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Vascularização dos Membros

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Lucas Dominguez 2019.2 
 
VASCULARIZAÇÃO DOS MEMBROS 
TRANSCRIÇÃO AULA 24/03 – PROF. FELIPE 
 
VASCULARIZAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR 
ROTEIRO 
- Vasos do membro inferior. 
- Artéria ilíaca externa. 
- Artéria femoral. 
- Artéria poplítea. 
- Artérias tibiais. 
- Vasos do pé. 
- Correlações clínicas: TVP e Varizes de membros inferiores. 
ARTÉRIAS DO MEMBRO INFERIOR 
- Ao nível da quarta vértebra lombar (L4) a artéria aorta descendente abdominal vai se bifurcar, dando seus ramos terminais, que 
são as Artérias Ilíacas Comuns. 
- Ao nível da articulação entre o sacro e o íleo, a articulação sacro-ilíaca, a artéria ilíaca comum direita e a esquerda vão se bifurcar, 
formando a Artéria Ilíaca Externa e a Artéria Ilíaca Interna. 
 
- A artéria ilíaca interna vai vascularizar as estruturas pélvicas, que 
vão ser a parede do assoalho pélvico, as porções terminais do trato 
digestório (no caso o reto), uma porção do trato reprodutor (emite, 
por exemplo a artéria uterina) e também a parte final do trato 
urinário). 
- A artéria ilíaca externa vai promover a vascularização do membro 
inferior e é ela o motivo da aula de hoje. 
 
Artéria Ilíaca Externa: 
- Antes da artéria ilíaca externa penetrar o membro inferior, ela vai 
dar dois ramos: a Artéria Epigástrica Profunda ou Inferior e a 
Artéria Circunflexa Ilíaca Profunda. Vai existir a epigástrica superior, porém ela vai ser ramo da mamária interna -> As duas 
epigástricas (superior e inferior) vão vascularizar a parede abdominal (lembrando que a parede abdominal posteriormente é 
vascularizada pelas artérias lombares, que são ramos diretos da aorta. 
- Passou do ligamento inguinal, que parte da crista ilíaca até o púbis, a artéria ilíaca externa vai passar a se chamar Artéria Femoral. 
 
Artéria Femoral: 
- É a continuação da artéria ilíaca externa. 
- Vai promover a vascularização do membro inferior em diante, originando a Artéria Femoral 
Profunda, que vai vascularizar a coxa, como se continuar como Artéria Femoral Superficial, até a 
região distal do membro fazer a vascularização terminal, se continuando como artéria poplítea. 
- A região que a artéria femoral se localiza nós chamamos de Trígono Femoral (está representado 
em verde na imagem), que é uma região onde a artéria é facilmente palpável, logo após o ligamento 
inguinal. 
• Nesse trígono, a artéria femoral vai ter uma posição mais lateral, na sequência vai vir a 
veia femoral e depois o nervo femoral -> Essas são as estruturas que compõem o trígono 
femoral. 
Lucas Dominguez 2019.2 
 
