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do livro didatico ao computador

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O TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO NAS SÉRIES INICIAIS: 
ADAPTANDO UMA ATIVIDADE DO LIVRO DIDÁTICO PARA O COMPUTADOR 
 
Sandra da Silva Santos 
PUC/SP 
sandrinhasss@uol.com.br 
 
INTRODUÇÃO 
Este artigo se propõe a discutir o tema tratamento da informação nas séries 
iniciais do Ensino Fundamental, a partir da análise de um estudo de caso realizado com 
uma professora não especialista em matemática (SANTOS, 2003). Esse é um tema, 
relativamente novo, que tem se destacado como um tópico relevante a ser trabalhado no 
âmbito escolar desde as séries iniciais. 
No Brasil, foi somente a partir de 1997 que o tópico “Tratamento da 
Informação” passou a integrar o currículo de Matemática dos dois primeiros ciclos do 
Ensino Fundamental, publicado nos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN (Brasil, 
1997). Esse assunto apresenta um dos grandes “blocos de conteúdos” proposto para ser 
trabalhado ao longo dos quatro anos iniciais da escola. Neste bloco são propostos os 
conceitos básicos de estatística, combinatória e probabilidade. No caso da pesquisa que 
estaremos nos referindo, foram abordados apenas os conceitos básicos de Estatística, 
tais como leitura e interpretação de informações contidas em gráficos, coleta e 
organização de informações, interpretação e elaboração de listas, tabelas simples e 
dupla entrada. Para tanto a professora foi investigada em dois momentos distintos: 
primeiramente em um período de formação, no qual foram trabalhadas atividades de 
manipulação de dados no ambiente computacional e, posteriormente, estudamos a sua 
atuação ao trabalhar esse tema com outros professores da escola e ao elaborar atividades 
para seus próprios alunos. Neste artigo, estaremos analisando o momento da sua 
atuação, quando buscou apoio nos livros didáticos para elaborar atividades que 
deveriam ser desenvolvidas no ambiente computacional. 
Como já foi mencionado, por se tratar de um tema que começou a fazer 
parte do currículo do Ensino Fundamental recentemente, ainda temos poucas referências 
mailto:sandrinhasss@uol.com.br
Anais do VIII ENEM – Comunicação Científica 
GT 1 – Educação Matemática nas Séries Iniciais 2 
sobre como esse assunto pode ser desenvolvido nas séries iniciais. Além da dificuldade 
de acesso a materiais sobre o assunto, o professor desse nível de escolaridade ainda tem 
como agravante o fato de não ter estudado esse assunto em sua formação inicial, já que 
questões relativas ao ensino de Probabilidade e Estatística, nunca foram antes abordados 
em propostas curriculares brasileiras (LOPES, 1999). 
Os professores de 1o e 2o ciclos do Ensino Fundamental, em sua maioria não 
são especialistas em Matemática, geralmente possuem um curso de pedagogia ou, como 
no caso da professora pesquisada, um curso normal (magistério) que é o equivalente ao 
Ensino Médio. Portanto, a referência para um professor das séries iniciais a respeito 
desse assunto acaba sendo o próprio livro didático. Mas que tipo de atividades sobre 
tratamento da informação são privilegiadas nos livros didáticos nesse nível de 
escolaridade? Responder a essa questão não foi o nosso objetivo inicial, mas a análise 
de parte da pesquisa realizada, que estaremos fazendo neste artigo, nos leva a questionar 
a respeito de como o tratamento da informação tem sido abordado nos livros didáticos 
das séries iniciais e a refletir sobre o papel do livro didático na prática do professor 
desse nível de escolaridade. 
Dessa forma, antes de iniciarmos a descrição e análise da atuação da 
professora de nosso estudo, consideramos oportuno iniciar uma discussão a respeito 
desses questionamentos, relacionando o que é apresentado nos livros didáticos, o que é 
oferecido pelo ambiente computacional, especificamente, pelo software utilizado em 
nosso estudo e a proposta dos PCN a respeito desse tema. 
 
