Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PLANO PEDAGÓGICO SOCIOLOGIA ENSINO FUNDAMENTAL Caro professor, a Coordenadoria Regional de Educação de Ji-Paraná/RO percebendo a necessidade de instrumentalização e apoio ao trabalho pedagógico, elaborou esta proposta de plano pedagógico de sociologia baseado nas diretrizes da BNCC e da Matriz curricular do Estado de Rondônia com o objetivo principal de auxiliá-lo em sala de aula, na organização e sistematização de conteúdos de Sociologia para os anos finais do Ensino Fundamental. A principal ideia dessa proposta é buscar atender o que preconiza a diretriz Curricular Estadual no que diz respeito aos TEMAS CONTEMPORÂNEOS, visto que a disciplina de sociologia não é componente curricular obrigatória nesta etapa de ensino. Assim buscou-se alinhar estes temas com as bases da sociologia para nortear o trabalho do educador com melhor planejamento e atendendo os requisitos dos dispositivos legais. O documento está dividido com propostas de temas para os anos finais do Ensino Fundamental. Vale ressaltar que a divisão não necessáriamente deve ser seguida como está, cada professor e escola podem ter a autonomia de remanejar os temas para outro momento da vida escolar dos estudantes, mantendo assim sua autonomia. Assim, nos colocamos a inteira disposição para esclarecer quaisquer dúvidas e contribuir com o apoio pedagógico aos profissionais que atuam na disciplina de Sociologia no Ensino Fundamental PLANO PEDAGÓGICO SOCIOLOGIA ENSINO FUNDAMENTAL COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 1 1 - Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos epistemológicos, científi cos e tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica. HABILIDADES 1.1 - Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros). 1.2 - Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo a identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a identidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço. COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 2 2 - Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global. HABILIDADES 2.1 - Problematizar hábitos e práticas individuais e coletivos de produção, reaproveitamento e descarte de resíduos em metrópoles, áreas urbanas e rurais, e comunidades com diferentes características socioeconômicas, e elaborar e/ou selecionar propostas de ação que promovam a sustentabilidade socioambiental, o combate à poluição sistêmica e o consumo responsável. 2.2 - Analisar e avaliar criticamente os impactos econômicos e socioambientais de cadeias produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes ambientes e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais – entre elas as indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais –, suas práticas agroextrativistas e o compromisso com a sustentabilidade. 2.3 - Debater e avaliar o papel da indústria cultural e das culturas de massa no estímulo ao consumismo, seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à percepção crítica das necessidades criadas pelo consumo e à adoção de hábitos sustentáveis. 2.4 - Analisar os impactos socioambientais decorrentes de práticas de instituições governamentais, de empresas e de indivíduos, discutindo as origens dessas práticas, selecionando, incorporando e promovendo aquelas que favoreçam a consciência e a ética socioambiental e o consumo responsável. COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 3 3 - Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades. HABILIDADES 3.1 - Identificar e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com culturas distintas diante das transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços (urbanos e rurais) e contextos. 3.2 Analisar e comparar indicadores de emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, escalas e tempos, associando-os a processos de estratificação e desigualdade socioeconômica. 3.3 Caracterizar e analisar os impactos das transformações tecnológicas nas relações sociais e de trabalho próprias da contemporaneidade, promovendo ações voltadas à superação das desigualdades sociais, da opressão e da violação dos Direitos Humanos. 3.4 - Identificar e discutir os múltiplos aspectos do trabalho em diferentes circunstâncias e contextos históricos e/ou geográficos e seus efeitos sobre as gerações, em especial, os jovens, levando em consideração, na atualidade, as transformações técnicas, tecnológicas e informacionais. COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 4 4 - Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos HABILIDADES 4.1 - Analisar os fundamentos da ética em diferentes culturas, tempos e espaços, identificando processos que contribuem para a formação de sujeitos éticos que valorizem a liberdade, a cooperação, a autonomia, o empreendedorismo, a convivência democrática e a solidariedade. 4.2 - Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais. 4.3 - Identificar diversas formas de violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas principais vítimas, suas causas sociais, psicológicas e afetivas, seus significados e usos políticos, sociais e culturais, discutindo e avaliando mecanismos para combatê-las, com base em argumentos éticos. 4.4 - Analisar e avaliar os impasses ético-políticos decorrentes das transformações culturais, sociais, históricas, científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo e seus desdobramentos nas atitudes e nos valores de indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas. COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 5 5 - Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. HABILIDADES Identificar e analisar as demandas e os protagonismos políticos, sociais e culturais dos povos indígenas e das populações afrodescendentes (incluindo as quilombolas) no Brasil contemporâneo considerando a história das Américas e o contexto de exclusão e inclusão precária desses grupos na ordem social e econômica atual, promovendo ações para a redução das desigualdades étnico-raciais no país. Analisar a formação de diferentes países, povos e nações e de suas experiências políticas e de exercício da cidadania, aplicando conceitos políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regimes de governo, soberania etc.). Analisar os princípios da declaração dos Direitos Humanos, recorrendo às noções de justiça, igualdade e fraternidade, identificar os progressos e entraves à concretização dessesdireitos nas diversas sociedades contemporâneas e promover ações concretas diante da desigualdade e das violações desses direitos em diferentes espaços de vivência, respeitando a identidade de cada grupo e de cada indivíduo. Analisar as características socioeconômicas da sociedade brasileira – com base na análise de documentos (dados, tabelas, mapas etc.) de diferentes fontes – e propor medidas para enfrentar os problemas identificados e construir uma sociedade mais próspera, justa e inclusiva, que valorize o protagonismo de seus cidadãos e promova o autoconhecimento, a autoestima, a autoconfiança e a empatia. PLANO PEDAGÓGICO SOCIOLOGIA ENSINO FUNDAMENTAL SUGESTÃO DE TEMAS CONTEMPORÂNEOS 6° ANO FUNDAMENTAL Preservação do meio ambiente A Educação Ambiental como proposta pedagógica integradora transitando de forma transversal por todas as áreas de conhecimentos, abordada como tema contemporâneo que afetam a vida humana em escala local, regional e global, tem como compromisso com a formação e o desenvolvimento humano nas suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral, econômica, cultural, política e simbólica se integrar ao currículo com um papel importante de assegurar as aprendizagens essenciais definidas nas unidades temáticas, objetos de conhecimentos e habilidades para cada etapa e componentes curriculares da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo de forma propositiva. A Educação Ambiental como uma prática educativa de todas as áreas de conhecimento, componentes curriculares e modalidades da Educação Básica, de forma integrada teve a sua materialização juridicamente na Constituição da República Federativa do Brasil (CF), de 1988, no inciso VI do § 1º do artigo 225 incube ao Poder Público promova a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente, pois “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo para as presentes e futuras gerações”. A Educação Ambiental é uma dimensão da educação básica, é atividade intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental. A mesma visa à construção de conhecimentos, ao desenvolvimento de habilidades, atitudes e valores sociais, ao cuidado com a comunidade de vida, a justiça e a equidade socioambiental, e a proteção do meio ambiente natural e construído. Propostas de abordagens a) Meio ambiente: o que é isso? b) História, economia e impactos ambientais c) A sociedade e o meio ambiente: participação consciente d) Você, sua escola e o meio ambiente Sugestão de material: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/11_2_meiamb_soci_educ.pdf 