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Resumo Fisiologia da Reprodução do Macho

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FISIOLOGIA II
F I S I O L O G I A D A R E P R O D U Ç Ã O D O M A C H O - A U L A 8 - 0 9 / 0 8
EDUARDA CAROLINE GOSTINSKI
Genético: durante a fertilização (XX ou
XY);
Gonadal: gônada que permanece
indiferenciada por mais tempo vai se
tornar um ovário, já o desenvolvimento
do testículo se dá mais cedo. 
Fenotípico: órgãos/características
sexuais externos.
Nos humanos também há os sexos
cerebrais. Nos animais é
desconsiderado.
A diferenciação sexual se dá por níveis:
O nível genético influencia o gonadal, que
em consequentemente influencia o
fenotípico. 
Uma alteração que pode ocorrer nesses
níveis é o intersexo/hermafroditismo, e
esse indivíduo não vai produzir gametas
viáveis.
O testículo possui duas funções principais:
nas células de Leyding ocorre a
esteroidogênese que é a produção de
andrógenos e nos túbulos seminíferos
ocorre a geração de células germinativas
haploides através da espermatogênese.
ANATOMIA DA REPRODUÇÃO DO
MACHO
TESTÍCULOS
São as gônadas sexuais masculinas.
Localização: na maioria das espécies está
dentro da bolsa escrotal. No caso do
elefante, golfinho, baleia, tatu e aves tem 
localização intra-abdominal e nos roedores
está dentro da cavidade e só desce para a
bolsa escrotal na hora da copulação. 
Os testículos precisam estar em um lugar
de temperatura mais amena do que a
temperatura corporal para garantir seu
funcionamento correto, já que altas
temperaturas atrapalham a
espermatogênese, reduzindo o número de
espermatozoides vivos normais.
Posição: vai depender da espécie,
podendo ser subinguinal ou perineal (gatos,
suínos, e alguns cães). O testículo pode
ficar retido na cavidade, incapaz de descer
até a bolsa escrotal, chamado de
criptorquida, popularmente esses animais
são chamados de 'rendidos'. Um macho
com criptorquidismo bilateral será estéril.
São indolores (não tem terminações
nervosas) e móveis em todas as direções
(não está aderido).
DESCIDA DOS TESTÍCULOS
O testículo não nasce dentro da bolsa
escrotal, mas sim migra caudalmente
dentro do abdômen. Na fase embrionária,
fica localizado para-renal (perto do rim). Na
fase pré-natal ou após o nascimento, o
Gubernaculum Testis (ligamento inguinal)
traciona o testículo para dentro da bolsa
escrotal. 
O peritônio reveste a bolsa escrotal já que
o testículo tracionado cria o processo 
vaginal, onde ficarão inseridos os 
 testículos. O anel inguinal é por onde o
testículo passa ao descer para a bolsa
escrotal.
Após a descida testicular, ocorre o
fechamento do anel inguinal. 
TERMORREGULAÇÃO 
Dentro da bolsa escrotal, há o mecanismo
de termorregulação que garante a
temperatura ideal, na maioria dos animais
entre 4 e 7° inferior à temperatura
corpórea, já nos suínos a bolsa escrotal é
pendulosa e tem pouca sudorese, assim há
apenas 2 a 3° de diferença da temperatura
corporal. 
A termorregulação é garantida pelos
receptores de temperatura na pele
escrotal e pelas glândulas sudoríparas, pelo
escroto pendular (na maioria dos animais
domésticos), pela vasculatura testicular, e
pelos músculos cremaster e túnica dartos.
É ausente de gordura subcutânea.
O Plexo Pampiniforme é um enovelado
vascular em torno da artéria espermática
interna e tem como função o resfriamento
do sangue arterial que vai entrar no
testículo. Essa ramificação diminui a
pressão arterial média e permite a
transferência a partir das artérias
testiculares (temperatura elevada) para as
veia (baixa temperatura) por um sistema
de troca de calor em contracorrente.
O Músculo Cremaster suspende e eleva
os testículos e sua função está relacionada
com a manutenção da temperatura dos
testículos, aproxima a bolsa escrotal do
corpo quando a temperatura está baixa e
quando está calor afasta a bolsa escrotal
do corpo.
A Túnica Dartos é uma camada de
musculatura lisa logo abaixo da pele da 
 O compartimento de tecido intersticial
contendo as células de Leydig, que
circundo os túbulos seminíferos,
produzem testosterona e sofrem
estímulos do LH;
 O compartimento basal que contém as
espermatogônias;
 O compartimento adluminal é onde os
espermatócitos sofrem meiose e
continuam suas divisões meióticas
para se diferenciar em espermátides e
finalmente em espermatozoides.
bolsa escrotal, que regula a área de
superfície do escroto através da contração
e enrugamento da pele, assim quando
aumenta a temperatura a túnica dilata e
quando a temperatura diminui ela contrai.
