios constitucionais, 
os quais orientam a conduta dos agentes públicos no desempenho das funções 
administrativas. Numa situação em que um servidor apresenta rendimento insatisfatório 
após avaliação anual e por esse motivo é exonerado, a Administração Pública está 
obedecendo ao princípio da: 
 
a) Legalidade. 
b) Moralidade. 
c) Impessoalidade. 
d) Eficiência. 
e) Publicidade. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
A) INCORRETA. De acordo com a doutrina clássica do Direito Administrativo, 
a Administração Pública só poderá atuar com permissão legal, respeitando, portanto, 
o princípio da legalidade, previsto no art. 37, caput da Constituição Federal. Difere-
se, portanto, da legalidade dirigida aos particulares em geral (art. 5º, II da CRFB), 
que permite a atuação livre, desde que não fira vedação legal expressa. 
 
Logo, o princípio da legalidade constitui na obrigatoriedade da Administração 
Pública agir conforme a lei. Em outras palavras, a Administração Pública só poderia 
agir quando houvesse permissão legal. 
 
B) INCORRETA. O princípio da moralidade exige que a atuação administrativa, 
além de respeitar os preceitos legais, deve ser ética, leal e séria. A título 
exemplificativo, cite-se o art. 2º da Lei nº 9.784/99, que impõe ao administrador 
“atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé”. 
 
C) INCORRETA. O princípio da impessoalidade, previsto no art. 37, caput da 
Constituição Federal, possui duas acepções: 1) igualdade ou isonomia: tratamento 
impessoal e isonômico pela Administração Pública aos particulares, devendo sempre 
atender a finalidade pública e sendo vedada qualquer discriminação de natureza 
odiosa ou desproporcional e 2) proibição de promoção pessoal: as realizações 
públicas devem ser imputadas à entidade administrativa, e não aos seus agentes. 
Por tal razão, a publicidade dos atos do Poder Público deve ter caráter educativo, 
informativo ou de orientação social, “dela não podendo constar nomes, símbolos ou 
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos” 
(art. 37, § 1.º, da CRFB). 
 
D) CORRETA. O princípio da eficiência, inserido no art. 37, caput da 
Constituição Federal pela EC nº 19/98 tem como objetivo a substituição da 
Administração Pública burocrática pela gerencial, impondo a necessária efetivação 
das finalidades públicas elencadas no ordenamento jurídico. O Direito Administrativo 
abandona a formalidade excessiva e passa a se preocupar com a efetividade dos 
direitos fundamentais. 
 
E) INCORRETA. O princípio da publicidade, que também se encontra expresso 
no art. 37, caput da Constituição Federal, impõe a divulgação e exteriorização dos 
atos do Poder Público, possuindo íntima relação coma ideia da transparência. No 
Estado Democrático de Direito, a regra é a publicidade dos atos estatais, somente se 
permitindo os sigilos nos casos expressos em lei. 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
8 
 
Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: COREN/PR Prova: NC-UFPR - 2018 – COREN/PR - 
Administrador Tema: Princípios expressos, explícitos ou constitucionais 
 
6. Ao tratar das penalidades administrativas e proibições aplicáveis aos empregados 
públicos do Sistema COFEN/Conselhos Regionais de Enfermagem, o Código de Ética dos 
Empregados Públicos do Sistema COFEN/Conselhos Regionais de Enfermagem prevê a 
aplicação da pena de demissão nos casos de improbidade administrativa. De acordo com 
a Lei de improbidade administrativa (Lei 8.429/1992), atos que atentem contra os 
princípios da Administração Pública são tidos como atos de improbidade administrativa. 
Considerando o que buscam resguardar os princípios da Administração Pública 
expressos no art. 37 da Constituição Federal – legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência –, é correto afirmar: 
 
a) Pelo princípio da legalidade, tem-se que a Administração Pública pode fazer tudo, desde 
que não haja proibição legal. 
b) Pelo princípio da moralidade, tem-se que os valores morais que orientam o pensar e o 
agir da tradicional família brasileira deve guiar os atos da Administração Pública. 
c) Pelo princípio da eficiência, tem-se que as fases do processo de elaboração de um ato 
devem ser priorizadas em relação aos seus resultados. 
d) Pelo princípio da impessoalidade, tem-se que a Administração Pública não pode 
beneficiar a um indivíduo, mas pode fazê-lo em relação a grupos. 
e) Pelo princípio da publicidade, tem-se que, em regra, os atos da Administração Pública 
devem ser amplamente divulgados, com informações claras e acessíveis à população em 
geral. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
A) INCORRETA. Diferentemente do que prevê a alternativa, o princípio da 
legalidade, no âmbito do Direito administrativo, somente permite que a 
Administração Pública atue na forma prevista em lei. Em outras palavras, somente 
poderá atuar quando houver permissão legal. 
 
B) INCORRETA. O princípio da moralidade não possui correlação com “agir 
tradicional da família brasileira”. Em verdade, o princípio da moralidade exige que a 
atuação administrativa, além de respeitar os preceitos legais, deve ser ética, leal e 
séria. A título exemplificativo, cite-se o art. 2º da Lei nº 9.784/99, que impõe ao 
administrador “atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé”. 
 
C) INCORRETA. O princípio da eficiência, inserido no art. 37, caput da 
Constituição Federal pela EC nº 19/98 tem como objetivo a substituição da 
Administração Pública burocrática pela gerencial, impondo a necessária efetivação 
das finalidades públicas elencadas no ordenamento jurídico. O Direito Administrativo 
abandona a formalidade excessiva e passa a se preocupar com a efetividade dos 
direitos fundamentais. Sendo assim, a alternativa se encontra equivocada ao afirmar 
que, de acordo com o princípio da eficiência, deve-se priorizar os atos em detrimento 
dos resultados. 
 
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9 
 
D) INCORRETA. O princípio da impessoalidade, previsto no art. 37, caput da 
Constituição Federal, possui duas acepções, sendo uma delas a igualdade ou 
isonomia, que impõe tratamento impessoal e isonômico pela Administração Pública 
aos particulares, devendo sempre atender a finalidade pública e sendo vedada 
qualquer discriminação de natureza odiosa ou desproporcional. Desta forma, não é 
possível, com base na impessoalidade, conceder benefícios a um grupo específico. 
 