6° ANO FUNDAMENTAL Diversidade cultural De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais a temática Diversidade Cultural diz respeito ao conhecimento e à valorização das características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que convivem no território nacional, às desigualdades socioeconômicas e à crítica às relações sociais discriminatórias e excludentes que permeiam a sociedade brasileira, oferecendo ao aluno a possibilidade de conhecer o Brasil como um país complexo, multifacetado e algumas vezes paradoxal. Este assunto sugere um entendimento que procura especificar a diferença étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, abarcar suas relações - marcadas por desigualdades socioeconômicas e assinalar modificações cabíveis. Ponderar a diversidade não implica negar a existência de qualidades afins, nem a possibilidade de compormos uma nação, ou mesmo a existência de uma dimensão universal do ser humano. Diversidade Cultural é uma declaração da diversidade como ponto básico na edificação de uma identidade nacional que se põe e repõe constantemente, e o fato de que o altruísmo de todos se mostra em formas concretas e distintas do indivíduo. A Diversidade Cultural apresenta tendências culturais que convivem com a população oferecendo informações, opções e desenvolvendo novas mentalidades. Abordar a diversidade cultural na escola, para que todos entendam, reconheçam e valorizem essa problemática é visar a superação das discriminações e operar sobre um dos mecanismos de exclusão rumo à uma sociedade de fato democrática. É fazer um trabalho educacional voltado para a cidadania, uma vez que tanto a desvalorização cultural, quanto a discriminação são limitações à plenitude da cidadania para todos. O objetivo da Diversidade Cultural é buscar colaborar para a constituição da cidadania na sociedade pluriétnica e pluricultural, além de trabalhar relações interpessoais que venham contribuir para as transformações necessárias à construção de uma sociedade mais justa. Propostas de abordagens http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/11_2_meiamb_soci_educ.pdf a) O que é Diversidade Cultural b) A diversidade da cultura brasileira c) Cultura e identidade d) Idioma: um elemento cultural e) Raça vs etnia Sugestão de material: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-medio/65-paz-na-escola-viva-a- diversidade?highlight=WyJkaXZlcnNpZGFkZSIsImN1bHR1cmFsIiwiZGl2ZXJzaWRhZGUgY3VsdHVyYWwiXQ== http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-medio/77-nossa-cultura-tem-som? highlight=WyJkaXZlcnNpZGFkZSIsImN1bHR1cmFsIiwiZGl2ZXJzaWRhZGUgY3VsdHVyYWwiXQ== https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/3ano/geografia/diversidade-cultural-dos-grupos-sociais/4995 https://canal.cecierj.edu.br/122016/4f6080f8c861679c931d8f8b6447feab.pdf 6° ANO FUNDAMENTAL Educação para o trânsito A Educação para o trânsito visa promover uma cultura de valorização da vida e de paz no espaço social, estimulando a mudança de postura e comportamentos que resultam em acidentes. Isto permite a reflexão do aluno sobre a sua conduta e a dos outros, a partir de valores e princípios que norteiam a vida em sociedade, tais como: respeito, diálogo, solidariedade e justiça. Faz-se necessária a compreensão da importância do trânsito como parte integrante do cotidiano das pessoas, visto que todos têm necessidade de se locomover, de se comunicar e, sobretudo, conviver no espaço público. O Código Nacional do Trânsito, Art. 76, preceitua que a educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de Ensino Fundamental e Médio por meio de planejamento e ações coordenadas entre órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação, sendo assegurada, no Inciso I desse Artigo, a adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo interdisciplinar, com conteúdo programático sobre segurança de trânsito. Na Resolução nº 07, de 14 de dezembro de 2010 e também na Resolução nº 02, de 30 de janeiro de 2012, ambas do Conselho Nacional de Educação - CNE, a Educação para o Trânsito tem em um tratamento transversal, permeando todo o currículo, no âmbito dos demais componentes curriculares. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-medio/65-paz-na-escola-viva-a-diversidade?highlight=WyJkaXZlcnNpZGFkZSIsImN1bHR1cmFsIiwiZGl2ZXJzaWRhZGUgY3VsdHVyYWwiXQ== http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-medio/65-paz-na-escola-viva-a-diversidade?highlight=WyJkaXZlcnNpZGFkZSIsImN1bHR1cmFsIiwiZGl2ZXJzaWRhZGUgY3VsdHVyYWwiXQ== http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-medio/77-nossa-cultura-tem-som?highlight=WyJkaXZlcnNpZGFkZSIsImN1bHR1cmFsIiwiZGl2ZXJzaWRhZGUgY3VsdHVyYWwiXQ==http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-medio/77-nossa-cultura-tem-som?highlight=WyJkaXZlcnNpZGFkZSIsImN1bHR1cmFsIiwiZGl2ZXJzaWRhZGUgY3VsdHVyYWwiXQ== https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/3ano/geografia/diversidade-cultural-dos-grupos-sociais/4995 https://canal.cecierj.edu.br/122016/4f6080f8c861679c931d8f8b6447feab.pdf Com base no que determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) - Lei nº 9.503/97, Capítulo VI - A educação para o Trânsito é tema obrigatório para as escolas, deste a Educação Infantil até o Ensino Superior, reforçados pela Lei nº 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação (LDB); bem como os Parâmetros Curriculares Nacionais – (PCNs), que enfatizam a relevância do assunto, e as orientações emanadas da ONU e da OMS, que estabeleceram a Década de Ação pela Segurança do Trânsito – 2011/2020. Nele foi firmado um acordo pelos governos do mundo, que se comprometeram a tomar novas medidas para prevenir os acidentes no trânsito que matam cerca de 1,3 milhão de pessoas por ano. Propostas de abordagens a) a mobilidade urbana e a sociologia b) Panorama de acidentes de trânsito e suas consequências c) mobilidade e acessibilidade d) Usuários vulneráveis e) Respeito no trânsito. f) Campanha Maio Amarelo Sugestão de material: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/767/o/Cartilha_-_Educa%C3%A7%C3%A3o_para_o_tr%C3%A2nsito_ok.pdf http://www.fec.unicamp.br/~bdta/modulos/mobilidade/transportes/sociologia.htm file:///C:/Users/Pedagogico%202/Downloads/M%C3%B3dulo%202%20-%20Mobilidade%20Urbana%20e%20Acessibilidade.pdf https://maioamarelo.com/campanhas-maio-amarelo/ https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/767/o/Cartilha_-_Educa%C3%A7%C3%A3o_para_o_tr%C3%A2nsito_ok.pdf http://www.fec.unicamp.br/~bdta/modulos/mobilidade/transportes/sociologia.htm https://maioamarelo.com/campanhas-maio-amarelo/ PLANO PEDAGÓGICO SOCIOLOGIA ENSINO FUNDAMENTAL 7° ANO FUNDAMENTAL Prevenção e promoção à saúde familiar e social A educação eficaz é aquela que favorece a formação de cidadãos críticos e bem informados, que tenham habilidades e competências diversas para agir de forma eficiente em defesa da vida. Por isso, a escola deve criar estratégias que possam envolver toda sociedade nas questões que tratam da saúde pública. Quando tratamos de saúde a questão é bem complexa, pois vai além da ausência de doenças, envolve políticas públicas sociais, de acordo com o Art. 196 da constituição federal, A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Nesse contexto entende-se que cabe à escola o papel fundamental de articular e promover de forma educativa e preventiva, pois a proteção e recuperação cabe a outros setores que deverão ser inseridos na proposta pedagógica numa perspectiva integrativa ao currículo escolar. Assim, se pressupõe a interseção da Educação com vários outros saberes e ciências, em especial com a área de saúde. Uma parceria que venha a se solidificar e a se estruturar de forma orgânica, levando em conta os limites e as inúmeras possibilidades de atuação, de forma dinâmica e perene, não eventual nem espasmódica. Portanto, não é produção coletiva e temas transversais que se integra aos conteúdos, que vão definir a promoção da saúde no âmbito escolar, mas a inserção de um currículo escolar que garanta a aplicabilidade de ações e estratégicas com planejamentos definidos e intersetorial com parcerias e o envolvendo principalmente da comunidade escolar, porque não se trata somente do cuidado com o educando, mas de uma educação integral de saúde , sabendo que isso também diminuiria os riscos de doenças promovendo assim uma ação que contribua para uma questão de saúde pública no qual contribuiria diretamente para a saúde básica primária evitando o excesso de tratamentos, podendo ter sidos prevenidos A promoção da saúde na escola se configura em atividades que favorecem e estimulam a reflexão e o conhecimento, valorizam a construção coletiva, a participação e a mobilização social. E por meio de políticas sociais saudáveis, que envolve desde o cuidado com a higiene do corpo até a alimentação saudável que envolve a sustentabilidade visando promover atividades desportivas, musicais e lazer. A promoção da saúde na escola representa enfrentamento às desigualdades socialmente determinadas, incluídas as questões relativas à raça/etnia e orientação sexual, entre outras para garantir a definição segundo a Organização Mundial da Saúde: ”saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças”. A escola precisa estar ancorada e amparada para ter condições de assegurar a prevenção e promoção à saúde, vida familiar e social. Não se trata de desviar as funções dos professores, mas sim incorporar no âmbito escolar, atitudes e práticas que valorizem essa promoção. A ideia é que as questões de saúde não passem despercebidas nesse ambiente, como se apenas os profissionais da saúde soubessem e pudessem dar conta de lidar com elas, desconsiderando as possibilidades de práticas integradas e intersetoriais. Além do envolvimento da família e da comunidade nas ações de saúde escolar. Propostas de abordagens a) O que é Saúde? b) O papel do Estado na prestação de serviço público em saúde c) O SUS e sua importância no contexto de pandemia do Novo Coronavírus d) Alimentação saudável para todos. e) A fome, a pobreza e a saúde. f) Higiene pessoal é fundamental Sugestão de material: https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/modulo_politico_gestor/Unidade_3.