Formulação de Problemas e Objetivos na Pesquisa Social

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19/07/2021
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Pesquisa Social
Unidade 2 | Pesquisa Social: 
objetivos e formulação do problema
Nelma dos Santos Assunção Galli
Unidade 2 | Pesquisa 
Social: objetivos e 
formulação do 
problema
Unidade de Ensino: U2
Competência da Unidade: Formulação do problema na
pesquisa científica; A construção dos objetivos na
pesquisa social; Análise dos objetivos na pesquisa social
Resumo: Problema de pesquisa e objetivos.
Palavras-chave: problema; metodologia; objetivos;
análise.
Título da Teleaula: Pesquisa social: objetivos e
formulação do problema
Teleaula nº: 2
Contextualização
Intuito: Percorrer a formulação do problema na
pesquisa científica e identificar o processo de construção
e de análise dos objetivos na pesquisa social.
Objetivos: conhecer e identificar a construção do
problema e/ou tema e, posteriormente, definir com
clareza e coerência os objetivos na pesquisa social.
Unidade 2: vamos aprender a construir os objetivos da
pesquisa social e a como formular o problema central,
objeto de estudo da pesquisa.
Portanto, discutiremos: a formulação do problema na
pesquisa científica, a construção e análise dos objetivos
na pesquisa social.
 Percurso conceitual:
• Formulação do tema e problema na pesquisa científica;
• Regras científicas para a fundamentação do contexto
teórico-metodológico do problema;
• Teoria Social Crítica;
• Contextualizando a Teoria Social Crítica no Serviço
Social;
• A construção dos objetivos na pesquisa social;
• Análise dos objetivos na pesquisa social.
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Formulação do tema e 
problema na pesquisa 
científica
Formulação do tema e problema na pesquisa científica
Tema: pode ser definido como uma proposição mais
abrangente na pesquisa social, ou seja, um assunto que
se deseja confirmar ou desenvolver.
Problema: tem o objetivo de evidenciar de maneira
coerente e clara o que pretendemos resolver. Exige
pesquisa, estudo e reflexão. É uma dúvida, uma pergunta
que o pesquisador faz sobre a realidade.
Problema: Antes de se delimitar o problema, é
importante explorá-lo previamente, verificar as condições
reais de pesquisa a seu respeito, se há documentos e
bibliografia sobre a temática, prever as dificuldades que
poderão ser encontradas no caminho.
Isso envolve questões de disponibilidade de tempo,
recursos humanos (e financeiros) e interesse do
pesquisador.
O problema deve ser: claro, objetivo, empírico
(não utilizar valores, julgamentos morais e
considerações subjetivas), suscetível de solução
(dentro das metodologias e da cientificidade existentes,
deve ser delimitado a uma esfera viável: ou seja, é
preciso que esteja numa esfera de pesquisa viável, num
universo delimitado. Isso evidencia uma melhor
compreensão do problema), capaz de proporcionar
um resultado.
É preciso: 
criatividade, 
dedicação e 
interesse
É preciso: 
criatividade, 
dedicação e 
interesse
Formulação do tema e problema de pesquisa
Devo me questionar:
• É um problema original?
• É relevante?
• É adequado para que eu o pesquise?
• Os recursos financeiros são possíveis de serem
levantados?
• Terei tempo para investigar esse problema?
• Um questionamento importante é: meu problema já foi
resolvido por outra pessoa? Se sim, qual seria o motivo
que me levaria a desenvolver a pesquisa?
• Estado do conhecimento / estado da arte
Não confunda problema e objetivo com hipótese:
“Uma hipótese é uma afirmação que pode ser
desafiada. [...] uma hipótese de trabalho é uma frase que
possibilita questionar o "Como?", "De que modo?" e o Por
quê? de algo. O objetivo [...] é aclarado com a questão
"Para quê?" [...] Em resumo, uma hipótese de trabalho
deve ser: uma afirmação; simples; sujeita à negação”
(SGARBI, 2014 apud GENEROSO, 2017).
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Regras científicas para 
a fundamentação do 
contexto teórico-
metodológico do 
problema
Regras científicas para a fundamentação do contexto 
teórico-metodológico do problema
“As maiores deficiências nos resultados de uma pesquisa
podem derivar de um embasamento teórico para explicar,
compreender e dar significado aos fatos que se
investigam” (TRIVIÑOS, 1967, p. 99).
