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metodologia ativas 3

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AULA 3 
METODOLOGIAS ATIVAS 
Prof.ª. Lígia Maria Bueno Pereira Bacarin 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Cursistas, nesta aula, abordaremos vários temas que nos ajudarão a 
compreender e a trabalhar cada vez melhor com as metodologias ativas. Assim, 
é importante ficarmos atentos quanto aos temas estudados, embora às vezes 
possamos ou temos o sentimento de que determinado tema não tem relação com 
as metodologias, pois, no decorrer do estudo, as metodologias não aparecem 
explicitamente. Eis aí um engano, uma vez que, ao estudarmos e analisarmos os 
mais diversos temas que estamos vendo no decorrer das aulas, torna-se 
necessário pensarmos em como colocar ou compreender essas diversas 
temáticas na perspectiva das metodologias ativas. 
Nossa aula está organizada em temas, os quais serão vistos em linhas 
gerais. Quanto ao aprofundamento deles fica sob a responsabilidade de cada um, 
ou seja, é fundamental ficar alerta e observar quais são os mais necessários ou 
com qual deles você mais se identifica, para, com base nisso, buscar um estudo 
mais aprofundado nas referências adotadas e em outras que consequentemente 
deverão ser buscadas. 
Nesta aula, veremos o conceito de educando, uma breve evolução da 
comunicação e alguns de seus efeitos, e conheceremos mais sobre indústria 
cultural, conceito de ideologia e algumas de suas características. Na sequência, 
vamos resgatar os significados de cultura erudita e cultura popular, depois o 
entendimento de cibercultura na perspectiva do filósofo Pierre Lévy e, por fim, a 
importância da mídia-educação. 
Então, com aquele entusiasmo e disposição em estudar, vamos lá! 
CONTEXTUALIZANDO 
Podemos conceituar educando como um membro da sociedade que possui 
caracteres de sociabilidade, historicidade e praticidade, é um sujeito que vai em 
busca de conhecimentos, em processo constante de aprendizagem e, para tanto, 
necessita da mediação do educador e de outras mais. 
Esse conceito deve permear nossas discussões no decorrer desta aula. 
TEMA 1 — BREVE EVOLUÇÃO DA COMUNICAÇÃO 
Comunicar é mediar, fazer a passagem do individual ao coletivo, 
promovendo a socialização e a formação da identidade por meio da qual o sujeito 
 
 
3 
possa vir a adquirir consciência de si e interiorizar comportamentos no processo 
de troca de mensagens. Com o desenvolvimento dos meios eletrônicos de 
comunicação, ou melhor, das Tecnologias de Informação e Comunicação — TIC, 
muitos pesquisadores e estudiosos têm se dedicado a entender, por meio de 
análise teórica e prática do fenômeno da comunicação, sua natureza, suas causas 
e as consequências de seu impacto na sociedade. 
Recuperando em linhas gerais a origem histórica da comunicação, 
podemos dizer que ela se faz presente desde tempos imemoriais, isto é, desde o 
aparecimento do ser humano na Terra. No entanto, num primeiro momento, ela 
corresponde à fase da civilização oral, anterior ao advento da escrita, quando a 
comunicação se dava pela fala, gestos e gravuras. 
É bom ter a noção de que a escrita surgiu em épocas diferentes nas 
variadas civilizações. Assim, seus primeiros registros entre os sumérios ocorreram 
em torno do ano 3000 a.C.; na China, em 1500 a.C.; e na Mesoamérica em 300 
a.C. Esses distanciamentos de datas servem para nos mostrar que processo de 
desenvolvimento das sociedades humanas não aconteceu e não se dá de forma 
homogênea. 
O aparecimento da escrita não trouxe grandes rupturas, já que a 
comunicação continuou como antes, mas a escrita passa a tomar parte em grupos 
restritos de sujeitos. A grande explosão, vamos dizer assim, da escrita se dá no 
século XVI com a invenção da imprensa, que possibilita maior difusão e, por fim, 
um terceiro momento, na contemporaneidade, devido ao advento e ao 
desenvolvimento de vários meios de comunicação, como rádio, cinema, televisão, 
telefone, entre outros. 
A indústria cultural do século XX permitiu que as comunicações se 
alterassem, e os meios de comunicação de massa passaram a influenciar de 
forma marcante as sociedades contemporâneas. Eles encurtam distâncias, 
transformando a Terra numa aldeia global, mais conhecida pelo processo de 
globalização, o qual atingiu todos os campos: a política, a economia, o comércio, 
a arte, os gostos, a cultura, a industrialização e até o crime organizado. 
O volume de (des)informações veiculado pelos meios de comunicação de 
massa, aliado ao impacto por eles produzidos, decisivamente influencia, de forma 
positiva e negativa, tudo e todos, homogeneizando e descaracterizando culturas 
tradicionais em prol de novas culturas, nem sempre benéficas para as sociedades 
humanas. 
 
