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SÍNDROME DA DILATAÇÃO VOLVO-GÁSTRICA (DVG) Clínica de Pequenos Animais @_marianaa_s Mariana Silva - Medicina Veterinária Hereditário, cães filhos de pais que tiveram DVG; Raças gigantes; Hábitos alimentares: Ingerir grande volume de alimentos de uma só vez; Animais alimentados somente uma vez ao dia: Animais que comem muito rápido; Tem acessoa ao saco de ração de forma acidental. Toráx profundo e estreito (ex: raça Setters irlandeses); Fatores inespecíficos: cães idosos; Temperamento "medroso" (comendo um montão enquanto o dono não percebe); Estar abaixo do peso; Machos. FATORES PREDISPONENTES SINAIS CLÍNICOS A dilatação ocorre quando o animal ingere alimento+água em excesso, ou por gases; O estômago, com o volume aumentado, sofre torção/rotação. Imagem: vetset COMO ACONTECE? Filhote da raça Setter Irlândes Foto: Pet Shop da Madre Londrina FISIOPATOLOGIA A torção causada pela dilatação gástrica, provoca: Obstrução do fluxo gástrico; Mais acúmulo de gás; Obstrução da veia porta hepática e veia cava caudal hepática; Congestão mesentérica; Diminuição da circulação na região; Necrose da parede gástrica; Migração de bactérias para a corrente sanguínea; Endotoxemia; Choque grave; Também pode ocorrer torção esplênica (torção do baço). Que provoca: Diminuição do débito cardíaco; Choque grave!! Uma coisa leva a outra, choque é iminente! Emergência clínica! Ânsia de vômito, porém não consegue vomitar; Pode ser visível a distensão abdominal anterior, na região do estômago; Evolui rapidamente para depressão, animal morimbundo, choque!! DIAGNÓSTICO Sinais clínicos + Radiografia simples; Raio-X: o vôlvulo é caracterizado pelo deslocamento do piloro e/ou formação de uma "projeção" de tecido na sombra gástrica. Imagem: Wikipédia @_marianaa_s Mariana Silva - Medicina Veterinária Esse material te ajudou? curta e salve! PROGNÓSTICO CHOQUE: Imediatamente reduzir hipovolemia; Uso de vasopressores; Interromper endotoxemia; RECUPERAR FLUXO GÁSTRICO E SANGUÍNEO: Intubação orogástrica e lavagem com água morna (interromper caso haja resistência a passagem da sonda - risco de ruptura); Descompressão com agulha grossa (12/14) - flanco esquerdos, atrás do arco costal; Gastrotomia temporária paralombar esquerda. TRATAMENTO CIRÚRGICO (só deve ser feito com o paciente estabilizado): Reposicionamento e fixação (gastropexia) + ressecção das áreas necrosadas + se o baço estiver alterado, realizar também a esplenectomia. PÓS-OPERATÓRIO: Antibioticoterapia; Monitorar por 72 horas: eletrocardiograma, leucograma (sepse), eletrólitos e gasometria. 1. 2. 3. 4. TRATAMENTO Depende da rapidez em que é tratada; Em animais em choque o prognóstico é ruim. Referência: Livro - Clínica médica de pequenos animais, 5° edição
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