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_24.pdf https://cbeu.ufop.br/anais_files/905ba915da1392689110732fc3fa1d05.pdf https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/Fome%20Zero%20Vol1.pdf 7° ANO FUNDAMENTAL Sexualidade https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/modulo_politico_gestor/Unidade_3.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_24.pdf https://cbeu.ufop.br/anais_files/905ba915da1392689110732fc3fa1d05.pdf https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/Fome%20Zero%20Vol1.pdf A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza a sexualidade como um aspecto do ser humano que não se pode separar dos outros aspectos da vida. Ela influencia nossos pensamentos, sentimentos e ações, bem como a saúde física e mental e, portanto, deve ser considerado um direito básico do ser humano. Sendo assim, a sexualidade é indissociável da educação, da saúde e da cidadania. A escola tem como responsabilidade prezar pela saúde de seus estudantes e, sobretudo, formar cidadãos conscientes, críticos e responsáveis, tanto em uma dimensão individual quanto social. A educação sexual, no meio escolar, é um componente primordial para a construção desse cidadão, bem como na prevenção de agravos à saúde e à integridade física e mental dos estudantes, desconstruindo mitos, tabus e preconceitos. Os Parâmetros Curriculares Nacionais preveem trabalhos da Educação Infantil ao Ensino Médio, contemplando todas as modalidades de ensino, visando uma educação voltada para a construção da cidadania, e propõem em forma de temas transversais, a inclusão da orientação sexual no currículo escolar. Neles, a sexualidade é considerada como algo inerente à vida e à saúde e deve ser entendida como um processo de intervenção pedagógica que tem como objetivo transmitir informações a ela relacionadas, incluindo posturas, crenças, tabus e valores. Nos PCNs, indica-se que o currículo escolar deve respeitar as especificidades de cada comunidade escolar, desde que não sejam feridos os direitos e deveres básicos constitucionais já estabelecidos. Esses currículos devem ter as especificidades e peculiaridades de cada escola, apoiadas em conhecimentos teóricos atualizados e precisos, além de garantir aos estudantes o direitoe o respeito às suas identidades. Assim, determinam que sejam estabelecidos princípios éticos, estéticos e políticos para a atuação escolar e, ainda, que os conceitos escolares encontrem seus melhores significados em cruzamento com certos princípios educativos que regem a vida cidadã, tais como a saúde, a sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente, o trabalho, as ciências e tecnologia, a cultura e as linguagens. A proposta de orientação sexual dos PCNs caracteriza-se por trabalhar o esclarecimento e a problematização, a fim de favorecer a reflexão e a ressignificação das informações, assegurando que por meio do diálogo, da ponderação e da possibilidade de reconstruir as informações. Neste contexto, é pautado no respeito a si próprio e ao outro. Assim, é que o estudante conseguirá transformar e ou reafirmar concepções e princípios e emoções e valores recebidos e vividos no decorrer de sua trajetória. A proposta em epígrafe ressalta, ainda, a importância de se abordar a sexualidade, em relação aos seus aspectos sociais, culturais, políticos, econômicos e psíquicos. Segundo os PCNs, a orientação sexual deve fazer parte do Projeto Pedagógico da escola, sendo desenvolvida de forma continuada por todos os componentes curriculares, não apenas com ações pontuais e/ou isoladas. Ela deve contribuir para a construção de seres capazes de desenvolver e exercer sua sexualidade com responsabilidade, bem como garantir o acesso à saúde, ao conhecimento e à informação, direitos fundamentais de todo cidadão. Ademais, a sexualidade, como um aspecto inerente ao ser humano, acompanha o indivíduo em cada fase da vida e se manifesta sob formas multifacetadas, portanto, não é possível ignorar as diversas maneiras de expressá-la por parte de crianças e adolescentes no âmbito escolar. É através de comportamentos, que muitas vezes ignoramos, reprovamos, criticamos ou repreendemos o estudante ao expressar seus anseios, suas angústias, seus medos, suas necessidades e suas dúvidas sobre a sexualidade. O educador, atento às manifestações anteriormente citadas, pode, ainda, ajudar a criança e o adolescente a se prevenirem ou se libertarem de uma situação de violência ou de abuso sexual, pois certas atitudes do estudante são como um grito de socorro, que grande parte dos educadores não consegue ouvir. Razão pela qual o profissional da sala de aula precisa desenvolver habilidade para lidar com situações comportamentais relacionadas à sexualidade. A escola precisa estar preparada para apreender e compreender todas as manifestações do educando, a fim de orientá-lo e ajudá-lo a sanar dúvidas e superar medos, encorajá-lo a refletir, questionar e descobrir o melhor caminho a ser trilhado, pois a sexualidade na escola visa principalmente levar aos estudantes, a partir dos seus conceitos e vivências, informações e conhecimentos que permitirão compreender as suas diferentes dimensões, suscitando à reflexão e ao desenvolvimento de atitudes de responsabilidade individual, familiar e social. Assim, se pressupõe a interseção da Educação com vários outros saberes e ciências, em especial com a área de saúde. Uma parceria que venha a se solidificar e a se estruturar de forma orgânica, levando em conta os limites e as inúmeras possibilidades de atuação parceira, de forma dinâmica e perene, não eventual nem espasmódica. Saúde, portanto, não uma matéria ou componente curricular da escola, como por vezes sugerem algumas propostas e modelos. Como produção coletiva é transversal nos componentes curriculares e se integra aos conteúdos, principalmente quando esses têm significado para crianças, adolescentes e jovens em processo de aprendizagem. A saúde precisa ser pensada na inserção do Projeto Pedagógico da escola porque, como forma de construção coletiva que envolve todos os segmentos da comunidade escolar, se integra aos planos da escola e da comunidade para a constituição do conhecimento e o viver a vida. Nesse contexto, a promoção da saúde na escola se configura em atividades que favorecem e estimulam a reflexão e o conhecimento, valorizam a construção coletiva, a participação e a mobilização social. E por meio de políticas sociais saudáveis, intersetoriais e sustentáveis, a produção da saúde na escola representa enfrentamento às desigualdades socialmente determinadas, incluídas as questões relativas a gênero, raça/etnia e orientação sexual, entre outras. Dialogar pressupõe a garantia do direito à fala, à escuta, de emitir sugestões, de perguntar e de esclarecer dúvidas, do exercício do poder de decisão, de identificar prioridades, de fazer escolhas e, sobretudo, de participar. Educadores têm se pautado nessas ideias para agir de forma contundente no oferecimento de uma educação de qualidade que estimula o desenvolvimento de práticas de promoção de saúde que englobam conhecimentos, habilidades para a vida, tomada de decisões, atitudes saudáveis e construção de ambientes favoráveis à saúde. Tudo isso tem por base diversas ações educativas e sanitárias, cujo enfoque principal é a promoção da saúde centrada na criança, com uma projeção significativa para a comunidade escolar e a família. Propostas de abordagens a) sexo e gênero b) Situações de risco c) violência sexual d) homofobia e) a violência contra a mulher f) O século XXI: os movimentos feministas e LGBTQI+ g) o respeito a diversidade Sugestão de material: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/4/abordagem-do-tema-sexualidade-no-ambiente-escolar