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TEORIA_LITERARIA

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Teoria literária 
 
 é a argumentação científica ou filosófica da 
interpretação literária, da crítica literária, da História 
da Literatura e do conceito de Literatura no geral 
(literariedade, poeticidade, o literário, a sua definição 
enquanto poesia, etc.) 
Professor Cleiton Batista 
Teoria 
literária 
Interpretação literária 
História da Literatura 
Conceito de Literatura 
Crítica literária 
Capítulo 1 – Arte, linguagem e literatura 
Mapa 2 
Linguagens 
artísticas 
não verbais 
Linguagens 
artísticas 
mistas 
Arte 
Música 
Dança 
Pintura 
Literatura Teatro 
Cinema 
História em 
quadrinhos 
Capítulo 1 – Arte, linguagem e literatura 
Mapa 1 
Linguagens 
artísticas 
verbais 
“Lat. Litteratura – Arte de escrever, 
de littera – letra. 
Primitivamente, o vocábulo 
designava o ensino do alfabeto ou 
das primeiras letras, ou do que hoje 
em dia seria a gramática ou a 
filologia. Com o tempo, passou a 
significar ‘arte das belas letras’ e , 
por fim, ‘arte literária’.” 
(Moisés, 2013) 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
O que é literatura? 
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico 
Mapa 2 
Η τέχνη είναι μίμηση 
 
Art is imitatione 
“Arte é imitação (mímesis). o imitar é 
congênito no homem (e nisso difere dos outros 
viventes, pois de todos, é ele o mais imitador 
e, por imitação, apreende as primeiras lições), 
e os homens se comprazem no imitado”. 
A expressão literária 
Os novos e inesperados 
significados de um 
texto literário 
dependem de várias 
operações do leitor. 
Compreensão e análise 
do contexto. 
Capacidade de 
estabelecer relações entre 
diversos textos. 
Familiaridade 
com a literatura. 
Capacidade de 
estabelecer relações entre 
as partes de um texto. 
Capítulo 1 – Arte, linguagem e literatura 
Mapa 2 
Autopsicografia 
O poeta é um fingidor. 
Finge tão completamente 
Que chega a fingir que é dor 
A dor que deveras sente. 
E os que leem o que escreve, 
Na dor lida sentem bem, 
Não as duas que ele teve, 
Mas só a que eles não têm. 
E assim nas calhas de roda 
Gira, a entreter a razão, 
Esse comboio de corda 
Que se chama coração 
Texto literário e texto não literário 
Texto 1 
 
Mar português 
 
 
Ó mar salgado, quanto do teu sal 
São lágrimas de Portugal 
Por te cruzarmos, quantas mães 
choraram, 
Quantos filhos em vão rezaram 
Quantas noivas ficaram por casar 
Para que fosses nosso, ó mar! 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valeu a pena? 
Tudo vale a pena, 
Se a alma não é pequena. 
Quem quer passar além do Bojador 
Tem que passar além da dor. 
Deus ao mar o perigo e o abismo deu 
Mas nele é que espelhou o céu. 
(Fernando Pessoa) 
Texto 2 
TEXTO LITERÁRIO TEXTO NÃO LITERÁRIO 
Linguagem conotativa (sentido 
figurado); 
Linguagem denotativa (sentido 
real); 
 
Presença da Função Poética Predomínio da Função Referencial 
(linguagem direta centrada na 
informação); 
Presença da Função Emotiva 
Presença de figuras de 
linguagens; 
 
Linguagem impessoal (sem traços 
particulares, escrita em 3ª 
pessoa); 
Musicalidade 
Fatos reais 
 
Funções 
da 
literatura 
lúdica 
pragmática 
ou social 
catártica ou 
purificadora 
profética 
evasiva 
“arte pela 
arte” 
perenizado
ra 
cognitiva 
1. Função lúdica – forma de brinquedo, diversão, 
entretenimento, jogo, despertar de emoções 
agradáveis, distração, sem qualquer finalidade prática 
e utilitária. 
2. Função pragmática ou social – é uma função ética, 
utilitária e prática porque é a função do engajamento, 
da denúncia, da crítica. É a literatura compromisso – 
arte como meio de conscientização. Tem como 
objetivo: convencer, atrair adeptos, ensinar e 
esclarecer, difundir valores. 
3. Função cognitiva – é a função do reconhecimento. A 
Literatura funciona como elemento revelador da verdade 
oculta sob as aparências. É também a função da 
descoberta (cognoscere = conhecer). Esta função está 
centrada no conteúdo transmitido. 
4. Função catártica ou purificadora – catarse significa 
alívio de tensões, desabafo. A catarse é purificadora. Essa 
função tem uma longa tradição. Por Aristóteles, século IV 
a.C., ela já era apontada na Poética. Tem como objetivo: a 
compensação, a terapêutica e a transposição da 
personalidade. 
 
Advém do papel das tragédias: provocar reflexão com 
finalidade de efeito moral e purificador que proporciona o 
alívio desses sentimentos, por meio de finais trágicos com 
envenenamento, assassinatos e suicídio. 
5. Função perenizadora – literatura é a ânsia de 
imortalidade, é o desejo de sobreviver ao tempo, 
perenizar-se, eternizar-se. É o desejo de todo ser humano 
de extrapolar o limite espaço-temporal. O objetivo desta 
função da literatura e das artes em geral é o desejo de 
reconhecimento. 
Descansem o meu leito solitário 
Na floresta dos homens esquecida, 
À sombra de uma cruz, e escrevam nela: 
Foi poeta - sonhou - e amou na vida. 
(Álvares de Azevedo) 
6. Função profética – na busca de mundos 
imaginários, o escritor, muitas vezes prediz o 
futuro com precisão quase absoluta. Não é à toa 
que chamamos ao poeta Vate que significa 
“cognato do vaticínio” na predição - previsão do 
futuro. 
7. Função de “arte pela arte” – (parnasianos) é um fim 
em si mesma; é o alheamento dos problemas sociais. É a 
arte literária que existe apenas e tão somente em função 
da busca da beleza, é o isolamento para um trabalho 
meticuloso, sem emotividade. Busca da forma perfeita: 
versos perfeitos, rimas perfeitas, estrofes simétricas, 
palavras raras. 
 
