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19/07/2021 1 Pesquisa Social Unidade 1 | Oficina de formação: pesquisa social Nelma dos Santos Assunção Galli Unidade 1 | Oficina de formação: pesquisa social Unidade de Ensino: 01 – Oficina de formação: pesquisa social. Competência da Unidade: Metodologias de investigação; Conceitos Centrais; O processo de pesquisa social. Resumo: Principais conceitos da pesquisa em Serviço Social e suas metodologias. Palavras-chave: metodologia; método; Teoria Social Crítica ; pesquisa social. Título da Tele aula: Oficina de formação: pesquisa social Tele aula nº: 1 Contextualização Intuito: Conhecer e compreender a importância da pesquisa social e seus reflexos sobre a prática profissional, de tal modo que afiance a perspectiva crítica proposta no Código de Ética Profissional de 1993. Objetivo: Conhecer e aplicar o processo de elaboração da pesquisa social Unidade 1: vamos realizar uma introdução à pesquisa social, conhecendo as metodologias de investigação, aprofundando alguns conceitos centrais da pesquisa social e, por fim, discutindo o processo de pesquisa social. “É a partir dos estudos que adquirimos conhecimento. E o conhecimento será o seu passaporte para atuar como assistente social” (GENEROSO, 2017). Percurso conceitual: • Pesquisa: ciência versus conhecimento; • Metodologias de investigação; • A pesquisa social e a interpretação da realidade; • Identidade e subjetividade; • Interatividade, complexidade e intencionalidade da pesquisa social; • A intencionalidade dos métodos de pesquisa; 19/07/2021 2 Pesquisa: ciência versus conhecimento Pesquisa: ciência versus conhecimento Segundo Gil (2008), etimologicamente, ciência significa conhecimento, mas há conhecimentos que não pertencem à ciência, porém, não é possível definir ainda hoje, de forma bastante clara o que seja de fato ciência: “Poucas coisas em ciência são tão controversas quanto sua definição [...]. Embora ainda sem uma solução definitiva para o problema da definição, torna-se possível, mediante reflexão, discriminar-se com razoável grau de precisão entre o conhecimento científico e outras formas de conhecimento”. (GIL, 2008, p. 21). Ciência versus conhecimento Podemos considerar ciência como: Forma de conhecimento objetivo, racional, sistemático, geral, verificável e falível. • Objetivo porque descreve a realidade independente do pesquisador. • Racional porque se vale sobretudo da razão e não da sensação ou impressões. • Sistemático porque se preocupa em construir sistemas de ideias organizadas racionalmente e em incluir os conhecimentos parciais em totalidades cada vez mais amplas. • Geral porque seu interesse se dirige fundamentalmente à elaboração de leis ou normas gerais, que explicam os fenômenos de certo tipo. • Verificável porque sempre possibilita demonstrar a veracidade das informações. • Falível porque, uma vez elaborado pelo homem, é passível de erros. (GIL, 2008, p. 2-3). Ciência versus conhecimento • Conhecimento empírico, vulgar, de senso comum ou popular: adquirido nas relações cotidianas com coisas e pessoas. • Conhecimento teológico ou religioso: implica uma atitude de fé, perante um conhecimento científico ou filosófico, diante dos dados como revelações divinas. • Conhecimento filosófico: avalia o objeto pela investigação e pelo método da interrogação e da reflexão. • Conhecimento científico: compreende conhecer o fenômeno e suas causas. Nunca exato. Pesquisa • Ao pesquisar, não estamos isentos de erros (estamos sempre próximos de uma exatidão, mas nunca da exatidão em si). • Há busca pelo conhecimento desde o nascimento do homem (no avanço com os pensamentos filosóficos dos gregos e na constituição científica dos séculos XVI e XVII, a ciência ganhou um status: verdade é aquilo que pode ser comprovado). • A pesquisa é a atividade principal da ciência na medida em que possibilita uma aproximação e um entendimento da realidade a ser investigada. 