 
4 
1.1 Alguns efeitos de comunicação de massa 
Rádio, cinema, televisão, jornais e revistas de grande circulação são 
considerados mass media — conjunto dos meios de comunicação de massa. 
Existem várias questões relacionadas a esses meios que devem interessar a nós, 
como estudantes e possíveis pesquisadores, mais precisamente o tipo de 
influência que eles exercem na formação do sujeito contemporâneo e, por 
consequência, qual deve ser a posição do educador diante deles, e por extensão, 
também a dos educandos. 
São grandes e muitas as controvérsias sobre os meios de comunicação: 
questiona-se se eles massificam, alienam, formam a opinião pública, incentivam 
o consumismo, levam à passividade ou à agressividade, instigam a paz ou a 
violência, determinam gostos etc. 
Sem entrarmos em detalhes acerca dessas controvérsias, é necessário e 
importante que entendamos que esses meios reproduzem e reforçam as 
ideologias (mais adiante veremos e estudaremos o conceito de ideologia), as 
quais refletem os interesses e as normas de conduta da classe dominante. 
Um noticiário que se apresenta com objetividade, com informações 
aparentemente neutras, é resultado de seleção e interpretação, dando maior 
ênfase para essa ou aquela notícia ou fato e, muitas vezes, descuidando de dados 
e fatos extremamente necessários para a interpretação e a (in)formação. 
Tomemos como exemplo, aqui, um fato bem próximo a nossa realidade de 
educador e educando: a greve de professores. Em geral, quando professores 
decretam greve por tempo indeterminado, os meios de comunicação quase que 
na sua totalidade procuram dar ênfase ao fato de crianças, adolescentes e jovens 
ficarem sem aula e não à luta por salários mais justos, melhorias nas estruturas 
dos estabelecimentos de ensino, como: sala de aulas compatíveis, biblioteca, área 
de lazer, área esportiva, jardins, refeitório, materiais didáticos etc. Essa é uma 
forma de escamotear os reais motivos da greve e sutilmente tomar partido, 
tomando um lado que não é o dos professores nem dos alunos, mas geralmente 
de uma administração governamental que não engendra políticas educacionais 
necessárias ao atendimento que a população merece e precisa. 
Portanto, uma mesma notícia pode ser dada de diferentes maneiras, a 
depender dos interesses que estão em jogo. Nesse sentido, devemos ficar atentos 
para não pensarmos e acreditarmos que todas ou quase todas as influências 
 
 
5 
exercidas pelos meios de comunicação de massa afetam mecanicamente as 
pessoas restando a elas nenhuma possibilidade de reação. 
Em fins dos anos 1950, surgem estudos que procuram desfazer o mito do 
poder de manipulação dos mass media. O usual é que seus efeitos massificantes 
tenham chances de ocorrer com maior impacto em sociedades altamente 
repressivas e nas quais existem grandes monopólios dos meios de comunicação, 
como é o caso do Brasil, em que os meios de comunicação são submetidos a 
severo controle e direcionamento de interesses privados. Já em um sistema de 
livre discussão e pluralista, essas chances tendem a se tornar mais acessíveis. 
O desenvolvimento da tecnologia fomentou a multiplicação de fontes de 
difusão e a concorrência entre os mass media, o que poderia significar uma 
saudável diversificação. Nessas circunstâncias,a opinião e o desejo do público 
não seria propriamente dirigida, manipulada, e a mídia tenderia a confirmar, 
consolidar ou ampliar as opiniões já existentes, das quais não é causa direta. 
TEMA 2 — INDÚSTRIA CULTURAL 
Este tema foi elaborado à luz dos estudos de Chaui (2000) e Coelho (1993). 
O termo “indústria cultural” foi criado pelos pensadores alemães Theodor 
Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), a fim de designar a situação 
da arte na sociedade capitalista industrial. Seguindo as regras impostas pelo 
mercado, a indústria cultural se afirmou a partir dos anos 1970, na fase conhecida 
como pós-industrial o pós-moderna, defendendo o consumo de produtos culturais 
fabricados em série. Segundo essa ideologia, a exemplo de tudo o que há no 
capitalismo, a obra de arte passa também a ser uma mercadoria. 
O principal efeito da indústria cultural sobre as artes foi a sua massificação. 
Os efeitos foram imediatos, ou seja, produzida em larga escala, a arte 
transformou-se em símbolo de status, prestígio político e propaganda e 
publicidade, pelo fato de ser destinada ao consumo rápido nos meios de 
comunicação de massa e no mercado da moda. Isso faz com que, na atualidade, 
a obra de arte tenha se tornado repetitiva, transformada em eventos para consumo 
e valorizada segundo critérios do que está em moda. 
É preciso haver um processo de democratização da cultura, que considere 
os bens culturais como direito de todos e não privilégio de alguns, promovendo, 
para todos, o acesso à produção e às (in)formações culturais. 
 