Invejo o ourives quando escrevo: 
Imito o amor 
Com que ele, em ouro, o alto relevo 
Faz de uma flor. 
 
 
8. Função de fuga da realidade, do escapismo ou 
da evasão – literatura funcionaria como um 
elemento de evasão do “eu”, permitindo-lhe a 
fuga à realidade concreta que o cerca. 
Pode ser construtiva ou destrutiva. 
Oh! que saudades que eu tenho 
Da aurora da minha vida, 
Da minha infância querida 
Que os anos não trazem mais ! 
Que amor, que sonhos, que flores, 
Naquelas tardes fagueiras 
À sombra das bananeiras, 
Debaixo dos laranjais! 
(Casimiro de Abreu) 
GÊNEROS LITERÁRIOS NA ANTIGUIDADE 
ÉPICO 
• Narração de 
fatos 
grandiosos, 
centrados na 
figura de um 
herói. 
• Segundo 
Aristóteles, a 
palavra narrada. 
DRAMÁTICO 
• Textos 
destinados para 
a representação 
cênica, ora na 
forma de 
tragédia, ora na 
forma de 
comédia. 
• Segundo 
Aristóteles, a 
palavra 
representada. 
LÍRICO 
• Textos de 
caráter 
emocional, 
centrados na 
subjetividade 
dos sentimentos 
da alma. 
• Segundo 
Aristóteles, a 
palavra 
cantada. 
O gênero épico e as formas 
narrativas em prosa 
Conto 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Novela Romance Fábula 
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico 
Mapa 2 
Uma narrativa longa, com vários 
personagens que vivem diferentes 
conflitos e cujos desfechos se 
cruzam. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Romance 
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico 
Mapa 2 
Narrativa menos abrangente que o 
romance, composta de uma série 
de unidades encadeadas, mas 
articuladas em torno de um número 
pequeno de personagens. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Novela 
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico 
Mapa 2 
Narrativa que se concentra em 
torno de um só personagem e em 
que há apenas um conflito. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Conto 
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico 
Mapa 2 
Breve narrativa que expressa uma 
mensagem de fundo moral. Os 
personagens das fábulas são 
geralmente animais, que 
representam tipos humanos. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Fábula 
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico 
Mapa 2 
Espaço 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico 
Mapa 3 
Personagens Narrador Tempo Enredo 
Elementos de uma 
narrativa literária 
Narrador 
onisciente 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico 
Mapa4 
Narrador- 
-observador 
Narrador- 
-personagem 
Narrador 
A “voz” que conta a história. 
Pode ser um dos personagens, isto 
é, participar da ação e relacionar-se 
com outros personagens. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Narrador-personagem 
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico 
Mapa 4 
O narrador não participa da 
história, apenas relata o que fazem 
os personagens. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Narrador-observador 
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico 
Mapa 4 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Sabe tudo o que ocorre na história, 
conhece os sentimentos e pensamentos 
de todos os personagens. 
Narrador onisciente 
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico 
Mapa 4 
Enredo 
Sequência dos fatos de uma 
narrativa conduzida pelo conflito. 
Clímax 
Momento 
de maior 
tensão. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico 
Mapa 5 
Desenvolvimento 
Configuração 
do conflito. 
Situação 
inicial 
Exposição do 
que ocorria 
antes da 
manifestação 
do conflito. 
Desfecho 
Configuração 
de uma nova 
situação. 
Tempo 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico 
Mapa 6 
O tempo psicológico é interior 
aos personagens. Por ser 
subjetivo, não pode ser medido 
ou calculado. É o tempo da 
memória, das reflexões. 
O tempo cronológico é 
exterior aos personagens. 
É aquele marcado pela 
passagem das horas, dos 
dias etc. 
Protagonista 
Personagem principal 
de uma narrativa. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico 
Mapa 7 
Personagens planos 
apresentam poucas 
características, são 
previsíveis ou caricatos. 
Personagens redondos, 
mais complexos, que têm 
sentimentos variados, 
contradições etc. 
Personagem 
Predomina a expressão do “eu”, ou seja, quando o eu lírico 
(“a voz que fala” no texto) projeta seu mundo interior, 
revelando sentimentos, desejos e emoções. 
O gênero lírico é atemporal, os personagens evocados, os 
objetos descritos, tudo, enfim, está a serviço da expressão 
do “eu”. 
O tema geralmente é o amor, a angústia ou o prazer em relação 
à vida, a dor diante da morte, a indignação provocada por uma 
injustiça etc. 
No texto lírico, ocorre a manifestação plena da subjetividade. 
Gênero lírico 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 3 – Gêneros literários (II) – Lírico 
Mapa 1 
Ritmo 
Sequência de 
sílabas fortes 
e fracas. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 3 – Gêneros literários (II) – Lírico 
Mapa 2 
Rima 
Coincidência ou 
semelhança de sons 