19/07/2021 3 • Qual a importância de se ter dados confiáveis e uma metodologia de trabalho na Pesquisa Social? É chegar o mais próximo possível de uma comprovação, uma análise correta. • A ciência implica um método fundamentado na experimentação, ou seja, na observação e classificação de certo fenômeno, a partir de uma hipótese. • Um pressuposto científico (uma teoria, uma hipótese, algo que se deseja alcançar), faz parte do processo metodológico investigativo e esse processo precisa de um método. Metodologias de investigação Fundamentos do conhecimento e da ciência na aplicação da investigação No exercício profissional da pesquisa social, considerando a vertente teórico-metodológica marxiana, há que se ter clareza do compromisso com os interesses das classes subalternas, da classe dos trabalhadores, com vistas à sua emancipação (SILVEIRA JÚNIOR, 2012), diante do quadro de degradação da civilização do capital (GENEROSO, 2017). Qual quadro de degradação da civilização do capital? • Aumento do desemprego e da pobreza e aumento da informalidade no mercado de trabalho; • Desmobilização dos movimentos sociais e aumento das privatizações e terceirizações; • Desresponsabilização do Estado frente à vulnerabilidade econômica e social; • Políticas sociais assistencialistas e paliativas, impulsionando o Terceiro Setor. Fundamentos teóricos da Teoria Social Crítica Teoria Social Crítica e Serviço Social: A aproximação do SSOC com essa teoria não foi mera coincidência, mas resultado de avanços da trajetória política, ocupacional e teórica da profissão no Brasil: Busca de autores como Marx, Gramsci, Lukács, Hobsbawm, Heller, Lênin e etc. para compreender o significado social da profissão; Situar a profissão na divisão social e técnica do trabalho; • Analisar a sociedade de classes antagônicas; • Investigar o capital monopolista e sua consolidação no século XX; • Debater sobre a questão social enquanto principal categoria social na matriz curricular dos cursos de graduação; • Compreender as dimensões técnico-política que permeiam a profissão; • Investigar as relações sociais tendo como fundamento a centralidade do trabalho; • Compreender o caráter de contradição das políticas sociais. (LARA, 2009, p. 43-44). 19/07/2021 4 “A partir da perspectiva da intenção de ruptura, o Serviço Social se insere com maior assiduidade no espaço acadêmico e a interlocução com profissionais das diversas áreas do saber (historiadores, filósofos, sociólogos) cria oportunidade para o aprimoramento dos processos investigativos do assistente social. A busca pela renovação que gerou a ruptura com o tradicionalismo no seio da profissão ofereceu uma nova inserção dos assistentes sociais no debate acadêmico, a aproximação com a teoria social crítica passou a ser cada vez mais presente na discussão teórica da profissão”. (LARA, 2009, p. 49-50). A pesquisa social e a interpretação da realidade A pesquisa social A pesquisa social compõe uma ação, uma atribuição do assistente social. Um processo estruturado em função de um problema. Permite a ruptura com o senso comum e a geração de novos conhecimentos. “[...] o objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos” (GIL, 2008, p. 45). A pesquisa social e a interpretação da realidade A interpretação da realidade é realizada a partir de elementos diversos que decorrem dessa própria realidade. Assim, o viés ideológico é percebido nas relações e na produção humana. (GENEROSO, 2017). Como interpretar a realidade: Marx (1996) propõe uma leitura crítica da realidade social, para além do senso comum, da ingenuidade e do imediatismo; • Implica que a leitura da realidade social deve estar conectada à apreensão do desenvolvimento histórico da sociedade, mais especificamente, da sociedade capitalista; • A história é um elemento fundante na teoria marxista (A crítica da economia política – Marx); • Não podemos desconsiderar a presença e os efeitos do capitalismo sobre a construção da realidade, influindo na subjetividade dos sujeitos(GENEROSO, 2017). Nesse sentido, considerar a vertente teórico-metodológica marxiana, perpassa pela necessidade de: • Compreensão dos elementos sócio históricos da profissão; • Considerar as práticas investigativas e interventivas; • Compreensão da totalidade, da contradição, da mediação, da historicidade e da particularidade (categorias); • Compreensão da práxis como fundamentadora da sociabilidade humana na historicidade