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* Programa Saúde da Família Profa. Dra. Evonete M. O. Marra Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Odontologia * Ações de Promoção da Saúde * O paciente deve ser compreendido no contexto em que vive, ou seja, sob a influência dos níveis econômico, social e cultural. * Programa Saúde da Família Concebido em Dezembro de 1993 em Brasília – Henrique Santillo Concepção do Programa – instrumento de reorganização do SUS e da municipalização. 1994 – instalação das primeiras ESF 18/12/97 – Portaria nº 1886: normas e diretrizes do ACS e PSF * Antecedentes – Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS, 1991); Enfoque da Família como unidade de ação; Introduziu a noção de área de cobertura; Não esperar a demanda “chegar”; Integração com a comunidade; Enfoque menos reducionista sobre a saúde. Programa Saúde da Família * Programa Saúde da Família “Estratégia que prioriza as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, dos indivíduos e da família, do recém-nascido ao idoso, sadios ou doentes, de forma integral ou continua.” * Sintonizado com os princípios de universalização, integralidade das ações e eqüidade da atenção. Estratégia estruturada na lógica da atenção básica à saúde. Programa Saúde da Família * Mudança na organização dos serviços de saúde; UBS – Acompanhamento permanente da saúde de um número determinado de indivíduos e famílias, que moram no espaço territorial próximo. Estratégia Saúde da Família * :Atendimento de demanda para o atendimento por responsabilidade sanitária. Mudança de modelo Estratégia Saúde da Família * Equipe Saúde da Família Um Médico generalista; Uma enfermeira; Uma auxiliar de enfermagem; 4 a 6 agentes comunitários; Média de pessoas atendidas por equipe: 3450 Máximo de pessoas atendidas por equipe: 4500. Composição * Adscrição da clientela Território de abrangência; 3000 a 4500 pessoas por equipe; Micro áreas – 400 a 750 pessoas. Estratégia Saúde da Família * Espaços Territoriais Distrito Sanitário: “Processo social de mudança num território – população, das práticas sanitárias, de modo a adequá-las a uma lógica de organização informada pela epidemiologia”. Área de abrangência – Acessibilidade geográfica e de fluxo da população; Microárea de risco – Perfil epidemiológico específico; Domicílio. * Adscrição da Clientela Uma UBS responsável por um número compatível de pessoas que residem na área próxima Desenvolver a atenção integral; Facilitar o acesso aos serviços. * Estratégia Saúde da Família Vínculo Acompanhamento longitudinal das famílias Relação de confiança Perceber, nos cidadãos, a capacidade de mudarem seus hábitos, de aprenderem atitudes mais saudáveis. * Construção da Eqüidade Investir na oferta de serviços para grupos populacionais com acesso e utilização insuficientes, entre outros mecanismos sem reprimir a demanda de serviços necessários àqueles que já tem o acesso. * Educação para a saúde reflexão “ A maioria das doenças são geradas pelo tipo de vida que as pessoas levam. Elas são sintomas de que o modo de viver está errado, portanto é importante compreender a doença para saber modificar a maneira de viver.” * Educação para a saúde reflexão “ Educar para a saúde é ajudar na busca da compreensão das raízes dos problemas de saúde e suas soluções. Seria uma educação baseada no diálogo, ou seja, na troca de saberes. Um intercâmbio entre o saber científico e o popular, em que cada um deles tem muito o que ensinar e a aprender.” * Educação para a saúde reflexão “ Esta capacidade de buscar descobrir os vários fatores e as várias forças que estão por detrás de cada problema é muito mais importante do que saber uma série de técnicas de trabalho comunitário e de educação.” * Programa Saúde da Família PASSOS: Município elabora o Projeto; Apresenta o projeto ao Conselho Municipal de Saúde, para deliberação; Junta os outros documentos indicados anteriormente; Encaminha o projeto e anexos, via ofício, para a Regional de Saúde; Após análise e revisões, se necessárias, a Regional de Saúde encaminha o Roteiro Síntese e a Declaração de Incentivos para a Coordenação Estadual; Após análise pelos técnicos da Coordenação Regional, é enviado roteiro síntese de projeto para o município e nível central da SES; A Regional encaminha também para o nível central duas cópias originais da Declaração de Incentivo já assinada pelo Prefeito Municipal ou Secretário Municipal de Saúde; Nível central da SES encaminha a Declaração de Incentivo ao PAB variável assinado pelo Prefeito ou SMS e Coordenadores da Bipartite para o Ministério da Saúde em Brasília - Comissão Tripartite; A Coordenação Nacional de ESF/ACS providencia a apresentação da habilitação do município aos incentivos à Comissão Tripartite e também a publicação no Diário Oficial da União da habilitação do município. * Implantação Cadastramento das famílias Implantação do SIAB Realização do diagnóstico da comunidade Programação e planejamento do trabalho Desenvolvimento do trabalho com ações voltadas aos indivíduos, às famílias, e à comunidade, nos espaços do domicílio, da comunidade, da unidade de saúde, ou no Acompanhamento dos serviços de referência, quando necessário. * “Eu gosto de ser gente precisamente por causa da minha responsabilidade ética e política em face do mundo e dos outros. Não posso ser se os outros não são; sobretudo não posso ser, se proíbo que os outros sejam” PAULO FREIRE (1921 – 1997) * A Arte de curar Wilhem Kenzler Ouvir... de verdade, ouvir a melodia do ser... Perceber o tema, a essência do humano viver... Discernir a dissonância do doentio padecer... Sintonizar o poder do seu sadio querer... Entender, compreender, bem querer, Empatizar, se identificar, bem afinar, Para então...e só então Falar, dialogar, diagnosticar... Sugerir, intervir, agir... Tratar, medicar, operar... Com clara firmeza e...suave delicadeza; Com profunda certeza e...harmônica beleza; Reavivando a verdade: científica, fria, dura, Com estética, artística... Com bondade, com ternura.
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