• Uma analogia que fazemos com o trígono femoral é entre ele e as artérias presentes na região cervical, que são a carótida 
e a jugular -> Lá no pescoço, a jugular tem uma posição mais lateral, enquanto a carótida comum tem uma posição mais 
medial. Aqui no trígono, vai ser o oposto! -> Isso é importante, porque na hora que vamos fazer a punção da veia femoral, 
vamos iniciar inicialmente o pulso femoral. Ao identificar o pulso, a veia vai estar medial a ela -> Na região cervical 
ocorrerá o oposto. Vamos identificar o pulso carotídeo e a veia jugular vai estar mais lateral a ele! 
- Essa artéria vai fornecer, inicialmente, dois ramos que recebem os mesmos nomes que aqueles que a ilíaca externa deu, só que 
agora esses ramos são superficiais (lá era profundo). Ele vai dar a Artéria Epigástrica Superficial e a Artéria Circunflexa Ilíaca 
Superficial. 
- Depois de dar esses dois vasos, ela vai se continuar, dando a Artéria Femoral Profunda, o ramo mais calibroso, que vai ser 
responsável pela vascularização a coxa. 
- Passou dessa região, a femoral vai em direção medial e posterior até a região posterior do 
joelho. Nesse ínterim, ela vai emitir as artérias que vão vascularizar a região da genitália, 
que são as Artérias Pudendas Externas Superficial e Profunda. A pudenda interna é ramo da 
ilíaca interna. A pudendas interna e externas vão vascularizar a região genital. 
- Lembrando que a artéria femoral profunda vai ser responsável pela vascularização da coxa 
-> Ela vai realizar isso através dos ramos: Artéria Circunflexa Femoral Lateral e Artéria 
Circunflexa Femoral Medial -> Lembrando que damos o nome de circunflexa às artérias que 
vão possuir uma forma parecida com um “C”. Lembrando também que essas circunflexas 
vão possuir subramos, no caso da lateral os ramos ascendente, descendente e transverso e 
no caso da medial ascendente, descendente e lateral. 
- Também vão existir as Artérias Perfurantes, que são três vasos que partem diretamente 
da artéria femoral profunda e perfuram diretamente o músculo. 
- Analisando agora a Artéria Femoral Superficial, temos que ela é a outra continuação da 
artéria femoral após o trígono femoral. 
- Ela recebe esse nome porque ela é mais superficial, passando por um trajeto chamado de 
Canal dos Adutores (porque ficam entre os músculos adutores da perna), perfura o hiato 
dos adutores e chega na parte de trás do joelho, que nós chamamos de fossa poplítea. A 
partir daí, ela vai receber o nome de Artéria Poplítea. 
Vascularização do Joelho: 
- Lembrando que o joelho é uma articulação tripla, que é formada pela epífise distal do fêmur, pela epífise proximal da tíbia e da 
fíbula, onde a tíbia se articula com o fêmur e a fíbula com a tíbia. Existe também um osso extra que dá um suporte anterior que é 
chamado de patela. 
- Nessa junção das estruturas ósseas, vários vasos emitem pequenos ramos para a vascularização do joelho -> Há uma rede 
anastomótica muito forte nessa região. 
Artéria Poplítea: 
- Lembrando que ela se localiza na região posterior do joelho. 
- Situada na fossa poplítea -> Região anatômica delimitada por estruturas ósseas, musculares e 
membranosas. Nessa região vai existir a inserção dos músculos gastrocnêmicos (músculo que 
compõe a batata da perna), que também irão se inserir no calcâneo. 
- Os ramos da artéria poplítea são: 
• Artéria Tibial Anterior -> Vasculariza a região anterior. 
• Artérias Surais Lateral e Medial -> São as artérias que vão para o músculo gastrocnêmico. 
• Artéria Tibial Posterior -> Vasculariza a região posterior. 
• Ramos Recorrentes que vão para o joelho, formando aquela grande rede anastomótica 
do joelho. 
Artéria Tibial Anterior: 
- Cruza a membrana interóssea (entre os ossos tíbia e fíbula) para vascularizar o segmento 
anterior da perna. A partir do momento que chega na parte anterior da perna, ela vai emitir ramos 
perfurantes (que são ramos que penetram diretamente na estrutura muscular). 
- Ao final, ela vai dar as Artérias Maleolares Medial e Lateral (lembrando que maléolo são 
protuberâncias identificadas antes do pé, próximo ao tornozelo, do lado lateral e medial). 
Lucas Dominguez 2019.2 
 
- Ela vai se continuar em direção ao pé e ao chegar na região do dorso do pé (parte de cima), ela forma a Artéria Dorsal do Pé -> 
De extrema importância para a análise da pulsação no exame físico (se não tiver pulsando bem, o paciente precisa ser 
encaminhado ao angiologista). 
Artéria Tibial Posterior: 
- Vai vascularizar o segmento posterior da perna. 
- Vai emitir como ramos a Artéria Fibular, o Ramo Circunflexo Fibular, emite várias perfurantes e chegando perto do pé, ela vai 
emitir as Artérias Plantares Medial e Lateral (planta do pé). 
Vascularização do Pé: 
 