nos finais dos versos 
de um poema. 
Metro 
Número de 
sílabas poéticas 
de um verso. 
Recursos poéticos 
Dodecassílabo 
ou alexandrino: 
doze sílabas 
Eneassílabo: 
nove sílabas 
Tipos de 
verso 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 3 – Gêneros literários (II) – Lírico 
Mapa 3 
Trissílabo: 
três sílabas 
Monossílabo: 
uma só sílaba 
Dissílabo: 
duas sílabas 
Tetrassílabo: 
quatro sílabas 
Pentassílabo ou 
redondilha menor: 
cinco sílabas 
Hexassílabo: 
seis sílabas 
Heptassílabo ou 
redondilha maior: 
sete sílabas 
Octossílabo: 
oito sílabas 
Decassílabo: 
dez sílabas 
Hendecassílabo: 
onze sílabas 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 3 – Gêneros literários (II) – Lírico 
Mapa 4 
 Monóstico – um verso 
 Dístico – dois versos 
 Terceto – três versos 
 Quarteto ou quadra – quatro versos 
 Quintilha – cinco versos 
 Sexteto ou sextilha – seis versos 
 Setilha ou sétima – sete versos 
 Oitava – oito versos 
 Nona – nove versos 
 Décima – dez versos 
Classificação das estrofes 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático 
Mapa 1 
 Texto feito para encenação. 
 Também apresenta o desenvolvimento de uma ação. 
 Em geral, não há um narrador. 
 Os atores tomam a palavra e se apresentam diante dos 
espectadores, representando as ações das personagens e 
fazendo evoluir a história. 
 O texto dramático só se realiza de fato quando ocorre a 
representação e quando alguém assiste a ela. 
 Alguns autores escrevem rubricas, indicações de como 
imaginam o cenário, a iluminação e a movimentação 
dos atores. 
 Os atores podem contar com vários recursos, como 
cenário, música, figurinos, iluminação etc. 
Gênero dramático 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático 
Mapa 2 
Formas importantes de 
expressão dramática 
Monólogo Comédia Tragédia Farsa Drama Auto 
Peça sobre o destino do ser 
humano. Tem um final infeliz que 
leva o espectador a meditar sobre 
a vida. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Tragédia 
Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático 
Mapa 2 
Peça breve. Tem poucos 
personagens e pretende provocar o 
riso explorando situações 
engraçadas ou grotescas da vida 
cotidiana. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Farsa 
Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático 
Mapa 2 
Peça breve, geralmente de conteúdo 
religioso e escrita em verso. Surgiu 
na Idade Média. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Auto 
Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático 
Mapa 2 
Cena teatral em que um 
personagem se encontra sozinho e 
fala consigo mesmo em voz alta. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Monólogo 
Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático 
Mapa 2 
Peça que procura criticar a 
sociedade e o comportamento 
humano por meio do ridículo. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Comédia 
Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático 
Mapa 2 
Peça teatral caracterizada pelo tom sério. 
Pode apresentar momentos engraçados, 
mas predomina a seriedade de um 
conflito humano ou social. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Drama 
Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático 
Mapa 2 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 5 – Estilos literários 
Mapa 1 
Estilo 
Estilo de época 
Características comuns a 
obras que tiveram origem 
no mesmo período. 
Estilo individual 
Características que 
identificam o estilo próprio 
de um autor. 
Brasil 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 5 – Estilos literários 
Mapa 2 
Portugal 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo 
Mapa 1 
Literatura medieval – Quadro geral 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo 
Mapa 2 
Gênero lírico 
Cantigas de 
amigo 
Cantigas de 
amor 
 Originárias da península Ibérica. 
 A palavra amigo significava namorado ou amante. 
 O trovador procura traduzir os sentimentos femininos, 
falando como se fosse uma mulher. 
 Dirige-se diretamente ao homem ou à mãe ou às amigas. 
 Às vezes, procura um ambiente solitário e desabafa 
com a natureza. 
 A mulher fala de suas expectativas amorosas, das 
saudades do amigo. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo 
Mapa 2 
Cantigas de amigo 
 Floresceram em Provença, na França. 
 Expressam o amor do trovador pela dama, muitas vezes 
uma mulher casada. 
 A dama é chamada de senhora e aparece sempre em 
posição superior, representando a relação senhor e vassalo. 
 Na península Ibérica, no lugar do aspecto sensual, 
destaca-se o sofrimento do homem e sua submissão 
diante da amada. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo 
Mapa 2 
Cantigas de amor 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo 
Mapa 3 
Cantigas de escárnio Cantigas de maldizer 
Gênero satírico 
As referências à 
pessoa satirizada são 
indiretas. 
O ataque é explícito, até 
mesmo com palavras de 
baixo calão. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESACapítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo 