das relações humanas; 19/07/2021 5 • Compreensão do método não como um conjunto de regras formais, mas que considere as condições histórico-sociais; • Considerar que o sujeito pode aprender e reproduzir no processo de pesquisa que ele está implicado no objeto; • Considerar que os objetivos da investigação conformam orientar a metodologia utilizada na pesquisa. É importante destacar que Marx não escreveu um manual com o método. Para um início de compreensão a respeito da práxis marxiana: Ação consciente e transformadora, adequada a um fim, propriamente humana, com essência dialética. Toda práxis é ação, mas nem toda ação é práxis. Metodologias de investigação “A assistente social Paula, que atua no CRAS de Joaninha do Oeste, com o embasamento das orientações técnicas do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), e a partir dos dados da Vigilância Socioassistencial, identificou um número expressivo de idosos na região central da cidade, os quais acessam os benefícios municipais e federais de transferência de renda. Sendo uma das funções principais do CRAS a segurança de acolhida, que normatiza e preconiza a acolhida das pessoas, como a escuta ativa e a vinculação das famílias ao PAIF, e buscando intervir nesse contexto, Paula, resolveu elaborar uma pesquisa social. Considerando os dados do Cadastro Único, para iniciar a pesquisa social, a assistente social Paula levou a sua demanda para a coordenação do CRAS, que achou interessante a proposta, mas ficou preocupada com a possibilidade de a pesquisa estar fundamentada em conceitos do senso comum, impactando de forma negativa na realidade social do centro. Assim, a gestora solicitou para Paula a apresentação teórica das seguintes informações: quais fundamentos embasariam a pesquisa social e a dimensão teórico- metodológica da pesquisa social na vertente atual do Serviço Social” (GENEROSO, 2017). Dimensão teórico-metodológica do Serviço Social: • Teoria Social Crítica (vertente teórico-metodológica marxiana) Fundamentos teóricos (considerar e compreender): • os elementos sócio-históricos da profissão; • as práticas investigativas e interventivas; • as categorias da totalidade, da contradição, da mediação, da historicidade e da particularidade; • a práxis como fundamentadora da sociabilidade humana na historicidade das relações humanas; 19/07/2021 6 • o método não como um conjunto de regras formais, mas que considere as condições histórico-sociais; • que o sujeito pode aprender e reproduzir e que, no processo de pesquisa, ele está implicado no objeto; • que os objetivos da investigação orientam a metodologia utilizada na pesquisa. (SILVEIRA JÚNIOR, 2012 apud GENEROSO, 2017). Quais seriam as consequências de uma pesquisa social embasada no senso comum? Identidade e subjetividade Identidade e subjetividade São construções sociais e estão presentes no olhar sobre a fundamentação e a aplicação da pesquisa social. Exemplo: a construção social sobre o que é ser mulher e sobre o papel da mulher no contexto atual, em um determinado lugar. Identidade: • É uma construção social. • Se desencadeia nas relações sociais. • É construída com base nas relações entre as pessoas. • Os papéis que o indivíduo assume ao longo da sua vida fazem parte de sua identidade. • O indivíduo vivencia ao mesmo tempo vários papéis (personagem da vida). Subjetividade: • Também é uma construção social. • Processo pelo qual algo se torna constitutivo e pertencente no indivíduo; ocorrendo de tal forma que esse pertencimento se torna único, singular (SILVA, 2009, p. 171). • A gênese dessa singularidade está nas relações sociais do indivíduo, quando ele se apropria (ou subjetiva) de tais relações de forma única (SILVA, 2009, p. 172). 