- A artéria plantar medial vai dar os ramos digitais para o polegar. 
- A artéria plantar lateral vai formar o arco plantar profundo, recebendo a artéria plantar profunda (a dorsal do pé, que é ramo da 
dorsal anterior, depois que emite seus ramos, ela vai se continuar profundamente, recebendo o nome de artéria plantar 
profunda), ou seja, a artéria plantar profunda vai se juntar ao arco planta profundo, emitindo ramos para as regiões dos dedos, 
sendo esses os ramos digitais para lateral do dedo mínimo, quatro artérias metatársicas plantares e ramos perfurantes para a 
planta – II/IV metatarsos. 
 
Lucas Dominguez 2019.2 
 
VEIAS DO MEMBRO INFERIOR 
- Em última instância, a veia que drena os membrosinferiores é a Veia Ilíaca Externa, que se junta com a Veia Ilíaca Interna, 
formando a Veia Ilíaca Comum, que juntas vão formar a Veia Cava Inferior, que vai receber suas tributárias. 
- Na drenagem dos membros inferiores vão existir dois sistemas de drenagem: um profundo e um superficial -> O superficial é 
aquele que vemos o vaso na superfície, enquanto o profundo acompanha os vasos arteriais (recebe o mesmo nome das artérias). 
- Todas as veias do membro inferior possuem válvulas (modificações do endotélio dos vasos) -> Também estão presentes no 
membro superior, mas são mais numerosas no membro inferior. Lembrando que elas se encontram em maior quantidade no 
sistema profundo. 
- Toda artéria no membro inferior vai ter uma veia acompanhante, que fazem um sistema oposto até chegar na veia ilíaca externa. 
- O sistema venoso superficial vai ser formado pelas Veias Safenas (a Safena Magna, que é medial, e a Safena Parva, que é lateral). 
- O sistema venoso profundo vai drenar para a artéria tibial 
 
 
CORRELAÇÕES CLÍNICAS 
Trombose Venosa Profunda: 
- Caracteriza-se pela formação aguda de trombos que ocluem as veias profundas dos membros inferiores (aquelas que 
acompanham as artérias). 
- Na etiopatogenia de qualquer processo tromboembólico, vão estar relacionados a hipercoagulabilidade, a estase (sangue muito 
tempo parado ou com retorno dificultoso) e a lesão endotelial. Lembrando que na região subendotelial existem várias substâncias 
pró-coagulantes, que ativam as cascatas de coagulação. Lembrando que um trombo é um conjunto de material de coagulação. 
- Por que a formação de trombos é tão perigosa? -> Ao se formar um trombo, ele pode ocluir o vaso, fazendo com que o sangue 
fique tentando ultrapassá-lo. Para conseguir ultrapassá-lo, ele vai ficar forçando esse trombo, fazendo com que seja possível um 
pedaço dele se solte. A problemática consiste em esse segmento do trombo seguir para um vaso de pequeno calibre em 
circulações delicadas, como a pulmonar, fazendo com que se tenha o Tromboembolismo Pulmonar, que é uma entidade grave 
com risco à vida do paciente. 
- Os fatores de risco para uma trombose venosa profunda são: 
• Neoplasias -> O câncer leva à um estado pró-coagulante, já que a lesão endotelial é constante. 
• Internação hospitalar, devido ao processo de restrição do leito. 
• Procedimento cirúrgico recente (coagulação dos cortes). 
Lucas Dominguez 2019.2 
 