https://www.ufrgs.br/nefies/wp-content/uploads/2020/07/03_cartilha_final_vOnline-4.pdf https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/4/abordagem-do-tema-sexualidade-no-ambiente-escolar https://www.ufrgs.br/nefies/wp-content/uploads/2020/07/03_cartilha_final_vOnline-4.pdf https://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID153/v6_n2_a2011.pdf 7° ANO FUNDAMENTAL Direitos das crianças e dos adolescentes A Escola tem um papel importante para a garantia dos direitos infantojuvenil, na promoção e desenvolvimento da cidadania de crianças e adolescentes, no enfrentamento das violações dos direitos. A atuação da escola deve ser de forma convergente com todo o Sistema de Garantia de Direito (SGD), saúde, educação, assistência social, segurança, sistema de justiça, conselhos de direito e sociedade civil, desta forma será garantida a proteção integral que alude a Lei 8.069/90. O direito infanto-juvenil está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) sob a Lei 8.069/90, registrada em seu escopo os deveres e direitos que devem ser garantidos por toda a sociedade. A educação tem importante papel no que se refere ao processo de ensino aprendizagem. É imprescindível salientar que a Lei 8.069/90 define criança a pessoa até 12 anos incompleto e adolescente aquela entre 12 até 18 anos de idade. Com o Advento do Estatuto passou-se a criança e adolescente ser considerada pessoa em pleno desenvolvimento psicossocial por isso algumas terminologias devem ser substituídas e o educador deve se adequar a elas. O termo “menor” já não é mais aceito pelo SGD, tendo em vista ser uma expressão menorista do Código de Menores da década de 80, o que trazia a criança e ao adolescente como objeto (coisificação), já a Lei 8.069/90, condiciona-os como pessoas em desenvolvimento e sujeitos de direito. A partir desse entendimento o educador deve tratar assuntos que empoderem os estudantes ao protagonismo de suas histórias, assuntos esses que devem ser trabalhados de forma lúdica e pedagógica. O assunto violência sexual deve ser tratada de forma respeitosa de modo que os alunos entendam e possam identificar os sinais de abuso e exploração sexual, o educador deve ter a sensibilidade de caso seja identificada tal violência faça os encaminhamentos corretos às autoridades competentes. O mesmo deve ocorrer com a violência física, os encaminhamentos devem ser feitos imediatamente às autoridades competentes. Tema como o trabalho infantil deve ser tratado na perspectiva de que a exploração dessa mão de obra é crime,ao trabalhar esse assunto o educador deve considerar o Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil e de proteção do trabalho do adolescente, deixando claro quais as possibilidades de trabalho e seus direitos. O Sistema socioeducativo deve ser entendido e trabalhando na perspectiva de que os adolescentes estão privados apenas do direito à liberdade, com os demais direitos previstos no Estatuto preservados, neste sentido o 107 Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE (Lei 12.594/12) deve ser observado quando da elaboração do plano político pedagógico para atendimento das unidades de internação. https://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID153/v6_n2_a2011.pdf A escola deve ser um ambiente de respeito mútuo entendendo que a mesma faz parte do Sistema de Garantia de Direito - SGD, resguardando estudantes de sofrerem violências institucional, pondo-os a salvo de todas as formas de tratamento desumano, vexatório, degradante, de negligência, e discriminação. Na produção do material didático deve ser observada as orientações do Estatuto da Criança e do Adolescente, Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo e demais leis e Planos nacional e Estadual correlatos, garantindo sempre o superior interesse da criança e do adolescente. Propostas de abordagens a) O estatuto da Criança e do adolescente b) Os direitos das crianças e adolescentes. c) O trabalho infantil, o que é? Piores formas, o que diz a legislação d) O papel da família na formação da criança e do adolescente e) Participação da sociedade na proteção da infância f) Impactos da desigualdades na infância Sugestão de material: https://www.unicef.org/brazil/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente https://www.ilo.org/brasilia/temas/trabalho-infantil/lang--pt/index.htm https://unisal.br/wp-content/uploads/2013/10/CARTILHA-DIREITOS-HUMANOS-DAS-CRIAN%C3%87AS.pdf 7° ANO FUNDAMENTAL Processo de envelhecimento, Respeito e a valorização da pessoa idosa O envelhecimento humano é uma questão inerente a todos os povos em todo o tempo e espaço, dessa forma, o crescente aumento populacional de pessoas com 60 anos e mais, tem intensificado os desafios para todas as sociedades no início do século XXI. https://www.unicef.org/brazil/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente https://www.ilo.org/brasilia/temas/trabalho-infantil/lang--pt/index.htm https://unisal.br/wp-content/uploads/2013/10/CARTILHA-DIREITOS-HUMANOS-DAS-CRIAN%C3%87AS.pdf Enfocar o estudo sobre o envelhecimento da população e o convívio intergeracional, deve promover o debate em torno de questões fundamentais como: o papel do Estado da família e da sociedade para garantir condições de vida com qualidade para todas as pessoas. Essa ideia vem formulando uma pergunta pouco frequente, que, paulatinamente, vem ganhando terreno. Como viver com qualidade em uma sociedade que há pouco tempo era considerada jovem e, hoje enfrenta um vertiginoso envelhecimento populacional? Trata-se, portanto, de uma realidade social que apresenta grandes desafios para encontrar respostas no conjunto da sociedade, bem como em espaço específico como a escola. A conquista do aumento da expectativa de vida dos brasileiros aumentou em função de vários fatores, como: o controle de doenças infectocontagiosas 108 fatais, a partir dos avanços na área da saúde, com a descoberta de antibióticos e com a vacinação em massa, a diminuição da taxa de fecundidade, a queda da mortalidade infantil, com a ampliação da rede de abastecimento de água e esgoto, com a prestação de serviços básicos de saúde, com a urbanização das cidades, as mudanças no processo produtivo e a organização do trabalho e da Vida. Esses fatores são condições importantes indicadores sociais que servem para avaliar a qualidade de vida de uma população em um determinado lugar. Apesar do aumento positivo no índice de desenvolvimento social em Rondônia, muitos municípios apresentam grandes disparidades, associadas aos fatores: econômicos, políticos e sociais. A falta do desenho de políticas públicas, focadas na geração de emprego e renda, o acesso a saúde, a educação de qualidade, água potável, energia, redução da desigualdade de gênero, cidades inclusivas, produção e consumo sustentáveis, conservação dos rios e florestas, promoção de sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, promoção da organização e participação social e a criação de mecanismos de controle social eficazes de combate à corrupção e punição por crimes contra a sociedade, são condições que devem refletir na melhora da qualidade do nível de vida da população, fundamentadas na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do Milênio. A anciania não é uma questão apenas demográfica, trata-se também de uma questão social que tem chamado a atenção de organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas – ONU, que vem discutindo o tema e elaborou o Plano de Ação Internacional para o Envelhecimento, instrumental que fortalece os dispositivos da constituição Federal de 1988, da Lei 8.842, de janeiro de 1994, Política Nacional do Idoso e da Lei 10.741, de outubro de 2003, Estatuto do Idoso e da Lei Complementar 937, de 31 de março de 2017, que institui a política estadual da pessoa idosa, cria o Conselho de Direito da Pessoa Idosa, bem como o Fundo de Direito da Pessoa Idosa em Rondônia. Muito embora as leis aprovadas tragam indiscutivelmente muitas contribuições ao arcabouço constitucional de garantias de direitos da pessoa idosa, em Rondônia a implementação dessa política passa pelo seu reconhecimento enquanto dimensão social no interior do Plano de Desenvolvimento Sustentável de Rondônia 2015-2030. O seu estabelecimento 109 como prioridade, transformará essas leis em instrumentos estratégicos, dependentes de uma orientação políticas firmes, voltadas para a efetividade dos direitos fundamentais da pessoa humana. É possível considerar essa questão como uma realidade inquietante, em função da abundância de dispositivos constitucionais e sua baixa implementação. A notoriedade com que estes direitos se encontram amplamente respaldados, fica claro que se trata de uma produção que tem mais expressão de cunho legislativo que factível. A escola enquanto espaço democrático e de socialização de conhecimento, deverá tratar os Temas Contemporâneos em uma perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar, de acordo com o Documento