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* ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE * Atenção Primária à Saúde Histórico: Conferência Internacional sobre cuidados primários de saúde, realizada na Cidade de Alma-Ata, na antiga União soviética, em 1978, pela OMS e UNICEF. * HISTÓRICO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA: 1978 - Conferência Internacional de Cuidados Primários em Saúde -Alma Ata – URSS- que propôs que a “Atenção Primária à Saúde (APS) é a estratégia fundamental para se alcançar Saúde Para Todos no ano 2.000. 1986 - Carta de Ottawa - 1ª Conferência Internacional de Promoção de Saúde , propôs que as condições fundamentais para a saúde são: paz, lar, educação, alimentação, renda, ecossistema estável, recursos sustentáveis, justiça social e equidade.¨ e Reforma Sanitária no Brasil ( 8ª Conferência Nacional de Saúde); 1988 - Criação do SUS (“A Saúde é direito de todos e dever do Estado...”); 1991 - PACS ( Programa de Agentes Comunitários de Saúde); 1994 - PSF (Programa de Saúde da Família). * Atenção Primária à Saúde Definição Alma-Ata “Assistência sanitária essencial, fundamentada em métodos e tecnologias práticas, cientificamente fundamentadas e socialmente aceitáveis, postas ao alcance de todos os indivíduos e famílias da comunidade, mediante sua plena participação e a um custo que a comunidade e o país possam suportar, em todas e em cada uma das etapas de seu desenvolvimento, com espírito de auto determinação de auto responsabilidade”. * Atenção Primária à Saúde O que é? É um conjunto de ações de caráter individual e coletivo, situadas no primeiro nível de atenção dos sistemas de saúde, voltadas para a promoção da saúde, a prevenção dos agravos, o tratamento e a reabilitação. * OBJETIVOS: buscar a promoção da saúde, a prevenção e tratamento de doenças e a redução de danos ou de sofrimentos que possam comprometer as possibilidades de viver de modo saudável, sempre levando em conta a singularidade, a complexidade, a integralidade e a inserção sócio-cultural do indivíduo. * Atenção Básica Orienta-se pelos princípios da universalidade, acessibilidade, continuidade, integralidade, responsabilização, humanização, vínculo, eqüidade e participação social. Ações de saúde de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação. Equipes interdisciplinares, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas quais assumem responsabilidade. Tecnologias que devem resolver os problemas de saúde de maior freqüência e relevância das populações. * Universalidade: acesso garantido aos serviços de saúde para toda a população, em todos os níveis de assistência, sem preconceitos ou privilégios. Integralidade da Assistência: conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, em todos os níveis de complexidade do sistema. Eqüidade:- igualdade na assistência à saúde, com ações e serviços priorizados em função de situações de risco, condições de vida e da saúde de determinados indivíduos e grupos de população * Resolutividade: eficiência na capacidade de resolução das ações e serviços de saúde através de assistência integral, contínua e de boa qualidade. Intersetorialidade: ações planejadas e executadas por outros setores de governo, muitas vezes com a colaboração do setor saúde, mas com recursos próprios destes setores (a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer, o acesso aos bens e serviços essenciais e as ações que se destinam a garantir às pessoas e à coletividade as condições de bem estar físico, mental e social). * Humanização do Atendimento: responsabilização mútua entre os serviços de saúde e a comunidade e estreitamento do vínculo entre as equipes de profissionais e a população. Participação Popular: democratização do conhecimento do processo saúde/doença e dos serviços, estimulando a organização da comunidade para o efetivo exercício do controle social na gestão do sistema * O único meio justificável para se medir a qualidade da atenção é pelo seu impacto sobre a saúde global e não sobre as doenças. Resultados podem ser medidos diretamente através do impacto sobre a saúde e distribuição de saúde, ou indiretamente, baseado em