Artérias + veias da superfície testicular =
troca direta de calor com o ambiente.
COMPARTIMENTOS
Considera-se que o testículo apresenta 3
compartimentos:
CONSTITUIÇÃO
Túnica Albugínea é uma membrana de
tecido conjuntivo fibroelástica,
esbranquiçada e que recobre o testículo.
Externamente a esta túnica, encontram-se
as túnicas da bolsa escrotal.
A túnica albugínea envia septos para o
interior de cada testículo, que divide o
parênquima testicular em pequenos
lóbulos cuneiformes, que são os Lóbulos
Testiculares. Cerca de 250 lóbulos.
Em cada lóbulo, estão presente 1 a 3
ductos finos, longos, com cerca de 65cm
de comprimento, enovelados sobre si
mesmos, com diâmetro quase capilar, que
são os Túbulos Seminíferos. Nesses
túbulos estão as células de germinação
que produzem os espermatozoides, e são 
amparados pelas Células de Sertoli, que
organizam e sustentam os túbulos
seminíferos, e sofrem estímulos do FSH.
A medida que estes túbulos se aproximam
do ápice (mediastino) dos lóbulos, tornam-
se retos e estes por sua vez irão se juntar,
formando a Rede Testicular (Rete Testis),
que tem como função transportar os
espermatozoides dos túbulos seminíferos
para os ductos eferentes.
Os Ductos Eferentes são 10 a 15 túbulos
que saem do testículo para a cabeça do
epidídimo para formar o ducto epidídimo. 
O Epidídimo é um ducto longo, onde as
células espermáticas produzidas no
testículo são maturadas e levadas ao ducto
deferente. O epidídimo apresenta
características histológicas diferentes entre
seus segmentos, a cabeça do epidídimo,
que está conectada aos ductos eferentes,
é responsável pela maturação do
espermatozoide; a porção média é
responsável pela atividade secretora; e a
cauda é onde serão armazenados os
espermatozoides até o momento da
ejaculação.
O Ducto Deferente conduz, armazena,
protege e nutre os espermatozoides.
Encaminha-os junto com o plasma seminal 
do epidídimo até o pênis.
O transporte do espermatozoide dura de 9
à 13 dias. 
BARREIRA HEMATO-TESTICULAR
É barreira fisiológica e seletiva que separa
as células 2n das n.
Ela exclui substâncias vindas do sangue,
como os anticorpos, que destroem os
espermatozoides.
No compartimento adluminal, que é um
microambiente isolado que se estabelece
antes da puberdade para proteger os 
Espermatocitogênese:
As espermatogônias localizadas
na base dos túbulos seminíferos
(Compartimento basal) se dividem
por mitose para manter seu próprio
número. 
Espermatogônias tipo A tornam-
se espermatogônias tipo B, que se
dividem por mitose para produzir
espermatócitos primários.
Meiose: os espermatócitos primários
fazem a primeira divisão meiótica,
criando uma condição haploide que são
os espermatócitos secundários, que se
dividem para formar espermátides.
(Compartimento adluminal)
Espermiogênese: as espermátides
continuam a se diferenciar para formar
as espermátides maduras. O
espermatozoide que sofreu
espermiação será formado por uma
cabeça (que contém o material
genético), peça intermediária e cauda.
Isso ocorre logo antes da liberação dos
espermatozoides no lúmen dos
túbulos seminíferos.
espermatozoides, tem sua efetividade
alterada por aumentos de temperatura.
Quando o indivíduo sofre estresse térmico,
compromete a efetividade dessa barreira
criando uma degeneração testicular.
ESPERMATOGÊNESE
É dividida em 3 eventos:
1.
a.
b.
2.
3.
O espermatozoide passa por modificações
morfológicas progressivas: primeiro ocorre
a condensação da cromatina nuclear que
fica contida no núcleo; depois a formação
da cauda (aparelho flagelar) e
desenvolvimento do acrossoma.
A cauda permite o movimento do
espermatozoide e participa do 
metabolismo espermático, produzindo
energiapara gerar o movimento.
O acrossoma é a extremidade anterior do
núcleo espermático, promove a cobertura
dupla por camadas de membranas que
envolve o núcleo nos últimos estágios de
formação de espermatozoides.
A produção diária de espermatozoide é de
6 à 8 bilhões.
EIXO REPRODUTIVO DOS MACHOS
É regulado por mecanismos de feedback
negativo, envolvendo o hipotálamo, a
hipófise e os testículos.
