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ESCOLA DE SARGENTOS
DAS ARMAS 2021
REALISMO/NATURALISMO
professora Camila Estratagema
01 
prof. Camila Estratagema - REALISMO/NATURALISMO
instagram: /canalpapirando 01
lista de questões
1. (EsSA – 2012) Sobre as obras e os autores do Realismo-Naturalismo no Brasil é corre-
to afirmar que
A) o principal autor desse período é Adolfo Caminha que trabalhou dentro de uma 
linha realista mais definida.
B) Raul Pompeia é um autor significa�vo dessa época, porém suas obras mostram 
apenas traços impressionistas.
C) a parte mais significa�va da obra de Machado de Assis é representada por seus 
romances e contos.
D) o teatro dessa época teve muitos adeptos dentre os quais podemos citar José de 
Alencar.
E) Aluísio Azevedo e Machado de Assis produziram obras numa linha naturalista bem 
definida.
2- Em concordância com GONZAGA, sobre os períodos literários, marcar C para as 
afirma�vas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alterna�va que apresenta a 
sequência CORRETA:
( ) A Literatura Informa�va se caracteriza pela expressão ideológica da Contrarreforma 
e o conflito entre corpo e alma.
( ) O Naturalismo se caracteriza pela subje�vidade e pela falta de cien�ficismo.
A) C - C.
B) E - E.
C) E - C.
D) C - E.
3- Sobre o Naturalismo, é incorreto afirmar:
a) O Naturalismo teve como marco inicial a publicação, em 1881, de Germinal, de Émile 
Zola, na Europa. Personagens e cenários são mostrados em toda sua miséria material e 
moral.
b) O movimento literário costuma ser relacionado ao Realismo, que também �nha essa 
missão de retratar a realidade.
c) Na literatura naturalista, assim como na literatura român�ca, ocorre a idealização da 
realidade, o homem é um ser subje�vo guiado por suas vontades individuais, sem que 
exista interferência do meio ambiente em seu comportamento.
d) Em razão de sua obje�vidade radical, a literatura naturalista não é considerada por 
muitos estudiosos como literatura, isto é, existem dúvidas de que as obras desse perío-
do sejam verdadeiramente objetos ar�s�cos.
02 
prof. Camila Estratagema - REALISMO/NATURALISMO
instagram: /canalpapirando 02
4- O Naturalismo foi um movimento esté�co muito influenciado pelo pensamento cien-
�ficista da época. As teorias que interpretaram a realidade nesse tempo foram:
a) determinismo, posi�vismo, futurismo, surrealismo.
b) determinismo, socialismo cien�fico, expressionismo e futurismo.
c) evolucionismo, posi�vismo, dadaísmo e surrealismo.
d) determinismo, posi�vismo, evolucionismo e socialismo cien�fico.
e) evolucionismo, futurismo, socialismo cien�fico e surrealismo.
5- São caracterís�cas da linguagem naturalista, exceto:
a) Determinismo;
b) Preferência por temas de patologia social;
c) Obje�vismo cien�fico e impessoalidade;
d) Linguagem simples;
e) Subje�vidade.
6- “E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, come-
çou a minhocar, e esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que 
parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, a mul�plicar-se como larvas 
no esterco.”
O fragmento de “O cor�ço”, romance de Aluísio Azevedo, apresenta uma caracterís�ca 
fundamental do Naturalismo. Qual?
a) Uma compreensão psicológica do Homem.
b) Uma compreensão biológica do Mundo.
c) Uma concepção idealista do Universo.
d) Uma concepção religiosa da Vida.
e) Uma visão sen�mental da Natureza.