• Grande trauma. 
• Idade maior do que 75 anos. 
• Neoplasia maligna. 
• Episódio prévio de doença tromboembólica -> Porque isso pode sinalizar que o indivíduo tem algum tipo de fator de 
risco. 
• História familiar de TVP -> Pode sinalizar um processo hereditário. 
- Quadro Clínico: 
• Dor em membro inferior -> Principalmente à palpação em panturrilhas. 
• Edema em membro inferior: Compressível, quando assimetria em relação a membro contralateral maior que 3 cm indica 
uma alta suspeição. 
• Rubor -> A dor, o edema e o rubor se dão por conta do processo inflamatório que está ocorrendo. 
• Sintomas são unilaterais e assimétricos -> No membro acometido vamos ter sintomas, já no não acometido não teremos 
sintomas e nem sinais. 
- Diagnóstico: 
• É um diagnóstico clínico, mas o exame que obrigatoriamente e todos os pacientes com suspeita de trombose venosa 
deve se pedir é o ultrassom (eco) com doppler dos membros inferiores, que vai verificar o fluxo de sangue nos vasos 
profundos -> O trombo é confirmado como substância anecoica (não consegue ser vista no exame). 
• Outro exame existente é a dosagem de D-dímero -> D-dímero é uma substância resultante de várias reações químicas 
que existem no corpo humano (várias atividades foras do comum podem levar ao aumento do D-dímero). É bom pedir 
para pacientes que não tem histórico e nem fazem parte do “grupo de risco” (são saudáveis, jovens, etc) mas que 
aparecem com assimetria dos membros e dores, vale a pena pedir o D-dímero, pois apesar das suspeitas serem baixas, 
se o D-dímero der alterado vai aumentar a suspeita para a TVP. 
o É um exame de alta sensibilidade e baixa especificidade -> Acabamos pedindo pouco, pois o eco doppler já faz 
o diagnóstico. 
- Tratamento: 
• É um tratamento medicamentos -> A anti-coagulação com heparina não fracionada ou com heparina de baixo peso 
molecular. 
Varizes dos Membros Inferiores: 
- É uma patologia do sistema superficial. 
- Varizes são veias superficiais dilatadas e tortuosas que perderam sua principal função de retorno venoso do sangue dos membros 
inferiores em direção ao coração. 
- Um problema na valva faz com que haja, aos poucos, um acúmulo de sangue na veia, fazendo com que ela se dilate -> Essa 
dilatação vai acarretar um processo inflamatório, afinal está se esticando um tecido, fazendo com que apareçam as varizes. 
- Quadro Clínico: 
• Podem ser assintomáticas -> Principalmente quando afetam pequenos vasos (a queixa acaba sendo apenas estética). 
• Tem predileção por mulheres brancas, principalmente com idade avançada. 
• Quando dá alguma manifestação clínica, o paciente vai ser uma sensação de peso e dor nos membros inferiores, com 
piora ao fim do dia e após atividades -> Ao amanhecer, geralmente, o paciente não refere sintomas. 
• Em algumas situações, essa veia inflamada pode prolongar o processo cada vez mais e à medida que ela vai prolongando, 
ela causa um processo inflamatório muito intenso, que leva à formação de uma úlcera, que nós chamamos de Úlcera 
Venosa (terceira principal causa de feridas nos membros inferiores). 
- Diagnóstico: 
• O diagnóstico é clínico, através do exame clínico, utilizando a descrição da lesão e a história do paciente (características 
do sintoma, idade, sexo, cor, etc) 
• Pode ser realizado um ultrassom com doppler -> Para analisar a situação nas veias safenas, pois se a safena estiver 
incompetente (tiver refluxo da safena), além de tratar as varizes, temos que tratar a safena. 
- Tratamento: 
• Escleroterapia -> Infundimos uma substância esclerosante (substância hipertônica que vai levar a desidratação do vaso, 
fazendo com que ele morra), como a glicose hipertônica, e depois é só retirar o vaso morto. 
Lucas Dominguez 2019.2 
 
• Porém, se o vaso for muito exuberante, vai ser necessária a remoção com cirurgia, através da cirurgia de varizes -> 
Lembrando que não existem muitos problemas em retirar esses vasos, pois os vasos remanescentes no corpo vão se 
recanalizar para a drenagem do sangue e vão drenar da mesma forma. 
• Além dessas medidas, temos que incentivar as medidas comportamentais, como estimular a perda de peso, já que o peso 
excessivo dificulta o retorno venoso (dada a pressão intra-abdominal elevada), além de falar para o paciente evitar ficar 
muito tempo em pé ou sentado, estimulando a realização de caminhadas curtas ao longo do dia, falar para ele, ao deitar 
no fim do dia, elevar levemente os membros, utilizar venotônicos, que vão estimular o tônus da veia, além do uso das 
meias elásticas de média compressão. 
 