 
6 
2.1 Conceito de ideologia 
O conceito que estudaremos é o elaborado pelos filósofos e cientistas 
sociais Karl Marx e Friedrich Engels (1993), segundo o qual a ideologia é uma 
imposição camuflada dos valores e das ideias de uma classe sobre as demais, ou 
seja, a partir do momento que a classe trabalhadora assume como correta e 
verdadeira a visão de mundo da burguesia, fica mais fácil para esta manter o 
controle sobre a sociedade como um todo. 
Marx percebe na ideologia objetivos claros. Vamos destacar três: o primeiro 
é o de assegurar uma determinada relação dos homens entre si e com suas 
condições de existência, adaptando os indivíduos às tarefas pré-fixadas pela 
sociedade. Portanto, a ideologia assegura a coesão entre os homens e a 
aceitação, sem críticas, das tarefas mais penosas e pouco compensadoras em 
nome “Deus” ou do “dever moral”, ou simplesmente como decorrentes da “ordem 
natural das coisas”. 
O segundo é mostrar uma realidade invertida, aquilo que seria a origem da 
realidade é posto como produto e vice-versa. A título de exemplo, a ideologia 
burguesa afirma que as diferenças naturais são as diferenças sociais, quando na 
realidade as desigualdades sociais são estabelecidas pela divisão social do 
trabalho e pelas relações de trabalho. 
Por último, está a inversão da maneira pela qual se estabelecem as 
relações entre teoria e prática, colocando a teoria como superior à prática, porque 
a antecede e ilumina. As ideias tornam-se autônomas e delas decorre a ação 
humana, não o contrário. 
2.1.1 Algumas características da ideologia 
De forma sucinta vamos destacar quatro características da ideologia: a 
abstração, a universalização, a lacuna e a inversão. 
 Abstração ─ na medida em que não se refere ao concreto, mas ao 
aparecer social. Um exemplo é a ideia de trabalho que aparece desvirtuada 
da análise histórica concreta das condições nas quais certos tipos de 
trabalhos brutalizam o homem, em vez de enobrecê-lo. 
 Universalização ─ as ideias e os valores do grupo dominante são 
estendidos a todos. Por exemplo, mesmo tendo interesses divergentes, o 
empregado adota os valores do patrão como sendo também os seus. 
 
 
7 
 Lacuna ─ há “vazios”, “partes silenciadas” que não podem ser ditas, sob 
pena de desmascarar a ideologia. Por exemplo, quando dizemos que o 
salário paga o trabalho, permanece oculto o fato de que o valor produzido 
pela força de trabalho é maior do que o recebido, sendo a diferença 
apropriada pelo capitalista, o que Marx denomina de mais-valia. 
 Inversão ─ ao explicar a realidade, o que é apresentado como causa é, na 
verdade, consequência. Por exemplo, se o filho de um operário não 
consegue melhorar seu padrão de vida, o insucesso é considerado 
resultante de sua incompetência, quando na verdade a falha é efeito de 
outras causas, tais como as condições precárias a que se acha submetido. 
Ele joga um jogo de cartas marcadas, sem chances de vitória. 
Considerando sua realidade socioeconômica, as possibilidades de melhora 
não dependem exclusivamente dele. Nesse contexto, um ou outro 
conseguem se sobressair, mas o sistema precisa que alguns melhorem de 
vida, para que sejam transformados. São as exceções à regra. 
Um exemplo televisivo que podemos destacar costuma vir do programa 
Globo Repórter, que ao menos uma vez entre 30 e 50 dias dedica toda uma 
edição para mostrar casos como o de uma empregada doméstica que 
conseguiu construir um sobrado e comprar um carro 0 km e ainda mandar 
o filho(a) para a universidade; ou o de um desempregado que, mesmo 
atuando na informalidade, colocou a criatividade para funcionar e se tornou 
empreendedor. 
Do que foi exposto em relação às quatro características, fica claro que a 
ideologia naturaliza a realidade, escondendo o fato de que a existência humana 
só é produzida pelo próprio homem e só pode ser alterada por ele. A divisão e a 
hierarquia instauradas na sociedade justificam a priorização das ideias sobre a 
prática. Daí decorre a aceitação de que a classe que “sabe pensar” controla as 
decisões e manda, enquanto a outra “não sabe pensar” e, portanto, executa e 
obedece. 
 