O LIVRO DIDÁTICO 
É sabido que os livros didáticos representam o principal material de trabalho 
para muitos professores, servindo inclusive para determinar o currículo. Sobre esse 
aspecto CORACINI (1999, p.34) ressalta que “é voz corrente e antiga que o livro 
didático constitui o centro do processo de ensino-aprendizagem em todos os graus de 
ensino, com ênfase no ensino fundamental e médio”: A autora ressalta ainda que “tem 
sido constatado, em reuniões com professores do ensino fundamental e médio da escola 
pública do Estado de São Paulo, que o único material de consulta e leitura do 
professor, na disciplina que ministra, é (são) o(s) livros(s) didático(s).” (CORACINI, 
1999, p.34). 
Reconhecendo o importante papel do livro didático na atividade docente, 
Anais do VIII ENEM – Comunicação Científica 
GT 1 – Educação Matemática nas Séries Iniciais 3 
servindo como a principal e até mesmo única referência do trabalho em sala de aula, o 
MEC (Ministério da Educação e Cultura) tem realizado desde 1995 um trabalho de 
avaliação do livro didático. Tendo como finalidade melhorar a qualidade do livro 
didático no Brasil e auxiliar o professor na escolha do mesmo, os resultados dessas 
avaliações já estão surtindo efeitos positivos. 
De acordo com CARVALHO e LIMA (2002) até 1996, os critérios de 
escolha dos livros adquiridos pelas escolas eram puramente técnicos: durabilidade, 
qualidade do papel e da encadernação, etc. Em 1994, a Fundação de Amparo ao 
Estudante publicou o documento Definição de critérios para avaliação dos Livros 
Didáticos, resultado de um estudo avaliativo realizado com livros de 1a a 4a séries. Este 
estudo avaliou as 10 coleções mais solicitadas pelos professores e revelou grandes 
deficiências pedagógicas, erros conceituais e/ou informações equivocadas que induziam 
a graves erros. Logo depois, a Secretaria da Educação Fundamental (SEF) decidiu 
avaliar os livros a serem adquiridos para distribuição. 
CARVALHO e LIMA (ibid) salientam que hoje, como resultado das 
avaliações já realizadas, houve uma considerável melhora na qualidade dos livros de 
matemática que tem se apresentado para avaliação. Os livros avaliados hoje em dia não 
apresentam mais erros sérios de conteúdos matemáticos, apresentam um cuidado com a 
contextualização significativa dos conteúdos, priorizam a resolução de problemas, 
encorajam a autonomia e participação do aluno, procuram propiciar o desenvolvimento 
simultâneo de várias habilidades cognitivas, etc. Em relação ao bloco Tratamento da 
Informação, o Guia de Livros Didáticos (BRASIL, 2003) destaca que novos conteúdos e 
atividades tem sido incorporados aos livros selecionados de 1a a 4a séries, tais como a 
leitura, a interpretação e a elaboração de gráficos e tabelas. 
Porém, apesar de uma melhoria na qualidade dos livros, o mesmo guia 
ressalta que ainda há pontos que precisam ser aperfeiçoados em alguns livros, dentre os 
quais o fato do tratamento da informação ficar isolado em capítulos estanques, em vez 
de permear toda a obra; não havendo articulação e integração entre os grandes blocos da 
Matemática escolar – números e operações, geometria, grandezas e medidas e 
tratamento da informação. 
Estudando em específico o bloco do nosso interesse, LOPES e MORAN 
(1999) analisaram alguns livros didáticos que foram indicados para adoção pelo 
Ministério da Educação e Cultura (MEC), tendo como objetivo observar as atividades 
propostas para o ensino de probabilidade e estatística da 1ª a 8ª série do ensino 
Anais do VIII ENEM – Comunicação Científica 
GT 1 – Educação Matemática nas Séries Iniciais 4 
fundamental (7 a 14 anos). Nesse trabalho, as autoras perceberam um descompasso 
claramente perceptível entre os objetivos a serem alcançados pela inclusão do ensino da 
estatística e probabilidade no Ensino Fundamental e a forma como se dá nos textos 
examinados. No manual para o professor apresentado em algumas coleções, a estatística 
é apresentada como um meio para organizar e interpretar informações numéricas, 
tabelas e gráficos. Nas séries iniciais introduz-se algum fazer através das,inadequadamente chamadas, pesquisas estatísticas, como se a estatística fornecesse o 
problema substantivo de pesquisa, no qual ela apenas oferece estratégia de solução. Para 
LOPES e MORAN (ibid) confunde-se aí o problema com sua solução. 
Assim, embora os livros didáticos tenham apresentado uma melhora 
significativa na sua qualidade e os conteúdos do bloco tratamento da informação tenham 
se tornado cada vez mais presentes nos livros de 1a a 4a séries, ainda é um assunto que 
precisa ser melhor explorado, integrado sempre que possível com outros blocos de 
conteúdos, outras disciplinas, ou temas transversais como sugere os PCN. Além dessa 
integração, é importante que as atividades dos livros didáticos das séries iniciais 
contemplem todas as fases do tratamento de dados, desde a coleta, a organização e 
representação dos dados, uma vez que os Parâmetros indicam que essas etapas são 
procedimentos utilizados com muita freqüência na resolução de problemas e estimulam 
as crianças a fazer perguntas, estabelecer relações, construir justificativas e desenvolver 
o espírito de investigação. Um outro ponto a considerar é que as atividades sobre 
tratamento da informação devem estar inseridas em contextos atuais e estimular outros 
modos de tratar e veicular a informação, incluindo aí o tratamento de dados no ambiente 
computacional, como sugere os parâmetros. 
 