E) CORRETA. O princípio da publicidade, que também se encontra expresso no 
art. 37, caput da Constituição Federal, impõe a divulgação e exteriorização dos atos 
do Poder Público, possuindo íntima relação com a ideia da transparência. No Estado 
Democrático de Direito, a regra é a publicidade dos atos estatais, somente se 
permitindo os sigilos nos casos expressos em lei. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 – UFPR - Administrador 
Tema: Princípios expressos, explícitos ou constitucionais 
 
7. Em relação aos princípios constitucionais da Administração Pública, identifique como 
verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas: 
 
( ) A fiscalização tributária das empresas deve ser flexível, de acordo com o porte da 
empresa e o número de empregos gerados. 
 
( ) Portadores de plano de saúde devem ser atendidos depois de pessoas carentes nos 
Centros de Saúde. 
 
( ) O aumento de salários de agentes públicos é legal, mas não moral. 
 
( ) O direito à privacidade não justifica a proibição da divulgação dos salários dos 
servidores públicos. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 
 
a) V-V-V-F 
b) F-V-V-F 
c) F-F-F-V 
d) V-V-V-V 
e) V-F-F-V 
 
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10 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
( ) A fiscalização tributária das empresas deve ser flexível, de acordo com o 
porte da empresa e o número de empregos gerados. INCORRETA. A fiscalização 
tributária deve ser realizada da mesma forma a todas as empresas, 
independentemente do porte da empresa e do número de empregos gerados. 
Entretanto, deve-se mencionar o tratamento tributário diferenciado conferido às 
microempresas e empresas de pequeno porte, previsto na Lei Complementar nº 
123/06. 
 
( ) Portadores de plano de saúde devem ser atendidos depois de pessoas 
carentes nos Centros de Saúde. INCORRETA. Não existe preferência entre 
portadores de planos de saúde ou não portadores no âmbito do SUS. Vale lembrar 
que a saúde pública, no Brasil, obedece ao princípio da universalidade. Neste sentido, 
art. 196 da CRFB: “Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido 
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e 
de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação.” 
 
( ) O aumento de salários de agentes públicos é legal, mas não moral. 
INCORRETA. Uma vez que a Constituição Federal permite o aumento dos salários 
dos agentes públicos, não há que se falar em violação à moralidade. Nada impede, 
entretanto, uma análise de tal aumento à luz dos princípios da razoabilidade e da 
proporcionalidade, para se evitar abusos. 
 
( ) O direito à privacidade não justifica a proibição da divulgação dos salários 
dos servidores públicos. CORRETA. De acordo com o entendimento do SRTF, é 
legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico, dos nomes dos servidores da 
Administração Pública e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens 
pecuniárias. Trata-se de hipótese de prevalência do princípio da publicidade e da 
transparência sobre o direito à intimidade e à vida privada. (STF. Plenário. ARE 
652777/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 23/4/2015 (repercussão geral) (Info 
782) 
 
 
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Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Matinhos - PR Prova: NC-UFPR - 2019 - 
Prefeitura de Matinhos - PR – Advogado Assunto: Licitações e Lei 8.666 de 1993. 
 
8. A Administração Pública, pautada pela supremacia e pela indisponibilidade do interesse 
público, possui prerrogativas quando firma contratos administrativos. Assinale a 
alternativa que, nos termos da Lei nº 8.666/1993, elenca corretamente uma dessas 
prerrogativas. 
 
a) Alteração unilateral dos contratos administrativos no caso de modificação do projeto ou 
das suas especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos. 
b) Prorrogação do prazo de duração dos contratosem casos emergenciais, o que pode 
ensejar, inclusive, a indeterminação desse prazo. 
c) Aplicação de multa de mora no caso de atraso injustificado na execução do contrato, o 
que impede, todavia, a rescisão unilateral do contrato. 
d) Alteração unilateral por parte da Administração Pública na hipótese de ser conveniente 
a substituição da garantia de execução. 
e) Rescisão unilateral no caso de descumprimento do disposto no artigo 7º, inciso XXXIII 
da Constituição da República, o qual trata da proibição de trabalho noturno, perigoso ou 
insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, 
salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
De acordo com a Lei 8.666/93, o contrato pode ser alterado unilateralmente 
pela Administração nos seguintes casos (art. 65): 
 
I - unilateralmente pela Administração: 
a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor 
adequação técnica aos seus objetivos; 
b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de 
acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta 
Lei; 
 
Dessa forma, verifica-se que a alternativa A encaixa-se perfeita no 
descrito no inciso I, alínea a do art. 65 da referida Lei. 
 
Através da análise deste artigo, pode-se eliminar a alternativa D, visto que 
não está elencada no inciso I do art. 65 (supracitado). Ainda, além dessa justificativa 
para não ser a alternativa B a correta, o art. 65 traz a possibilidade de alteração de 
contrato quando conveniente a substituição da garantia de execução quando houver 
acordo entre as partes: 
 
II - por acordo das partes: 
a) quando conveniente a substituição da garantia de execução; 
 
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12 
 
A alternativa B está incorreta, uma vez que a Lei 8.666/93 proíbe o contrato 
com prazo indeterminado: 
 
Art. 57: § 3º É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado. 
 
A alternativa C é incorreta. Em caso de atraso injustificado na execução do 
contrato, há a possibilidade de rescisão contratual: 
 
Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: 
(...) 
IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento; 
 
Por fim, a alternativa E também é incorreta. O art. 78 da Lei 8.666/93 traz o 
rol de motivos para rescisão do contrato: 
 
I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou 
prazos; 
II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos 
e prazos; 
III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a 
impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos 
estipulados; 
IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento; 
V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e 
prévia comunicação à Administração; 
VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado 
com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou 
incorporação, não admitidas no edital e no contrato; 
VII - o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada 
para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores; 
VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma 
do § 1o do art. 67 desta Lei; 
IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil; 
X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado; 
XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da 
empresa, que prejudique a execução do contrato; 
XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, 
justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que 
está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere 
o contrato; 
XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, 
acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no § 1o 
do art. 65 desta Lei; 
XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por 
prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave 
perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que 
totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de 
indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e 
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13 
 
mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito 
de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja 
normalizada a situação; 
XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela 
Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, 
já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação 
da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela 
suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação; 
XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para 
execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das 
fontes de materiais naturais especificadas no projeto; 
XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente 
comprovada, impeditiva da execução do contrato. 
XVIII – descumprimento do disposto no inciso V do art. 27, sem prejuízo das 
sanções penais cabíveis. (Incluído pela Lei nº 9.854, de 1999) 
Parágrafo único. Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados 
nos autos do processo, assegurado o contraditório e a ampla defesa. 
 