 
 
8 
TEMA 3 — RESGATANDO O SIGNIFICADO DE CULTURA, CULTURA ERUDITA 
E CULTURA POPULAR 
Com base em Santos (1994), cultura é uma dimensão do processo social, 
da vida de uma sociedade, é uma construção, seja como concepção ou dimensão 
do processo social, é um produto coletivo de vida humana, 
[...] é um território bem atual das lutas sociais por um destino melhor. É 
uma realidade e uma concepção que precisam ser apropriadas em favor 
do progresso social e da liberdade, em favor da luta contra a exploração 
de uma parte da sociedade por outra, em favor da superação da 
opressão e da desigualdade. 
As preocupações cotidianas em relação à cultura relacionam-se com a 
civilização ocidental, pois a discussão sobre ela não tem a mesma relevância nas 
sociedades tribais que tem nas sociedades de classes, 
[...] da mesma maneira que o próprio estudo da sociedade tribal é mais 
relevante aqui do que lá. Em ambos os casos, tanto na discussão sobre 
cultura, quanto na preocupação em estudar sociedades diferentes, os 
impulsos se localizam na civilização dominante. 
Seguindo o raciocínio do antropólogo, é preciso que nosso estudo sobre a 
cultura se baseie na ideia de processo, a qual ele defende insistentemente, pelo 
fato de ser comum que cultura seja pensada como algo parado. E, de acordo com 
sua análise, nada do que é cultural pode ser estanque, uma vez que a cultura faz 
parte de uma realidade em que a mudança é um aspecto fundamental. No entanto, 
[...] às vezes fala-se de uma cultura como se fosse um produto, uma 
coisa com começo, meio e fim, com características definidas e um ponto 
final. Facilmente encontramos referências à cultura grega, à cultura 
germânica, à cultura francesa e tantas outras. Nesses casos, o que se 
faz é extrair da experiência histórica de um povo produtos, estilos, 
épocas, formas, e constrói-se com isso um modelo de cultura. Essas 
construções podem servir a fins políticos, como, por exemplo, tornar 
ilustre a imagem de uma potência dominadora. Ao mesmo tempo, é 
comum que os interesses dominantes de uma sociedade veiculem uma 
definição para cultura dessa sociedade que seja de seu agrado. 
Então, que fique claro para nós que a 
[...] cultura é a dimensãoda sociedade que inclui todo o conhecimento 
num sentido ampliado e todas as maneiras como esse conhecimento é 
expresso. É uma dimensão dinâmica, criadora, ela mesma em processo, 
uma dimensão fundamental das sociedades contemporâneas. 
Na transição da Idade Média para a Idade Moderna, nasce uma ideia 
concomitante à formação dos Estados Nacionais: a de refinamento pessoal, a fim 
de descrever as formas de conhecimento dominantes. Esse aspecto das 
 