7- Assinale a alterna�va incorreta sobre a prosa naturalista:
a) As personagens expressam a dependência do homem às leis naturais.
b) O es�lo caracteriza-se por um descri�vismo intenso, capaz de refle�r a visualização 
pictórica dos ambientes.
c) Os �pos são muito bem delimitados, �sica e moralmente, compondo verdadeiras 
representações caricaturais.
d) Tem como obje�vo maior aprofundar a dimensão psicológica das personagens.
e) Comportamento das personagens e sua movimentação no espaço determinam-lhe a 
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prof. Camila Estratagema - REALISMO/NATURALISMO
instagram: /canalpapirando 03
condição narra�va.
8- Os personagens realistas-naturalistas têm seus des�nos marcados pelo determinis-
mo. Iden�fica-se esse determinismo:
a) pela preocupação dos autores em criar personagens perfeitos, sem defeitos �sicos 
ou morais.
b) pelas forças atávicas e/ou sociais que condicionam a conduta dessas criaturas.
c) por ser fruto, especificamente, da imaginação e da fantasia dos autores.
d) por se notar a preocupação dos autores de voltarem para o passado ou para o 
futuro ao criarem seus
personagens.
e) por representarem a tenta�va dos autores nacionais de reabilitar uma faculdade 
perdida do homem: o senso do mistério.
9- Assinale a alterna�va que contém a afirmação correta sobre o Naturalismo no Brasil.
a) O Naturalismo, por seus princípios cien�ficos, considerava as narra�vas literárias 
exemplos de demonstração de teses e ideias sobre a sociedade e o homem.
b) O Naturalismo usou elementos da natureza selvagem do Brasil do século XIX para 
defender teses sobre os defeitos da cultura primi�va.
c) A valorização da natureza rude verificada nos poetas árcades se prolonga na visão 
naturalista do século XIX, que toma a natureza decadente dos cor�ços para provar os 
male�cios da mes�çagem.
d) O Naturalismo no Brasil esteve sempre ligado à beleza das paisagens das cidades e 
do interior do Brasil.
e) O Naturalismo do século XIX no Brasil difundiu na literatura uma linguagem cien�fica 
e hermé�ca, fazendo com que os textos literários fossem lidos apenas por intelectuais.
10- 
O cor�ço
Fechou-se um entra-e-sai de marimbondos defronte daquelas cem casinhas ameaçadas 
pelo fogo. Homens e mulheres corriam de cá para lá com os tarecos ao ombro, numa 
balbúrdia de doidos. O pá�o e a rua enchiam-se agora de camas velhas e colchões 
espocados. Ninguém se conhecia naquela zumba de gritos sem nexo, e choro de crian-
ças esmagadas, e pragas arrancadas pela dor e pelo desespero. Da casa do Barão saíam 
clamores apoplé�cos; ouviam-se os guinchos de Zulmira que se espolinhava com um 
ataque. E começou a aparecer água. Quem a trouxe? Ninguém sabia dizê-lo; mas viam-
-se baldes e baldes que se despejavam sobre as chamas.
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Os sinos da vizinhança começaram a badalar.
E tudo era um clamor.
A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma fornalha acesa. Estava horrí-
vel; nunca fora tão bruxa. O seu moreno trigueiro, de cabocla velha, reluzia que nem 
metal em brasa; a sua crina preta, desgrenhada, escorrida e abundante como as das 
éguas selvagens, dava-lhe um caráter fantás�co de fúria saída do inferno. E ela ria-se, 
ébria de sa�sfação, sem sen�r as queimaduras e as feridas, vitoriosa no meio daquela 
orgia de fogo, com que ul�mamente vivia a sonhar em segredo a sua alma extravagan-
te de maluca.
Ia a�rar-se cá para fora, quando se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada, 
que abateu rapidamente, sepultando a louca num montão de brasas.