• É preciso seguir uma linha teórica para o
desenvolvimento de uma pesquisa científica.
• Não basta delimitar um referencial bibliográfico, é
preciso antes estabelecer um caminho.
“Os instrumentos de pesquisa, o questionário, a
entrevista etc., para a coleta de informações, são
iluminados pelos conceitos de uma teoria” (TRIVIÑOS,
1967, p. 101).
“As teorias estão fortemente determinadas pelas
condições socioeconômicas, históricas e culturais dos
povos” (TRIVIÑOS, 1967, p. 104).
• Tomando como exemplo “os problemas” dos
supervisores educacionais no campo da educação,
Triviños (1967, p. 92) ilustra:
• “Um fenomenólogo analisa as percepções dentro de
uma realidade imediata, buscando o significado e os
pressupostos dos fenômenos sem avançar em suas
raízes históricas para explicar os significados.
• O positivista isola os problemas do supervisor,
denuncia-os, assinala-os, mede-os, quantifica-os, mas
esquece os significados dos mesmos, assim como suas
bases históricas”.
1. Teoria social crítica (pós Movimento de Renovação
do Serviço Social): O arcabouço teórico-metodológico do
Serviço Social deve ser a base epistemológica da sua
pesquisa.
Teórico: tem a função de direcionar ou dar sustentação
nas discussões do problema investigado.
Metodológico: tem a função de auxiliar a planejar de
maneira racional tudo o que se pretende investigar.
2. Formular o problema, revisar, definir o modelo teórico
e estabelecer hipóteses.
3. Obter dados sobre o problema a ser investigado
(referencial teórico).
A teoria social crítica, nos postulados que reafirmam o
projeto ético-político do Serviço Social, é a base
constitutiva para a intervenção teórico-metodológica na
pesquisa social.
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Teoria Social Crítica
Teoria Social Crítica
Serviço Social: Nas últimas quatro décadas o Serviço
Social iniciou a interlocução teórica com o pensamento
social advindo da teoria social crítica, se apoiando em
autores como Marx, Gramsci, Lukács, Hobsbawm, Heller
e Lênin (LARA, 2009).
Atualmente o Serviço Social faz uso da Teoria Social
Crítica para (LARA, 2009, p. 43):
• compreender o significado social da profissão;
• analisar a sociedade de classes sociais antagônicas;
• investigar o capital monopolista e sua consolidação no
século XX;
• debater a “questão social” e situá-la como principal
categoria social na matriz curricular dos cursos de
graduação;
• entender a particularidade da profissão na divisão
social e técnica do trabalho;
• compreender as dimensões ético-políticas que
envolvem a profissão;
• investigar as relações sociais tendo como fundamento
a centralidade do trabalho;
• compreender o caráter contraditório das políticas
sociais.
Teoria Social Crítica
“A dialética fornece as bases para uma interpretação
dinâmica e totalizante da realidade, já que estabelece
que os fatos sociais não podem ser entendidos quando
considerados isoladamente, abstraídos de suas
influências políticas, econômicas, culturais etc. Por outro
lado, como a dialética privilegia as mudanças qualitativas,
opõe-se naturalmente a qualquer modo de pensar em
que a ordem quantitativa se torne norma. Assim, as
pesquisas fundamentadas no método dialético
distinguem-se bastante das pesquisas desenvolvidas
segundo a ótica positivista, que enfatiza os
procedimentos quantitativos” (GIL, 2008, p. 14).
“O assistente social deve estar capacitado para
apreender, pela perspectiva da totalidade, as
determinações da vida social da sociedade burguesa, o
processo histórico da sociedade brasileira, o significado
social da profissão e das suas demandas, a sua inserção
na divisão social do trabalho e, principalmente,
compreender a estatura política que envolve a profissão”
(LARA, 2009, p. 53).
“O projeto ético-político protagoniza valores bem
articulados com os movimentos sociais, a classe
trabalhadora e faz opção por um projeto profissional
vinculado ao processo de construção de uma nova ordem
societária, sem dominação-exploraçãode classe, etnia e
gênero” (LARA, 2009, p. 53).