Mapa 4 
Cancioneiros 
Coletâneas de cantigas com características 
variadas e escritas por diversos autores. 
Cancioneiro 
da Ajuda 
Cantigas 
de Santa 
Maria 
Cancioneiro 
da Biblioteca 
Nacional de 
Lisboa 
Cancioneiro 
da Vaticana 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Ciclos das novelas de cavalaria 
Bretão ou 
arturiano 
Trata das 
aventuras do rei 
Artur e de seus 
cavaleiros. 
Carolíngio 
Aborda as 
aventuras de 
Carlos Magno e 
dos doze pares 
de França. 
Clássico 
Abarca temas extraídos 
da Antiguidade grega e 
romana, tais como a 
guerra de Troia, a vida 
de Alexandre Magno e 
as aventuras de Eneias. 
Capítulo 7 – A primeira época medieval (II) – Novelas de cavalaria 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo 
Mapa 3 
Cantigas de escárnio Cantigas de maldizer 
Gênero satírico 
As referências à 
pessoa satirizada são 
indiretas. 
O ataque é explícito, até 
mesmo com palavras de 
baixo calão. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo 
Mapa 4 
Cancioneiros 
Coletâneas de cantigas com características 
variadas e escritas por diversos autores. 
Cancioneiro 
da Ajuda 
Cantigas 
de Santa 
Maria 
Cancioneiro 
da Biblioteca 
Nacional de 
Lisboa 
Cancioneiro 
da Vaticana 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Ciclos das novelas de cavalaria 
Bretão ou 
arturiano 
Trata das 
aventuras do rei 
Artur e de seus 
cavaleiros. 
Carolíngio 
Aborda as 
aventuras de 
Carlos Magno e 
dos doze pares 
de França. 
Clássico 
Abarca temas extraídos 
da Antiguidade grega e 
romana, tais como a 
guerra de Troia, a vida 
de Alexandre Magno e 
as aventuras de Eneias. 
Capítulo 7 – A primeira época medieval (II) – Novelas de cavalaria 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Crescimento 
da burguesia 
e das 
cidades. 
Harmonização 
das culturas 
pagãs e 
cristãs. 
Ser humano 
como 
preocupação 
central. 
Tradução e 
divulgação 
de textos 
clássicos. 
Humanismo 
Capítulo 8 – A segunda época medieval (I) – 
Humanismo: crônicas e poesia 
Mapa 1 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Humanismo: crônicas 
Fernão Lopes (aproximadamente 1380-1460) 
Responsável pelos arquivos do Estado português. 
Visão bastante moderna da história. 
Interesse pelo lado humano dos fatos e pela 
importância dos movimentos populares e das 
forças econômicas na história. 
Capítulo 8 – A segunda época medieval (I) – 
Humanismo: crônicas e poesia 
Mapa 2 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Cancioneiro geral 
Coletânea de poemas publicada em 1516. 
Humanismo: poesia 
Predomina o lirismo 
amoroso, mais sutil 
que o das cantigas 
trovadorescas. 
O paralelismo 
dá lugar ao 
vilancete. 
Capítulo 8 – A segunda época medieval (I) – 
Humanismo: crônicas e poesia 
Mapa 3 
Prevalecem a 
redondilha 
menor e a maior. 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
O teatro medieval 
Religioso 
Mistérios e 
milagres 
Tratavam da vida 
de Cristo, de 
passagens da 
Bíblia ou da vida 
de santos. 
Farsas 
Peças satíricas 
que divertiam o 
público. 
Capítulo 9 – A segunda época medieval (II) – 
Humanismo: o teatro de Gil Vicente 
Mapa 1 
Moralidades 
Peças de claro 
simbolismo moral, 
em que os 
personagens 
pecadores sofriam 
terríveis punições. 
Profano 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Visão extremamente crítica da 
sociedade da época. 
Expressa uma visão teocêntrica numa 
época de crise dos valores medievais. 
Capítulo 9 – A segunda época medieval (II) – 
Humanismo: o teatro de Gil Vicente 
Mapa 2 
Teatro de fundo moralista, vê na 
restauração da pureza da religião 
católica o único caminho de salvação. 
Principais peças: Farsa de Inês Pereira, 
O velho da horta, Auto da barca do 
inferno e Auto da alma. 
Gil Vicente 
e o teatro 
em Portugal 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
Surgimento da ciência moderna com o 
desenvolvimento da matemática e do 
método experimental. 
A invenção da imprensa ampliou a 
difusão de ideias. 
Capítulo 10 – O Renascimento – Uma revolução cultural 
Mapa 1 
Ruptura com o forte teocentrismo da 
Idade Média. 
Difusão e tradução de obras gregas e 
latinas. 
Surgimento das primeiras gramáticas 
das línguas modernas. 
Renascimento 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
A nova arte 
Capítulo 10 – O Renascimento – Uma revolução cultural 
Mapa 2 
Representação 
mais humanizada 
de personagens 
bíblicos. 
Desenvolvimento 
da técnica da 
perspectiva. 
Representação 
realista e 
minuciosa da 
natureza. 
Capítulo 11 – O Classicismo 
Mapa 1 
O Classicismo 
Arte Engenho Razão 
Técnica 
adquirida no 
estudo dos 
clássicos. 
Talento 
pessoal. 
Controla a 
expressão das 
emoções. 
Capítulo 11 – O Classicismo 
Mapa 2 
Coexistem tradição e inovação, saber letrado e 
experiência de vida, mitologia e cristianismo, alegria e 
angústia, paixão carnal e idealismo amoroso. 
A poesia lírica de Camões 
A medida velha: 
redondilhas 
A medida nova: 
sonetos 
Capítulo 11 – O Classicismo 
Mapa 3 