(Aluísio Azevedo. O cor�ço)
O caráter naturalista nessa obra de Aluísio Azevedo oferece, de maneira figurada, um 
retrato de nosso país, no final do século XIX. Põe em evidência a compe�ção dos mais 
fortes, entre si, e estes, esmagando as camadas de baixo, compostas de brancos 
pobres, mes�ços e escravos africanos. No ambiente de degradação de um cor�ço, o 
autor expõe um quadro tenso de misérias materiais e humanas. No fragmento, há 
várias outras caracterís�cas do Naturalismo. Aponte a alterna�va em que as duas 
caracterís�cas apresentadas são corretas.
a) Exploração do comportamento anormal e dos ins�ntos baixos; enfoque da vida e dos 
fatos sociais contemporâneos ao escritor.
b) Visão subje�vista dada pelo foco narra�vo; tensão confli�va entre o ser humano e o 
meio ambiente.
c) Preferência pelos temas do passado, propiciando uma visão obje�va dos fatos; crí�-
ca aos valores burgueses e predileção pelos mais pobres.
d) A onisciência do narrador imprime-lhe o papel de criador, e se confunde com a ideia 
de Deus; u�lização de preciosismosvocabulares, para enfa�zar o distanciamento entre 
a enunciação e os fatos enunciados.
e) Exploração de um tema em que o ser humano é aviltado pelo mais forte; predomi-
nância de elementos an�cien�ficos, para ajustar a narração ao ambiente degradante 
dos personagens.
11. Pode-se entender o Naturalismo como uma par�cularização do Realismo que:
a) se volta para a Natureza a fim de analisar-lhe os processos cíclicos de renovação.
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b) pretende expressar com naturalidade a vida simples dos homens rús�cos nas comu-
nidades primi�vas.
c) defende a arte pela arte, isto é, desvinculada de compromissos com a realidade 
social.
d) analisa as perversões sexuais, condenando-as em nome da moral religiosa.
e) estabelece um nexo de causa e efeito entre alguns fatores sociológicos e biológicos e 
a conduta das personagens.
12- Das citações apresentadas abaixo, qual não apresenta, evidentemente, um enfoque 
naturalista?
a) Às esquinas, nas quitandas vazias, fermentava um cheiro acre de sabão da terra e 
aguardente.
b) … as peixeiras, quase todas negras, muito gordas, o tabuleiro na cabeça, rebolando 
os grossos quadris trêmulos e as tetas opulentas.
c) Os cães, estendidos pelas calçadas, �nham uivos que pareciam gemidos humanos.
d) … ba�am-lhe com a biqueira do chapéu nos ombros e nas coxas, experimentando-
-lhes o vigor da
musculatura, como se es�vesse a comprar cavalos.
e) À porta dos leilões aglomeravam-se os que queriam comprar e os simples curiosos.
13- Das citações apresentadas abaixo, qual não apresenta, evidentemente, um enfoque 
naturalista?
a) Viam-se deslizar pela praça os imponentes e monstruosos abdomes dos capitalistas.
b) … viam-se cabeças escarlates e descabeladas, gotejando suor por debaixo do chapéu 
de pelo.
c) O quitandeiro, assentado sobre o balcão, cochilava a sua preguiça morrinhenta, 
acariciando o seu imenso e espalmado pé descalço.
d) A Praia Grande e a Rua da Estrela contrastavam, todavia, com o resto da cidade, 
porque era aquela hora justamente a de maior movimento comercial.
e) … uma preta velha, vergada por imenso tabuleiro de madeira, sujo, seboso, chio de 
sangue e coberto por uma nuvem de moscas…
14 - Examine as frases abaixo.
I – Os representantes do Naturalismo faze aparecer na sua obra dimensões meta�sica 
do homem, passando a encará-lo como um complexo social examinando à luz da psico-
logia.
II – No Naturalismo, as tenta�vas de submeter o Homem a leis determinadas são 
consequências das
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ciências, na segunda metade do século XIX.
III – Na seleção de “casos” a serem enfocados, os naturalistas demonstram especial 
aversão pelo anormal e pelo patológico.
Pode-se dizer corretamente que:
a) só a I está certa;
b) só a II está certa;
c) só a III está certa;
d) existem duas certas;
e) nenhuma está certa.