O art. 79 autoriza a rescisão unilateral por parte da Administração nos seguintes 
casos: 
 
Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser: 
I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos 
enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior; 
 
Nota-se que o descrito na alternativa E não está elencado no art. 78 e o art. 
79, I, é claro ao estabelecer que a rescisão será unilateral nos casos dos incisos I a 
XII e XVII, por isso, a alternativa E está incorreta. 
 
 
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Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018 - 
Câmara de Quitandinha - PR – Advogado Assunto: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990, 
Cargo, emprego, função 
 
9. Sobre os agentes públicos, é INCORRETO afirmar: 
 
a) Empregado público é a pessoa física que desempenha a função de órgão no âmbito de 
pessoa estatal com personalidade de direito público, submetido ao regime de direito do 
trabalho, com as modificações próprias do regime de direito público. 
b) Será celetista o empregado que desempenhar função em autarquia, sendo submetido a 
regime estatutário e ao estágio probatório, com as modificações próprias do regime de 
direito público. 
c) Servidor público é uma pessoa física que atua como órgão de uma pessoa jurídica de 
direito público mediante vínculo jurídico de direito público, caracterizado pela 
investidura em posição jurídica criada por lei. 
d) Os servidores com regime jurídico especial têm previsão na Constituição Federal, em seu 
artigo 37, IX, observada a contratação por tempo determinado para atender à 
necessidade temporária de excepcional interesse público. 
e) Empregados privados de empresas estatais têm amparo no direito do trabalho que 
disciplina o relacionamento jurídico entre as empresas estatais e seus empregados. A 
Constituição Federal exige que a contratação seja feita mediante concurso público. 
A alternativa correta é a letra B. 
 
A alternativa A estácorreta porque o empregado público pode trabalhar no 
âmbito estatal com personalidade jurídica de direito público e a este é submetido o 
regime celetista. 
 
A alternativa B está incorreta. Apesar de, com a EC 19/1998 ter havido a 
modificação do art. 39, caput da Constituição Federal, extinguindo a exigência de 
adoção de denominado regime jurídico único – possibilitando, então, a contratação 
concomitante de servidores públicos e empregados públicos pela administração 
direta, autarquias e fundações públicas de qualquer ente federado - com a ADI 
2.135/DF, atualmente, não mais é possível a contratação, concomitantemente, de 
servidores públicos e de empregados públicos pela administração direta, autarquias 
e fundações públicas de nossas pessoas políticas, uma vez que voltou a vigorar a 
exigência de adoção de um regime jurídico único para o pessoal desses órgãos e 
entidades administrativas. Não pode, portanto, um empregado reger-se tanto pelo 
regime celetista quanto pelo estatutário. A alternativa está incorreta uma vez que as 
autarquias são regidas pela forma unicamente estatutária e não uma “mistura” das 
duas. 
 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no 
âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os 
servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. 
(Vide ADIN nº 2.135-4). 
 
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A alternativa C está correta, uma vez que o servidor público é o agente que 
mantém relação funcional com o Estado em regime estatutário. São titulares de 
cargos públicos, efetivos ou em comissão, sempre sujeitos a regime jurídico de direito 
público. 
 
A alternativa D está correta e encontra respaldo no art. 37, IX da Constituição 
Federal: 
 
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para 
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; 
 
Esses são os chamados servidores com regime jurídico especial. 
 
Por fim, a alternativa E está correta. As empresas estatais são dotadas de 
personalidade jurídica de direito privado. Entre elas e seus empregados é utilizado o 
direito do trabalho. No entanto, as empresas estatais possuem peculiaridades de 
direito público, motivo pelo qual a contratação se dá mediante concurso público. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e 
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990, 
Provimento e vacância 
 
10. Considere a hipótese de servidor público estável que é demitido, após procedimento 
administrativo, e tem a demissão anulada por decisão judicial. Qual é a forma de 
provimento do cargo público nesse caso? 
 
a) Aproveitamento. 
b) Reintegração. 
c) Readaptação. 
d) Reversão. 
e) Recondução. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
As quatro alternativas tratam de formas de provimento de cargo público na Lei 
n. 8.112/90. No entanto, a alternativa correta que trata o enunciado é a B, 
vejamos: 
 
Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo 
anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando 
invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com 
ressarcimento de todas as vantagens. 
 
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O aproveitamento ocorre no seguinte caso: Art. 30. O retorno à atividade de 
servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo 
de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado. 
 
A readaptação ocorre quando há a investidura do servidor em cargo de 
atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em 
sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica (art. 24). 
 
A reversão é tratada no art. 25 da Lei 8.112/90 e é o retorno à atividade de 
servidor aposentado nas seguintes hipóteses: 
 
I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos 
da aposentadoria; 
II - no interesse da administração, desde que: 
a) tenha solicitado a reversão; 
b) a aposentadoria tenha sido voluntária; 
c) estável quando na atividade; 
d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; 
e) haja cargo vago. 
 
Por fim, a recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente 
ocupado e decorrerá de (art. 29): 
 
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; 
II - reintegração do anterior ocupante. 
 
Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão Prefeitura de Matinhos - PR Prova: NC-UFPR - 2019 - 
Prefeitura de Matinhos - PR – Advogado Assunto: Regime jurídico administrativo, Princípios 
- Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência 
 
11. Desdêmona, Prefeita do Município X, espalhou diversos cartazes e outdoors pela cidade, 
sem caráter educativo, informativo, ou de orientação social, caracterizando, por 
conseguinte, promoção pessoal. Nesse caso, Desdêmona violou: 
 
a) o princípio da moralidade, mas não o da impessoalidade. 
b) o princípio da publicidade. 
c) principalmente o princípio da impessoalidade. 
d) o princípio da eficiência. 
e) o princípio da legalidade, mas não o da moralidade. 
 
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Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
A alternativa C é a correta uma vez que, ao trazer a palavra principalmente, 
entende que mais de um princípio foi violado, sendo o principal deles o da 
impessoalidade. A promoção pessoal é vedada pela Administração Pública. Ainda, 
foram violados o princípio da publicidade (art. 37, §1º) e da moralidade. 
 
Art. 37: § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas 
dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, 
dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção 
pessoal de autoridades ou servidores públicos. 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Tradutor e 
Intérprete de Linguagem de Sinais Assunto: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990, 
Provimento e vacância 
 
12. São requisitos básicos para investidura em cargo público previstos na Lei 8.112/90, 
EXCETO: 
 
a) gozo dos direitos políticos. 
b) idade mínima de dezoito anos. 
c) quitação com as obrigações perante o Fisco. 
d) aptidão física e mental. 
e) nacionalidade brasileira. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
O assunto é tratado no art. 5º da Lei 8.112/90, vejamos: 
 
Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público: 
 
I - a nacionalidade brasileira; 
II - o gozo dos direitos políticos; 
III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; 
 IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; 
V - a idade mínima de dezoito anos; 
VI - aptidão física e mental. 
 