comprovação sólida de que uma forte atenção primária à saúde está associada a maior efetividade, equidade e eficiência de serviços de saúde. * Por quê a Atenção Primária é importante? EVIDÊNCIAS Melhores resultados em saúde Custos mais baixos Maior equidade em saúde * Atenção Primária à Saúde é uma estratégia em âmbito populacional que requer o compromisso de governos para abordar a ampla variedade de influências sobre a saúde e ir de encontro às necessidades em saúde da população, através dos serviços de atenção primária e sua relação com outros níveis e tipos de serviço. * Países orientados para a Atenção Primária têm: Menos crianças com baixo peso ao nascer Menor mortalidade infantil, especialmente pós neonatal Menor mortalidade precoce devido a suicídio Menor mortalidade precoce relacionada a todas as causas “exceto as externas” Maior expectativa de vida em todas as faixas de idade, exceto aos 80 anos Starfield 08/05 * A Atenção Primária, associada a melhores condições sociais e ambientais resultantes de políticas sociais e de saúde pública, constitui-se como importante diretriz para se alcançar efetividade, eficácia e equidade em serviços de saúde. Starfield 03/05 * Atenção Primária é a provisão do primeiro contato, focado no indivíduo e continuado ao longo do tempo, que corresponda às necessidades em saúde das pessoas. A referência se dará somente naqueles casos excepcionalmente incomuns que extrapolarem sua competência, sendo responsabilidade da atenção primária a coordenação do cuidado daqueles que utilizarem serviços em outros níveis de atenção. * Muitos outros estudos realizados internamente nos países, tanto industrializados quanto em desenvolvimento, mostram que áreas com melhor Atenção Primária têm melhores resultados em saúde, incluindo as taxas de mortalidade geral, as de mortalidade por doença cardíaca e mortalidade infantil, além de melhor detecção precoce de cânceres tais como o cólon-retal, mama, uterino/cervical e melanoma. Situação oposta é observada onde há maior oferta de especialistas, associada a piores resultados. Starfield 09/04 * * A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE ATRIBUTOS PRIMEIRO CONTACTO LONGITUDINALIDADE INTEGRALIDADE COORDENAÇÃO ORIENTAÇÃO FAMILIAR ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA FUNÇÕES RESOLUTIVIDADE COMUNICAÇÃO RESPONSABILIZAÇÃO FONTES: STARFIELD (2002); MENDES (2002) * FONTE: IBGE (2004) A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL * FONTE: MENDES (2002) O CONCEITO DE REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE É a organização horizontal de serviços de saúde, com o centro de comunicação na atenção primária à saúde, que permite prestar uma assistência contínua a determinada população - no tempo certo, no lugar certo, com o custo certo e com a qualidade certa - e que se responsabiliza pelos resultados sanitários e econômicos relativos a essa população. * AS FORMAS ALTERNATIVAS DE ORGANIZAÇÃO DO SUS Alta Compl. Média Complexidade Atenção Básica ORGANIZAÇÃO HIERÁRQUICA REDE HORIZONTAL FONTE: MENDES (2002) * Fundamentos da Atenção Primária Acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e contínuos Integralidade – integração de ações programáticas/ demanda; articulação de ações Vínculo e responsabilização entre equipes e a população adscrita Valorização dos profissionais de saúde Avaliação e acompanhamento sistemático dos resultados Participação popular e controle social * DA INFRA-ESTRUTURA E DOS RECURSOS NECESSÁRIOS São itens necessários à realização das ações de Atenção Básica nos municípios : I - Unidade(s) Básica(s) de Saúde (UBS) com ou sem Saúde da Família inscrita(s) no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde, de acordo com as normas sanitárias vigentes; * II - UBS com ou sem Saúde da Família que, de acordo com o desenvolvimento de suas ações, disponibilizem: equipe multiprofissional composta por médico, enfermeiro, cirurgião dentista, auxiliar de consultório dentário ou técnico em higiene dental, auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde, entre outros; III- consultório médico, consultório odontológico e consultório de enfermagem para os profissionais da