Curricular de Rondônia. A partir desse contexto, sugerimos alguns temas que podem ser abordados na perspectiva de atendimento à legislação em vigor e que devem ser incorporados ao cotidiano da escola, possibilitando discussão e debate com os estudantes das diferentes etapas e modalidades de ensino ofertadas pela Rede Estadual de Educação. Trabalhar o processo de envelhecimento, respeito e a valorização da pessoa Idosa no seu Plano Político Pedagógico da escola e no Plano de Aula do professor, deverá tratar dos temas: cuidado com a saúde, mudança na pirâmide etária, garantia de direito da pessoa idosa, envelhecimento da população, o que é a velhice, mercado de trabalho, aposentadoria, características individuais e coletivas do envelhecimento, valorização da pessoa idosa, exploração financeira, violência contra pessoa idosa, direitos individuais e coletivos da pessoa idosa, educação, saúde, acessibilidade, justiça social, respeito e a valorização da pessoa Idosa. A escola é o lugar privilegiado de construção e organização de saberes, um espaço de socialização, de produção e de ampliação de conhecimentos historicamente acumulados, visando à formação crítica e criativa dos sujeitos. Nesse sentido, a crescente tendência de envelhecimento populacional e a mudança na pirâmide etária brasileira, em sua abordagem no Documento Curricular, tem como objetivo preparar essa e as futuras gerações para a convivência e a vivência respeitosa com base no compromisso ético, social e político entre as idades. Propostas de abordagens a) Sociologia do envelhecimento b) Os direitos da pessoa idosa c) Osmovimentos sociais e a politização da velhice - reforma previdenciária d) Educação para o idoso e) Saúde e bem estar dos idosos f) O mercado de trabalho para os mais experientes Sugestão de material: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estatuto_idoso_3edicao.pdf https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/4657/4657_3.PDF https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/19585/TCCE_ESEM_EaD_2015_GHENO_LUANA.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://www.pontotel.com.br/idoso-no-mercado-de-trabalho/ https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estatuto_idoso_3edicao.pdf https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/4657/4657_3.PDF https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/19585/TCCE_ESEM_EaD_2015_GHENO_LUANA.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://www.pontotel.com.br/idoso-no-mercado-de-trabalho/ PLANO PEDAGÓGICO SOCIOLOGIA ENSINO FUNDAMENTAL 8° ANO FUNDAMENTAL Educação em Direitos Humanos Educar em direitos humanos significa reconhecer e universalizar a dignidade humana no que tange os direitos civis, políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais, sejam eles individuais ou coletivos. Nesse sentido, a educação vem sendo compreendida como mediadora fundamental tanto para o acesso ao legado histórico dos Direitos Humanos, quanto para o entendimento de que a cultura dos Direitos Humanos é um dos pilares para a mudança social. A promulgação da Constituição Federal de 1988 foi o ponto de partida para a elaboração de propostas educacionais pautadas nos Direitos Humanos, surgindo assim o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNEDH), em 2003, revisado em 2006, que ressalta os valores de tolerância, respeito, solidariedade, fraternidade, justiça social, inclusão, pluralidade e sustentabilidade. Segundo as Diretrizes Curriculares para a Educação em Direitos Humanos (2012) o PNEDH define a Educação em Direitos Humanos como um processo sistemático e multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos, articulando as seguintes dimensões: a) apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos e a relação com os contextos internacional, nacional e local; b) afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos em todos os espaços da sociedade; c) formação de uma consciência cidadã capaz de fazer presente em níveis cognitivo, social, cultural e político; d) desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos contextualizados; e) fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das violações. O escopo principal para a Educação em Direitos Humanos é baseado em uma formação ética, crítica e política. A formação ética deve ser composta de atitudes orientadas por valores humanizadores, como a dignidade da pessoa, a liberdade, a igualdade, a justiça, a paz, a reciprocidade entre povos e culturas, levando a reflexão dos modos de ser e de agir individual e coletivo. A formação crítica deve exercitar a reflexão sobre as relações entre os contextos sociais, culturais, econômicos, políticos, estimulando práticas institucionais coerentes com os Direitos Humanos. A formação política deverá ser pautada numa perspectiva emancipatória e transformadora dos sujeitos de direitos (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos - Parecer CNE/CP Nº 8/2012). A Educação em Direitos Humanos tem a finalidade de promover mudança e transformação social. Nesse sentido, segundo as Diretrizes Curriculares da Educação em Direitos Humanos (Parecer CNE/CP Nº 8/2012) ela fundamenta-se em sete princípios que iremos abordá-los como sugestão de encontros para socialização em sala de aula. Propostas de abordagens a) Dignidade humana b) Igualdade de direitos c) Reconhecimento e valorização das diferenças e diversidades d) Laicidade do Estado e) Democracia na educação f) Transversalidade, vivência e globalidade g) Sustentabilidade socioambiental: Sugestão de material: https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista23/revista23_316.pdf https://www.politize.com.br/igualdade-equidade-e-justica-social/ https://blog.colegioarnaldo.com.br/diversidade-cultural/ http://www.dhnet.org.br/dados/cursos/dh/cc/2/promocao.htm http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/600/2019/12/Laicidade-2019.pdf https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/wp-content/uploads/2019/06/CartilhaDemocraciaUrbana.pdf http://educacaoadistancia.camara.leg.br/cartilhas/ca_2016_sustentabilidade/ 8° ANO FUNDAMENTAL Educação alimentar e nutricional A escola se constitui como espaço de convivência e de troca de vivências, além de desempenhar um papel-chave de aprendizagem e mudança de comportamento quanto à alimentação, seja por meio da alimentação escolar, seja pelas práticas pedagógicas desenvolvidas com os alunos que tenham relação com a temática. No entanto, a alimentação é um ato não apenas fisiológico, mas também de integração social e, portanto, fortemente influenciada pelas experiências a que são submetidas as crianças em seus círculos de convivência (ACCIOLY, 2009). A partir dessa premissa, entende-se o currículo como um conjunto de concepções, fundamentos, atividades, ações e projetos que imprime identidade à escola. Por meio dele, se discute as perspectivas de mundo, de sociedade e de ser humano. É fundamental, portanto, que não se entenda currículo como um conjunto de conteúdos escolares, mas como um conjunto de valores, saberes e sentimentos. https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista23/revista23_316.pdf https://www.politize.com.br/igualdade-equidade-e-justica-social/ https://blog.colegioarnaldo.com.br/diversidade-cultural/ http://www.dhnet.org.br/dados/cursos/dh/cc/2/promocao.htm http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/600/2019/12/Laicidade-2019.pdf https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/wp-content/uploads/2019/06/CartilhaDemocraciaUrbana.pdf http://educacaoadistancia.camara.leg.br/cartilhas/ca_2016_sustentabilidade/ Nessa perspectiva, quaisquer atividades, projetos e ações desenvolvidas no ambiente escolar são propostas constituintes do currículo escolar, pois contribuem para a formação dos educandos. Por fim, implementar o currículo é contribuir para a formação humana por meio do trabalho pedagógico. E é a partir dessa concepção de currículo que as escolas devem trabalhar a Educação Alimentar e Nutricional. Desse modo a escola, precisa incluir temáticas e atividades que visem à conscientização de práticas alimentares saudáveis, pois na Lei 11.947 no artigo 2º das diretrizes da alimentação escolar consta: A inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional, (BRASIL, 2009). Sendo assim, o desenvolvimento da educação alimentar e nutricional é atualmente uma necessidade, além de ser uma das diretrizes básicas da 111 alimentação escolar, conforme o disposto na Resolução CNE/CEB n.2 de 30 de janeiro de 2012, Artigo 10 “em decorrência da legislação específica, são obrigatórios”: inciso II – Com tratamento transversal e integradamente, permeando todo o currículo, no âmbito dos demais componentes curriculares: educação alimentar e nutricional. Em complementação, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), regido pela Lei nº 11.947/2009/FNDE e Resolução nº 26/2013/FNDE, considera importantes ações educativas e incentiva, ainda, a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, por