Conforme se denota da letra da lei, o requisito do inciso III engloba a quitação 
com as obrigações militares e eleitorais, e não perante o Fisco, como indica a 
alternativa C. 
 
 
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Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: FPMA-PR Prova: NC-UFPR - 2019 - FPMA - PR - 
Advogado Assunto: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990, Cargo, emprego, função 
 
13. Os servidores públicos submetem-se a rígida disciplina de acesso aos cargos públicos, 
bem como quanto à sua movimentação dentro da carreira. Com relação ao assunto, 
identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas: 
 
( ) Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades 
compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, 
verificada em inspeção médica. 
( ) Reconduçãoé a consequência da reintegração de um determinado servidor público, 
hipótese em que o servidor que ocupava o cargo do reintegrando tem o direito de ser 
reconduzido a seu cargo de origem. 
( ) A ascensão ou transposição, considerada o ato pelo qual o servidor passa de um cargo 
a outro, com conteúdo ocupacional diverso e normalmente remuneração superior, é 
compatível com o ordenamento jurídico em vigor, vez que se realiza mediante concurso 
público interno. 
( ) Promoção é a forma de ascensão na carreira pela qual o servidor passa para cargo de 
maior grau de responsabilidade e maior complexidade de atribuições dentro da própria 
carreira a que pertence. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 
 
a) F – F – V – V. 
b) V – V – F – V. 
c) V – F – V – F. 
d) F – V – F – V. 
e) V – V – V – F. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra B. 
 
O primeiro item está correto, uma vez que o art. 24 da Lei 8.112/90 traz o 
conceito idêntico ao afirmado: 
 
Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e 
responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade 
física ou mental verificada em inspeção médica. 
 
O segundo item está correto. A recondução é o retorno do servidor estável ao 
cargo anteriormente ocupado e decorrerá de (art. 29 da Lei 8.112/90): 
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; 
II - reintegração do anterior ocupante. 
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será 
aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30. 
 
O terceiro item está incorreto. A ascensão foi revogada da Lei 8.112/90, pela 
lei 9.527/97 como uma forma de provimento de cargo público. Ainda, a Súmula 
Vinculante 43 considera inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie 
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ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu 
provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido. 
 
Por fim, o conceito de promoção está correto. O assunto é tratado no art. 29 
da lei n. 3.780/60: 
 
Art. 29. Promoção é a elevação do funcionário, pelos critérios de merecimento 
e antigüidade de classe, à classe superior dentro da mesma série de classes e será 
feita à razão de um têrço por antiguidade e dois terços por merecimento. 
 
 
Ano: 2017 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2017 - UFPR - Médico - Clínico 
Geral Assunto: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990, Cargo, emprego, função, Provimento e 
vacância 
 
14. De acordo com a Lei 8.112/90, o exercício efetivo no cargo público dar-se-á: 
 
a) obrigatoriamente no ato de assinatura do termo de posse. 
b) no máximo até 5 (cinco) dias contados da data da posse. 
c) no máximo até 15 (quinze) dias contados da data da posse. 
d) no máximo até 30 (trinta) dias contados da data da posse. 
e) no máximo até 45 (quarenta de cinco) dias contados da data da posse. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
A afirmativa que traz o prazo correto é a C, conforme dispõe o art. 15, §º da 
Lei 8.112/90: 
 
§ 1º É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público 
entrar em exercício, contados da data da posse. 
 
Importante não confundir com o prazo de 30 dias, que é o trazido no art. 13, 
§1º, mas que trata da posse e se conta da publicação dos atos de provimento. 
 
 
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Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Matinhos - PR Prova: NC-UFPR - 2019 - 
Prefeitura de Matinhos - PR - Advogado Assunto: Organização da Administração Pública, 
Administração Direta, Desconcentração e Descentralização Administrativa 
 
15. O Prefeito do Município X pretende criar uma secretaria municipal para melhor exercer 
suas funções. Nesse sentido, considere seguintes as afirmativas: 
 
1. A criação da secretaria é hipótese de descentralização administrativa, feita por 
delegação. 
2. A nova secretaria integrará a Administração Direta do Município. 
3. Trata-se de caso de desconcentração administrativa, em virtude da distribuição 
interna de competências. 
4. A nova secretaria não se submete ao controle hierárquico, pois possui personalidade 
jurídica própria. 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
a) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. 
e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
Vejamos o conceito de órgão público do Prof. Hely Lopes Meirelles: “são centros de 
competência instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja 
atuação é imputada à pessoa jurídica que pertencem”. Ainda, o conceito de órgão é encontrado 
no art. 1º, §2º, inciso I da Lei 9.784/99: 
 
§ 2o Para os fins desta Lei, consideram-se: 
I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da 
estrutura da Administração indireta; 
 
A primeira afirmativa é falsa. As secretarias, em âmbito estadual, e os ministérios, em 
âmbito federal são órgãos públicos e compõem a Administração Direta. A Administração Direta 
é organizada através da técnica da desconcentração. 
 
A segunda afirmativa é verdadeira. Por se tratar de órgão público, a secretaria compõe 
a Administração Direta. 
 
A terceira afirmativa é verdadeira. Os órgãos públicos são organizados pela técnica da 
desconcentração. 
 
A quarta afirmativa é falsa. Conforme se nota na definição do art. 1º, §2º, inciso I 
supracitado, os órgãos públicos – no presente caso, a secretaria municipal – não possuem 
personalidade jurídica própria e portanto, se submetem ao poder hierárquico. 
 
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NC-UFPR - Auxiliar (UFPR)/Biblioteca/2015 (Assunto: Princípios expressos, explícitos ou 
constitucionais 
 
16. A investidura em cargo ou emprego público depende, como regra, de aprovação prévia 
em concurso público. Essa é a expressão constitucional de qual princípio da 
administração pública? 
 
a) Dignidade da pessoa humana. 
b) Legalidade. 
c) Presunção de inocência. 
d) Secularização. 
e) Impessoalidade. 
 