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Formulação do 
problema na pesquisa 
científica
“[...] após ser transferida para uma Unidade Básica de Saúde
(UBS), (a assistente social Paula) passou a sua demanda da
pesquisa social para a assistente social Vanderli. Assim que
ela tomou conhecimento da pesquisa social que Paula estava
realizando, por uma questão ética, e considerando a
necessidade de conhecer a realidade social, prontificou-se em
dar continuidade aos estudos. Paula estava na etapa de
deixar clara a formulação do problema na pesquisa social, e
Vanderli foi ficando um pouco confusa, pois, apesar de sua
boa intenção, lhe faltava clareza e conhecimento. O
percentual de idosos do território de atendimento central
estava em torno de 25%. Portanto, esse era o público-alvo da
pesquisa. [...] o seu desafio, agora, será o de elaborar três
perguntas abertas sobre a formulação do problema da
pesquisa. Seja criativo!” (GENEROSO, 2017).
Perguntas possíveis:
• Quais são os projetos públicos e privados existentes
no município destinados à convivência de pessoas
idosas?
• De que forma esses projetos funcionam (equipe e
recursos) e quais serviços são oferecidos?
• Quantos e quais são os idosos (perfil) atendidos
nesses serviços?
• Quem são os idosos que permanecem sem
atendimento e quais os principais motivos?
Problema de Pesquisa:
 De que forma se efetiva, nos âmbitos público e
privado, a oferta do serviço de convivência à pessoa
idosa no município de Joaninha, conforme preconiza a
Política Nacional da Pessoa Idosa e quais são e de
que forma se justificam as demandas suprimidas
desse tipo de atendimento?
Hipóteses possíveis:
• Dificuldade de acesso em razão da acessibilidade
(infraestrutura física);
• Dificuldade de acesso em razão de indisponibilidade
de transporte público gratuito de fácil acesso;
• Ausência de divulgação dos serviços ofertados pelo
município;
• Desinteresse pelo gênero masculino no que tange a
maioria das atividades desenvolvidas.
Com base na sua
experiência no campo
de estágio, formule um
problema de pesquisa e
compartilhe.
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Contextualizando a 
Teoria Social Crítica 
no Serviço Social
Contextualizando a Teoria Social Crítica no Serviço Social
Contextualização (LARA, 2009)
• Movimento de reconceituação do Serviço Social, mais
especificamente, a perspectiva de intenção de ruptura
• Necessidade da profissão: dar respostas que se
aproximassem da realidade social brasileira
• Aumento do debate acadêmico
• O Serviço Social passa a dialogar com profissionais de
diversas áreas do saber (sociólogos, filósofos,
historiadores e etc.)
• Aproxima-se da Teoria Social Crítica
• Abre-se oportunidade para o aprimoramento dos
processos investigativos
• Rompimento com o tradicionalismo e conservadorismo
• Entendimento da realidade social: aproximação com
matrizes teóricas que entendiam os movimentos
sociais, as lutas de classes e a “questão social” como
categorias de análises essenciais
• Pesquisa: passa a ser uma necessidade em todos os
níveis de formação
• Aproximação com a Teoria Social Crítica: possibilitou
avanços, ultrapassando a condição de mero executor
para condição também de planejadores e gestores de
políticas, programas e projetos sociais.
“[...] não é simplesmente uma questão de cunho
ideológico, é, antes de tudo, o esforço de análise das
fontes originais de uma teoria social que seja aderente as
transformações da realidade social [...]” (LARA, 2009, p.
54).
Tomando como direção a Teoria Social Crítica, o
método a ser utilizado é o materialismo histórico
dialético, que trabalha com Categorias:
“As categorias não são estruturas somente lógicas que a
razão constrói, independentemente, nem tampouco
hipóteses intelectivas, mas configuram-se como
estruturas que a razão extrai do real, reproduzindo
mentalmente o que realmente existe” (PONTES, 1995, p.
7).
A categoria totalidade no método dialético:
Totalidade: apreensão da realidade como totalidade em
movimento (“não é soma das partes, mas um grande
complexo constituído de complexos menos complexos”, é
um complexo constituído de complexos subordinados).