Atenção Básica; * IV - área de recepção, local para arquivos e registros, uma sala de cuidados básicos de enfermagem, uma sala de vacina e sanitários, por unidade; V - equipamentos e materiais adequados ao elenco de ações propostas, de forma a garantir a resolutividade da Atenção Básica; * VI - garantia dos fluxos de referência e contra-referência aos serviços especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico, ambulatorial e hospitalar; e VII - existência e manutenção regular de estoque dos insumos necessários para o funcionamento das unidades básicas de saúde, incluindo dispensação de medicamentos pactuados nacionalmente. * DO PROCESSO DE TRABALHO DAS EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA São características do processo de trabalho das equipes de Atenção Básica: I - definição do território de atuação das UBS; II - programação e implementação das atividades, com a priorização de solução dos problemas de saúde mais freqüentes, considerando a responsabilidade da assistência resolutiva à demanda espontânea; * III - desenvolvimento de ações educativas que possam interferir no processo de saúde-doença da população e ampliar o controle social na defesa da qualidade de vida; IV - desenvolvimento de ações focalizadas sobre os grupos de risco e fatores de risco comportamentais, alimentares e/ou ambientais, com a finalidade de prevenir o aparecimento ou a manutenção de doenças e danos evitáveis; * V - assistência básica integral e contínua, organizada à população adscrita, com garantia de acesso ao apoio diagnóstico e laboratorial; VI - implementação das diretrizes da Política Nacional de Humanização, incluindo o acolhimento; VII - realização de primeiro atendimento às urgências médicas e odontológicas; * VIII - participação das equipes no planejamento e na avaliação das ações; IX - desenvolvimento de ações intersetoriais, integrando projetos sociais e setores afins, voltados para a promoção da saúde; e X - apoio a estratégias de fortalecimento da gestão local e do controle social. * Atenção Básica à Saúde Especialidades básicas Clínica médica Pediatria ginecologia Atendimento odontológico básico Atendimento básico por outros profissionais de nível superior * Áreas estratégicas para operacionalização da AB Eliminação da Hanseníase; Controle da tuberculose; Controle da hipertensão arterial; Controle do Diabetes Mellitus; Eliminação da desnutrição infantil; Saúde da criança; Saúde da mulher; Saúde do idoso; Saúde bucal e, Promoção da saúde. * Atenção Básica à Saúde Ações educação para a saúde; promoção de alimentação adequada; abastecimento de água potável; saneamento básico; assistência materno-infantil; imunização contra doenças; prevenção e controle de doenças endêmicas; tratamento em caso de doenças e acidentes comuns; fornecimento de medicamentos essenciais. * Atenção Básica à Saúde Outras Ações visita/atendimento ambulatorial e domiciliar por meio da ESF; vacinação; atividades educativas a grupos; planejamento familiar; pequenas cirurgias; atendimentos básicos – profissionais de nível médio; atividades dos agentes comunitários de saúde; orientação nutricional e alimentar; assistência ao parto domiciliar; pronto atendimento. * Infra-estrutura e dos recursos necessários Itens necessários à realização das ações de AB, nos municípios e DF UBS devem ser inscritas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde; As UBS devem disponibilizar equipe multiprofissional composta por médico, CD, enfermeiro, THD ou ACD, técnico ou auxiliar de enfermagem e ACS, entre outros; Consultórios médico, consultório odontológico e de enfermagem para os profissionais da AB; Área de recepção, local para arquivos e registros, uma sala para cuidados básicos de enfermagem, uma sala de vacina e sanitários, por unidade; Equipamentos e materiais adequados ao elenco de ações propostas para garantir a resolutividade da AB; Garantia de fluxos de Referência e Contra-referência aos serviços especializados, de apoio diagnóstico e terapeutico, ambulatorial e hospitalar; e Existência e manutenção regular de estoque dos insumos necessários para o funcionamento das UBS * MUNICÍPIO ATENÇÃO PRIMÁRIA MACRORREGIÃO ATENÇÃO TERCIÁRIA Ex: Ressonância Magnética, Quimio e Radioterapia, Litotripsia, Cirurgia Cardíaca e Transplante. MICRORREGIÃO ATENÇÃO SECUNDÁRIA Ex.: Rx contrastado, Ultrassonografia, Mamografia, Tomografia e também, conforme o porte da microrregião: - Terapia Renal Substitutiva; - UTI Neonatal. NÍVEIS DE REGIONALIZAÇÃO NÍVEIS DE ATENÇÃO Exemplo dos procedimentos “emblemáticos”, posteriormente detalhados por nível (“elencos” de procedimentos) 06 * 31 * MICROS: Uberlândia/Araguari ................09 Municípios Ituiutaba ...................................09 Municípios Patrocínio/Monte Carmelo ...... 