 
9 
preocupações com a cultura nasce voltado para o conhecimento erudito ao qual 
só tinham acesso setores das classes dominantes. Tal conhecimento se 
contrapunha ao adquirido pela maior parte da população, o conhecimento popular, 
que o erudito afirmava ser inferior, atrasado, superado, e que aos poucos passou 
a ser entendido como uma forma de cultura, a cultura popular e que, atualmente, 
não é mais aceito como inferior por muitos estudiosos e pesquisadores. 
As preocupações com a cultura popular são tentativas de classificar as 
formas de pensamento e ação das populações mais pobres de uma 
sociedade, buscando o que há de específico nelas, procurando entender 
a sua lógica interna, sua dinâmica e, principalmente, as implicações 
políticas que possam ter (Santos, 1994). 
Ainda é presente a forma de pensar a cultura popular sempre em relação à 
cultura erudita. No decorrer da história, a cultura dominante procurou desenvolver 
um universo próprio de legitimidade expresso pelas ciências e pelo saber 
produzido e controlado em instituições, tais como universidades, escolas, 
institutos, entidades profissionais, entre outras, as quais, dada a natureza da 
sociedade de classes, estão fora do controle das classes dominadas. Portanto, de 
acordo com Santos (1994), entende-se 
[...] então por cultura popular as manifestações culturais dessas classes, 
manifestações diferentes da cultura dominante, que estão fora de suas 
instituições, que existem independentes delas, mesmo sendo suas 
contemporâneas. 
[...] a existência das classes dominadas denuncia as desigualdades 
sociais e a necessidade de superá-las, sua cultura pode ser vista como 
tendo um conteúdo transformador [...] o que se busca na cultura popular 
é seu caráter de resistência à dominação, ou seu caráter revolucionário 
em relação a esta. 
É importante sempre ter em nossas discussões sobre cultura, quer erudita 
ou popular, o quanto as concepções de cultura e o próprio conteúdo estiveram e 
estão sempre associados às relações entre classes sociais, sendo assim a 
oposição entre cultura erudita e cultura popular um produto dessas relações. 
Portanto, 
[...] não faria sentido taxar de eruditas as exigências das classes 
trabalhadoras de alfabetização e de educação universal e gratuita, 
objetivos ainda longe de serem adequadamente alcançados em países 
como o nosso. O mesmo se pode dizer a respeito do conhecimento da 
história, da matemática, das ciências físicas e biológicas, antes privilégio 
indiscutível de pequenas elites (Santos, 1994). 
 
 
10 
Isso pode nos levar a pensar em quão enganosa pode ser a polarização 
entre cultura erudita e cultura popular, pois ela cria problemas falsos e se esvazia 
em confronto com a realidade social. Sobre isso, Santos (1994) esclarece: 
[...] Ela se sustenta em bases frágeis, pois as preocupações com a 
cultura popular são preocupações da cultura dominante e suas elites, o 
que mina na base aquela polarização. Surgem associadas ao processo 
político e representam projetos para as classes dominadas que partem 
das classes dominantes. As confusões que esse tipo de polarização 
podem provocar nos convidam a considerar a cultura nos processos 
sociais comuns desta sociedade de tantas contradições e conflitos de 
interesse. 
A existência de classes dominadas e dominantes que se dão 
simultaneamente, partilham de um processo social comum, sobre o qual as 
dominadas não detêm o controle, resulta em uma produção cultural que é fruto 
dessa existência comum, produto de uma história coletiva, cujos benefícios se 
repartem desigualmente. Dessa forma, é desfeita “[...]a ideia frágil de que uma 
parcela tão fundamental da sociedade possa ser vista como uma realidade isolada 
no plano cultural” (Santos, 1994). 
TEMA 4 — CONCEITUANDO CIBERCULTURA NA PERSPECTIVA DE PIERRE 
LÉVY 
Nascido em 1956 na Tunísia e radicado no Canadá, Pierre Lévy é filósofo, 
sociólogo e pesquisador em Ciência da Informação e da Comunicação, estuda o 
impacto da internet na sociedade, as humanidades digitais e o virtual, tendo se 
especializado em abordagens hipertextuais, no Canadá. Após sua graduação, 
preocupou-se em analisar e explicar as interações entre internet e sociedade, 
desenvolvendo um conceito de rede. Além disso, pesquisa a inteligência coletiva 
focando em um contexto antropológico e atualmente é um dos principais filósofos 
da mídia. Suas pesquisas se concentram principalmente na área da cibernética. 
Com isso, no final da década de 1990, tornou-se um dos maiores estudiosos sobre 
a internet, ficando conhecido como o filósofo da cibercultura. 
Segundo o filósofo, hoje vivemos a quarta revolução da comunicação, 
tendo sido as três primeiras: a invenção da escrita, do alfabeto e da imprensa. A 
revolução atual nos permite amplo acesso às informações em consequência da 
cultura digital instaurada a partir da segunda metade do século passado. 
Nesse cenário, produzir conhecimento coletivo é uma habilidade que deve 
ser ensinada na escola nos tempos de cultura digital. Por isso, há que se aprender 
 