15- Leia atentamente:
I. "Segunda Revolução Industrial, o cien�ficismo, o progresso tecnológico, o socialismo 
utópico, a filosofia posi�vista de Auguste Comte e o evolucionismo formam o contexto 
sociopolí�co-econômico-filosófico-cien�fico em que se desenvolveu a esté�ca realis-
ta."
II. "O escritor realista acerca-se dos objetos e das pessoas de um modo pessoal, 
apoiando-se na intuição e nos sen�mentos."
III. "Os maiores representantes da esté�ca realista/naturalista no Brasil foram: Macha-
do de Assis, Aluísio Azevedo e Raul Pompéia."
IV. "Poderíamos citar como caracterís�ca da esté�ca realista: o individualismo, a lingua-
gem erudita e a visão fantasiosa da sociedade."
Verificamos que em relação ao Realismo/naturalismo está (estão) correta (corretas):
a) apenas I e II.
b) apenas I e III.
c) apenas II e IV.
d) apenas II e III.
e) apenas III e IV.
16- Assinale V para verdadeiro e F para falso. Sobre o Realismo/Naturalismo brasileiro:
mesmas caracterís�cas do Realismo francês.
( ) Pode-se dizer que uma das maiores influências sofridas foi a do Positivismo.
( ) Por razões de dependência cultural, nosso Realismo apresenta, de modo geral, as
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Realismo tem uma visão idealizada da realidade e o Roman�smo tenta descrever a 
realidade tal qual é.
meio e pelo momento histórico.
do Naturalismo brasileiro.
17- Em O Cor�ço, Aluísio Azevedo reafirma a ideologia do Naturalismo e cumpre à risca 
alguns princípios cien�ficistas vigentes na segunda metade do século XIX.
Dentre as afirma�vas a seguir, assinale aquela que não corresponde às propostas da 
Escola Naturalista:
a) Os personagens de O Cor�ço cons�tuem-se, em sua maioria, de operários das 
pedreiras, lavadeiras e outros miseráveis que ali vivem de forma degradante, o que 
evidencia a preferência do escritor naturalista pelas camadas mais baixas da sociedade.
b) Ao enfa�zar as a�tudes inescrupulosas de João Romão para com os habitantes do 
cor�ço, em especial para com a negra Bertoleza, o narrador confirma as preocupações 
sociais do Naturalismo em sua inclinação reformadora.
c) Em O Cor�ço, Aluísio Azevedo exprime um conceito naturalista da vida e, ao idealizar 
seus personagens, integra-os a elementos de uma natureza convencional.
e) O caráter determinista da obra tem como símbolo a personagem Pombinha, que, se 
antes era "pura" e de boa conduta moral, acaba pros�tuindo-se por força daquele meio 
sórdido e animalesco.
18- 
O mulato
Ana Rosa cresceu; aprendera de cor a gramá�ca do Sotero dos Reis; lera alguma coisa; 
sabia rudimentos de francês e tocava modinhas sen�mentais ao violão e ao piano. Não 
era estúpida; �nha a intuição perfeita da virtude, um modo bonito, e por vezes lamen-
tara não ser mais instruída. Conhecia muitos trabalhos de agulha; bordava como 
poucas, e dispunha de uma gargantazinha de contralto que fazia gosto de ouvir.
Uma só palavra boiava à super�cie dos seus pensamentos: “Mulato”. E crescia, crescia, 
transformando-se em tenebrosa nuvem, que escondia todo o seu passado. Ideia para-
sita, que estrangulava todas as outras ideias.
— Mulato!
Esta só palavra explicava-lhe agora todos os mesquinhos escrúpulos, que a sociedade 
do Maranhão usara para com ele. Explicava tudo: a frieza de certas famílias a quem 
visitara; as re�cências dos que lhe falavam de seus antepassados; a reserva e a cautela 
dos que, em sua presença, discu�am questões de raça e de sangue.
