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ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS
TRABALHO AVI
POLÍMEROS
DISCIPLINA: TECNOLOGIA, TRANSFORMAÇÃO E RECICLAGEM DE POLÍMERO
										
				ALUNO:
				
Salvador
2012.2
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Polímeros – Conceitos gerais:
Os materiais poliméricos são macromoléculas formadas pela reunião de unidades fundamentais (os “meros”) repetidamente que dão origem a longas cadeias. O tamanho das cadeias formadas principalmente por átomos de carbono, ou seja a massa molar, é o aspecto principal que confere à este grupo de materiais uma série de características à eles associadas. Materiais poliméricos apresentam usualmente baixa densidade, pequena resistência à temperatura, baixas condutividades elétrica e térmica, etc. Polímeros são sintetizadas por reações de polimerização a partir de dos reagentes monômeros. Vários polímeros se tornam fluidos viscosos a temperaturas elevadas (100-300°C) e são ainda processados através de procedimentos termomecânicos que permitem a fabricação de peças em grande quantidade e diversidade.
Desenvolvimento Histórico:
Em 1920, Hermann Staudinger iniciou seus estudos teóricos de estrutura e propriedade dos polímeros naturais (celulosa e isoprene) e sintéticos. Staudinger mostrou que os polímeros são constituídos de moléculas em forma de longas cadeias formadas a partir de moléculas menores, por meio da polimerização. Anteriormente, se acreditava que os plásticos eram compostos de anéis de moléculas ligados. Porém, as teorias de Staudinger não foram bem aceitas por todos os cientistas e a discussão continuou durante os anos 20.
Por volta dos anos 30 nasceu o poliestireno, que tem como material base o eteno e o benzeno. Mas sua produção comercial só foi iniciada em 1936, na Alemanha. Em 1949 foi inaugurada a primeira fábrica de poliestireno, a Bakol S.A, em São Paulo. Logo foi iniciada a produção comercial do poliestireno de alto impacto. No início dos anos 60, F.H. Lambert desenvolveu o processo para moldagem de poliestireno expandido. O plástico substitui com vantagens uma série de matérias-primas utilizadas pelo homem há milhares de anos, como vidro, madeira, algodão, celulose e metais. Além disso, ao substituir matérias-primas de origem animal, como couro, lã e marfim, possibilitou o acesso a bens de consumo pela população de baixa renda.
Depois da descoberta do poliestireno, polietileno, PVC, poliamidas (Nylon) e poliéster, o conhecimento dos mecanismos de polimerização contribuiu, nos últimos anos, para o nascimento de outros materiais plásticos com características físico-mecânicas e de alta resistência ao calor, os chamados tecnopolímeros ou polímeros para engenharia. A partir de 1945, as matérias-primas plásticas entraram com tudo na casa das pessoas, independentemente de condição social. Foi um fenômeno, pois, na época, o aço predominava.
A substituição progressiva dos materiais tradicionais pelas novas substâncias sintéticas mudou o conceito de forma, ergonomia e utilidade dos objetos que o homem estava acostumado a manusear em seu dia-a-dia. Com a introdução do plástico no mercado mundial, novas demandas foram surgindo, como produtos descartáveis, artigos para o lazer, eletroeletrônicos, entre outros. No setor de eletrodomésticos, por exemplo, a utilização do plástico está em constante crescimento e evolução. Nos dias de hoje, o plástico é considerado essencial para o progresso da humanidade. O aperfeiçoamento das tecnologias de transformação viaja na mesma intensidade da história dos polímeros.
Demanda de mercado de polímeros:
Propriedade, uso e aplicação:
 A) Plásticos
Podem ser moldados, são mais leves que os vidros e que os metais, podem ser transparentes, podendo assim ser usado como suporte de eixos, isolantes elétricos e acústicos, pois eles têm uma grande resistência às variações climáticas e agentes químicos. 
Os plásticos se classificam em termoplásticos e termofixos. 
Os polímeros termoplásticos, quando são aquecidos ficam moles, podendo assim ser moldados e no caso das fibras extrudados. Já os polímeros termofixos, quando são aquecidos, não ficam moles, ou seja, não podem ser remoldados. Eles recebem o nome de resina, pois são considerados polímeros de rede tridimensional.
B) Fibras 
Os tecidos são constituídos de fibras, que são formadas por moléculas finas, longas e filamentosas. Neste caso as cadeias poliméricas ficam alinhadas lado a lado, conforme o eixo longitudinal da fibra. 