VASCULARIZAÇÃO DO MEMBRO SUPERIOR 
ROTEIRO 
- Vasos do membro superior. 
- Artéria subclávia. 
- Artéria axilar. 
- Artéria braquial. 
- Vasos da mão. 
- Correlações Clínicas: Acesso venoso central. 
ARTÉRIAS DO MEMBRO SUPERIOR 
- Existe um tronco único que vai da a origem da artéria subclávia (seja direto na aorta – esquerda - ou no tronco braquiocefálico - 
direita) até a primeira costela chamamos de Artéria Subclávia. Passou da primeira costela, ela já recebe o nome de Artéria Axilar. 
- A artéria axilar cruza a região anatômica da axila -> Ela vai se estender até a borda anterior da axila. 
- A partir da axila, ela vai se transformar em Artéria Braquial, que na altura do cotovelo vai se formar a Artéria Ulnar e a Artéria 
Radial. 
ARTÉRIA SUBCLÁVIA 
- Primeira Parte: Vai da origem até a borda medial do músculo escaleno anterior. 
- Segunda Parte: Por trás do músculo escaleno anterior. 
- Terceira Parte: Da borda lateral do escaleno anterior até a borda externa da primeira costela.- Obs: Lembrando que essa divisão é algo mais didático do que prático, pois na prática não vai existir muita diferença. 
Ramos da Artéria Subclávia: 
- Artéria Vertebral é o primeiro ramo, responsável por fazer a vascularização do 
sistema nervoso central. 
- Tronco Tireocervical (lembrando que tronco representa um conjunto de vasos) 
-> Vai ter a Artéria Tireóidea Inferior, que vai se juntar com a tireóidea superior 
(ramo da carótida externa) e vão vascularizar a glândula tireóidea, além da 
Artéria Cervical Transversa, que vai vascularizar o músculo trapézio e a região 
dorsal e a Artéria Supraescapular, que vai vascularizar a região superior a 
escápula. 
- Depois vamos ter a Artéria Torácica Interna, que vai vascularizar a região do 
tórax (principalmente as paredes internas) e vai terminar na Artéria 
Musculofrênica e na Epigástrica superior, para a vascularização do abdome. 
- O Tronco Costocervical vai dar a AA Cervical Profunda (vasculariza apenas uma 
pequena porção da região toracocervical) e as intercostal suprema/superior, que 
vai dar os ramos para a vascularização do primeiro e segundo espaço intercostal. 
- Artéria Escapular Dorsal ou Descendente. 
ARTÉRIA AXILAR 
- Passou da primeira costela, a artéria subclávia recebe o nome de Artéria Axilar -> Começa na borda externa da primeira costela 
e termina na borda inferior do tendão do músculo redondo maior (esse tendão se insere no sulco do úmero). 
Lucas Dominguez 2019.2 
 