A poesia épica de Camões – Os lusíadas 
Narra a viagem de Vasco 
da Gama às Índias (1497-
1498), visto como um 
símbolo da coletividade 
lusitana e da glória das 
conquistas. 
Como nos antigos poemas 
clássicos, em Os lusíadas 
algumas entidades 
mitológicas (deuses e 
ninfas) participam da ação. 
Estrutura: 
dez cantos; 
estrofes de oito versos; 
esquema de rima: 
ABABABCC; 
versos decassílabos; 
dividido em 5 partes: 
proposição, invocação, 
dedicatória, narração, 
epílogo. 
Cartas e relatos de navegantes, missionários e aventureiros que 
estiveram nas terras brasileiras durante os séculos XVI e XVII. 
Capítulo 12 – Brasil – Literatura informativa e jesuítica 
Mapa 1 
Principais obras: 
A carta de Pero Vaz de Caminha; 
Tratado da Terra do Brasil e História da Província de Santa 
Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil, de Pero de 
Magalhães Gandavo; 
Tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Souza. 
A literatura informativa 
Material de grande interesse cultural e histórico. 
Capítulo 12 – Brasil – Literatura informativa e jesuítica 
Mapa 2 
O principal autor foi José de Anchieta, que 
produziu teatro de catequese, poesias líricas e 
épicas, cartas, sermões e uma gramática da 
língua geral. 
Os jesuítas viram na arte uma forma de cativar 
a atenção dos nativos, daí o uso constante do 
teatro pedagógico e da música nas atividades 
de catequese. 
Muitas dessas obras eram escritas em 
nheengatu, conhecido como “língua geral”. 
A literatura 
jesuítica 
Surge em um momento histórico conturbado, 
da Contrarreforma e muitas guerras. 
Capítulo 13 – O Barroco 
Mapa 1 
A antítese entre vida e morte está no centro 
da arte barroca. 
Os sentimentos se exaltam, não são mais 
controlados pela razão. 
A linguagem não segue a clareza do 
Classicismo e é construída tortuosamente, no 
sentido de captar, através de antíteses e 
imagens sugestivas, o que é a vida, a morte, 
o destino, o amor. 
O Barroco 
Conceptismo 
 o rebuscamento se dá na 
expressão do raciocínio, 
com a exploração do jogo 
de ideias e sutilezas de 
argumentação; 
 o espanhol Francisco de 
Quevedo foi o expoente 
desse estilo, que por isso 
pode ser chamado também 
de quevedismo. 
Capítulo 13 – O Barroco 
Mapa 2 
Cultismo 
 utiliza-se do jogo de palavras, 
das antíteses, das hipérboles, 
das metáforas, das frases 
tortuosas, dos paradoxos; 
 linguagem preciosa e 
rebuscada; 
 um dos grandes poetas cultistas 
foi o espanhol Luís de Gôngora; 
por isso, o cultismo é também 
conhecido por gongorismo. 
A linguagem barroca 
Capítulo 13 – O Barroco 
Mapa 3 
 Maior nome da poesia barroca brasileira. 
 Não teve nenhum livro publicado em vida. 
 Sua obra pode ser dividida emtrês linhas temáticas: 
religiosa, amorosa, satírica. 
Gregório de Matos 
Padre jesuíta e um dos melhores oradores do século XVII. 
Principais sermões: 
 Sermão do mandato — fala do amor místico de Cristo; 
 Sermão da sexagésima — discorre sobre a arte de pregar; 
 Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda 
— proferido por ocasião do cerco dos holandeses à cidade da Bahia; 
 Sermão de Santo Antônio aos peixes — trata da escravidão do indígena. 
Discutiu questões políticas, criticou os impostos injustos que sangravam o 
Brasil e participou ativamente das expedições de catequese. 
Capítulo 13 – O Barroco 
Mapa 4 
Antônio Vieira 
Capítulo 16 – O Romantismo em Portugal 
Mapa 5 
Linguagem 
simples. 
Suas obras principais 
são os romances As 
pupilas do senhor reitor, 
A morgadinha dos 
canaviais, Os fidalgos da 
casa mourisca e Uma 
família inglesa. 
Júlio Dinis (1839-1871) 
Enredos mais simples, que giram em torno 
de problemas amorosos e familiares. 
No final, os mal-entendidos se esclarecem 
e tudo se resolve. 
Obras inovaram em 
alguns aspectos a 
prosa do 
Romantismo. 
Capítulo 17 – O Romantismo no Brasil – Introdução 
Mapa 1 
A leitura ocorria 
num ambiente 
doméstico, em 
meio a afazeres 
tipicamente 
femininos, e era 
feita em voz alta. 
O número de 
pessoas 
alfabetizadas no 
Brasil era muito 
pequeno. 
Leitores do século XIX 
Os leitores 
visados por essa 
literatura 
sentimental 
eram, sobretudo, 
as mulheres. 
Temas ligados à 
nossa realidade 
social e histórica. 
Capítulo 17 – O Romantismo no Brasil – Introdução 
Mapa 2 
Publicação de 
Suspiros poéticos e 
saudades, de 
Gonçalves de 
Magalhães. 
1836 – início do 
Romantismo no Brasil. 
O Nacionalismo como projeto 
Linguagem mais 
próxima da fala 
brasileira. 
Com a Independência, os escritores 
românticos engajaram-se também no 
projeto de criação de uma literatura 
autenticamente nacional. 
O indígena 
romântico é um 
símbolo do 
espírito jovem e 
independente da 
nação brasileira. 
Capítulo 17 – O Romantismo no Brasil – Introdução 
Mapa 3 
Heróis que 
ajudaram a 
constituir suas 
nações 
durante a 
Idade Média. 
Europa 
O Indianismo: expressão do 
Nacionalismo romântico 
O indígena é uma 
figura idealizada 
e, tal qual o herói 
europeu, era 
nobre, valoroso 
e fiel. 
Brasil 
Desenvolvimento de várias 
expressões artísticas. 
