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DESENVOLVIMENTO DO CORAÇÃO embriologia

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EMBRIOLOGIA DO CORAÇÃO – Lília Mendes
DESENVOLVIMENTO DO CORAÇÃO
1º semana -> implantação -> trofoblasto
SINCICIOTROFOBLASTO
CITOTROFOBLASTO
1º semana de desenvolvimento o embrião chega no útero, reconhece a parede uterina, inicia o processo de implantação. Nesse período o útero está com a circulação aumentada e digere a parede uterina. Esse material ingerido pelo sinciciotrofoblasto fica ao entorno do embrião que está se implantando na parede uterina. 
2º semana 
- Cavidade amniótica
- Cavidade exocelômica
- Epiblasto
- Hipoblasto
- Sinciciotrofoblasto
- Citotrofoblasto
- Mesoderme extra embrionária 
- Rede de lacunas.
ANGIOGÊNESE – formação dos vasos 
2º Semana – vasos extraembrionários a partir do mesoderme extra embrionário.
3º Semana - vasos intraembrionários a partir do mesoderme intra embrionário.
Esses vasos se conectam aos intra embrionários pelos vasos que se formaram no pedículo do embrião, que dará origem ao cordão umbilical, ou seja, os vasos extraembrionários se conectam aos vasos intra pelo cordão umbilical. 
O sangue da mãe chega com pressão arterial pelas artérias endometriais e são drenados pelas veias endometriais, esse sangue circula nos espaços intravilosos.
O sangue do embrião circula nos vasos das vilosidades coriônicas, que estão embebidos pelo sangue materno.
A placenta na origem do desenvolvimento circunda todo embrião, com o crescimento do embrião a placenta persiste só na descida basal, na capsular ela não avança.
O sangue embrionário surge através da proliferação e diferenciação da parede dos próprios vasos intra e extra embrionários. 
O primeiro órgão hematopoetico do embrião são os vasos extra embrionários e depois os intra embrionários. 
As células da parede são as que proliferam e diferenciam em células emacias embrionárias que fazem o transporte de oxigênio e CO2. 
As substancias são trocadas do sangue embrionário para o sangue materno. 
Esses sangues não se misturam!
O oxigênio do sangue da mãe é transportado para a emacia fetal e essa retorna oxigenada para a circulação intra embrionária e volta para a circulação placentária trazendo CO2 que é retornada para o sangue materno.
A mesma coisa acontece com lipídios, produtos de metabolismo...
EMBRIÃO NO FIM DAº SEMANA EMBRIONÁRIA
Possui os vasos intra embrionários, vasos do cordão umbilical e vasos das vilosidades coriônicas, no circuito fechado o sangue embrionário circula. 
Coração primitivo – tem movimentos de contração que promove o fluxo direcional do sangue, fazendo com que circule em todo embrião. 
PRINCIPAIS LINHAGENS DO MESODERMA
O coração se forma a partir do mesoderma lateral.
Tudo neural:
Mesoderma intermediário 
· Rins 
· Gônodas 
Corda-mesoderma 
· Notocorda
Mesoderma paraxial 
· Cabeça 
· Somito 
- Miótomo
- Esclerótomo
- Sindótomo 
- Dermátomo
- Células endoteliais
Mesoderma da placa lateral
· Esplâncnico 
· Somático
· Extra-embrionário 
O mesoderma se forma pela migração das células do epiblasto via linha primitiva e parte desse mesoderma que se forma no período de gastrulação se coloca em duas regiões laterais e tem uma expressão genica diferenciada. 
O destino desse mesoderma será a formação do coração. Após a gastrulação da área cardíaca já está definida. Depois eles se juntam e forma a meia lua cardíaca ou área cardiogênica. A especificação do mesoderma cardiogênico começa no nó primitivo, inicio da formação da notocorda, pois os morfógenos/fatores de transcrição que ligam genes responsáveis pela diferenciação do mesoderma em células cardíacas já começam a ser ativados na fase do nó primitivo. 