“Cada parte deste complexo constitui-se num outro
complexo que se articula aos demais por meio de
múltiplas mediações [...] A forma de apreensão do modo
de ser destes complexos totais processa-se através de
aproximações sucessivas, ou como no canônico dizer de
Marx de que “o concreto é concreto porque é a síntese
de muitas determinações (...) por isso o concreto aparece
no pensamento como o processo de síntese, como
resultado, não como ponto de partida (...) (Marx, 1982:
14 apud PONTES, 1995, p. 7).
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“O método de pesquisa que propicia o conhecimento
teórico, partindo da aparência, visa alcançar a essência
do objeto. Alcançando a essência do objeto, isto é:
capturando a sua estrutura e dinâmica, por meio de
procedimentos analíticos e operando a sua síntese, o
pesquisador a reproduz no plano do pensamento;
mediante a pesquisa, viabilizada pelo método, o
pesquisador reproduz, no plano ideal, a essência do
objeto que investigou” (NETTO, 2011, p. 22).
A construção dos 
objetivos na pesquisa 
social
A construção dos objetivos na pesquisa social
• Definir os objetivos é identificar o alvo a acertar, a
mira a atingir, a perspectiva a se alcançar.
• Dizem respeito ao que almejamos alcançar no término
do processo investigativo, ou seja, dizem respeito ao
problema de pesquisa.
• Ter clareza dos objetivos é saber o caminho, ter
consciência do que se pretende alcançar. Definir os
objetivos define o caminho da pesquisa.
Objetivo Geral x Específicos
Devem ser retroalimentados, devem estar em
consonância: os objetivos específicos devem possuir
aplicabilidade em relação ao objetivo geral estabelecido
na pesquisa social.
Devem ser: precisos (escolhas bem feitas); objetivos
(certeza do que se pretende alcançar) e claros (de fácil
entendimento), exequíveis (possíveis de serem
executados) e aplicáveis (que possui condições de ser
realizado).
Construção: verbos no infinitivo (compreender,
identificar, analisar, contribuir, oportunizar e etc.)
Objetivo Geral: único e central
Objetivos Específicos: diversos, guiam o objetivo geral
(estratégias para alcançar o objetivo geral). Não são
novos objetivos gerais, mas dizem respeito a ele.
Os objetivos são feitos para serem perseguidos, são
metas a serem alcançadas. Devem ser observados a
todo momento durante o desenvolvimento da pesquisa.
Eles irão nortear a escrita, manter o foco do que se
pretende alcançar.
Assim como o problema de pesquisa, o objetivo geral
deve dar conta da totalidade da questão, mas também
precisa ser bem delimitado, a ponto de ser possível ser
cumprido.
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Análise dos objetivos 
na pesquisa social
Análise dos objetivos na pesquisa social
• O cumprimento das etapas é importante para que a
validação científica da pesquisa social tenha legitimidade
e alcance os objetivos a que se propõe.
• O método responde a como atingir os objetivos
definidos. Ou seja, o “como” é o método. Dessa forma,
antes de dialogarmos sobre a metodologia, precisa-se
definir os objetivos.
Não podemos inverter o processo!
Objetivo geral: Para que eu pretendo pesquisar esse
tema?
Objetivos específicos: Para alcançar meu objetivo
geral, quais etapas preciso vencer? O que preciso fazer?
Como posso atingir o objetivo geral?
Objetivo geral: “[...] precisa dar conta da totalidade do
problema da pesquisa [...]” (OLIVEIRA, 2010, p. 36).
Estabelece a rota, o caminho ou a direção que a pesquisa
tomará em seu percurso.
Objetivos específicos: tratam das especificidades.
Interligados a diversas possibilidades, diversos caminhos
para se alcançar o objetivo geral. São desdobramentos
do objetivo geral.
Análise dos objetivos na pesquisa social
Tipos de 
objetivos
Exploratórios
• Identifica
• Levanta
• Descreve
• Conhece
• Busca 
informações 
sobre o 
problema
Descritivos
• Descreve
• Caracteriza 
conceitos
Explicativos
• Analisa
• Verifica
• Avalia
• Compara
• ExplicaFonte: Autoria própria, com embasamento em GENEROSO, Claudinei. Pesquisa social: objetivos e 
formulação do problema. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2017.