 
 
A MANIPULAÇÃO DE DADOS NO AMBIENTE COMPUTACIONAL 
Diversas pesquisas (BALACHEFF & KAPUT, 1996; AINLEY, 2000; 
HEALY, MAGINA E COSTA, 2000; COSTA E MAGINA, 2000; SANTOS, 2003) 
revelam que o trabalho com gráficos no ambiente computacional tem auxiliado, tanto 
alunos como professores, na aprendizagem de conceitos estatísticos, uma vez que as 
planilhas eletrônicas auxiliam a visualizar e explorar melhor um conjunto de dados, 
possibilitando a realização de novos tipos de atividades e novas formas de pensar e agir. 
Anais do VIII ENEM – Comunicação Científica 
GT 1 – Educação Matemática nas Séries Iniciais 5 
Os PCN do 1° e 2° ciclos do Ensino Fundamental também recomendam o 
uso de computador, reconhecendo que nos últimos tempos o computador tende a ser 
visto como um recurso didático cada dia mais indispensável. Os PCN ainda ressaltam 
que: 
“O computador pode ser usado como elemento de apoio para o ensino 
(banco de dados, elementos visuais), mas também como fonte de 
aprendizagem e como ferramenta para o desenvolvimento de habilidades. O 
trabalho com o computador pode ensinar o aluno a aprender com seus erros 
e a aprender junto com seus colegas, trocando suas produções e 
comparando-as.” (BRASIL, 1997) 
Adotando esse ponto de vista, podemos considerar o uso do computador na 
escola como uma ferramenta pedagógica, que possibilita o desenvolvimento de um 
raciocínio mais criativo. A educação abriu uma linha de produção de instrumentos, de 
finalidade estritamente educativa (materiais didáticos e brinquedos educativos). Nesse 
sentido, a Matemática, em específico, também coloca muitas ferramentas (ou 
instrumentos materiais) através das quais podem auxiliar na aprendizagem de forma 
significativa, tais como livros, calculadoras, computadores, software. Por isso, o uso do 
computador na sala de aula serve como uma ferramenta mediadora entre o aluno e o 
objeto do conhecimento. 
Assim, vale ressaltar que a mediação desse tipo de ferramenta só passa a ser 
efetiva quando o sujeito atribui significado a esta mediação. MORAN (2000) ao discutir 
a questão da mediação pedagógica e o uso de novas tecnologias, afirma que usar a 
tecnologia na educação não é simplesmente substituir o quadro negro e giz por 
transparências, apresentações em power point ou o uso do datashow. O uso da 
tecnologia terá importância se favorecer o alcance dos objetivos de ensino e se for 
eficiente para o aluno. Por mediação pedagógica o autor entende: 
“(...) a atitude, o comportamento do professor que se coloca como um 
facilitador, incentivador ou motivador da aprendizagem, que se apresenta 
com a disposição de ser uma ponte entre o aprendiz e sua aprendizagem – 
não uma ponte ‘estática’, mas uma ponte ‘rolante’, que ativamente colabora 
para que o aprendiz chegue aos seus objetivos”. (MORAN, 2000: 144,145) 
VALENTE (2004) em uma análise dos diferentes tipos de softwares 
utilizados na educação discutiu a forma como muitos educadores vêem o uso do 
computador na sala de aula. O autor apresenta que muitos professores entendem que o 
computador na educação serve para motivar o aluno, é uma ferramenta da atualidade e 
facilita (acelera) a educação. A professora do nosso estudo apresenta essa visão do uso 
do computador na educação, ou seja, “a idéia de que o computador deve facilitar a 
Anais do VIII ENEM – Comunicação Científica 
GT 1 – Educação Matemática nas Séries Iniciais 6 
educação está intimamente ligada à generalização do fato que o computador entrou em 
nossas vidas para facilitar” (VALENTE, ibid). 
Portanto, para o sucesso do uso do computador na sala de aula é preciso que 
o professor não só domine a máquina, como também assuma uma postura reflexiva 
sobre o seu novo papel, de orientador das atividades dos alunos nesse processo de 
mediação pedagógica. Além desses aspectos, ao utilizar o computador para auxiliar no 
processo de aprendizagem, o professor precisa escolher técnicas que favoreçam essa 
aprendizagem, incentivando a participação dos alunos e o desenvolvimento de 
habilidades e atitudes. 
Dessa forma, dois fatores relevantes para que esse trabalho ocorra com 
sucesso são a escolha do software adequado e a elaboração da atividade a ser 
desenvolvida no ambiente computacional, de modo a favorecer, de maneira mais 
explícita, o processo de construção do conhecimento. A seguir, discutiremos a respeito 
do software utilizado em nosso estudo, descrevendo suas principais características que o 
fazem um software propício para o trabalho com o bloco de conteúdos proposto, qual 
seja tratamento da informação. Por fim, apresentaremos a descrição e análise do 
processo de elaboração de atividades, por parte da professora pesquisada, que procurou 
auxílio nos livros didáticos. 
 