GABARITO: E 
 
a) Dignidade da pessoa humana. (ERRADO) 
A dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da República, 
previsto no art. 1º, III da CF: 
 Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união 
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em 
Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
 [...] 
III - a dignidade da pessoa humana; 
 
b) Legalidade. (ERRADO) 
O princípio da Legalidade está previsto no art. 37, CF/88: 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência [...] 
 
c) Presunção de inocência. (ERRADO) 
É o princípio que não permite que alguém seja privado de sua liberdade 
sem que haja o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, está 
previsto no art. 5º, LVII da CF: 
Art. 5º, LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em 
julgado de sentença penal condenatória; 
 
d) Secularização. (ERRADO) 
É um princípio aplicado principalmente no Direito Penal. 
 
e) Impessoalidade. (CERTO) 
A Administração Pública deve ser impessoal e isonômica. O Princípio a 
impessoalidade estabelece que a defesa do interesse público deve ser 
imparcial, ou seja, não pode haver discriminações e privilégios. 
 
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NC-UFPR - Assistente Administrativo(CM Araucária)/2013 (Assunto: Princípios expressos, 
explícitos ou constitucionais) 
 
17. Assinale a alternativa que apresenta três princípios que norteiam a Administração 
Pública e que são violados na nomeação de parente de vereador de município para 
exercer cargo de provimento efetivo sem a realização de concurso público. 
 
a) Segurança jurídica, publicidade e eficiência. 
b) Legalidade, impessoalidade e moralidade. 
c) Finalidade, moralidade e eficiência. 
d) Legalidade, contraditório e pessoalidade. 
e) Motivação, finalidade e publicidade. 
GABARITO: B 
São princípios constitucionais expressos no caput do art. 37 da CF: 
 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...). 
 
 
NC-UFPR - Procurador do Município de Curitiba/2015 (Assunto: Poder de Polícia) 
 
18. Sobre o poder de polícia, é correto afirmar: 
 
a) Um dos fundamentos do poder de polícia é o princípio da supremacia do interesse 
público sobre o particular. 
b) O poder de polícia é uma das manifestações subjetivas da Administração Pública. 
c) O princípio da proporcionalidade é um dos limites impostos ao exercício do poder de 
polícia, porém a ele (poder da polícia) não se aplica o princípio da motivação, por ser 
uma atividade de cunho discricionário. 
d) São características do poder de polícia a coercibilidade, a autoexecutoriedade e a 
eficácia, esta considerada como a relação entre o direito individual e o dano a ser 
prevenido. 
e) A competência do agente, por se situar no plano da eficácia da medida de polícia, deve 
ser observada, sob pena de ilegalidade da atuação administrativa. 
GABARITO: A 
 
a) Um dos fundamentos do poder de polícia é o princípio da supremacia do 
interesse público sobre o particular. (CERTO) 
Como é dito na alternativa o fundamento do poder de polícia é a 
supremacia do interesse público sobre o particular. 
Conforme Fernanda Marinela: 
“O fundamento para o exercício deste instrumento é o princípio da 
predominância do interesse público sobre o particular, que dá à 
Administração posição de hegemonia sobre os administrados, 
caracterizando-se como exercício da supremacia geral, o que autoriza a sua 
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atuação indistintamente sobre todos os cidadãos que estejam sob o império 
das leis administrativas.” 
b) O poder de polícia é uma das manifestações subjetivas da Administração 
Pública. (ERRADO) 
O poder de polícia é uma manifestação objetiva da Administração 
Pública. É um poder que restringe os direitos individuais em benefício do 
interesse público. 
 
c) O princípio da proporcionalidade é um dos limites impostos ao exercício do 
poder de polícia, porém a ele (poder da polícia) não se aplica o princípio da 
motivação, por ser uma atividade de cunho discricionário. (ERRADO) 
O poder de polícia tem como uma de suas características a 
discricionariedade, porém, ainda assim não exclui necessidade de 
motivação. 
 
d) São características do poder de polícia a coercibilidade, a autoexecutoriedade 
e a eficácia, esta considerada como a relação entre o direito individual e o dano a ser 
prevenido. (ERRADO) 
As características do poder de polícia são a discricionariedade, a 
autoexecutoriedade e a coercibilidade. 
 
e) A competência do agente, por se situar no plano da eficácia da medida de 
polícia, deve ser observada, sob pena de ilegalidade da atuação administrativa. 
(ERRADO) 
O erro da alternativa encontra-se em afirmar que a competência do 
agente está no plano da eficácia, porém, ela está no plano da validade. 
 
NC-UFPR - Delegado de Polícia (PC PR)/2007 (Assunto: Princípios expressos, explícitos ou 
constitucionais) 
 
19. Dentre os princípios da Administração Pública adiante listados, assinale aquele que NÃO 
está expresso no art. 37 da Constituição Federal: 
 
a) Princípio da motivação. 
b) Princípio da eficiência. 
c) Princípio da impessoalidade. 
d) Princípio da publicidade. 
e) Princípio da legalidade. 
 
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24 
 
GABARITO: A 
 
São princípios constitucionais expressos no caput do art. 37 da CF: 
 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...). 
Portanto, o único princípio citado na questão que não está expresso na 
Constituição é o Princípio da Motivação. É um princípio, o qual, determina 
que a administração deve justificar seus atos. 
 
NC-UFPR - Escrivão de Polícia (PC PR)/2007 (Assunto: Princípios expressos, explícitos ou 
constitucionais) 
 
20. Assinale a alternativa que contém, exclusivamente, princípios da administração pública, 
expressos na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988: 
 
a) Legalidade, transparência, economia, eficiência, publicidade. 
b) Legalidade, publicidade, eficiência, impessoalidade, moralidade. 
c) Legalidade, publicidade, informação, impessoalidade, economia. 
d) Publicidade, eficiência, transparência, economia, impessoalidade. 
e) Legalidade, eficiência, informação, publicidade, igualdade. 
 
GABARITO: B 
 
São princípios constitucionais expressos no caput do art. 37 da CF: 
 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...). 
 
Legalidade: a administração pública somente pode realizar os atos de 
acordo com o que a lei prevê. Para Hely Lopes Meirelles: “a legalidade, como 
princípio de administração, significa que o administrador público está, em 
toda sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei, e às 
exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena 
de praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil e 
criminal, conforme o caso” 
 
Impessoalidade: o Princípio da Impessoalidade prevê a imparcialidade 
no interesse público, sem privilégios ou quaisquer favorecimentos no 
exercício das funções administrativas. 
 
Moralidade: a administração pública e seus agentes devem atuar 
conforme preceitos éticos. Para Hely Lopes Meirelles “o agente 
administrativo, como ser humano dotado de capacidade de atuar, deve, 
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25 
 
necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o Honesto do Desonesto. E ao 
atuar, não poderá desprezar o elemento ético da sua conduta”. 
 