Capítulo 17 – O Romantismo no Brasil – Introdução 
Mapa 4 
Início da atividade editorial 
e surgimento da imprensa 
periódica. 
Funcionamento 
de tipografias. 
A importância da 
vinda de D. João VI 
Ampliação do público 
consumidor de arte. 
Folhetins 
Características do Romantismo 
 Observe no quadro abaixo, as principais diferenças entres os 
movimentos clássico e romântico: 
Classicismo Romantismo 
 geral, universal  particular, individual 
 impessoal, objetivo 
 pessoal, subjetivo 
 apelo à imaginação 
 razão 
 sensibilidade 
 erudição  folclore 
 elitilização  motivos populares 
 disciplina  libertação 
 imagem racional do 
amor e da mulher 
 imagem sentimental e subjetiva 
do amor e da mulher 
 apelo à inteligência 
Capítulo 18 – O Romantismo no Brasil – Prosa (I) 
Mapa 1 
Romance histórico 
Volta-se para o passado, em uma 
reinterpretação nacionalista de fatos 
e personagens de nossa história. 
Romance sertanejo 
ou regionalista 
Focaliza a gente do interior, com 
seus costumes e valores peculiares. 
Romance urbano 
ou de costumes 
Abrange temas amorosos e 
sociais no ambiente urbano. 
Romance indianista 
Ainda na perspectiva 
nacionalista, é aquele que 
enfoca a figura do índio. 
A prosa romântica 
PÉROLAS DA PROSA ROMÂNTICA 
Capítulo 18 – O Romantismo no Brasil – Prosa (I) 
Mapa 2 
Marco na 
história da 
prosa 
romântica. 
Jornalista, professor e o primeiro 
escritor popular brasileiro. 
Trama leve e 
movimentada. 
Linguagem 
simples e 
coloquial. 
Tipos humanos que 
circulavam pelo Rio 
de Janeiro. 
Publicou o romance 
A Moreninha (1844). 
Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882) 
Capítulo 18 – O Romantismo no Brasil – Prosa (I) 
Mapa 3 
Passa-se nas ruas e nos casebres 
do Rio de Janeiro de D. João VI. 
Trabalhou como revisor e 
redator no Correio Mercantil 
e administrador da 
Tipografia Nacional. 
Publicado em capítulos semanais 
em um folhetim. 
Linguagem coloquial, comicidade e 
tom realista da narração. 
Manuel Antônio de Almeida (1831-1861) 
Única obra: Memórias de um 
sargento de milícias. 
 Romances mais famosos: 
 O seminarista (1872) – 
crítica ao celibato religioso; 
 A escrava Isaura (1875) – 
condição humana do escravo. 
Capítulo 18 – O Romantismo no Brasil – Prosa (I) 
Mapa 4 
Bernardo Guimarães (1825-1884) 
Juiz, professor, 
jornalista e 
escritor de livros 
de poesia e ficção. 
Passa-se no 
interior de 
Mato Grosso. 
Capítulo 18 – O Romantismo no Brasil – Prosa (I) 
Mapa 5 
Visconde de Taunay (1843-1899) 
Um dos melhores 
exemplos de 
romance 
regionalista. 
Interesse pelos tipos 
humanos característicos do 
interior e suas rígidas 
normas de comportamento 
social e familiar. 
Escreveu Inocência (1872). 
Romances sociais ou urbanos: Cinco 
minutos; A viuvinha; Lucíola; Diva; A pata da 
gazela; Sonhos d’ouro; Senhora; Encarnação. 
Capítulo 19 – O Romantismo no Brasil – Prosa (II) – 
José de Alencar 
Mapa 1 
José de Alencar 
(1829-1877) 
Romances regionalistas: O gaúcho; 
O tronco do ipê; Til; O sertanejo. 
Romances históricos: O guarani; As minas 
de prata; A guerra dos mascates. 
Romances indianistas: Iracema; Ubirajara. 
História dramática 
do amor entre a 
índia Iracema e o 
português Martim. 
Explicação 
poética para as 
origens do 
Ceará. 
Linguagem 
poética. 
Iracema (1865) 
Capítulo 19 – O Romantismo no Brasil – Prosa (II) – 
José de Alencar 
Mapa 2 
Aurélia: personagem 
feminina complexa. 
Organização da 
história como 
uma transação 
comercial. 
Senhora (1875) 
Aborda a questão 
do amor marcado 
pelas contradições 
da sociedade 
burguesa. 
Capítulo 19 – O Romantismo no Brasil – Prosa (II) – 
José de Alencar 
Mapa 3 
O Romantismo no Brasil – Poesia 
Temas principais 
Inspiração 
patriótica e 
libertária. 
Indianismo. 
Desilusão 
amorosa. 
Saudade. 
Morte. 
Exaltação da 
natureza 
brasileira. 
Capítulo 20 – O Romantismo no Brasil – Poesia 
Mapa 1 
Cantou também os temas 
consagrados pelo 
Romantismo europeu: 
 dores de amor; 
 saudade; 
 natureza. 
Dimensão poética ao 
tema indígena. 
Gonçalves Dias e a primeira 
geração romântica 
Capítulo 20 – O Romantismo no Brasil – Poesia 
Mapa 2 
Segunda 
geração 
romântica 
Principais poetas: Álvares de Azevedo, 
Junqueira Freire, Casimiro de Abreu, 
Bernardo Guimarães e Laurindo Rabelo. 
Influências: Shelley, 
Byron, Lamartine e 
Musset. 
Capítulo 20 – O Romantismo no Brasil – Poesia 
Mapa 3 
Temas: morte, solidão, 
tédio e melancolia. 
Chamada de 
Ultrarromantismo. 
Visão trágica 
da existência. 
Auge da tendência 
individualista e 
subjetiva. 
Macário Lira dos vinte anos 
Capítulo 20 – O Romantismo no Brasil – Poesia 
Mapa 4 
Noite na taverna 
Prosa Poesia 
Álvares de Azevedo 
(1831-1852) 
Teatro 
Terceira geração romântica 
Amor sensual. 
Capítulo 20 – O Romantismo no Brasil – Poesia 
Mapa 5 
Indignação contra as 
tiranias e combate 
à escravidão. 
Castro Alves 
(1847-1871). 
Preocupação com 
os problemas 
sociais do Brasil. 
Surge com a 
peça Hernani, de 
Victor Hugo. 
Oposição aos 
princípios clássicos. 
Combinação de aspectos 
trágicos e cômicos. 
Textos em 
