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Sistema de drenagem

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Sistema de drenagem
	O sistema de drenagem é composto pelas veias e pelo sistema linfático. 
	As veias são vasos sanguíneos que transportam sangue dos tecidos corporais de volta para o coração. Já os vasos linfáticos transportam a linfa, impedindo que essa se acumula nos tecidos.
histologia das veias
	Primeiramente, deve ter em mente que existem vários tipos de veias: as vênulas (vasos de pequeno calibre) e as veias de médio e de grande calibre.
	As veias, assim como as artérias, possuem 3 camadas: a túnica íntima, a túnica média e a túnica adventícia. No entanto, no sistema venoso há algumas particularidades.
Figura 1-comparação entre uma artéria e uma veia;
	As vênulas podem ser pós-capilares ou musculares. As pós-capilares são as mais finas, sendo compostas apenas por uma túnica intima, com endotélio e pericitos. Já as vênulas musculares possuem uma túnica média com 1 ou 2 camadas de musculo liso e uma túnica adventícia também delgada.
	As veias de médio calibre possuem uma túnica intima com endotélio e tecido subendotelial. A túnica média é composta por musculo liso e fibras colágenas e, por fim, possuem uma túnica adventícia bem mais espessa que a média. No microscópio é difícil diferenciar as túnicas intima e média.
	As de grande calibre possuem a mesma constituição que as de médio calibre, no entanto, a túnica média pode ter até 15 camadas de músculo liso, e a túnica adventícia pode possuir algumas fibras musculares lisas longitudinais e, nas proximidades do coração, extensões do miocárdio chamadas de bainhas cardíacas.
	As veias sempre estão lado a lado com artérias e podem ser facilmente diferenciadas por meio da espessura da túnica média, que é menor nas veias, e pelo lúmen amplo e irregular das veias.
	As veias também possuem um sistema de válvulas que impedem o fluxo retrógrado do sangue. Essas válvulas estão mais presentes nos vasos em que o sangue precisa vencer a gravidade, como nos membros inferiores.
	Nas veias de médio e grande calibre há a presença dos vasa vasorum, que são pequenos vasos na túnica adventícia que nutrem as grandes veias.
Figura 2- Válvulas venosas;
histologia dos vasos linfáticos
	Esses vasos são responsáveis por retirar líquido dos tecidos (linfa) e leva-la para a corrente sanguínea.
	 Os capilares linfáticos são vasos em “fundo cego” que são bem mais permeáveis que os vasos sanguíneos. São tubos de endotélio revestidos por uma lâmina basal incompleta, o que pode estar relacionado a sua alta permeabilidade.
Figura 3- Capilares linfáticos;
	Existem fibras de ancoragem, compostas por fibrilina que prendem a lâmina basal às fibras colágenas da matriz extracelular.
	Os capilares linfáticos então irão formar os vasos linfático, os quais são de maior calibre e não permitem a troca de substâncias com os tecidos circundantes. Esses vasos possuem constituição semelhante à das veias, no entanto, possuem um maior número de válvulas.
	Esse vasos são chamadas de pré-coletores, quando recebem linfa dos capilares linfáticos. Eles então desembocam em vasos coletores que são um pouco maiores. Esses por sua vez levam a linfa para os troncos linfáticos que desembocam nos ductos linfáticos, os quais tem uma constituição semelhante as das veias de grande calibre.
		Não existe uma bomba central no sistema linfático, sendo que a linfa é propelida pela compressão que os músculos esqueléticos causam nesses vasos, além da contração da camada de tecido muscular liso que circunda os vasos.
retorno venoso
	O retorno venoso é realizado pelo complexo sistema de veias, que retornam o sangue para o coração. 
	Esse retorno depende bastante da contração dos músculos esqueléticos e de diversos fatores como constrição dos vasos e até mesmo da respiração.
Pela ação mecânica, há um importante mecanismo para impulsionar o sangue dos membros inferiores para cima. 
As veias que drenam essa região passam entre os músculos da região da panturrilha, os músculos gastroquinêmios. Quando esses músculos se contraem ele comprime as veias, impulsionando o sangue para cima, uma vez que as válvulas venosas impedem q o sangue retorna para os pés. Esse mecanismo é chamado de coração periférico de Barrow.
Figura 4- Mecanismo do coração de Barrow;
	A própria pressão do sangue também influencia. O sangue sempre flui de onde há maior pressão para a menor pressão. Logo, o sangue sempre tende a retornar para o átrio direito e posteriormente o ventrículo direito, onde a pressão é menor.
	Durante atividades físicas, ocorre a ativação do sistema nervoso simpático que provoca vasoconstrição das veias. Com isso a pressão no sistema venoso aumenta em relação a pressão nos átrios no período da diástole. Por isso, o retorno venoso aumenta consideravelmente.
	A respiração também influencia no retorno do sangue. Quando inspiramos, o movimento do músculo diafragma diminui a pressão intratoráxica e aumenta a pressão intrabdominal. Esse mecanismo é chamado de bomba respiratória. 
	Como o sangue sempre flui do local de maior pressão para o de menor pressão, o sangue presente na veia cava abdominal fluirá mais rapidamente para a parte torácica da veia.
drenagem linfática
	Quando há um aumento na pressão intersticial, ocasionada pelo excesso de líquido no interstício, as fibras de ancoragem dos capilares linfáticos são tracionadas, aumentando as fenestrações presentes nesses vasos, e assim, permitindo a entrada de líquido.
	A linfa então flui para os vasos pré-coletores, e posteriormente para os coletores. Esses então levam a linfa para os linfonodos, os quais são cheios de tecido linfoide e células de defesa que “filtram” a linfa.
Figura 5-Esquema do sistema linfático;
	A linfa então sai dos linfonodos por meios de vasos que se unem para formar os troncos linfáticos. Esses troncos, por sua vez, formam os ductos linfáticos, os quais são os maiores vasos desse sistema. 
	No corpo humano existe 2: o ducto torácico e o ducto linfático direito. O primeiro recebe o sangue dos membros inferiores, do abdome, do braço esquerdo e da parte esquerda do tórax e face.
	Já o ducto linfático direito, drena a linfa do braço direito, da parte direita do tórax e da parte direita da face. O ducto torácico, despeja a linfa na junção da veia subclávia esquerda com a jugular esquerda. Já o ducto direito despeja sua linfa na mesma região venosa, porém do lado direito.

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