O hipotálamo sintetiza e secreta o
hormônio liberador de gonadotrofinas 
(GnRH) pelo sistema porta-hipotálamo-
hipofisário, que vai agir diretamente nas
células gonadotróficas da hipófise.
A hipófise então sintetiza os hormônios
gonadotróficos folículo estimulantes (FSH)
e luteinizante (LH).
Dentro dos testículos, o LH liga-se a
receptores de membrana das células de
Leydig e as estimula a converter colesterol
em testosterona (por ser formado do
colesterol, entra e sai livremente pela
membrana basal), que se difunde para o
sangue (onde vai estimular a libido e a
massa muscular) e a linfa. 
O FSH sai da adenohipófise, se liga às
proteínas ligadoras de andrógenos (ABP)
produzidas pelas células de Sertoli, e faz
com que a testosterona permaneça dentro
dos túbulos seminíferos, estimulando a
espermatogênese.
As células de Sertoli produzem a inibina,
está envolvida na regulação por feedback
da hipófise. É o mais potente inibidor da
secreção de FSH pela hipófise, que inibe a
produção de testosterona.
Quando há muita testosterona nos túbulos 
Vesículas Seminais: são glândulas
exócrinas responsáveis pela produção
de parte do líquido seminal. Sua 
seminíferos, a testosterona, a di-
hidrotestosterona e o estrógeno regulam a
síntese e secreção de LH através de
feedback negativo exercido no hipotálamo
ou hipófise.
A puberdade ocorre quando o eixo
hipotalâmico-hipofisário se torna
dessensibilizado à inibição por feedback
dos esteroides gonadais.
Após a puberdade, a espermatogênese é
continua, com contínua liberação no
sistema de ductos.
ESTEROIDOGÊNESE
A produção de testosterona se dá pela
quebra do colesterol em progesterona, e
de progesterona em testosterona.
É produzida pelas células de Leydig.
Possui ações dos andrógenos, com
atividade androgênica clássica (libido,
comportamento, capacidade de serviço,
funcionamento das glândulas acessórias,
etc).
Essas secreções de testosterona vai para a
uretra, e assim se dá a ejaculação.
O volume da ejaculação é variado pelo
aumento do estímulo sexual.
GLÂNDULAS ANEXAS
São responsáveis por fornecer veículo
líquido para o transporte dos
espermatozoides.
O sêmen é constituído de espermatozoides
e líquido, esse líquido é o plasma seminal.
Essas glândulas recebem estímulo da
testosterona mas a sua função específica é
desconhecida.
Seus tamanhos e localização são variados
entre as espécies.
Glândulas Bulbo-Uretrais: são
pequenas glândulas exócrinas com
ductos que desembocam na parte
esponjosa da uretra. Sua secreção é
mucosa e lubrifica a uretra antes da
ejaculação.
Próstata/Glândulas Prostáticas: é um
órgão pélvico que secreta parte do
líquido seminal, secreção essa que é
leitosa e alcalina, que ajuda a manter a
viabilidade dos espermatozoides. Sua 
secreção desemboca diretamente na
porção prostática da uretra através de
numerosos dúctulos prostáticos e
confere odor característico ao sêmen.
Ampolas: é uma dilatação do ducto
deferente, não produz plasma seminal,
apenas armazena pequena quantidade
de espermatozoides.
extremidade torna-se estreita e reta para 
formar o ducto da vesícula seminal, que se
junta ao ducto deferente para constituir o
ducto ejaculatório.
PÊNIS
É o órgão copulador masculino. É
normalmente flácido mas quando seus
tecidos lacunares se enchem de sangue,
apresenta-se túrgido, com sensível
aumento de volume e torna-se rígido,
fenômeno denominada ereção.
Possui tamanho e forma compatíveis com
a espécie.
PREPÚCIO
É a estrutura que serve para proteger o
pênis, seu tamanho é compatível com a
espécie.
Fimose é uma condição em que ocorre um
estreitamento do prepúcio, quando é
acentuado, a glande fica
permanentemente recoberta, dificultando a
higiene e causando desconforto durante as 
Maturação Espermática: depende do
trânsito do local de produção (túbulo
seminífero) para o local de
armazenamento (epidídimo);
Capacitação Espermática: depende das
mudanças que ocorrem durante o
trânsito no sistema genital da fêmea,
desde o local de ejaculação até o local
de fertilização. Ocorrem modificações
celulares para que o espermatozoide
esteja apto para conseguir fazer a
fertilização;
Reação acrossômica: o
espermatozoide tem que saber
reconhecer a glicoproteína tipo 3
presente na zona pelúcida para ser
apto à fertilização.
relações sexuais. Essa condição é
facilmente corrigida com intervenção
cirúrgica.
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS DE
FERTILIZAÇÃO

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