CORAÇÃO PRIMITIVO
Câmaras dispostas em série
Bulbo aórtico e cardíaco – artéria pulmonar e aorta
Ventrículo primitivo – ventrículo direito e esquerdo
Átrio primitivo – átrio direito e esquerdo
Seio venoso – parede do átrio direito e veias cava.
O direcionamento do dobramento e etapas biomecânicas
Curva à esquerda (C e S) – assimetria desde a gastrulação (controle molecular)
A curvatura é promovida pela cavidade reduzida e perda de parte do mesocardio dorsal hemodinâmica.
Tubos cultivados in vitro se curvam para a esquerda. 
FLECTIN: proteína secretada de forma assimétrica na geleia cardíaca (proliferação celular diferencial).
1º fase do estabelecimento de assimetria a esquerda: inicio do nó de Hensen: movimentos ciliares promovem fluxo unidirecional de um morfógeno à esquerda, e/ou junções GAP acumuladas à esquerda. Morfógeno desconhecido. Parece ter início no NH.
2º fase: expressão gÊnica diferencial D/E. Genes L/Esquerdo: Shh- Sonic hedgehog – BMP, Nodal e Pitx2- Morfogênese lado esquerdo.
Genes L/Direito: Activina induz BMP4 que inibe Shh e induz fGf 8 e cSnR que inibe Nodal no lado direito.
3º fase: morfogênese assimétrica dos órgãos.
Movimentos de torção, septação, formam as câmaras cardíacas. 
 SEPTAÇÃO DO CANAL VENTRICULAR
As câmaras se comunicam livremente por enquanto. 
CORAÇÃO PRIMITIVO – bombeia sangue em direção encefálica, os principais vasos são: os arcos aórticos, aortas dorsais, veias cardinais anteriores, veias cardinais comuns, veias cardinais posteriores, veias vitelínicas, artérias vitelínicas, veias umbilicais, artérias umbilicais que se comunicam com a placenta. 
Das aortas dorsais partem as artérias inter seguimentares que nutrem todo o corpo do embrião seguindo a segmentação somítica. 
O sangue chega no coração primitivo pela veia vitelínica, chega pelas veias umbilicais depois uma regride e fica apenas uma ativa, drenada da placenta pela via umbilical, chega drenada do saco vitelínico pela veia vitelínica, retorna/chega drenando o sangue sistêmico pelas cardinais posteriores e anteriores desemborcando na cardinal comum que desemborca no seio venoso. Todos os vasos desemborcam no seio venoso. O sangue chega no átrio primitivo e é impulsionado para o corpo pelo ventrículo primitivo, passa pelo bulbo cardíaco, bulbo aórtico, pelos arcos aórticos atingem a aorta dorsal, vai para a circulação sistêmica via artérias intersegmentares, vai pra circulação vitelínica via artéria vitelínica e vai para circulação placentária via artérias umbilicais, o sangue chega na placenta (sangue parcialmente oxigenado), ele é reoxigenado, o oxigênio do sangue da mão passa para o do feto e o sangue retorna pela veia umbilical totalmente oxigenado e desemborca no seio venoso. O sangue com maior teor de oxigênio no período embrionário é aquele que está na veia umbilical, quando ele desemborca no seio venoso ele se mistura com o sangue venoso que vem da via vitelínica e com aquele que retorna pelas cardinais. O sangue que era altamente oxigenada se mistura rapidamente com o sangue desoxigenado que é trazido pelas cardinais e vias vitelínicas se tornando parcialmente oxigenado e circula pelo corpo do embrião. O sangue que na artéria ou aorta dorsal e artérias intersegmentares é um sangue parcialmente oxigenado assim como o que vai para a placenta.
O sangue que circula no embrião nunca é um sangue totalmente oxigenado. 
No corte sagital a parede dorsal na região do canal átrio ventricular começa a crescer, essas estruturas que aparecem são denominadas coxins e se fundem na linha media deixando dois orifícios que faz com que o átrio direito se comunique com o futuro ventrículo direito e o átrio esquerdo se comunique com o ventrículo esquerdo. 