O TABLETOP 
Em nosso estudo utilizamos o aplicativo Tabletop, por ter sido o software 
trabalhado no projeto “Integração do computador nas aulas de Matemática do Ensino 
Fundamental: formação e desenvolvimento de um núcleo de ensino-pesquisa” 
(MAGINA, 2000) que estava sendo desenvolvido na escola onde ocorreu a pesquisa que 
nos referimos neste artigo. O Tabletop foi desenvolvido pelo TERC (Veja Tabletop ™ 
and Tabletop Junior ™, 1994) e é um software que apresenta uma interface acessível e 
envolvente, principalmente para o público deste estudo: alunos e professores das séries 
iniciais do Ensino Fundamental. 
Assim como muitos outros pacotes estatísticos, os conjuntos de dados são 
organizados e inseridos no Tabletop por registros (colunas). Cada registro é formado 
por vários campos, os quais estão associados a valores. O software apresenta duas 
maneiras distintas de apresentar um conjunto de dados qualquer. A primeira delas é na 
Anais do VIII ENEM – Comunicação Científica 
GT 1 – Educação Matemática nas Séries Iniciais 7 
forma familiar de tabela (ver figura 1), na qual as colunas representam os campos e as 
linhas contêm os valores de cada registro. 
 
Figura 1: A tabela do Tabletop 
A segunda maneira de apresentação de dados tem a ver com o próprio nome 
do software. A expressão ‘Tabletop’ pode ser traduzida como “em cima da mesa”, isto 
é, quando os dados estão distribuídos em cima da mesa (ver figura 2) para que possam 
facilmente ser re-arranjados. Essa é uma das características desse ambiente que muito 
fascina seus usuários, uma vez que os dados são representados por meio de ícones que 
se movimentam, podendo então ser agrupados de acordo com as variáveis selecionadas 
pelo usuário. Assim, no modo Tabletop cada registro aparece na tela como um objeto, 
um ícone especialmentedesenhado para representar aquele objeto. 
 