meio de práticas saudáveis de vida e da segurança alimentar e nutricional. A Resolução nº 26/2013/FNDE em seu Art. 2º determina como diretrizes da alimentação escolar, entre outros: I - o emprego da alimentação saudável e adequada, compreende o uso de alimentosvariados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica; Sendo assim, educar no âmbito da alimentação e nutrição é a construção conjunta de processos permanentes e contínuos para aprimorar a produção, a distribuição, a seleção e o consumo de alimentos, de forma adequada, saudável e segura. Também, como uma diretriz da educação alimentar e nutricional, encontra-se a valorização de hábitos e tradições culturais de cada indivíduo e do seu grupo social de convívio, além da conscientização cidadã sobre o desperdício de alimentos e sua utilização integral. Existem diversas políticas públicas que incentivam e fortalecem a necessidade da implementação e execução dessas ações nas escolas, pois se sabe que elas beneficiam as crianças por meio de orientação adequada sobre ingestão energética e de micronutrientes, além de promover modificações comportamentais precocemente. Fornecer essas habilidades às crianças nas escolas incentiva e amplia o conhecimento sobre a alimentação saudável. E, portanto, a oferta de informações promove o conhecimento (desmistificando algumas crenças e tabus) sobre alimentos e nutrição, deixando clara a importância da educação alimentar e 112 nutricional no currículo escolar. Espera-se que a escola possa lidar com a temática da educação alimentar e nutricional como uma extensão da proposta pedagógica. Para tanto, além de orientação, a formação dos hábitos alimentares saudáveis deve buscar o diálogo com os valores culturais, sociais e afetivos, além dos emocionais e comportamentais a cada proposta de mudança, somando ao desenvolvimento integral dos estudantes. Tais atividades devem ser implementadas por meio de ações intersetoriais e transversais, com inclusão do tema no projeto pedagógico das escolas. A escola é um importante espaço de promoção da saúde, pelo papel destacado na formação cidadã, para consolidar autonomia, o exercício dos direitos e deveres, o controle das condições de saúde e qualidade de vida, também na obtenção de comportamentos e atitudes considerados saudáveis Propostas de abordagens Agricultura familiar e o abastecimento das cidades. Combate a fome e as mazelas do sistema capitalista Os costumes alimentares em culturas diversas Sugestão de material: https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2018/08/CADERNO_EAN_semmarca.pdf https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/Fome%20Zero%20Vol1.pdf https://novaescola.org.br/conteudo/5467/alimentacao-e-cultura 8° ANO FUNDAMENTAL Processo de socialização e as instituições sociais O indivíduo constrói a sua história, como um ser individualizado e, ao mesmo tempo, social. Esse processo de transformação pode trazer angústia, dúvidas o que pode gerar uma crise de identidade, diante da contradição que o indivíduo vive, entre a necessidade de se padronizar para ser aceito em um grupo e a necessidade de se destacar como único (SAWAIA, 2006). A psicologia social crítica busca a compreensão da relação individual – social, por meio dessa interação indivíduo/sociedade, visto que a identidade do indivíduo se dá por meio dessa relação, considerando o indivíduo com a sua história particular como um ser de transformações. A atividade do indivíduo é a sua realização concreta, e a expressão da sua subjetividade diante da definição papeis exercidos por ele. Ela é subjetiva (envolve afeto de um eu individual) e objetiva (contato com o mundo exterior). Nesse processo o indivíduo constrói o seu mundo, da mesma forma que constrói a si mesmo, sua identidade, suas relações, suas experiências vivenciadas. Propostas de abordagens a) O indivíduo: ser social b) Família: a primeira instituição do indivíduo. c) família e escola: uma importante relação d) Escola e Família e) Identidade social e consciência de si mesmo f) religião e cultura Sugestão de material: https://www.unitins.br/BibliotecaMidia/Files/Documento/BM_633856684394224298apostila_aula_2.pdf https://quizlet.com/br/501718694/socializacao-e-instituicoes-sociais-flash-cards/ https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/20/familia-e-escola-como-instituicoes-sociais-fundamentais-no-processo-de-socializacao-e-preparacao-para-a-vivencia-em-sociedade https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2018/08/CADERNO_EAN_semmarca.pdf https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/Fome%20Zero%20Vol1.pdf https://novaescola.org.br/conteudo/5467/alimentacao-e-cultura https://www.unitins.br/BibliotecaMidia/Files/Documento/BM_633856684394224298apostila_aula_2.pdf https://quizlet.com/br/501718694/socializacao-e-instituicoes-sociais-flash-cards/ https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/20/familia-e-escola-como-instituicoes-sociais-fundamentais-no-processo-de-socializacao-e-preparacao-para-a-vivencia-em-sociedade PLANO PEDAGÓGICO SOCIOLOGIA ENSINO FUNDAMENTAL 8° ANO FUNDAMENTAL Educação em Direitos Humanos Educar em direitos humanos significa reconhecer e universalizar a dignidade humana no que tange os direitos civis, políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais, sejam eles individuais ou coletivos. Nesse sentido, a educação vem sendo compreendida como mediadora fundamental tanto para o acesso ao legado histórico dos Direitos Humanos, quanto para o entendimento de que a cultura dos Direitos Humanos é um dos pilares para a mudança social. A promulgação da Constituição Federal de 1988 foi o ponto de partida para a elaboração de propostas educacionais pautadas nos Direitos Humanos, surgindo assim o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNEDH), em 2003, revisado em 2006, que ressalta os valores de tolerância, respeito, solidariedade, fraternidade, justiça social, inclusão, pluralidade e sustentabilidade. Segundo as Diretrizes Curriculares para a Educação em Direitos Humanos (2012) o PNEDH define a Educação em Direitos Humanos como um processo sistemático e multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos, articulando as seguintes dimensões: a) apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos e a relação com os contextos internacional, nacional e local; b) afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos em todos os espaços da sociedade; c) formação de uma consciência cidadã capaz de fazer presente em níveis cognitivo, social, cultural e político; d) desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos contextualizados; e) fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem como da reparação das violações. O escopo principal para a Educação em Direitos Humanos é baseado em uma formação ética, crítica e política. A formação ética deve ser composta de atitudes orientadas por valores humanizadores, como a dignidade da pessoa, a liberdade, a igualdade, a justiça, a paz, a reciprocidade entre povos e culturas, levando a reflexão dos modos de ser e de agir individual e coletivo. A formação crítica deve exercitar a reflexão sobre as relações entre os contextos sociais, culturais, econômicos, políticos, estimulando práticas institucionais coerentes com os Direitos Humanos. A formação política deverá ser pautada numa perspectiva emancipatória e transformadora dos sujeitos de direitos (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos - Parecer CNE/CP Nº 8/2012). A Educação em Direitos Humanos tem a finalidade de promover mudança e transformação social. Nesse sentido, segundo as Diretrizes Curriculares da Educação em Direitos Humanos (Parecer CNE/CP Nº 8/2012) ela fundamenta-se em sete princípios que iremos abordá-los como sugestão de encontros para socialização em sala de aula. Propostas de abordagens a) Dignidadehumana b) Igualdade de direitos c) Reconhecimento e valorização das diferenças e diversidades d) Laicidade do Estado e) Democracia na educação f) Transversalidade, vivência e globalidade g) Sustentabilidade socioambiental: Sugestão de material: https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista23/revista23_316.pdf https://www.politize.com.br/igualdade-equidade-e-justica-social/ https://blog.colegioarnaldo.com.br/diversidade-cultural/ http://www.dhnet.org.br/dados/cursos/dh/cc/2/promocao.htm http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/600/2019/12/Laicidade-2019.pdf https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/wp-content/uploads/2019/06/CartilhaDemocraciaUrbana.pdf http://educacaoadistancia.camara.leg.br/cartilhas/ca_2016_sustentabilidade/ 8° ANO FUNDAMENTAL Educação alimentar e nutricional A escola se constitui como espaço de convivência e de troca de vivências, além de desempenhar um papel-chave de aprendizagem e mudança de comportamento quanto à alimentação, seja por meio da alimentação escolar, seja pelas práticas pedagógicas desenvolvidas