 
11 
a orientar os alunos para que saibam selecionar as informações que têm ou não 
qualidade, que têm ou não veracidade, em meio à avalanche de dados que 
recebemos diariamente, de hora em hora, às vezes minuto a minuto. E talvez, um 
dos papéis mais desafiadores é o de possibilitar que os alunos pensem crítica e 
estrategicamente com o que a internet e demais mídias oferecem. 
Lévy, no seu livro Cibercultura, publicado em 1999, traça percepções sobre 
o crescimento do ciberespaço, o então novo meio de comunicação que surgia da 
interconexão de computadores e o consequente surgimento da cibercultura. Os 
resultados a que Lévy (1999) chega é a de que a cibercultura expressa 
[...] o surgimento de um novo universal, diferente das formas que vieram 
antes dele no sentido de que ele se constrói sobre a indeterminação de 
um sentido global qualquer [...] especifica não apenas a infraestrutura 
material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de 
informação que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam 
e alimentam esse universo. Quanto ao neologismo “cibercultura”, 
especifica aqui o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de 
práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se 
desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço. 
Acompanhando o raciocínio e as conclusões do autor, outra tendência que 
segue esse crescimento do ciberespaço é a virtualização, a qual não se opõe ao 
real: embora não esteja fixo em nenhuma coordenada de espaço e tempo, o virtual 
é real, ele existe e está desterritorializado, ou seja, ocupa apenas um espaço físico 
menor, que é o computador, o qual se tornou mais que uma ferramenta de 
produção de sons, textos e imagens, passando a ser um operador da 
virtualização. O ciberespaço é definido como sendo o espaço 
[...] de comunicação aberto pela interconexão mundial dos 
computadores e das memórias dos computadores. Essa definição inclui 
o conjunto dos sistemas de comunicação eletrônicos (aí incluídos os 
conjuntos de redes hertzianas e telefônicas clássicas), na medida em 
que transmitem informações. Consiste de uma realidade multidirecional, 
artificial ou virtual incorporada a uma rede global, sustentada por 
computadores que funcionam como meios de geração de acesso (Lévy, 
1999). 
Com relação aos profissionais da educação, o filósofo destaca que, com o 
suporte do ciberespaço, eles devem ampliar seus conhecimentosno que diz 
respeito às técnicas da educação a distância, em consequência da demanda de 
formação continuada veiculada nas redes digitais. O acesso crescente ao 
ciberespaço de estudantes e professores deve criar condições, possibilidades e 
oportunidades ao processo de aprendizagem. Portanto, as mudanças e 
transformações oriundas das tecnologias educacionais exigem novas 
 
 
12 
metodologias de ensino, que contam com modernos suportes pedagógicos, 
capazes de criar um novo papel para o educador e ressignificar o conceito de 
ensino e aprendizagem. 
O crescimento do ciberespaço é orientado por três princípios fundamentais: 
a interconexão, a criação de comunidades virtuais e a inteligência coletiva. As 
comunidades virtuais são construídas sobre afinidades de interesses, de 
conhecimentos, sobre projetos, em um processo mútuo de cooperação e troca. 
Quanto a inteligência coletiva pode ser considerada a finalidade última do 
ciberespaço, “[...] é uma inteligência distribuída por toda parte, na qual todo o 
saber está na humanidade, já que ninguém sabe tudo, porém todos sabem alguma 
coisa” (Lévy, 2007). 
O ciberespaço amplifica, exterioriza e modifica funções cognitivas humanas 
como o raciocínio, a memória e a imaginação e, dessa forma, 
O que é preciso aprender não pode mais ser planejado nem 
precisamente definido com antecedência. […] Devemos construir novos 
modelos do espaço dos conhecimentos. No lugar de representação em 
escalas lineares e paralelas, em pirâmides estruturadas em ‘níveis’, 
organizadas pela noção de pré-requisitos e convergindo para saberes 
‘superiores’, a partir de agora devemos preferir a imagem em espaços 
de conhecimentos emergentes, abertos, contínuos, em fluxo, não 
lineares, se reorganizando de acordo com os objetivos ou os contextos, 
nos quais cada um ocupa posição singular e evolutiva (Lévy, 1999). 
Assim, ainda que a cibercultura não seja uma verdade universal, o caminho 
que a internet nos sugere é sem volta, portanto precisa ser compreendido e 
(re)pensado, principalmente na perspectiva de como devemos nos apropriar 
dessa realidade e colocá-la ao nosso serviço, ou seja, o do processo de ensino e 
aprendizagem com criticidade. 
TEMA 5 — IMPORTÂNCIA DA MÍDIA-EDUCAÇÃO 
Com o avanço e o desenvolvimento da tecnologia, passamos a ter 
alternativas interessantes para a dinâmica de ensino e aprendizagem nas escolas. 
A sala de aula, que antes se resumia a alunos, professores, quadro, giz, mesas e 
cadeiras, pode agora contar com novos elementos de multimídia. Pois, a mídia-
educação, de acordo com Bevort e Belloni (2009), 
[...] é parte essencial dos processos de socialização das novas gerações, 
mas não apenas, pois deve incluir também populações adultas, numa 
concepção de educação ao longo da vida. [...] as mídias fazem parte da 
cultura contemporânea e nela desempenham papéis cada vez mais 
importantes, sua apropriação crítica e criativa, sendo, pois, 
 