Publicidade: em regra todo ato administrativo deve ser público, 
somente podem ser sigilosos os casos de segurança nacional, investigações 
policiais ou interesse da Administração. 
 
Eficiência: O princípio da eficiência é o mais recente dos princípios 
constitucionais da Administração Pública, foi adotado a partir da 
promulgação, da Emenda Constitucional nº 19, de 1998. Hely Lopes 
Meirelles entende que o princípio da eficiência se caracteriza como “o que 
se impõe a todo o agente público de realizar suas atribuições com presteza, 
perfeição e rendimento profissional. É o mais moderno princípio da função 
administrativa[...]” 
 
NC-UFPR - Advogado (CM Quitandinha)/2018 (Assunto: Tópicos Mesclados de Poderes da 
Administração) 
 
21. Considere os seguintes poderes administrativos: 
 
1. Poder que o Direito concede à Administração Pública, de modo implícito ou explicito, para 
a prática de atos administrativos com liberdade de escolha de sua conveniência, 
oportunidade e conteúdo. 
 
2. Faculdade de que dispõem os Chefes de Executivo de explicar a lei para sua corretaexecução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não 
disciplinada por lei. 
 
3. Poder que a Lei confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, 
determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização. 
 
Os conceitos discriminados acima referem-se, respectivamente, aos poderes: 
 
a) 1: Discricionário – 2: Regulamentar – 3: Vinculado. 
b) 1: Discricionário – 2: Subordinado – 3: Hierárquico. 
c) 1: Arbitrário – 2: Vinculado – 3: Disciplinar. 
d) 1: Arbitrário – 2: Hierárquico – 3: Subordinado. 
e) 1: Vinculado – 2: Disciplinar – 3: Arbitrário. 
 
GABARITO: A 
 
Poder Discricionário: há uma liberdade de escolha, porém, dentro dos 
limites impostos pela lei. Está pautado na conveniência e oportunidade da 
administração pública. 
 
Poder Regulamentar/Poder Normativo: é um poder privativo, ligado ao 
Chefe do Executivo, não pode ser delegado aos seus subordinados. É 
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26 
 
destinado à Administração pública para que edite atos que complementam 
a lei, a fim de ser executada fielmente. 
 
Poder Vinculado: não há margem de liberdade para a atuação do agente 
público, ele fica limitado a fazer exatamente o que está descrito nas normas. 
 
 
NC-UFPR - Delegado de Polícia (PC PR)/2007 (Assunto: Tópicos Mesclados de Poderes da 
Administração) 
 
22. Sobre os poderes administrativos, numere a coluna da direita de acordo com a da 
esquerda. 
 
1. Poder disciplinar 
2. Poder de polícia 
3. Poder hierárquico 
4. Poder regulamentar 
 
 
( ) Conjunto de atribuições concedidas à Administração Pública para disciplinar e restringir 
os direitos e liberdades individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado, em 
busca da preservação da ordem pública. 
 
( ) Apuração e punição das faltas funcionais dos servidores públicos. 
 
( ) Normas expedidas pelo Chefe do Poder Executivo que visam tornar efetivo o 
cumprimento da lei. 
 
( ) Instrumento para garantia da atuação coordenada da Administração e que consiste na 
subordinação e coordenação nas relações entre os órgãos e entre os servidores 
administrativos. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta da coluna da direita, de cima para 
baixo. 
 
a) 1 – 2 – 3 – 4. 
b) 4 – 3 – 2 – 1. 
c) 1 – 2 – 4 – 3. 
d) 1 – 3 – 4 – 2. 
e) 2 – 1 – 4 – 3. 
GABARITO: E. 
 
(Poder de polícia) Conjunto de atribuições concedidas à Administração 
Pública para disciplinar e restringir os direitos e liberdades individuais em benefício 
da coletividade ou do próprio Estado, em busca da preservação da ordem pública. 
 O Poder de Polícia é o poder que limita o exercício dos direitos 
individuais em relação ao interesse público. 
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27 
 
 
(Poder disciplinar) Apuração e punição das faltas funcionais dos servidores 
públicos. 
 O Poder Disciplinar é o poder para apurar infrações cometidas no 
âmbito da administração pública. 
 
(Poder regulamentar) Normas expedidas pelo Chefe do Poder Executivo que 
visam tornar efetivo o cumprimento da lei. 
 O Poder Regulamentar/ normativo é um poder privativo, ligado ao 
Chefe do Executivo, não pode ser delegado aos seus subordinados. 
 
(Poder hierárquico) Instrumento para garantia da atuação coordenada da 
Administração e que consiste na subordinação e coordenação nas relações entre os 
órgãos e entre os servidores administrativos. 
O objetivo do Poder Hierárquico é ordenar, coordenar, controlar e 
corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da Administração 
Pública. 
 
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNIFAI Prova VUNESP - 2019 - UNIFAI - Procurador 
Jurídico Assunto: Organização da Administração Pública, Administração Indireta, Empresas 
Públicas e Sociedades de Economia Mista 
 
23. Suponha que lei autoriza a criação de pessoa jurídica de direito privado para integrar a 
Administração Pública Indireta, que deverá ter o seu capital integralizado 
exclusivamente por entidades componentes da Administração e poderá funcionar sob 
qualquer espécie societária. Considerando a situação hipotética, é correto afirmar que a 
lei autorizou a criação de uma 
 
a) autarquia. 
b) fundação pública de direito privado. 
c) sociedade de economia mista. 
d) empresa pública. 
e) sociedade de propósito específico. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra D. 
 
Para essa questão, o estudante deve saber a definição dos termos utilizados 
nas alternativas. 
 
A alternativa A está incorreta. O Decreto Lei n. 200 de 1967, traz, em seu 
artigo 5º, I, a definição de autarquia: 
 
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, 
patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração 
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28 
 
Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e 
financeira descentralizada. 
 
Da mesma forma, o Decreto Lei supracitado traz em seu art. 5º, incisos IV e 
III a definição de fundação pública de direito privado e sociedade de economia mista, 
respectivamente: 
 
IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito 
privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o 
desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de 
direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos 
respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de 
outras fontes. (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987) 
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica 
de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a 
forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua 
maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. (Redação dada 
pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969) 
 
Dessa forma, as alternativas B e C estão incorretas. A sociedade de economia 
mista também possui seu conceito no art. 4º da Lei 13.303/2016: 
 
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade 
jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade 
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta. 
 
