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Minhas falas de ASS- abertura prob 1

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Objetivo 1- 
Período da nova república – Fonte foi o livro de história da saúde publica no brasil 
A Nova República é o período atual da república no Brasil e iniciou-se, em 1985, com o término da Ditadura Militar e a posse de José Sarney na presidência. Trata-se de um período de ganhos democráticos para o nosso país e de ampliação dos direitos sociais, impulsionados pelo fortalecimento dos movimentos sociais.
O movimento das DIRETAS JÁ (1985) e a eleição de Tancredo Neves marcaram o fim do regime militar, gerando diversos movimentos sociais inclusive na área de saúde, que culminaram com a criação das associações dos secretários de saúde estaduais (CONASS) ou municipais (CONASEMS),e com a grande mobilização nacional por ocasião da realização da VIII Conferência Nacional de Saúde (Congresso Nacional,1986), a qual lançou as bases da reforma sanitária e do SUDS (Sistema Único Descentralizado de Saúde). 
O setor médico privado que se beneficiou do modelo médico-privativista durante quinze anos a partir de 64, tendo recebido neste período vultuosos recursos do setor público e financiamentos subsidiados, cresceu, desenvolveu .
A partir do momento em que o setor público entrou em crise, o setor liberal começou a perceber que não mais poderia se manter e se nutrir daquele e passou a formular novas alternativas para sua estruturação. 
Direcionou o seu modelo de atenção médica para parcelas da população, classe média e categorias de assalariados, procurando através da poupança desses setores sociais organizar uma nova base estrutural. Deste modo foi concebido um subsistema de Atenção Médico-Supletiva composta de 5 modalidades assistenciais: medicina de grupo, cooperativas médicas, auto-gestão, seguro-saúde e plano de administração. Com pequenas diferenças entre si, estas modalidades se baseiam em contribuições mensais dos beneficiários (poupança) em contrapartida pela prestação de determinados serviços.Estes serviços e benefícios eram pré determinados, com prazos de carências, além de determinadas exclusões, por exemplo a não cobertura do tratamento de doenças infecciosas.
Enquanto, isto, ao subsistema público compete atender a grande maioria da população de brasileiros (1990), com os minguados recursos dos governos federal, estadual e municipal. 
Em 1990 o Governo edita as Leis 8.080 e 8.142, conhecidas como Leis Orgânicas da Saúde, regulamentando o SUS, criado pela Constituição de 1988
Se passaram alguns anos desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que todas as nações que a compõem devem assumir o compromisso de, até o fim do milênio, estender a assistência médico-hospitalar e as ações preventivas a todos os seus cidadãos, independente de classe social. nível de instrução, cor ou opção política.
 O Brasil, como país participante da OMS, assinou essa declaração de princípios. Passos importantes já foram dados para proporcionar um melhor padrão de saúde para a população brasileira. O principal deles é a concepção de que a saúde e a doença são um processo dependente de muitos fatores: A enfermidade não pode ser entendida como um fenômeno exclusivamente biológico, explicada apenas pelo meio ambiente físico, o tamanho da população humana e o número de animais em contato com o homem. Talvez mais importante que esses fatores são as características sócio-histórica da comunidade, incluindo a organização social e as relações entre os indivíduos no processo de trabalho.
Por último, é preciso ressaltar que a proteção da saúde depende sobretudo das decisões políticas. É a participação da sociedade o elemento mais importante para garantir a melhoria da saúde no país.
Objetivo 2-
Década de 70 e as políticas de saúde e um pouco da oitava conferência nacional de saúde - Artigo reforma sanitária e criação do SUS
A Reforma Sanitária brasileira nasceu na luta contra a ditadura, com o tema Saúde e Democracia. Esse movimento social consolidou-se na 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, na qual, pela primeira vez, mais de cinco mil representantes de todos os seguimentos da sociedade civil discutiram um novo modelo de saúde para o Brasil. O resultado foi garantir na Constituição, por meio de emenda popular, que a saúde é um direito do cidadão e um dever do Estado 
A oitava conferência nacional de saúde, foi discutidos os temas: Saúde como Direito, Reformulação do Sistema Nacional de Saúde e Financiamento Setorial. 
O processo da construção do projeto altamente participativo, democrático e representativo que permeou todo o debate na 8° CNS permitiu um alto grau de consenso, caracterizando uma unidade quanto ao encaminhamento das grandes questões, apesar da diversidade de proposta quanto às formas de implantação. 
A saúde como direito, em seu sentido mais abrangente, é a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio-ambiente, e acesso a serviços de saúde. E, assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem gerar desigualdades nos níveis de vida. A saúde não é um conceito abstrato. 
Define-se no contexto histórico de determinada sociedade e num dado momento de seu desenvolvimento, devendo ser conquistada pela população em suas lutas cotidianas. Seu relatório final descreve todas as recomendações passaram a constituir o projeto da Reforma Sanitária Brasileira. 
Este projeto foi levado à Assembleia Nacional Constituinte em 1987, para disputar, com outras propostas, o que seria inscrito na Constituição sobre a saúde. Em 1987 surge o SUDS (Sistema Único Descentralizado de Saúde). Em 1988 a nova Constituição Brasileira aprovou os mais importantes princípios da Reforma Sanitária e finalmente criou o Sistema Único de Saúde (SUS)
Objetivo 3- 
Capítulo 2 da seguridade social, os artigos 196 a 200 – site da constituição federal 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. 
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único de acordo com as diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; 
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
 III - participação da comunidade.
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: 
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde 
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, 
II - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
 IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

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