 
13 
imprescindível para o exercício da cidadania [...], são importantes e 
sofisticados dispositivos técnicos de comunicação que atuam em muitas 
esferas da vida social [...] gerando novos modos de perceber a realidade, 
de aprender, de produzir e difundir conhecimentos e informações [...] 
funcionando como instituições de socialização, uma espécie de “escola 
paralela” [...] na qual crianças e adolescentes não apenas aprendem 
coisas novas, mas [...] desenvolvem novas habilidades cognitivas, ou 
seja, “novos modos de aprender”, mais autônomos e colaborativos, 
ainda ignorados por professores e especialistas. 
Cabe e compete às escolas e aos profissionais que nelas atuam, 
usufruírem dos avanços tecnológicos, procurando contribuir para a melhoria do 
ensino e aprendizagem do país. Como os profissionais da educação são os 
agentes de transmissão de conhecimento, esses devem procurar estar por dentro 
de novas alternativas para que possam complementar o ensino. Assim, Bevort e 
Belloni (2009) enfatizam: 
A integração das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) na 
escola, em todos os seus níveis, é fundamental porque estas técnicas já 
estão presentes na vida de todas as crianças e adolescentes e 
funcionam [...] como agências de socialização, concorrendo com a 
escola e a família. Uma de suas funções é contribuir para compensar as 
desigualdades que tendem a afastar a escola dos jovens e, por 
consequência, a dificultar que a instituição escolar cumpra efetivamente 
sua missão de formar o cidadão e o indivíduo competente. Por isso, é 
importante considerar esta integração, na perspectiva da mídia-
educação, em suas dimensões inseparáveis: objeto de estudo e 
ferramenta pedagógica, ou seja, como educação para as mídias, com as 
mídias, sobre as mídias e pelas mídias. Somente assim a escola poderá 
cumprir sua missão de formar as novas gerações para a apropriação 
crítica e criativa das mídias, o que significa ensinar a aprender a ser um 
cidadão capaz de usar as TIC como meios de participação e expressão 
de suas próprias opiniões, saberes e criatividade. 
A expressão “educação para as mídias”, ou “mídia-educação”, aparece em 
organismos internacionais, em especial na UNESCO, na década de 1960. Numa 
tentativa de definição, o órgão aponta para o surgimento de um novo campo de 
ação, a saber: 
Por mídia-educação convém entender o estudo, o ensino e a 
aprendizagem dos meios modernos de comunicação e expressão, 
considerados como parte de um campo específico e autônomo de 
conhecimentos, na teoria e na prática pedagógicas, o que é diferente de 
sua utilização como auxiliar para o ensino e a aprendizagem em outros 
campos do conhecimento, tais como a matemática, a ciência e a 
geografia. (UNESCO, 1984) 
Portanto, com base nisso, entende-se mídia-educação como a formação 
para a leitura crítica das mídias em geral, uma vez que as finalidades dizem 
respeito à formação das novas gerações para uma compreensão distanciada, 
analítica e crítica das mensagens midiáticas, no que se refere tanto aos conteúdos 
quanto aos contextos políticos e econômicos de sua produção (Bevort; Belloni, 
 