- Essa artéria também vai ser divididas em segmentos e sua divisão vai de 
acordo com o músculo redondo maior. Ela vai ser dividida em três 
porções: 
• Primeira parte: Vai dar a Artéria Torácica Superior. 
• Segunda parte: Ela vai seguir e dar a Artéria Torácica Lateral e 
depois a Artéria Toracoacromial (vai dar ramos para o peitoral, 
para a clavícula, para o deltoide e para o acrômio). 
• Terceira parte: Passou do tórax, chegando na escápula ela dá a 
Artéria Subescapular. Por fim ela dá as Artérias Circunflexas 
Anterior e Posterior do Úmero (para lembrar -> ela vai acabar e 
dar um nó!) -> Lembrando que a artéria subescapular vai dar as 
circunflexas anterior e posterior da escápula! 
o Lembrando que a subescapular vai dar um ramo 
chamado Artéria Toracodorsal, responsável por vascularizar o músculo grande dorsal! 
ARTÉRIA BRAQUIAL 
- Passou do tendão do redondo maior, a artéria vai receber o nome de 
Artéria Braquial. 
- Só lembrando que o membro superior é composto pela cintura 
escapular, braço, cotovelo, antebraço, punho e mão. 
- Ela vai emitir como principais ramos: 
• Artéria Braquial Profunda. 
• Artéria Nutridora do Úmero. 
• Artérias Colaterais Ulnares Superior e Inferior -> Artérias 
colaterais são artérias que são emitidas enquanto os vasos 
progridem e depois que a artéria principal emite esses ramos, 
ela se continua com o mesmo nome. 
• Artéria Colateral Média. 
• Artéria Colateral Radial. 
• Chegando na altura do cotovelo, ela vai se bifurcar originando 
as: 
o Artéria Radial -> Segue um trajeto como se fosse a 
continuação da braquial, porém a artéria ulnar é que é 
o ramo mais calibroso. 
o Artéria Ulnar. 
o Geralmente, a artéria radial vasculariza as estruturas 
mais profundas, enquanto a ulnar vasculariza as 
estruturas mais superficiais! 
Artéria Radial: 
- Segue como continuação da artéria braquial. 
- Possui como ramos: 
• Artéria Recorrente Radial -> Vai ser uma artéria contralateral (e não 
colateral), pois a radial vai em direção à mão, enquanto essa vai em 
direção ao cotovelo, ou seja, vai contra o fluxo principal. 
• Chegando na mão, ela vai emitir um Ramo para 1 interósseo dorsal -
> O polegar, assim como o hálux, vai ter uma vascularização separada 
dos outros dedos, sendo esse ramo responsável por vascularizar o 
polegar. 
• Vai emitir um ramo para formar o Arco Palmar Superficial -> Esse 
ramo vai se juntar com a ulnar, vascularizando a região superficial 
(palma da mão -> lembrando que ao dizer que a radial vasculariza as 
regiões mais profundas, não estamos dizendo que ela não 
Lucas Dominguez 2019.2 
 
vasculariza as regiões superficiais, mas sim que é prioritariamente as regiões profundas). 
• Além do arco palmar superficial, ela vai formar o Arco Palmar Profundo (a mão possui dois arcos) -> O arco profundo é 
formado pela radial com a ajuda da ulnar, enquanto o arco superficial é formado pela ulnar com a ajuda da radial! 
Artéria Ulnar: 
- É o maior ramo/mais calibroso da artéria braquial. 
- Possui como ramos: 
• Artéria Recorrente Ulnar Anterior e Posterior -> Lembrando que as artérias recorrentes vão para o cotovelo. 
• Vai dar um ramo que a radial não tem, que é a Artéria Interóssea Comum -> Fica entre o rádio e a ulna -> Essa interóssea 
comum vai dar a interóssea anterior, posterior e a recorrente interóssea! 
• Vai formar o Arco Palmar Superficial, com a ajuda da radial. 
Artérias da Mão: 
- A mão, de forma sumária, é vascularizada pela artéria radial e pela artéria ulnar, sendo essa vascularização dada por arcos. 
- O ramo profundo da artéria ulnar, com a ajuda da artéria radial, formam as Artérias Digitais Palmares Comuns e essas vão dar 
origem as Artérias Digitais Palmares Próprias, que são as artérias próprias de cada dedo. 
- O ramo profundo da artéria radial, com a ajuda da artéria ulnar, forma a Artéria Própria do Polegar, além de formar as Artérias 
Metacárpicas Dorsais, que se juntam para formar as artérias digitais palmares comuns. 
 