prosa. 
Capítulo 21 – O Romantismo no Brasil – Teatro 
Mapa 1 
Linguagem 
mais comum. 
Incorporação das situações da 
vida cotidiana e dos problemas 
humanos e sociais da época. 
O drama: uma nova 
ideia em cena 
Fundou, em 1833, a 
Companhia Dramática 
Nacionale, no ano 
seguinte, inaugurou o 
Teatro Nacional. 
Encenou a peça Antônio 
José ou O poeta e a 
Inquisição – primeira 
obra teatral de autor e 
tema brasileiros. 
O teatro brasileiro como 
atividade artística regular 
nasceu no Romantismo. 
Capítulo 21 – O Romantismo no Brasil – Teatro 
Mapa 2 
Figura mais importante: 
João Caetano (1808-1863). 
O Romantismo no Brasil – Teatro 
José de Alencar (1829-1877) – abordou o 
tema da escravidão no drama Mãe (1862) e 
desenvolveu a crítica social na comédia O 
demônio familiar (1858). 
Martins Pena (1815-1848) – autor de 
populares comédias de costumes. Suas 
peças mais famosas são O juiz de paz na 
roça (1842) e O noviço (1853). 
Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882) 
– foi membro do Conservatório Dramático e 
escreveu muitas comédias de cunho social. 
Sua peça mais famosa é 
A torre em concurso (1863). 
Capítulo 21 – O Romantismo no Brasil – Teatro 
Mapa 3 
Gonçalves Dias (1823-1864) – autor do 
drama histórico Leonor de Mendonça (1847). 
Principais 
dramaturgos do 
Romantismo 
brasileiro 
Literatura como um instrumento de 
denúncia dos vícios e da corrupção da 
sociedade burguesa. 
Rejeição do idealismo romântico. 
A literatura 
realista 
Início em 1857, com o romance Madame 
Bovary, de Gustave Flaubert. 
O método científico de experimentação e 
observação da realidade visto como o único 
aceitável para a explicação do mundo. 
Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal 
Mapa 1 
Representação mais objetiva e fiel 
da vida social. 
Surgiu com a tentativa de Robert Owen de 
melhorar as condições de trabalho dos 
operários. O conceito foi ampliado por Marx e 
Engels, que defendiam o fim do capitalismo. 
Sistematizado por Auguste Comte, segundo o 
qual as sociedades passam por três estágios: 
teológico, metafísico e positivo. 
O estágio positivo poderia ser alcançado pelo 
método da observação e da experimentação. 
Teoria formulada por Charles Darwin, segundo 
a qual as espécies se transformam ao longo 
do tempo, num processo de adaptação 
constante ao meio ambiente. 
Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal 
Mapa 2 
Socialismo 
Darwinismo 
Positivismo 
Naturalismo 
O trabalho do 
escritor 
assemelhava-se ao 
de um cientista em 
seu laboratório. 
O comportamento humano 
é condicionado pelo meio 
ambiente e pelas 
características físicas e 
psicológicas hereditárias. 
Determinismo Romance 
experimental 
Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal 
Mapa 3 
Realizadas no Cassino 
Lisbonense, onde se 
discutiram a situação de 
Portugal e as transformações 
por que passava a Europa. 
Polêmica entre a velha 
e a nova geração. 
Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal 
Mapa 4 
Questão Coimbrã 
O Realismo português 
Conferências Democráticas 
Eça de Queirós 
Critica a vida social portuguesa 
e a hipocrisia dos valores 
burgueses. 
Foco no celibato religioso 
e na hipocrisia social. 
O crime do padre Amaro 
Mais importante prosador 
realista de Portugal. 
Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal 
Mapa 5 
O primo Basílio 
Também expressa 
suas inquietações 
religiosas e 
metafísicas em 
diversos sonetos. 
Espírito 
revolucionário, 
engajamento 
nas lutas 
sociais de seu 
tempo. 
Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal 
Mapa 6 
Antero de Quental 
Olhar para 
realidade das ruas 
e para o cotidiano 
prosaico e cinzento 
das cidades. 
Cesário Verde 
A poesia realista 
O Brasil era 
essencialmente agrário, 
além de monarquista e 
escravocrata. 
Expectativas ainda 
românticas do público 
leitor no Brasil. 
Literatura como um instrumento de análise da 
realidade brasileira e não apenas como diversão. 
Capítulo 23 – O Realismo e o Naturalismo no Brasil 
Mapa 1 
O Realismo e o Naturalismo no Brasil 
O cortiço (1890) 
Aluísio Azevedo (1857-1913) 
Influência do meio e dos 
instintos nos personagens. 
O mulato (1881) 
Capítulo 23 – O Realismo e o Naturalismo no Brasil 
Mapa 2 
Questões polêmicas: o 
racismo e a corrupção 
dos padres. 
Princípios do Naturalismo. 
Análise 
psicológica do 
protagonista. 
Obra introspectiva, 
de caráter 
impressionista. 
Narração feita 
em primeira 
pessoa. 
Capítulo 23 – O Realismo e o Naturalismo no Brasil 
Mapa 3 
O Ateneu 
Raul Pompeia (1863-1895) 
Machado de Assis 
(1839-1908) 
Mais importante 
autor do nosso 
Realismo. 
Realismo 
psicológico de 
alcance universal 
e atemporal. 
Escreveu poesias, 
crônicas, peças de teatro 
e crítica literária, mas 
destacou-se no romance 
e no conto. 
Capítulo 24 – Machado de Assis 
Mapa 1 
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881) 
Brás Cubas revela a hipocrisia 
das relações humanas. 
Narrador defunto. 
Pessimismo radical. 
Capítulo 24 – Machado de Assis 
Mapa 2 