( ) Uma das principais diferenças entre o Romantismo e o Realismo brasileiros é que o
( ) Os naturalistas mostram, em seus romances, que o homem é determinado pelo
( ) O regionalismo, iniciado com O sertanejo, de José de Alencar, é um exemplo tipico
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AZEVEDO, A. O Mulato. São Paulo: Á�ca, 1996 (fragmento).
O texto de Aluísio Azevedo é representa�vo do Naturalismo, vigente no final do século 
XIX. Nesse fragmento, o narrador expressa fidelidade ao discurso naturalista, pois
a) relaciona a posição social a padrões de comportamento e à condição de raça.
b) apresenta os homens e as mulheres melhores do que eram no século XIX.
c) mostra a pouca cultura feminina e a distribuição de saberes entre homens e mulhe-
res.
d) ilustra os diferentes modos que um indivíduo �nha de ascender socialmente.
e) cri�ca a educação oferecida às mulheres e os maus-tratos dispensados aos negros.
19- 
Aba�dos pelo fadinho harmonioso e nostálgico dos desterrados, iam todos, até mesmo 
os brasileiros, se concentrando e caindo em tristeza; mas, de repente, o cavaquinho de 
Porfiro, acompanhado pelo violão do Firmo, romperam vibrantemente com um chora-
do baiano. Nada mais que os primeiros acordes da música crioula para que o sangue de 
toda aquela gente despertasse logo, como se alguém lhe fus�gasse o corpo com ur�gas 
bravas. E seguiram-se outras notas, e outras, cada vez mas ardentes e mais delirantes. 
Já não eram dois instrumentos que soavam, eram lúbricos gemidos e suspiros soltos 
emtorrente, a correrem serpenteando, como cobras numa floresta incendiada; eram 
ais convuisos, chorados em frenesi de amor música feita de beijos e soluços gostosos; 
caricia de fera, caricia de doer, fazendo estala de gozo.
AZEVEDO. A. O cor�ço. São Paulo: Á�ca. 1983 (fragmento).
No romance O Cor�ço (1890), de Aluízio Azevedo, as personagens são observadas 
como elementos cole�vos caracterizados por condicionantes de origem social, sexo e 
etnia. Na passagem transcrita, o confronto entre brasileiros e portugueses revela 
prevalência do elemento brasileiro, pois
a) destaca o nome de personagens brasileiras e omite o de personagens portuguesas.
b) exalta a força do cenário natural brasileiro e considera o do português inexpressivo.
c) mostra o poder envolvente da música brasileira, que cala o fado português.
d) destaca o sen�mentalismo brasileiro, contrário a tristeza dos portugueses.
e) atribui aos brasileiros uma habilidade maior com instrumentos musicais.
20. Assinale a alterna�va que informa o período literário a que o texto se refere, um 
autor do mesmo período e sua respec�va obra.
Tinham uma perspec�va biológica do mundo reduzindo, muitas vezes, o homem à 
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condição animal, colocando o ins�nto sobre a razão. Os aspectos desagradáveis e 
repulsivos da condição humana são valorizados, como uma forma de reação ao idealis-
mo român�co.
(OLIVEIRA, CIenir Bellezi de. Arte literária: Portugal / Brasil. São Paulo: Moderna, 1999.)
A sociedade é um grande laboratório onde o ser humano é observado agindo por 
ins�nto e, portanto, desprovido de livre-arbítrio.
a) Realismo, Machado de Assis, Dom Casmurro.
b) Naturalismo. Aluísio Azevedo, O Cor�ço.
c) Simbolismo, Cruz e Souza, Missal e Broquéis.
d) Modernismo, Jorge Amado, Capitães da Areia.
e) Pós-modernismo, Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas.
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1) C 
2) B
3) C
4) D
5) E
6) B
7) D
8) B
9) A
10) A
11) E
12) E
13) D
14) B
15) B 
16) V-V-F-V-F
17) C
18) A
19) C
20) B

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