com os alunos que tenham relação com a temática. No entanto, a alimentação é um ato não apenas fisiológico, mas também de integração social e, portanto, fortemente influenciada pelas experiências a que são submetidas as crianças em seus círculos de convivência (ACCIOLY, 2009). A partir dessa premissa, entende-se o currículo como um conjunto de concepções, fundamentos, atividades, ações e projetos que imprime identidade à escola. Por meio dele, se discute as perspectivas de mundo, de sociedade e de ser humano. É fundamental, portanto, que não se entenda currículo como um conjunto de conteúdos escolares, mas como um conjunto de valores, saberes e sentimentos. https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/revista23/revista23_316.pdf https://www.politize.com.br/igualdade-equidade-e-justica-social/ https://blog.colegioarnaldo.com.br/diversidade-cultural/ http://www.dhnet.org.br/dados/cursos/dh/cc/2/promocao.htm http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/600/2019/12/Laicidade-2019.pdf https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/wp-content/uploads/2019/06/CartilhaDemocraciaUrbana.pdf http://educacaoadistancia.camara.leg.br/cartilhas/ca_2016_sustentabilidade/ Nessa perspectiva, quaisquer atividades, projetos e ações desenvolvidas no ambiente escolar são propostas constituintes do currículo escolar, pois contribuem para a formação dos educandos. Por fim, implementar o currículo é contribuir para a formação humana por meio do trabalho pedagógico. E é a partir dessa concepção de currículo que as escolas devem trabalhar a Educação Alimentar e Nutricional. Desse modo a escola, precisa incluir temáticas e atividades que visem à conscientização de práticas alimentares saudáveis, pois na Lei 11.947 no artigo 2º das diretrizes da alimentação escolar consta: A inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional, (BRASIL, 2009). Sendo assim, o desenvolvimento da educação alimentar e nutricional é atualmente uma necessidade, além de ser uma das diretrizes básicas da 111 alimentação escolar, conforme o disposto na Resolução CNE/CEB n.2 de 30 de janeiro de 2012, Artigo 10 “em decorrência da legislação específica, são obrigatórios”: inciso II – Com tratamento transversal e integradamente, permeando todo o currículo, no âmbito dos demais componentes curriculares: educação alimentar e nutricional. Em complementação, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), regido pela Lei nº 11.947/2009/FNDE e Resolução nº 26/2013/FNDE, considera importantes ações educativas e incentiva, ainda, a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, por meio de práticas saudáveis de vida e da segurança alimentar e nutricional. A Resolução nº 26/2013/FNDE em seu Art. 2º determina como diretrizes da alimentação escolar, entre outros: I - o emprego da alimentação saudável e adequada, compreende o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica; Sendo assim, educar no âmbito da alimentação e nutrição é a construção conjunta de processos permanentes e contínuos para aprimorar a produção, a distribuição, a seleção e o consumo de alimentos, de forma adequada, saudável e segura. Também, como uma diretriz da educação alimentar e nutricional, encontra-se a valorização de hábitos e tradições culturais de cada indivíduo e do seu grupo social de convívio, além da conscientização cidadã sobre o desperdício de alimentos e sua utilização integral. Existem diversas políticas públicas que incentivam e fortalecem a necessidade da implementação e execução dessas ações nas escolas, pois se sabe que elas beneficiam as crianças por meio de orientação adequada sobre ingestão energética e de micronutrientes, além de promover modificações comportamentais precocemente. Fornecer essas habilidades às crianças nas escolas incentiva e amplia o conhecimento sobre a alimentação saudável. E, portanto, a oferta de informações promove o conhecimento (desmistificando algumas crenças e tabus) sobre alimentos e nutrição, deixando clara a importância da educação alimentar e 112 nutricional no currículo escolar. Espera-se que a escola possa lidar com a temática da educação alimentar e nutricional como uma extensão da proposta pedagógica. Para tanto, além de orientação, a formação dos hábitos alimentares saudáveis deve buscar o diálogo com os valores culturais, sociais e afetivos, além dos emocionais e comportamentais a cada proposta de mudança, somando ao desenvolvimento integral dos estudantes. Tais atividades devem ser implementadas por meio de ações intersetoriais e transversais, com inclusão do tema no projeto pedagógico das escolas. A escola é um importante espaço de promoção da saúde, pelo papel destacado na formação cidadã, para consolidar autonomia, o exercício dos direitos e deveres, o controle das condições de saúde e qualidade de vida, também na obtenção de comportamentos e atitudes considerados saudáveis Propostas de abordagens Agricultura familiar e o abastecimento das cidades. Combate a fome e as mazelas do sistema capitalista Os costumes alimentares em culturas diversas Sugestão de material: https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2018/08/CADERNO_EAN_semmarca.pdf https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/Fome%20Zero%20Vol1.pdf https://novaescola.org.br/conteudo/5467/alimentacao-e-cultura 8° ANO FUNDAMENTAL Processo de socialização e as instituições sociais O indivíduo constrói a sua história, como um ser individualizado e, ao mesmo tempo, social. Esse processo de transformação pode trazer angústia, dúvidas o que pode gerar uma crise de identidade, diante da contradição que o indivíduo vive, entre a necessidade de se padronizar para ser aceito em um grupo e a necessidade de se destacar como único (SAWAIA, 2006). A psicologia social crítica busca a compreensão da relação individual – social, por meio dessa interação indivíduo/sociedade, visto que a identidade do indivíduo se dá por meio dessa relação, considerando o indivíduo com a sua história particular como um ser de transformações. A atividade do indivíduo é a sua realização concreta, e a expressão da sua subjetividade diante da definição papeis exercidos por ele. Ela é subjetiva (envolve afeto de um eu individual) e objetiva (contato com o mundo exterior). Nesse processo o indivíduo constrói o seu mundo, da mesma forma que constrói a si mesmo, sua identidade, suas relações, suas experiências vivenciadas. Propostas de abordagens a) O indivíduo: sersocial b) Família: a primeira instituição do indivíduo. c) família e escola: uma importante relação d) Escola e Família e) Identidade social e consciência de si mesmo f) religião e cultura Sugestão de material: https://www.unitins.br/BibliotecaMidia/Files/Documento/BM_633856684394224298apostila_aula_2.pdf https://quizlet.com/br/501718694/socializacao-e-instituicoes-sociais-flash-cards/ https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/20/familia-e-escola-como-instituicoes-sociais-fundamentais-no-processo-de-socializacao-e-preparacao-para-a-vivencia-em-sociedade https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2018/08/CADERNO_EAN_semmarca.pdf https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/Fome%20Zero%20Vol1.pdf https://novaescola.org.br/conteudo/5467/alimentacao-e-cultura https://www.unitins.br/BibliotecaMidia/Files/Documento/BM_633856684394224298apostila_aula_2.pdf https://quizlet.com/br/501718694/socializacao-e-instituicoes-sociais-flash-cards/ https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/20/familia-e-escola-como-instituicoes-sociais-fundamentais-no-processo-de-socializacao-e-preparacao-para-a-vivencia-em-sociedade PLANO PEDAGÓGICO SOCIOLOGIA ENSINO FUNDAMENTAL 9° ANO FUNDAMENTAL Educação para o consumo, financeira e fiscal A Educação Fiscal visa proporcionar conhecimentos básicos sobre o que significa ser um cidadão e suas consequências práticas em termos de direitos e deveres; o que é o sistema tributário nacional; o que são tributos; a relação existente entre o dever de pagar os tributos devidos e o direito de cobrar a aplicação correta dos recursos arrecadados em benefício da população, para construção de uma sociedade e um estado forte e equilibrado. Podemos fazer uma relação interdisciplinar a partir da proposta da Educação Fiscal, pois, não se pode desvincular a aprendizagem da formação do cidadão participativo. Os debates resultantes das informações fornecidas pela temática contribuem em todos os componentes curriculares, já que levam o aluno a conhecer e, a partir de então, se tornar sujeito atuante nos assuntos relacionados ao seu país, estado e município. A busca incessante por informações que tratam de direitos e deveres do cidadão, como arrecadação, aplicação de recursos e mecanismos de controle social, leva o aluno à leitura e à pesquisa. Podemos utilizar como ferramenta de aprendizagem, principalmente nos componentes curriculares do núcleo comum, os textos produzidos resultantes dos temas voltados à Educação Fiscal. O cotidiano de