DRENAGEM DO MEMBRO SUPERIOR 
 
- A drenagem do membro superior vai ser semelhante à do membro inferior, ou seja, temos veias superficiais e profundas. 
- As veias superficiais são um sistema específico, enquanto as profundas acompanham as artérias correspondentes, fazendo um 
fluxo oposto e recebendo o mesmo nome que elas (geralmente drenam em pares). 
- A radia radial e ulnar vão drenar para a braquial, que vai drenar para a axilar e, por fim, vai drenar para a subclávia e depois 
formar a veia braquiocefálica. 
- As superficiais são: Veia Cefálica, Veia Basílica e Veia Mediana -> Ficam na região abaixo da derme! 
- Veia Cefálica: Drena a região lateral do membro superior -> Termina na veia axilar (mais importante!). 
- Veia Basílica: Drena a região medial do membro superior -> Drena na veia braquial. 
- Veia Mediana: Vai drenar a palma da mão e antebraço -> Vai acabar se juntando ou com a cefálica ou com a basílica (é a menos 
importante). 
Veia Subclávia: 
- Recebe a veia axilar. 
- Logo antes da jugular interna se unir com a subclávia, a subclávia vai receber a jugular externa. 
Lucas Dominguez 2019.2 
 
- Além disso, vai receber também a drenagem do ducto torácico (na veia subclávia direita) e do ducto linfático esquerdo (na veia 
subclávia esquerda). 
 
CORRELAÇÃO CLÍNICA 
Acesso Venoso Central: 
- Corresponde a punção de uma veia de maior calibre -> Porque, por diversas circunstâncias, não foi possível/eficaz a punção de 
uma veia superficial, ou seja, apenas com através de um vaso mais calibroso vai se obter sucesso! 
- Indicações: 
• Falência dos acessos venosos periféricos. 
• Nutrição parenteral, quimioterapia, antibioticoterapia prolongada, fluidoterapia. 
- Sítios: Nós puncionamos as veias que são mais fáceis de serem identificadas. 
• Veia Jugular Interna: Vai estar presente no triângulo formado pelas duas cabeças do músculo esternocleidomastóideo, 
na região cervical. Para fazer a punção, primeiro identificamos o pulso carotídeo e a veia vai se encontrar lateralmente a 
esse pulso. 
• Veia Subclávia: Fica na região do terço médio do osso da clavícula -> Passa bem justaposta ao osso (facilita a punção). 
• Veia Femoral: Está no trígono femoral, facilmente identificável, dado que identificamos o pulso femoral e a veia estará 
medial a esse pulso. 
- Contraindicações: 
• Na punção de um acesso venoso central é ideal que o paciente esteja com a coagulação ok -> Distúrbios de coagulação 
são contraindicações relativas -> Optamos por algumas adaptações. 
o Por exemplo, se o pacientetiver algum distúrbio de coagulação optamos por não puncionar um acesso na 
subclávia, pois caso a gente acidentalmente puncione a artéria subclávia, não conseguiremos comprimir essa 
artéria eficazmente, diferentemente da jugular e da femoral, que facilmente comprimimos. 
• Outra situação é o paciente ser obeso ou com pescoço curto -> A identificação da anatomia da região cervical se torna 
muito complexa, logo optamos por não utilizar a jugular, optando, assim, por usar a subclávia ou a femoral. 
• Além disso, temos a situação de quando o paciente vai precisar ficar com o acesso por um período mais prolongado -> O 
acesso pela veia femoral fica muito próximo da região genital, logo possui um risco de infecção muito grande -> Logo, 
pacientes que vão ficar com o acesso por muito tempo, evitamos o uso da veia femoral -> A femoral é sempre um período 
de transição ou quando realmente nada dá certo. 
• Quando o local tem uma infecção prévia na região, evitamos de usar a veia dessa região. 
• A predileção atual é puncionar o acesso que você tenha mais experiência, mas didaticamente opta-se por puncionar a 
jugular interna, para depois a subclávia e por último a femoral. 
• Inicialmente é melhor fazer do lado direito, pois do lado esquerdo temos o ducto torácico, logo teremos chances de 
romper o ducto e dar um quilotórax, que corresponde a linfa na cavidade pleural. 
- A técnica de punção do acesso venoso central é a Técnica de Seldinger -> É a técnica que utiliza um fio guia para a realização do 
procedimento. A veia é identificada pela parte anatômica, é puncionada, você passa um fio guia e a partir desse fio guia você 
passa o cateter (ver vídeos dos acessos venosos centrais).

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