Nos canais átrio ventriculares vão se formar as válvulas cardíacas que vão permitir a comunicação dos átrios com o ventrículo, mas não vai permitir o refluxo de sangue do ventrículo para o átrio.
Os ventrículos começam a se dividir, septo cresce até se aderir aos coxins endocárdios. 
SEPTAÇÃO DOS VENTRÍCULOS
O septo intraventricular começa com o crescimento e proliferação das células musculares, até formar a parede muscular que separa os dois ventrículos, enquanto esse septo cresce tem-se o forame interventricular. 
O sangue tem que sempre passar do átrio direito para o esquerdo, pois os ventrículos vão se fechar e a única forma de passar vai ser pelo átrio, ao nascimento essa passagem não pode acontecer pois ele precisa ir para o ventrículo direito e logo após ir parao pulmão para ser oxigenado, ou seja, antes do nascimento precisa ter a passagem da direita para esquerda e após o nascimento não pode ocorrer a passagem, ela precisa se passar rapidamente; então foi criada uma válvula.
Toda vez que a pressão do lado direito for maior que a da esquerda, vai empurrar a borda inferior do septon primon e fazer com que o sangue flua da direita para esquerda e com isso vá para circulação sistêmica, ou seja, o chute da direita pra esquerda é garantido justamente pela pressão. Ao nascimento as pressões se invertem e a aba inferior do septon primon fecham o forame oval.
Após o nascimento não existe a passagem pois não tem o aporte da veia umbilical, é reduzida a resistência pulmonar e ao reduzir terá um alto retorno pulmonar no lado esquerdo e terá um alto volume, isso faz com que o lado esquerdo tenha uma pressão maior que o lado direito e fecha a válvula do forame oval. Válvula do forame oval: aba inferior do septon primon. 
O seio venoso é todo incorporado pelo átrio direito, parte do seio venoso da origem a cava superior e as veias pulmonares vão sendo absorvidas e a medida que isso acontece suas subsidiares acabam desemborcando direto no átrio. Isso forma a parte lisa do átrio esquerdo e o antigo átrio primitivo da origem a oricula esquerda. 
A septação do bulbo aórtico se da pelo crescimento da parede do tronco pulmonar, só que esse crescimento se dá em espiral então quando eles se crescem em espiral eles formam dois vasos que se entrelaçam dando origem ao tronco pulmonar que se comunica ao ventrículo direito e da origem a aorta ascendente que se comunica com o ventrículo esquerdo. 
CIRCULAÇÃO FETAL
Com o desenvolvimento dos vasos tem-se a veia umbilical que traz o sangue altamente oxigenado, passa pelo fígado, mas se desvia por um ducto chamado ducto venoso, desvia para a porção mais cefálica da cava inferior e a cava inferior recebe todo aporte sanguíneo da veia pulmonar e desemborca no átrio direito. O sangue que fica no átrio direito já é um sangue parcialmente oxigenado, parte desse sangue vai para o ventrículo direito, do ventrículo direito vai para o tronco pulmonar, vai para os pulmões em desenvolvimento mais para oxigenar os pulmões e parte desse sangue retorna para o átrio esquerdo, a maior parte do sangue que vai para o ventrículo direito e sobe via tronco pulmonar é desviado para o cajado da aorta pelo ducto arterioso, no qual é mudado ao nascimento. 
Ao nascimento a veia umbilical deixa de existir, as artérias umbilicais, ducto venoso, ducto arterioso e forma oval deixam de existir. 
O forame oval se fecha primeiramente fisiologicamente e depois histologicamente e anatomicamente com a adesão dos tecidos, o ducto arterioso entra em constrição e da origem ao ligamento arterioso, as pressões fecham o forame oval pois o retorno pulmonar é maior, o volume sanguíneo que vem da veia umbilical não vem mais então diminui a quantidade que chega no átrio direito e diminui a resistência pulmonar e ai tem uma inversão das pressões, o lado esquerdo fica com menos pressão que o lado direito e o forame oval se fecha.

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