Figura 2: Representação gráfica do Tabletop 
Os estudantes podem desenhar os ícones ou escolher um dos desenhos 
disponíveis na biblioteca do Tabletop. Essa característica permite não só emitir uma 
informação a mais no momento de representar os dados graficamente, como personaliza 
o trabalho desenvolvido pelo estudante. Na figura acima, por exemplo, os ícones estão 
diferenciados pelo sexo: todos os meninos foram representados por um tipo de ícone e 
as meninas por um outro tipo. O Tabletop introduz ainda a possibilidade do usuário 
manipular cada objeto na tela, mudando sua posição. O objeto retorna para sua posição 
Anais do VIII ENEM – Comunicação Científica 
GT 1 – Educação Matemática nas Séries Iniciais 8 
caso o usuário o ponha numa posição que não corresponda às informações contidas no 
banco de dados. 
Nesse modo gráfico, o usuário pode manipular os dados optando por um dos 
três tipos de representações disponíveis: gráfico de freqüência de uma entrada, de 
freqüência de duas entradas (ou de distribuição) e diagrama de Venn. Ao escolher uma 
ferramenta gráfica particular e definir o(s) campo(s) especificado(s), os objetos movem-
se para suas posições apropriadas na tela. A seguir apresentamos um exemplo de um 
gráfico de freqüência (figura 3a) e de um gráfico de dupla entrada (figura 3b): 
 
(a) 
 
(b) 
Figura 3: Representação dos gráficos: a) de freqüência; b) de duas entradas 
A seguir apresento a atuação da professora pesquisada durante o processo de 
elaboração de atividades a serem desenvolvidas nesse ambiente do Tabletop. 
 
O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES 
A professora de nosso estudo vivenciou dois momentos da pesquisa, os 
quais chamamos de formação e atuação. Durante o momento da formação a professora 
se familiarizou com o ambiente computacional, especificamente com os recursos do 
Tabletop, por meio de atividades de coleta, organização e manipulação de dados. Essa 
formação ocorreu durante o primeiro semestre do ano letivo de 2001, em encontros 
coletivos (com um grupo de professores da própria escola) e em encontros individuais 
(somente a professora com a pesquisadora). 
No segundo semestre, a professora sentindo-se familiarizada com o 
Tabletop e com as questões matemáticas presentes nas atividades já desenvolvidas, 
deixou o papel de professora-aluna e assumiu uma postura mais ativa. Assim, o segundo 
Anais do VIII ENEM – Comunicação Científica 
GT 1 – Educação Matemática nas Séries Iniciais 9 
momento da pesquisa foi chamado de atuação, uma vez que Maria1 durante os 
encontros coletivos auxiliava outros professores na familiarização com o Tabletop e na 
elaboração de atividades para os alunos. Nos encontros individuais usava esse espaço 
para também elaborar e discutir suas próprias atividades. 
Porém, como já foi mencionado, por se tratar de um assunto relativamente 
novo, Maria e os outros professores não tinham experiência de como trabalhar o bloco 
Tratamento da Informação com os alunos, principalmente usando o ambiente 
computacional. A referência para esses professores acabou sendo as atividades por eles 
desenvolvidas no âmbito do projeto, em que eles coletaram informações sobre o próprio 
grupo e criaram um banco de dados no Tabletop. Tal banco foi analisado pelo grupo de 
professores que exploraram os recursos do ambiente e discutiram questões matemáticas 
importantes desse bloco de conteúdos, tais como leitura e interpretação de gráficos, 
pontos de máximo e mínimo, relações entre variáveis, escalas, etc, de modo a estudar o 
conjunto de dados a partir da resolução de problemas. Dessa forma, muitos professores 
procuraram desenvolver com os alunos atividades semelhantes, ou seja, criar um banco 
de dados no Tabletop a partir de dados coletados pelos alunos, pesquisando algum tema 
de interesse do próprio grupo (como time de futebol preferido, brincadeira predileta, 
programa de tv preferido, etc). 
No entanto, alguns professores, inclusive a professora investigada, 
desejavam criar uma atividade diferente daquela que eles haviam vivenciado, e nesse 
caso, procuraram inspiração nas atividades propostas nos livros didáticos. Assim, 
consultaram diversos livros didáticos de 1a a 4a séries em busca de sugestões de 
atividades diferentes daquelas vivenciadas por eles e que pudessem ser desenvolvidas 
no ambiente computacional. É esse trabalho de adaptação de uma atividade do livro 
didático para o Tabletop, por parte da professora pesquisada, que descreveremos a seguir. 
Nesse momento de atuação a professora começou a elaborar as atividades 
que iria desenvolver com seus alunos, que na ocasião era uma turma de 4a série. Para 
começar o trabalho Maria selecionou vários livros de 1a a 4a série que continham 
alguma atividade envolvendo tabelas e/ou gráficos. Sua idéia inicial era trabalhar em 
sala de aula uma atividade em que os alunos construíssem um gráfico no papel a partir 
de uma tabela dada e, posteriormente, os alunos iriam reproduzir o mesmo gráfico no 
 