12 Municípios * Macrorregião Triângulo Norte Microrregiões Ituiutaba Patrocínio/Monte Carmelo Uberlândia/Araguari * Microrregião Ituiutaba PDR * Douradoquara Grupiara Estrela do Sul Romaria Monte Carmelo Iraí de Minas Guimarânia Abadia dos Dourados Coromandel Patrocínio Serra do Salitre Cruzeiro da Fortaleza Pólo Micro Microrregião Patrocínio/Monte Carmelo PDR * Nova Ponte Indianópolis Araporã Tupaciguara Monte Alegre de Minas Uberlândia Prata Cascalho Rico Araguari Pólo Micro Microrregião Uberlândia/Araguari PDR * Financiamento da Atenção Básica à Saúde parte fixa + parte variável PAB PACS PSF Saúde bucal Compensação das espec. regionais Saúde indígena Saúde no Sistema Penitenciário Teto Financeiro do Bloco Atenção Básica, de acordo com as Diretrizes do Pacto pela Saúde * nº de habitantes (IBGE) X R$ per capta PAB – Parte Fixa 12 * Repasse dos recursos Conta aberta e específica, denominada “FMS – nome do município - PAB Fundo a Fundo = Fundo Nacional de Saúde para Fundo Municipal de saúde Aviso de Crédito Ao secretário de Saúde Ao Fundo de Saúde Ao Conselho de saúde Ao Poder Legislativo Ao Ministério Público dos respectivos órgãos de governo Transferência * Acompanhamento e fiscalização dos recursos Os Registros contábeis e os demonstrativos gerenciais atualizados À disposição Conselhos no âmbito dos municípios, dos estados, do DF e dos órgãos de fiscalização federais * Requisitos mínimos para manutenção da transferência do PAB Proposta de organização da AB/critérios para utilização dos recursos do bloco de AB Plano de Saúde Municipal Relatório de gestão Deve demonstrar como a aplicação dos recursos financeiros transferidos resultou em ações de saúde para a população (quantitativos mensais e anuais) Indicadores de acompanhamento 1. Cobertura firmada pelo gestor no Pacto da Atenção Básica Média anual de consultas médicas/hab., nas especialidades básicas; Proporção de nascidos vivos de mães com 4 ou mais consultas de pré-natal; Razão entre exames citopatológico cérvico-vaginais em mulheres de 25 a 59 anos, e a população feminina nessa faixa etária; 2. Cobertura vacinal da 3ª dose de tetravalente em menores de 1 ano de idade maior ou = a 95%. * Suspensão de repasse de recursos do PAB 1. Não houver alimentação regular pelos municípios ou DF dos bancos de dados de informação Quando: SIAB SIA SIM SINASC 2. Forem detectados por meio de auditoria federal ou estadual, utilização indevida dos recursos Alimentação de dados irregular: Ausência de informações por 2 meses consecutivos ou Três meses alternados no período de 1 ano.; SISVAN – Sist. Vigilância Alimentar e Nutricional SINAN – Sistema de Informações de agravos de notificação SIS-PNI – Sistema de Informação do Prog. Nac. Imunização * Financiamento da Atenção Básica 1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS O financiamento da Atenção Básica se dará em composição tripartite. O Piso da Atenção Básica (PAB) constitui-se no componente federal para o financiamento da Atenção Básica, sendo composto de uma fração fixa e outra variável. O somatório das partes fixa e variável do Piso da Atenção Básica (PAB)comporá o Teto Financeiro do Bloco Atenção Básica conforme estabelecido nas diretrizes dos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. Os recursos do Teto Financeiro do Bloco Atenção Básica deverão ser utilizados para financiamento das ações de Atenção Básica descritas nos Planos de Saúde do município e do Distrito Federal. * REQUISITOS MÍNIMOS PARA MANUTENÇÃO DA TRANSFERÊNCIA DO PAB Requisitos mínimos para a manutenção da transferência