Depois de alinhadas, as moléculas permanecem nesta posição por causa das forças intermoleculares, ou seja, pontes de hidrogênio e forças de Van der Waals. 
Existem duas condições básicas para que o polímero seja utilizado como fibras: 
1) O polímero deve ser linear, permitindo o alinhamento longitudinal; 
2) Forças intermoleculares que consigam manter esse alinhamento, impedindo o que uma molécula se sobreponha na outra. 
C) Elastômeros 
Os elastômeros são polímeros, que possuem um alto grau de elasticidade. Para que um elastômero volte para sua forma original, ele deve ser esticado, pois as moléculas são compridas e só se alinham quando se estica o material. Elas não são alinhadas, pois suas forças intermoleculares são muito fracas (mais fracas que as das fibras).
Seu uso se faz presente em diversos setores, mesmo roupas e demais vestimentas são feitas com fibras poliméricas sintéticas. Roupas especiais, como o uniforme de astronautas, vestes dos corredores de fórmula 1, e roupas de mergulho submarino também são produzidas com polímeros especiais, que possuem as propriedades desejadas, em cada caso.
Alguns polímeros foram verdadeiros salva-vidas. A polimerização do N-vinilpirrolidona foi recebida com grande ímpeto durante a Segunda Guerra Mundial, quando os alemães usaram soluções salinas do polímero como um substituto do plasma sangüíneo nos soldados feridos de suas tropas. OPVP - poli(vinilpirrolidona), possui um baixo grau de toxidade e tem sido utilizado também em cosméticos, adesivos, indústria têxtil, lentes de contato, e numa variedade de fármacos, incluindo a manufaturação de materiais micro-encapsulados. Um complexo de PVP com iodeto é um dos anti-sépticos mais utilizados.
Visão técnica e econômica.
O desenvolvimento do segmento de transformação de polímeros poderá fomentar atividades de P&D de novas tecnologias de processos e produtos poliméricos, perante outros atores pertencentes à cadeia, pois a inovação tecnológica deste setor é de caráter incremental, não necessitando de grande volume de recursos para implementá-lo. Entretanto, é necessário que ocorram mudanças de comportamento nos diversos segmentos envolvidos no processo produtivo, tais como governo, empresas, organismos de pesquisa e consumidor, conforme aponta Bethlem (1999) quando comenta a necessidade de se encontrar modelos estratégicos apropriados para o Brasil, em função das peculiaridades gerenciais. Estes aspectos são de grande importância para que as empresas de terceira geração de polímeros possam alcançar maior competitividade em mercados tanto internos quanto externos. Logo, a constituição de modelos específicos de P&D para o setor de transformação de polímeros no Brasil deverá considerar os seguintes fatores:
• Estabelecimento de uma política empresarial voltada para a inovação tecnológica, relacionando-a a uma disposição administrativa, sintonizada com as mudanças ambientais e tecnológicas;
• Investimentos em programas de P&D, nos quais destaca-se o design de produtos, visando a elaboração de sistemas que apresentem ganhos qualitativos e quantitativos;
• Constituição de parcerias capacitadas para implementação de atividades de inovação tecnológica;
• Ações conjuntas entre empresas e governos para definir planos estratégicos para implantação de programas nacionais e regionais de inovação tecnológica.
É importante, também, estabelecer procedimentos em relação ao mercado; para tal cabe formar, nas empresas de transformação de polímeros, uma cultura de qualidade, valorizando seu conhecimento interno e estabelecendo uma política de desenvolvimento de produtose conseqüentemente, de patentes como distinção e reserva perante o mercado.
 
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Referências Bibliográficas
1. Bethlem, A. - Estratégia empresarial, São Paulo: Atlas (1999)
2. Cerqueira, V. & Hemais, C. - Considerações econômicas e tecnológicas em indústrias de termoformação, P&D Design 2000, Rio de Janeiro, pp. 887 (2000)
3. Hemais, C.A.; Rosa, E.O. & Barros, H.M. - A não-globalização tecnológica da indústria brasileira de polímeros medida através de patentes, Revista de Administração Contemporânea, 3 (3): 157 (1999)
4. Hemais, C.A.; Barros, H.M. & Rosa, E.O. The evolutionary standard of R&D and the Brazilian polymer industryProceedings of the IAMOT 2001, Lausanne (2001)
5. Plásticos em Revista - Especial Máquinas, abril - nº 408, p. 28 (1996)
6. Santos, Lucy H. M. - Importância econômica dos pólos petroquímicos, Rio de Janeiro: Publicação Interna - IMA/UFRJ (2000)
	
Salvador
2012.2
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