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PETIÇÃO INICIAL REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS segunda petição

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JUÍZO DE DIREITO DA VARA DA FAMÍLIA, INFÂNCIA, JUVENTUDE, IDOSO, ORFÃOS E SUCESSÕES DA COMARCA DE CAÇADOR – SC
JACKSON DE OLIVEIRA, brasileiro, solteiro, auxiliar de produção, portador do RG nº X.XXX.XXX., e devidamente inscrito no CPF sob nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua Tupinambá, nº 244, casa dos pais, Bairro Bello, na cidade de Caçador/SC, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, através de seu procurador infra firmado, propor:
AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
Em face de Cristiane de Lima, brasileira, solteira, residente e domiciliada na Rua Pedro Deboni, nº 28, Bairro Auto Bonito, Caçador/SC; pelos motivos fáticos e jurídicos a seguir expostos:
01 DOS FATOS
O requerente é pai do menor Augusto Oliveira conforme mencionado na certidão de nascimento.
Há 5 meses Jackson não tem contato com seu filho, pois, Cristiane mãe do menor não deixa chegar perto de sua casa. 
Uma vez que não se pode chegar a um acordo amigável com o réu, a regulamentação de visitas se faz necessária para viabilizar o interesse superior da criança, tornando assim um ambiente saudável entre as partes, motivando a ação.
02 DO DIREITO
Enfatiza a necessidade de contato e convivência entre pai e filho, pois desta um bom desenvolvimento físico e mental. Lembre-se de que os pais da criança não moram mais juntos, portanto, o solicitante deve manter contato com a criança, devido à dor de conflito no futuro devido à falta de convivência.
Os familiares têm o direito de continuar a prestar atenção ao desenvolvimento educacional dos filhos e menores, a fim de dar continuidade ao vínculo afetivo estabelecido e estender esse direito aos avós, como claramente prenunciado no Código Civil:
Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação. Parágrafo único. O direito de visita estende-se a qualquer dos avós, a critério do juiz, observados os interesses da criança ou do adolescente. (Incluído pela Lei nº 12.398, de 2011).[footnoteRef:1] [1: BRASIL. LEI Nº 12.398 DE 28 DE MARÇO DE 2011. DISPONÍVEL EM: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12398.htm. ACESSO EM 05/03/2021.] 
Importa ressaltar que as visitas aos filhos de pais separados devem atender sempre as necessidades da criança ou adolescente e não a conveniência do genitor visitante ou daquele que detém a guarda.
 A Constituição da República dispõe:
Art. 277. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração, violência crueldade e opressão.[footnoteRef:2] [2: BRASIl. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 10 mar de 2021.] 
Por sua vez, o Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe que:
Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.[footnoteRef:3] [3: BRASIL . Lei nº 8.069 de 1990 que institui o Estatuto da Criança e Adolescente. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em 10 mar 2021.] 
De mais a mais, não bastasse à citada disposição da Lei 8.069/1990, a Lei n. 12.318/2010 assim determina em seu art. 2º:
Art. 2o.  Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. 
Parágrafo único.  São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:  
I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; 
II - dificultar o exercício da autoridade parental; 
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; 
IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; 
V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; 
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; 
VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós.[footnoteRef:4]  [4: BRASIL. Lei nº 12.318 de 2010 que dispõe sobre a Alienação Parental. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12318.htm. Acesso em 10 mar 2021.] 
2.1 DA TUTELA ANTECIPADA
A ação requer a concessão da tutela de urgência na forma de antecipação dos efeitos da tutela, pois comprovados os requisitos prescritos no art. 300 do Código Civil: 
Art. 300. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os  efeitos da tutela antecipada no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da veromissilhança da alegação.
[...][footnoteRef:5] [5: BRASL. Lei n 13.105 de 16 de março de 2015. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm. Acesso 10 mar de 2021.
] 
No caso em tela, não há qualquer duvida a respeito do direito do autor, posto que sendo pai, a lei lhe confere dever/direito de ter o filho em sua companhia e ainda fiscalizar sua manutenção. De toda sorte, a maior, provados fatos alegados, é a necessidade de ajuizamento da presente para ver seu filho.
Com relação ao dano irreparável, este é patente, em razão da proibição da genitora do menor em permitir que o pai exerça o direito de visita ao filho.
03 DO PEDIDO
Diante do exposto, requer:
3.1 A citação da ré, no endereço indicado para que compareça em audiência instrução e julgamento, a ser designada por este Douto Juízo, onde, se quiser, poderá oferecer resposta, sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia;
3.2 Seja intimado o Digníssimo Representante do Ministério Público, a fim de que atue no feito até seu final;
3.3 A regulamentação do direito de visitas, conforme Título: Da Regulamentação de Visitas;
3.4 A concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita de acordo com art. 98 do CPC, por se tratar de pessoa economicamente carente e que não possui condições de arcar com as custas processuais e honorárias advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família.
3.5 A produção de todas as provas em Direito admitidas.
Dá-se o valor da causa em R$ 1.100,00 (mil e cem reais), meramente para efeitos legais.
Nestes Termos,
Pede Deferimento 
Caçador, 10 de março de 2021.
____________________________________
Fulano de Tal
OAB/SC xxxxxxxx
ROL DE DOCUMENTOS
Procuração
Declaração de Hipossuficiêcia Financeira
Requerimento de Assistência Gratuita
Cópias dos documentos do genitor (CPF, RG)
Comprovante de Residência do genitor
Certidão de Nascimento do menor

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