do PAB Plano de Saúde Municipal ou do Distrito Federal, aprovação pelos respectivos Conselho de Saúde Proposta de organização da Atenção Básica Explicitação de como serão utilizados osrecursos do Bloco da Atenção Básica. Os municípios e o Distrito Federal devem manter a guarda desses Planos por no mínimo 10 anos, para fins de avaliação, monitoramento e auditoria. SOLICITAÇÃO DE CRÉDITO RETROATIVO * DA SUSPENSÃO DO REPASSE DE RECURSOS DO PAB Suspensão do repasse de recursos do PAB variável I - inexistência de unidade de saúde cadastrada para o trabalho das equipes e/ou; II - ausência de qualquer um dos profissionais da equipe por período superior a 90 (noventa) dias, com exceção dos períodos em que a contratação de profissionais esteja impedida por legislação específica e/ou; III - o descumprimento da carga horária para os profissionais das Equipes de Saúde da Família ou de Saúde Bucal estabelecida nesta Política. Incentivos relativos aos Agentes Comunitários de Saúde, ao município e/ou ao Distrito Federal, serão suspensos nas seguintes situações: I - inexistência de unidade de saúde cadastrada como referência para a população cadastrada pelos ACS e/ou; II - ausência de enfermeiro supervisor por período superior a 90 (noventa) dias, com exceção dos períodos em que a legislação eleitoral; III - ausência de ACS, por período superior a 90 (noventa) dias consecutivos, e/ou; IV - descumprimento da carga horária estabelecida nesta Política, para os profissionais. RECURSOS DE ESTRUTURAÇÃO * Sistema de Informação Trabalhar com informações epidemiológicas é um processo de aprendizagem, de tomada de consciência e de aprimoramento profissional Ideal: Trabalho em grupo com participação de outras disciplinas e de todos os setores envolvidos na administração da unidade: planejamento das ações em conjunto * QUALIDADE DAS INFORMAÇÕES Avaliação periódica dos dados/ comparação com períodos anteriores Gerar relatórios Uso crítico Qualidade dos serviços prestados pela equipe PSF * SIAB: Sistema de Informações da Atenção Básica Possibilidade de conhecer a realidade sócio-sanitária da população acompanhada; Emissão de relatórios para planejamento das ações, avaliar a adequação dos serviços de saúde oferecidos e readequá-los, sempre que necessário; Melhorar a qualidade dos serviços; Fonte pagadora dos incentivos financeiros do Ministério da Saúde. OBJETIVOS * INFORMAÇÕES SISTEMÁTICAS DOS INDICADORES DE SAÚDE Doenças transmissíveis – SINAN Doenças crônico-degenerativas – SINASC/SIA Doenças imunopreveníveis – API Vigilância nutricional – SISVAN/SIAB Dados de mortalidade – SIM/SIAB Dados de nascidos vivos – SINASC/SIAB Dados de morbidade hospitalar – SIH/SUS Dados de morbidade ambulatorial – SIA/SUS * O que é Avaliação em Saúde? Processo crítico-reflexivo sobre práticas e processos desenvolvidos nos serviços de saúde. Processo contínuo e sistemático com temporalidade definida onde se estabelece. Fundamentado em sistematizações formais que explicitam apenas recortes do real. Não é só de natureza técnica, mas um processo de negociação e pactuação entre atores sociais que partilham co-responsabilidades. * Quem conduz a Avaliação? Gestores do sistema (3 esferas) Equipes de Saúde Usuários Participação Democrática de todos os envolvidos. * Objetivos da Avaliação da Atenção Básica: cumprimento da programação da atenção básica; resolubilidade dos serviços básicos de atenção; infra-estrutura (RH e equipamentos) no nível básico de atenção; acessibilidade aos serviços de atenção básica; mudanças na composição dos serviços ofertados; coerência entre princípios do SUS e práticas da atenção básica (integralidade,eqüidade, humanização, interdisciplinaridade etc); participação social na gestão do sistema de saúde; Avaliar * * * BIBLIOGRAFIA Manual de Condutas do MS (2001) AMB – CFM – APM – USP Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade OMS Dominguez, Benito Narey Ramos Bruce B. Duncan, Maria Inês Schimidt, Elsa R. G. Giugliani e colaboradores – Medicina Ambulatorial Starfield, Bárbara – Primary Care: balancing health needs, serviçes and tecnology PORTARIA 648/06 – M.S.
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