A alternativa D é a correta. Vejamos o conceito de empresa pública do art. 3º 
da Lei 13.303/2016: 
 
Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito 
privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social 
é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos 
Municípios. 
 
A hipótese sugerida no enunciado amolda-se à definição de empresa pública. 
 
A alternativa E está incorreta. A sociedade de propósito específico não possui 
conceito legal. No entanto, entende-se por sociedade de propósito específico a pessoa 
jurídica com a finalidade única de executar um determinado empreendimento ou 
desenvolver um projeto específico. Não se trata de um tipo societário, mas sua 
caracterização está relacionada unicamente ao objetivo social da empresa. Não se 
aplica, portanto, ao enunciado da questão. 
 
 
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Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Curitiba - PR Prova: NC-UFPR - 2015 - 
Prefeitura de Curitiba - PR – Procurador Assunto: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990, 
Cargo, emprego, função, Provimento e vacância, Acumulação de cargos e funções 
 
24. Sobre os servidores públicos, assinale a alternativa correta. 
 
a) A vacância se verifica, entre outras hipóteses, pela acumulação lícita de cargos públicos.b) Comprovada a compatibilidade de horários, é hipótese constitucional de acumulação de 
cargo de professor com outro cargo administrativo. 
c) Quanto aos cargos de provimento em comissão, não obstante sejam demissíveis ad 
nutum, a seus titulares podem ser atribuídas funções de confiança, conforme determina 
expressamente o artigo 37, inciso V, da Constituição da República de 1988. 
d) A readaptação, a readmissão e a promoção são hipóteses de provimento originário 
horizontal em cargo efetivo. 
e) Conforme posicionamento do Supremo Tribunal Federal, o direito de greve do servidor 
público é assegurado e, diante da ausência de lei específica e observado o princípio da 
continuidade do serviço público, aplica-se a Lei nº 7.783/89. 
 
A alternativa correta é a E. 
 
A alternativa A está incorreta. A acumulação lícita de cargos públicos não está 
nas hipóteses elencadas no art. 33 da lei 8.112/90: 
 
Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de: 
I - exoneração; 
II - demissão; 
III - promoção; 
IV - ascensão; (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
V - transferência; (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
VI - readaptação; 
VII - aposentadoria; 
VIII - posse em outro cargo inacumulável; 
IX - falecimento. 
 
A alternativa B está incorreta. O art. 37 da Constituição Federal autoriza a 
cumulatividade de cargos em casos específicos: 
 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando 
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso 
XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
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30 
 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com 
profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, 
de 2001) 
 
A alternativa C está incorreta. O art. 37, V, dispõe que as funções de confiança 
são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo: 
 
Art. 37: V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores 
ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por 
servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, 
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 
 
A alternativa D está incorreta. Apesar de serem formas de provimento de 
cargo público, a única forma originária é a nomeação. 
 
A alternativa E está correta. O art. 37, VII da Constituição Federal exige a 
edição de ato normativo que integre a eficiência do direito de greve do servidor 
público: 
 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei 
específica; 
 
Como não há, atualmente, legislação que concretize a norma constitucional, o 
Supremo Tribunal Federal decidiu, nos mandados de injunção 670, 708 e 712, que 
nesse caso é aplicável a lei 7.783/1989 aos servidores. 
 
 
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31 
 
Ano: 2013 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2013 - UFPR - Estatístico 
Assunto: Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990, Acumulação de cargos e funções 
 
25. José é servidor público efetivo da Universidade Federal do Paraná, que possui natureza 
jurídica de autarquia. Candidatou-se, nas eleições de 2012, para o cargo de vereador do 
município de Curitiba. Logrou êxito e foi eleito. Em que condições o servidor poderá 
exercer o mandato de vereador? 
 
a) José deverá se afastar do cargo na Universidade a partir do dia em que passar a exercer 
o mandato de vereador, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. 
b) José deverá se afastar do cargo na Universidade a partir do dia em que passar a exercer 
o mandato de vereador, e receberá, cumulativamente, as remunerações dos dois cargos, 
da UFPR e de vereador. 
c) Havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou 
função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, 
será afastado do cargo, emprego ou função, percebendo somente a remuneração do 
cargo de vereador. 
d) Havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou 
função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, 
ser-lhe-á vedado exercer o cargo de vereador. 
e) Havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou 
função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, 
será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua 
remuneração. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra E. 
 
O art. 38 da Constituição Federal, traz, em seu inciso III, exatamente o disposto na 
alternativa E, eliminando-se, portanto, as alternativas anteriores: 
 
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no 
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: 
(...) 
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, 
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; 
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá 
as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, 
e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; 
 
Ainda, o art. 94 da Lei 8.112/90 também dispõe no mesmo sentido: 
 
Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: 
(...) 
III - investido no mandato de vereador: 
a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem 
prejuízo da remuneração do cargo eletivo; 
b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado 
optar pela sua remuneração. 
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Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018 - 
Câmara de Quitandinha - PR - Advogado Assunto: Poderes da Administração, Poder 
vinculado e discricionário, Poder normativo, poder hierárquico e poder disciplinar 
 
26. Considere os seguintes poderes administrativos: 
 
1. Poder que o Direito concede à Administração Pública, de modo implícito ou explicito, 
para a prática de atos administrativos com liberdade de escolha de sua conveniência, 
oportunidade e conteúdo. 
2. Faculdade de que dispõem os Chefes de Executivo de explicar a lei para sua correta 
execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda 
não disciplinada por lei. 
3. Poder que a Lei confere à Administração Pública para a prática de ato de sua 
competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização. 
 
Os conceitos discriminados acima referem-se, respectivamente, aos poderes: 
 
a) 1: Discricionário – 2: Regulamentar – 3: Vinculado. 
b) 1: Discricionário – 2: Subordinado – 3: Hierárquico. 
c) 1: Arbitrário – 2: Vinculado – 3: Disciplinar. 
d) 1: Arbitrário – 2: Hierárquico – 3: Subordinado. 
e) 1: Vinculado – 2: Disciplinar – 3: Arbitrário. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
Os poderes administrativos são conceituados pela doutrina. Dessa forma, 
Marcelo Alexandrino (Direito Administrativo Descomplicado, 27. Ed., Rio de Janeiro: 
Forense; São Paulo: Método, 2019, p. 275, 276 e 285) conceitua que: 
Poder discricionário é aquele em que o agente administrativo dispõe de uma 
razoável liberdade de atuação, podendo valorar a oportunidade e conveniência da 
prática do ato, quanto ao seu motivo, e, sendo o caso, escolher, dentrodos limites 
legais, o seu conteúdo (objeto). 
Poder regulamentar é utilizado exclusivamente para designar as competências 
do Chefe do Poder Executivo para editar atos administrativos normativos. 
Por fim, o poder vinculado é aquele de que dispõe a administração para a 
prática de atos administrativos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de 
atuação. 
 