Metalinguagem: o narrador conversa 
com o leitor sobre a própria obra. 
Ordem da narrativa nem sempre é linear; 
ocorre conforme as lembranças de Brás Cubas. 
Relações de classe, os 
meios de ascensão 
social e a influência da 
Igreja na vida cotidiana. 
Dom Casmurro (1899) 
Um rico painel da 
sociedade brasileira 
da época. 
Análise psicológica 
dos personagens. 
Criação de um 
clima de incerteza 
e ambiguidade. 
Capítulo 24 – Machado de Assis 
Mapa 3 
Narrado pelo próprio 
personagem, que viveu os fatos 
muito tempo antes. O tempo da 
narração é bem anterior ao 
tempo da narrativa. 
A vida é um campo de 
batalha onde só os mais 
fortes sobrevivem. 
Quincas Borba (1891) 
Teoria do Humanitismo 
O protagonista é Rubião, 
amigo do filósofo maluco 
Quincas Borba 
(personagem já presente 
em Memórias póstumas 
de Brás Cubas). 
Capítulo 24 – Machado de Assis 
Mapa 4 
Essa característica está presente em autores 
estrangeiros, como Laurence Sterne e 
Xavier de Maistre. 
A linguagem machadiana 
Leva o leitor a perceber o jogo da ficção. 
Interrompe a ação para conversar com o leitor. 
Capítulo 24 – Machado de Assis 
Mapa 5 
França Júnior (1838-1890) 
influenciado por Martins Pena, 
retratou bem certos tipos 
humanos e situações da época; 
as peças mais famosas são As 
doutoras, Caiu o ministério e 
Como se fazia um deputado. 
É marcante 
a influência 
francesa. 
O teatro no final 
do século XIX 
Capítulo 25 – O teatro no final do século XIX 
Público interessado em 
distração e divertimento fácil. 
Comédias predominam 
sobre os dramas. 
Artur Azevedo (1855-1908) 
 batalhador pelo 
desenvolvimento de nosso 
teatro; 
 merecem destaque A capital 
federal e O dote. 
Poucos autores 
brasileiros se destacam. 
Novos gêneros: 
revista, opereta, 
café-concerto. 
Frequentes alusões a elementos da mitologia grega e romana. 
Observação rigorosa das regras de composição poética. 
Poesia parnasiana 
Inspiração inicial do Parnasianismo veio da França, de uma antologia 
intitulada O Parnaso contemporâneo, publicada em 1866. 
Capítulo 26 – A poesia no final do século XIX – 
Parnasianismo e Simbolismo 
Mapa 1 
Preferência por temas descritivos. 
Enfoque sensual e erótico da mulher, com ênfase na descrição física. 
Uso (excessivo, às vezes) de palavras raras, rebuscadas. 
Evitavam-se os exageros sentimentais que marcaram os 
poetas românticos. 
Poesias 
(1888) 
Meridionais 
(1884) e 
Sonetos e 
poemas 
(1885) 
O Parnasianismo no Brasil 
Raimundo 
Correia 
Capítulo 26 – A poesia no final do século XIX – 
Parnasianismo e Simbolismo 
Mapa 2 
Alberto de 
Oliveira 
Olavo 
Bilac 
Sinfonias 
(1883) 
Vicente de 
Carvalho 
Poemas e 
canções 
(1908) 
Enfoque espiritualista da mulher, envolvendo-a num 
clima de sonho. 
Preferência por temas que tratam da morte, do 
destino, de Deus. 
Origem francesa, com a obra As flores do mal (1857), 
de Charles Baudelaire. 
Capítulo 26 – A poesia no final do século XIX – 
Parnasianismo e Simbolismo 
Mapa 3 
Reação contra o materialismo e o positivismo. 
Resgatouo lado místico e espiritual da vida, explorou 
o imaginário, o misterioso território dos sonhos. 
Escolha de palavras segundo a musicalidade e o 
poder de sugestão. 
Frequentes alusões a elementos que lembram rituais 
religiosos. 
Origem e características gerais do Simbolismo 
Setenário das dores de 
Nossa Senhora, Câmara 
ardente, Dona Mística, 
Kiriale e Pastoral aos crentes 
do amor e da morte. 
Missal, Broquéis, 
Faróis, Últimos 
sonetos e Evocações. 
Capítulo 26 – A poesia no final do século XIX – 
Parnasianismo e Simbolismo 
Mapa 4 
Cruz e Sousa (1861-1898) 
Angústia espiritual. 
Também publicou 
poemas em prosa, 
explorando aliterações 
e sinestesias. 
Alphonsus de Guimaraens 
(1870-1921) 
Poesia reflexiva e 
melancólica sobre a morte, 
a fugacidade da vida, os 
amores perdidos. 
O Simbolismo no Brasil 
Temas: morte, decomposição da matéria, 
angústia que marca a condição humana. 
Eu (1912) 
Capítulo 26 – A poesia no final do século XIX – 
Parnasianismo e Simbolismo 
Mapa 5 
Expressão poética muito original, com 
inúmeros termos tirados das ciências naturais. 
Expressa com intensidade uma visão trágica 
da existência. 
Augusto 
dos Anjos 
(1884-1914) 
LITERATURA BRASILEIRA 
E PORTUGUESA 
 
FIM 
ANOTAÇÕES EM AULA 
Coordenação de produção: Maria José Tanbellini 
Elaboração de original: Fernando Cohen 
Preparação de texto: Solange Scattolini 
Revisão: Aline Souza, Ramiro Morais Torres, Miguel Facchini 
 
EDITORA MODERNA 
Diretoria de Tecnologia Educacional 
 
Coordenadora editorial: Ivonete Lucirio 
Coordenador de projetos: Cristiano Galan 
Editora: Natália Coltri Fernandes 
Editor assistente de arte: Eduardo Bertolini 
Assistente editorial: Mayra Kallás 
Assistentes de arte: Adailton Brito, Ana Maria Totaro, Caroline Almeida, Valdeí Prazeres 
Iconografia: Maria Clara Antonelli, Rafael Galvão 
Revisão: Luiz Alberto de Andrade, Mariana Nascimento 
 
© Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. 
Todos os direitos reservados. 
 
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