 
14 
2009). Já educação para as mídias é um novo campo de saber cujos “[...] objetivos 
visam à formação do usuário ativo, crítico e criativo de todas as tecnologias de 
comunicação e informação[...]” (Belloni, 2005). 
Para finalizar, nas palavras de Bevort e Belloni (2009, p. 1087): 
[...] Mídia-educação é definida como uma formação para a compreensão 
crítica das mídias, mas também se reconhece o papel potencial das 
mídias na promoção da expressão criativa e da participação dos 
cidadãos, pondo em evidência as potencialidades democráticas dos 
dispositivos técnicos de mídia. Este documento fundador deixa 
vislumbrar a ideia da dupla dimensão da mídia-educação e, sobretudo, 
a consideração das mídias não só como meios de comunicação de 
massa, cuja leitura crítica é preciso desenvolver, mas também como 
meios de expressão da opinião e da criatividade pessoais, cuja 
apropriação é necessária assegurar a todos os cidadãos. Começa a se 
construir, a partir de então, a noção da mídia-educação como formação 
para a apropriação e uso das mídias como ferramenta: pedagógica para 
o professor, de criação, expressão pessoal e participação política para 
todos os cidadãos. Esta abordagem vai evoluir e ser construída ao longo 
das últimas décadas [...]. 
Assim, é preciso abraçar a causa de que a mídia-educação deve ser 
colocada como um direito fundamental da humanidade, legitimando, reafirmando 
e estendendo, a crianças, adolescentes, jovens e adultos, os direitos à liberdade 
de expressão, ao acesso à informação e à participação na vida cultural. 
FINALIZANDO 
Procuramos, nesta aula, promover uma melhor compreensão sobre a 
comunicação. Para tanto, buscamos evidenciar sua evolução e alguns dos efeitos 
da comunicação de massa sobre os sujeitos e, nessa perspectiva, entender o 
significado de indústria cultural, de ideologia e algumas de suas características,o 
conceito de cultura erudita e cultura popular, a cibercultura, na perspectiva do 
filósofo Pierre Lévy, e, por fim, a importância da mídia-educação no processo de 
ensino-aprendizagem. 
Voltamos a frisar que, para maior aprofundamento das questões apontadas 
no decorrer da aula, sugerimos que você, de acordo com seus interesses e com 
as questões com que mais se identificou, recorra às referências bibliográficas, na 
íntegra ou de forma parcial. 
 
15 
LEITURA COMPLEMENTAR
Texto de abordagem teórica 
Mídia-educação: conceitos, história e perspectivas. In: Educ. Soc., Campinas, 
vol. 30, n. 109, set./dez. 2009, p. 1081-1102. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/es/v30n109/v30n109a08.pdf>. Acesso em: 01 nov. 
2018. 
Para que a sociedade da informação seja uma sociedade plural, inclusiva e 
participativa, hoje, mais do que nunca, é necessário oferecer a todos os cidadãos, 
principalmente aos jovens, as competências para saber compreender a 
informação, ter o distanciamento necessário à análise crítica, utilizar e produzir 
informações e todo tipo de mensagens. Essa convicção inspirou esse artigo, cujo 
objetivo é apresentar algumas tendências atuais da mídia-educação no mundo, 
seus conceitos e ações, buscando contribuir para seu desenvolvimento no Brasil. 
Mídia-educação é importante porque vivemos num mundo onde as mídias estão 
onipresentes, sendo preciso considerar sua importância na vida social, 
particularmente no que diz respeito aos jovens. Promover a mídia-educação é 
importante também porque as defasagens, que separam muitas vezes os 
sistemas educacionais do mundo que nos rodeia, prejudicam a formação das 
novas gerações para a vida adulta. 
Texto de abordagem prática
UNESCO - ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL DAS NAÇÕES UNIDAS, CIÊNCIA 
E CULTURA. Educação-mídia. Paris. 1984 
Documento importante para que se conheça qual a análise da ONU sobre a 
relação entre mídia e educação. 
Saiba mais 
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. 
A obra aborda o impacto da cibercultura nas relações interpessoais e profissionais 
dos seres humanos. 
 
 
16 
REFERÊNCIAS 
BELLONI, M. L. Mídia-educação: a mediação escolar indispensável para a 
cidadania. In: ________. O que é mídia-educação. 3. ed. Campinas, SP: 
Autores Associados, 2005. 
BEVORT, E.; BELLONI, M. L. Mídia-educação: conceitos, história e perspectivas. 
In: Educ. Soc., Campinas, vol. 30, n. 109, set./dez. 2009, p. 1081-1102. Disponível 
em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v30n109/v30n109a08.pdf>. Acesso em: 01 nov. 
2018. 
CHAUI, M. O universo das Artes. In: Filosofando: convite à Filosofia. 7. ed. São 
Paulo: Ática, 2000, p. 314-333. 
COELHO, T. O que é indústria cultural. 35. ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. 
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. 
_____. Inteligência coletiva: para uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: 
Loyola, 2007. 
MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. 9. ed. São Paulo: Hucitec, 1993. 
SANTOS, J. L. dos. O que é cultura. 14. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. 
(Coleção primeiros passos: 110). 
UNESCO - ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL DAS NAÇÕES UNIDAS, CIÊNCIA 
E CULTURA. Educação-mídia. Paris. 1984.

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