nosso país serve de instrumento para a produção de atividades em sala de aula, já que o professor tem uma rica esfera, nos diferentes campos: político, social, financeiro, cultural, entre outros. O trabalho pode ser realizado a partir dos primeiros anos do Ensino Fundamental e continuar por toda sua vida escolar, já que uma vez despertada a consciência cidadã, esta será uma necessidade cada vez mais crescente. Como é um Tema Transversal, as diversas temáticas da Educação Fiscal podem ser contextualizadas em sala de aula à medida que se aborde assuntos que tratem da prática da cidadania e controle social, função socioeconômica dos tributos, além de informações cotidianas do cenário político e social. Todas as áreas de conhecimento estão envolvidas na construção de ideais de paz, liberdade e justiça social, sendo a consciência dos direitos e deveres, sua pedra angular Além de estar diretamente ligada à cidadania, a Educação Fiscal pode ser utilizada na matemática, levando o aluno a conhecer e calcular a carga tributária, o funcionamento do sistema de arrecadação e a maneira como o dinheiro retorna em forma de serviço à população. Conhecemos a riqueza da produção de textos que resultam da análise da atuação das autoridades que fazem uso do dinheiro público. Cabe ao educador contextualizar as informações nas suas aulas de Língua Portuguesa, Geografi a, Meio Ambiente, Esporte, Moradia e Segurança, pois, tudo isso nos fará refl etir na qualidade de vida da população e como essas questões estão sendo trabalhadas pelos governantes. Com o tema abordado em sala de aula iremos favorecer, não só uma prática individual do aluno, mas principalmente este mudará hábitos familiares, como por exemplo, a solicitação da nota fi scal, além de outros meios de controle social. O educador deve incentivar principalmente a mudança dentro da escola, para que todos possam participar das decisões que envolvam gastos públicos, promovendo assim o orçamento participativo e fortalecendo os Conselhos Escolares. Através da Educação Fiscal executada na prática, teremos a certeza da formação do cidadão atuante e da consolidação da democracia participativa. Propostas de abordagens a) EDUCAÇÃO E AUTONOMIA: Educar para autonomia, Participação social e Controle Social b) Impostos e a prestação de serviços do Estado c) Dívidas: O que fazer? d) Controle financeiro e fiscal e) ACOMPANHANDO AS CONTAS PÚBLICAS: Prestação de contas, Como denunciar f) Orçamento escolar, como acompanhar? g) sociedade de consumo Sugestão de material: https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/3c27b46226d68958621f1f121cdf8f22/$File/4577.pdf https://www.politize.com.br/financiamento-de-servicos-publicos/ https://www.acso.com.br/documentos/cartilha_ConsumidorPositivo.pdf https://www.gov.br/acessoainformacao/pt-br/central-de-conteudo/publicacoes/arquivos/cartilhaacessoainformacao-1.pdf 9° ANO FUNDAMENTAL Trabalho, ciência e tecnologia O contexto contemporâneo demanda um repensar da educação que envolve diversificar as formas de agir, de aprender e de buscar conhecimentos, considerando a cultura e os meios de expressão que a permeiam. As tecnologias da informação e da comunicação – TICs têm gerado modificação na comunicação e na aquisição da aprendizagem e se apresentam com uma das alternativas favoráveis à melhoria da aprendizagem, dentre outros recursos. O uso das TICs no processo de ensino e de aprendizagem como meio de acesso a conhecimentos diversos é um processo irreversível, sendo cada vez mais necessária a disponibilização de mídias educacionais diversas como meio, tornando mais eficiente a prática pedagógica. A tecnologia integrada à proposta pedagógica está contemplada na estratégiado Plano Nacional de Educação - PNE. A estratégia preconiza o uso dos recursos tecnológicos para melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem para Educação Infantil, (meta 1), Ensino Fundamental, (meta 2), e Ensino Médio (meta 3). O Plano Estadual de Educação - PEE de Rondônia segue as mesmas premissas. Uma das ações muito importante e inovadora da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN 9394/1996 foi a inclusão do ensino da informática, tanto no ensino fundamental, quanto para o ensino médio. No entanto, para a efetivação da mudança, o Ministério da Educação - MEC implantou, a partir de 1997, o Programa Nacional de Informática na Educação - Proinfo, com objetivo de levar as novas tecnologias para as escolas públicas. https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/3c27b46226d68958621f1f121cdf8f22/$File/4577.pdf https://www.politize.com.br/financiamento-de-servicos-publicos/ https://www.acso.com.br/documentos/cartilha_ConsumidorPositivo.pdf https://www.gov.br/acessoainformacao/pt-br/central-de-conteudo/publicacoes/arquivos/cartilhaacessoainformacao-1.pdf O MEC, a partir de 12 de dezembro de 2007, por meio do Decreto n° 6.300, reestruturou o Proinfo, fortalecendo o objetivo de promover o uso pedagógico das tecnologias TICs nas redes públicas de educação básica, distribuindo equipamentos (TVs, laboratórios de informática – LIEs, audiovisuais, mídias impressas, rádio, tablets e outras) e ofertando formação continuada por meio do ambiente virtual de aprendizagem e-Proinfo, do Portal TV Escola e outros veículos A Base Nacional Comum Curricular – BNCC (Educação Infantil e Ensino Fundamental), homologada em 27 de dezembro de 2017 deu destaque para as aprendizagens relacionadas às tecnologias e, dentre as 10 (dez) competênciasgerais, as competências 1, 2 e 5 dão ênfase a tais aprendizagens. O mesmo pode ser confirmado dentre as competências específicas das áreas e dos componentes curriculares e em seus objetos de conhecimento e suas respectivas habilidades correspondentes. Dentre as aprendizagens estão previstas as relativas à programação, ferramentas de criação, conceitos utilizados na computação gráfica, diversidade de recursos digitais de pesquisa, tecnologia e mundo contemporâneo e do cotidiano, segurança em ambientes digitais, cidadania digital, uso responsável das ferramentas, dentre outras. Os meios tecnológicos na sala de aula ou em espaços específicos como os laboratórios de tecnologia educacional (fixos ou móveis), possibilitam mudanças significativas na interação professor e aluno. O Projeto Político Pedagógico da escola deve contemplar a produção de soluções digitais e o uso das mídias e tecnologias disponíveis na escola, contribuindo assim, para uma aprendizagem mais personalizada, uma gestão mais eficiente e um ensino mais efetivo. A integração das tecnologias ao currículo escolar só se tornará realidade se cada área e ou componente curricular incorporar nas propostas da prática diária do educador. Para que tais ações aconteçam, é importante ter como foco o desenvolvimento de competências e habilidades referentes as tecnologias, associandoas à exploração dos objetos de conhecimento, conforme contemplado nas especificidades de cada área e ou componente curricular. Ao mesmo tempo que há inúmeras vantagens no uso das tecnologias junto à educação, também existem os desafios. Um deles é a demanda de preparar educadores para mudança nas práticas, para mediar a interação dos alunos com as novas tecnológicas, assunto pautado na estratégia, que prevê uma reforma curricular das licenciaturas, garantindo assim uma boa formação inicial do docente. Entretanto, o aprimoramento profissional do educador deve se ampliar ao longo da carreira por meio da formação continuada em serviço. É muito importante que o educador conheça as novidades oferecidas pela tecnologia no campo educacional avaliando, de maneira criteriosa, os benefícios que proporcionam, mas principalmente, que se aprimore no uso eficiente dos recursos disponíveis na escola em benefício da aprendizagem dos alunos. Propostas de abordagens a) A tecnologia e a sala de aula b) O debate sobre as mídias digitais e o trabalho c) Trabalho, pandemia e tecnologia d) O mundo do trabalho atual e o cenário futuro e) a divisão internacional do trabalho e o papel geopolítico dos Estados Nações f) A globalização da precarização do trabalho g) os movimentos sociais e a sindicalização Sugestão de material: http://abrapecnet.org.br/enpec/iv-enpec/orais/ORAL050.pdf http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/openaccess/midias-digitais/completo.pdf https://brasilescola.uol.com.br/geografia/divisao-internacional-trabalho-dit.htm http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIII/html/Trabalhos/EixoTematicoB/178d5144a74686f5b7ffHILDERLINE%20C%C3%82MARA_JOSENEIDE%20SANTOS_EDUARDO%20CRUZ.pdf http://abrapecnet.org.br/enpec/iv-enpec/orais/ORAL050.pdf http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/openaccess/midias-digitais/completo.pdf https://brasilescola.uol.com.br/geografia/divisao-internacional-trabalho-dit.htm http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIII/html/Trabalhos/EixoTematicoB/178d5144a74686f5b7ffHILDERLINE%20C%C3%82MARA_JOSENEIDE%20SANTOS_EDUARDO%20CRUZ.pdf
Compartilhar