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PARMÊNIDES x HERÁCLITO PARMÊNIDES - É atribuído a ele a fundação da Ontologia (ciência do ser). - O Ser é imutável e eterno. - Para ele, tudo é único, estável e não muda. - “O ser é e o não-ser não é”. (não-ser = mesma coisa que nada). Tudo aquilo que não pensa não é considerado ser. - Acreditava na unidade e imobilidade do Ser (o Ser é), mas ao mesmo tempo considerava o mundo sensível, ou tudo o que muda, como uma ilusão (o não-ser não é). - Para ele, os conhecimentos sensoriais nos afastam da verdade. Os sentidos não são seguros para conhecermos algo, apenas a razão, pois ela possui princípios que contrastam com a percepção sensorial. - Pensar e ser se equivalem, por isso, obedecendo aos princípios de identidade e não contradição, o pensamento/a razão só pode tratar e expressar o que é (o ser), e não o que não é (o não ser). - A razão consegue apenas expressar o ser (o que é), e este, segundo Parmênides, é imutável, imóvel, eterno e perfeito. - A razão não consegue tratar do não ser, que é identificado com a realidade sensível (o conhecimento obtido através dos sentidos, visão, audição, olfato, tato e paladar), contraditória com os princípios racionais, por sofrer mudanças e ser móvel. - Em sua teoria, Parmênides diferencia dois caminhos: o da opinião e o da verdade. Para ele, a opinião estaria fundamentada nas aparências. Já a verdade estaria baseada no pensamento lógico e no uso da razão. - Ele acreditava na unidade e imobilidade do Ser (o Ser é), mas ao mesmo tempo considerava o mundo sensível, ou tudo o que muda, como uma ilusão (o não-ser não é). HERÁCLITO - Para Heráclito, o universo é marcado pela transformação ou mudança constante, ou seja, pelo devir. - O devir é a ideia de que tudo flui, tudo é movimento. - Heráclito acreditava que todo movimento se dava pelo conflito de forças opostas. - Assim, a realidade seria um fluxo permanente de mudanças, pensamento expresso na sua famosa frase: “é impossível entrar no mesmo rio duas vezes”, pois, uma vez que a realidade está em constante mudança, nem o rio seria o mesmo, nem o indivíduo permaneceria igual ao que era. - Arché = o fogo, que era o elemento central, pois representava transformação constante de realidade.
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