19/07/2021 7 “[...] Não podemos pensar que chegamos a uma pesquisa como um ‘saco vazio’. Não! Temos história, temos emoção” (MARTINELLI, 1994, p. 15). É parte intrínseca da identidade. Forma de compreensão e conhecimento do mundo, na dualidade construída entre os sujeitos e a realidade social. Não é possível ser neutro na pesquisa social: “A pesquisa nessa área lida com seres humanos que, por razões culturais, de classe, de faixa etária, ou por qualquer outro motivo, têm um substrato comum de identidade com o investigador, tomando-os solidariamente imbricados e comprometidos, como lembra Lévi-Strauss (1975): ‘Numa ciência, onde o observador é da mesma natureza que o objeto, o observador, ele mesmo, é uma parte de sua observação’ (p. 215)” (MINAYO, 2002, p. 14 apud GENEROSO, 2017). “[...] o pesquisador, por coerência, por disciplina, deve ligar a apropriação de qualquer ideia à sua concepção do mundo, em primeiro lugar, e, em seguida, inserir essa noção no quadro teórico específico que lhe serve de apoio para o estudo dos fenômenos sociais” (TRIVIÑOS, 1987, p. 13). Interatividade, complexidade e intencionalidade da pesquisa social Interatividade da pesquisa social • Interatividade x interação. • Qualquer conversa informal pode ser uma interação, mas, para consubstanciar a interatividade, exige-se a troca de informações através de um canal para essa troca. • “A interatividade simula a interação entre as pessoas através de um meio, seja ele, eletrônico, virtual, ou mídia tradicional” (GOBBI, 2014, p. 45). Complexidade da pesquisa social • Permite compreender os novos olhares epistemológicos. • Possibilita a produção de um conhecimento científico, entrelaçando saberes múltiplos. • Pensar conceitos sem nunca dá-los por acabados, concluídos. • Compreender a multidimensionalidade, a totalidade. • Incentiva o “[...] autoconhecimento dos pesquisadores ou trabalhadores, bem como o reconhecimento e desenvolvimento das diversas dimensões e aptidões da vida na população em estudo [...]”(VASCONCELOS, 2002, n.p. apud GENEROSO, 2017). 19/07/2021 8 Intencionalidade da pesquisa social • Existência de uma intenção, de um propósito, de uma deliberação. • Ao se definir o objeto, o problema ou o tema a ser investigado, o pesquisador apresenta a sua intencionalidade. Essa intencionalidade vai percorrer todo o seu projeto de pesquisa, sendo mais expressivo na análise e apresentação dos dados, pois vai comportar a visão de mundo, as tendências ideológicas do pesquisador. • Pode ser usada para oprimir e controlar ou para libertar. Portanto, deve perpassar os princípios e valores éticos do Código de Ética profissional. O problema da pesquisa mal intencionada: • Generaliza dados em benefício de pessoas específicas; • Promove consensos equivocados que podem provocar alterações na ordem social; • Gera práticas equivocadas que podem desencadear novas consequências negativas; • É um instrumento de poder. A intencionalidade dos métodos de pesquisa A intencionalidade dos métodos Intencionalidade do método positivista: • Foi fundado por Augusto Comte; • Tem base no conhecimento empírico; • Considera a realidade como formada por partes isoladas (visão isolada dos fenômenos sociais); • Interessa como as relações se estabelecem, mas não o porquê; • Proporciona um conhecimento objetivo do dado, alheio aos traços de subjetividade, impossibilitando o trabalho com a questão humana e social; Transformou-se numa prática investigativa mecanicista; Compreende os fenômenos da sociedade como regidos por leis invariáveis. (TRIVIÑOS, 1987, p. 33) Intencionalidade do método fenomenológico: • Se caracteriza pela análise dos fenômenos, ou seja, tende a descrevê-los, compreendê-los e interpretá- los; • Trabalha com o isolamento dos fenômenos para alcançar sua essência pura; •O sujeito é praticamente eliminado do processo de conhecimento, permanece alheio a ele; • Busca verdades universais (válido para todos os sujeitos), o que dificulta a tratativa de fenômenos sociais; • Há um “esquecimento histórico” na interpretação dos fenômenos. (TRIVIÑOS, 1987, p. 48) 19/07/2021 9 Intencionalidade do método marxista: • As raízes das concepções de mundo de Marx estão próximas às principais ideias de Hegel (1770-1831) – Marx se desvincula de Hegel principalmente com relação à sua concepção materialista do mundo (a realidade existe independentemente da consciência); • Se baseia no materialismo histórico-dialético, busca explicar com lógica e racionalidade os fenômenos de forma dialética, este situa a interpretação da realidade (sociedade, evolução histórica, classes sociais etc.) num conjunto de leis sociológicas. • Trabalha