Análise dos objetivos na pesquisa social
Tema Problema Objetivo Geral
Objetivos 
Específicos Hipóteses Metodologia
Método (norteia a resolução do 
problema e o alcance dos objetivos)
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Construção dos 
objetivos na 
pesquisa social
“O coordenador do Centro de Referência da Assistência
Social (CRAS) está na função de gestor há um mês. Ele
foi indicado ao cargo pelo prefeito, em comum acordo
com o Secretário de Assistência Social. Ocorre que o
coordenador ainda não é legítimo para a equipe e está
conhecendo o que é um CRAS agora. Ele tem formação
acadêmica em Teologia e, antes da indicação, foi vice-
presidente do Conselho de Pastores das Igrejas
Evangélicas da cidade.
A Norma Operacional Básica — de Recursos Humanos
(NOB/ RH) preconiza que, para a função de coordenador,
o indicado deve estar na condição de cargo efetivo, e não
comissionado.
Esta questão deixou a equipe mobilizada. Vanderli não
desistiu da pesquisa, a qual se mobilizou durante a sua
aproximação do CRAS, até porque não houve objeção do
novo coordenador. Ocorre que o gestor pediu para Vanderli
expor quais eram os objetivos da pesquisa social. Pensando
que a formulação e definição do problema da pesquisa já
foi definida e considerando as orientações técnicas do
Ministério da Cidadania sobre as ações de responsabilidade
do CRAS com o ciclo de vida idoso, Vanderli releu a
importância das ações em grupos para fortalecer a
convivência familiar e comunitária. Que desafio! Vanderli
deve apresentar os objetivos para o gestor na
próxima reunião de equipe. E você deverá ajudá-la a
construir a apresentação dos objetivos da pesquisa social”
(GENEROSO, 2017).
Objetivo geral:
Compreender de que forma se efetiva, nos âmbitos
público e privado, a oferta do serviço de convivência à
pessoa idosa no município de Joaninha, conforme
preconiza a Política Nacional da Pessoa Idosa e quais são
e de que forma se justificam as demandas suprimidas
desse tipo de atendimento.
Objetivos específicos:
 Mapear os projetos públicos e privados existentes no
município destinados à convivência de pessoas
idosas;
 Identificar de que forma esses projetos funcionam
(equipe e recursos) e quais serviços são oferecidos;
 Levantar quantos e quais são os idosos (perfil)
atendidos nesses serviços;
 Compreender quem são os idosos que permanecem
sem atendimento e quais os principais motivos.
Cite exemplos de 
objetivo geral e 
específicos à uma 
pesquisa.
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Recapitulando
 A metodologia na perspectiva crítico dialética
pressupõe superar o conservadorismo existente no
meio profissional;
 O problema de pesquisa deve ser uma pergunta a
qual queremos responder;
 O objetivo geral deve dialogar com o problema de
pesquisa, iniciando por verbo no infinitivo;
 Os objetivos específicos devem responder de que
forma o objetivo geral pode ser alcançado;
 Os objetivos específicos não são novos objetivos
gerais, mas destrincham o objetivo geral, tornando-o
possível de ser alcançado;
 O objetivo geral precisa dar conta da totalidade do
problema de pesquisa;
 Primeiro se estabelece o problema e os objetivos,
depois o método;
 Os objetivos irão estabelecer como o problema será
resolvido;
 O método irá estabelecer como os objetivos deverão
ser atingidos (caminho metodológico);
 É necessário um embasamento teórico (teoria crítica)
para seguir durante a pesquisa. Não basta apenas
referenciais bibliográficos;
 A pesquisa deve ser embasada no desvelar da
essência do fenômeno, em busca pela sua totalidade.
Referências Bibliográficas
GENEROSO, Claudiney. Oficina de formação: pesquisa social. 
Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 
São Paulo: Atlas, 2008.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São 
Paulo: Atlas, 2002.
LARA, Ricardo. A incidência da Teoria Social Crítica no Serviço 
Social. In: Serviço Social & Realidade. v. 18, n.1, p. 43-59, 
Franca, 2009.
MINAYO, Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, 
método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994.
NETTO, José Paulo. Introdução ao estudo do método em 
Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
Obrigada!