 
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Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: Câmara de Quitandinha - PR Prova: NC-UFPR - 2018 - 
Câmara de Quitandinha - PR - Advogado Assunto: Poderes da Administração, Poder 
normativo, poder hierárquico e poder disciplinar, Poder de polícia 
 
27. Quando uma autoridade administrativa interdita um estabelecimento comercial privado, 
constitui exemplo do exercício do poder: 
 
a) hierárquico. 
b) interventor. 
c) de polícia. 
d) eficaz. 
e) disciplinar. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra C. 
 
O poder de polícia é conceituado no Código Tributário Nacional, em seu artigo 
78: 
 
Art. 78: Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, 
limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou 
abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, 
à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de 
atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, 
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou 
coletivos. 
 
Aplica-se, portanto, ao disposto no enunciado. 
 
O poder hierárquico é aquele que o Executivo possui para organizar e distribuir 
as funções de seus órgãos. Dentro da Administração Pública há uma hierarquia, como 
o próprio nome do poder diz. Não é o caso do enunciado. 
 
O poder interventor não é elencado doutrinariamente como um dos poderes da 
Administração Pública, por isso, exclui-se a alternativa B. 
 
O poder eficaz não é elencado doutrinariamente como um dos poderes da 
Administração Pública, razão pela qual exclui-se a alternativa D. 
 
O poder disciplinar é o poder que possibilita a punição interna das infrações dos 
servidores. Não é o caso do enunciado, que narra uma interdição de estabelecimento 
privado. 
 
 
 
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Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Curitiba – PR Prova: NC-UFPR - 2015 - 
Prefeitura de Curitiba - PR - Procurador Assunto: Poderes da Administração, Poder de 
polícia 
 
28. Sobre o poder de polícia, é correto afirmar: 
 
a) Um dos fundamentos do poder de polícia é o princípio da supremacia do interesse 
público sobre o particular. 
b) O poder de polícia é uma das manifestações subjetivas da Administração Pública. 
c) O princípio da proporcionalidade é um dos limites impostos ao exercício do poder de 
polícia, porém a ele (poder da polícia) não se aplica o princípio da motivação, por ser 
uma atividade de cunho discricionário. 
d) São características do poder de polícia a coercibilidade, a autoexecutoriedade e a 
eficácia, esta considerada como a relação entre o direito individual e o dano a ser 
prevenido. 
e) A competência do agente, por se situar no plano da eficácia da medida de polícia, deve 
ser observada, sob pena de ilegalidade da atuação administrativa. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
A alternativa A está correta uma vez que o art. 78 do Código Tributário Nacional assim 
dispõe: 
 
Art. 78: Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, 
limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção 
de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos 
costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas 
dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao 
respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
 
O poder de polícia concretiza então, um dos princípios da Administração Pública, que é 
a supremacia do interesse público. 
 
A alternativa B está incorreta, uma vez que o poder de polícia se trata de manifestação 
objetiva da Administração Pública, pois só é executado diante de situações legais concretas. 
 
A alternativa C é incorreta. O poder de polícia deve respeitar o princípio da motivação, 
mesmo tendo como característica a discricionariedade, ela não exclui necessidade de 
motivação. 
 
A alternativa D é incorreta. As características do poder de polícia não incluem a eficácia. 
São elas: a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade. 
 
A alternativa E é incorreta. A competência do agente não se encontra no plano da 
eficácia, mas sim no plano da validade. 
 
 
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Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão TJPR Prova: NCUFPR - 2019 - Notário e Registrador (TJ 
PR)/Remoção/2019 Tema: Princípios da Administração Pública 
 
29. “De todo modo, mesmo que se discorde da fundamentação normativa expressa (art. 3º, 
IV, e art. 66, parágrafo 1º, da CF), a inexistência de um dispositivo expresso e específico 
na Constituição brasileira de 1988 que se refira ao dever da Administração Pública de 
servir ao “interesse público” jamais poderia significar ausência de amparo normativo ao 
princípio da supremacia do interesse público” (HACHEM, 2011). Levando em 
consideração a posição do autor, assinale a alternativa correta. 
 
a) A supremacia do interesse público é um princípio da Administração Pública explícito na 
Constituição da República de 1988, ainda que possa haver discordâncias sobre essa 
afirmação por parte de intérpretes. 
b) A supremacia do interesse público é na realidade uma regra implícita no sistema 
constitucional brasileiro que, por vezes, é considerada regra expressa pelos intérpretes. 
c) O princípio da supremacia do interesse público é inexoravelmente um princípio 
expresso da Administração Pública brasileira na Constituição da República. 
d) O princípio da supremacia do interesse público pode ser considerado ou não um 
princípio regente do regime jurídico administrativo, dependendo da interpretação dos 
operadores jurídicos. 
e) Não há como saber ao certo no Brasil se o princípio da supremacia do interesse público 
é um princípio constitucional. 
 
Comentário da questão: A assertiva correta é a letra A. 
 
ATENÇÃO: A questão foi realizada com base no entendimento do autor Daniel 
Wunder Hachem. Teceremos maiores comentários abaixo. 
 
A) CORRETA. De acordo com o autor, o princípio da supremacia do interesse 
público decorre da interpretação do art. 3º, IV da Constituição Federal: “Art. 3º. 
Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: (...) IV - 
promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e 
quaisquer outras formas de discriminação.” Conforme Hachem, ao afirmar que é 
objetivo fundamental da República promover o bem de todos, a Constituição adotaria 
de forma expressa o princípio da supremacia do interesse público. 
 
B) INCORRETA, à luz do posicionamento do autor, conforme explicitado no 
item anterior. A doutrina majoritária, entretanto, entende que se trata de princípio 
implícito. Celso Antônio Bandeira de Mello, inclusive, reconhece o princípio da 
supremacia do interesse público sobre o privado e da indisponibilidade do interesse 
público como as “pedras de toque” do Direito Administrativo. 
 
C) INCORRETA. Não se trata de afirmação inexorável, uma vez que a posição 
majoritária vai de encontro com o entendimento de Hachem. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
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D) INCORRETA. A alternativa expõe o entendimento da doutrina majoritária, 
que não se conforma com o posicionamento

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