com categorias (“formas de conscientização nos conceitos dos modos universais da relação do homem com o mundo, que refletem as propriedades e leis mais gerais e essenciais da natureza, a sociedade e pensamento”). As categorias se formam no desenvolvimento histórico do conhecimento e na prática social (TRIVIÑOS, 1987, p. 55). O processo de pesquisa social “Os colegas assistentes sociais ainda não sabiam de sua ação em pesquisa social. Paula esqueceu-se da necessidade de divulgar a ação. [...] Os colegas assistentes sociais, que também atendem famílias do Programa Bolsa Família nos territórios, questionaram se a mesma ação não poderia ser desenvolvida por eles. Paula apontou os objetivos da pesquisa e a intencionalidade em conhecer a realidade social dos idosos, das crianças e dos adolescentes, assim como das famílias monoparentais, para fomentar as atividades em grupos e qualificar quem são essas famílias. Assim, apresentou aos colegas que, em sua região, o número de idosos é significativo. Entretanto, uma colega afirmou que não, e que o maior incidente na região central era de adolescentes. [...] Agora, aluno, o seu desafio será de descrever como agir nessa situação utilizando a intencionalidade da pesquisa social [...]” (GENEROSO, 2017). Interatividade: Estabelecer um canal de comunicação com os demais profissionais, a fim de divulgar os resultados da pesquisa obtidos até o momento e permitir o retorno dos mesmos no que tange a possíveis falhas ou novos dados (troca de informações). Complexidade: Pensar os conceitos e dados como inacabados, tentando compreendê-los dentro de uma totalidade e dentro de um contexto histórico e social em permanente mudança. Intencionalidade (intenção ideológica, base teórico-metodológica): Seguir os preceitos ético-políticos profissionais; Se voltar para a defesa de um projeto coletivo profissional; Com a intenção de adquirir conhecimentos a serviço da libertação dos indivíduos da sua opressão ou do seu controle; Contextualizar historicamente os fenômenos sociais, de forma dialética. 19/07/2021 10 É possível haver interação mesmo sem “o cara a cara”? Recapitulando A metodologia na perspectiva crítico-dialética pressupõe superar o conservadorismo existente no meio profissional e nasce no movimento de reconceituação do Serviço Social; A subjetividade do pesquisador deve ser considerada na pesquisa social, de tal modo que essa subjetividade não descaracterize os seus resultados científicos (o pesquisador não é um saco vazio, não é possível ser neutro); Os procedimentos metodológicos devem ser adotados, para que o processo investigativo tenha validade e continuidade lógica; A ideologia e o contexto histórico são elementos intrínsecos da pesquisa social e podem aparecer, de forma ética e responsável; A pesquisa deve ser considerada como inacabada, não exata e como uma não verdade absoluta, na medida em que o mundo está em permanente mudança; Existe a necessidade de uma relação entre o pesquisador e o objeto de pesquisa, de tal modo que exige uma relação entre a pesquisa e o tema estudado, para que instigue o estudo e o conhecimento. Referências bibliográficas. GENEROSO, Claudiney. Oficina de formação: pesquisa social. Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. LARA, Ricardo. A incidência da Teoria Social Crítica no Serviço Social. In: Serviço Social & Realidade. v. 18, n.1, p. 43-59, Franca, 2009. MINAYO, Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994. NETTO, José Paulo. Introdução ao estudo do método em Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2011. Referências bibliográficas. PONTES, Reinaldo Nobre. Mediação e serviço social: um estudo preliminar sobre a categoria teórica e sua apropriação pelo serviço social. São Paulo: Cortez, 1997. SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São Paulo: Cortez, 2002. SILVA, Flávia Gonçalves. Subjetividade, individualidade, personalidade e identidade: concepções a partir da psicologia histórico-cultural. In: Psic. Da Ed., São Paulo, 28, 1º sem. 2009, pp. 169-195. TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1967. 19/07/2021 11 Obrigada!
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