1 Nome fictício dado à professora da nossa investigação a fim de preservar sua identidade. 
Anais do VIII ENEM – Comunicação Científica 
GT 1 – Educação Matemática nas Séries Iniciais 10 
Tabletop. Assim, consultou os livros selecionados em busca de alguma tabela, ou 
gráfico, que pudesse ser adaptada para a atividade que estava planejando. 
Em um dos livros consultados Maria encontrou um gráfico que fornecia a 
quantidade de aviões que pousaram em um aeroporto em um final de semana (sexta-
feira, sábado e domingo). A professora considerou a atividade simples para introduzir o 
assunto e pensou em preparar um cartaz contendo uma tabela com os dados daquele 
gráfico e os alunos, baseados nas informações do cartaz, construiriam um gráfico no 
papel. O problema surgiu quando tentou construir o mesmo gráfico no Tabletop. Por 
considerar uma tarefa muito simples no papel Maria imaginou que também seria 
simples no computador. A primeira idéia foi de simplesmente reproduzir a tabela no 
Tabletop (uma coluna com os dias da semana e outra com o total de aviões). Depois de 
refletir sobre a tarefa e reconhecer que estava com dificuldades, pensou em uma outra 
estratégia: 
Maria: “aqui... sexta, sábado e domingo... três colunas!” 
Pesquisadora: “e aqui? o que a gente vai colocar em cada linha?” 
Maria: “número? Aí dá pra fazer o gráfico né?” 
Pesquisadora: “se a gente colocar... 9 na sexta, no sábado tem 12 e no 
domingo tem 9 de novo... como que vai ficar esse gráfico?... o que eu ponho 
na outra linha? Aqui já está resumido o total de cada dia...” 
Maria: “é isso que eu estou com dificuldades... porque fazer na classe é uma 
coisa aqui é outra...” 
Maria não chegou a verificar como ficaria esse gráfico, recapitulou o que 
seria feito na classe e disse que os alunos precisariam do cartaz utilizado na sala de aula 
para poderem fazer o gráfico no Tabletop. Mas ainda não conseguia identificar como 
poderia adaptar aquela tabela para o Tabletop. A pesquisadora lembrou-lhe que cada 
ícone do gráfico do Tabletop que representasse o avião precisaria ser um registro na 
tabela e só depois de muita discussão e tentativas é que Maria conseguiu construir uma 
tabela no Tabletop, com um único campo (dias da semana) e obter o gráfico desejado. 
Nesse momento percebemos que Maria não estava conseguindo identificar 
na tabela o que seriam as variáveis e os campos do banco de dados no Tabletop, por isso 
o resultado não era o esperado ao fazer o gráfico. Também ainda não tinha clareza de 
que para construir um gráfico de freqüência como aquele seria suficiente um banco de 
dados com um único campo. 
Essa dificuldade veio à tona em outros momentos da pesquisa e percebemos 
que não era uma dificuldade específica de Maria. Em um dos encontros coletivos, 
quando ela estava orientando duas professoras, ao se depararem com uma situaçãosemelhante as duas professoras apresentaram a mesma dificuldade de Maria. Como uma 
Anais do VIII ENEM – Comunicação Científica 
GT 1 – Educação Matemática nas Séries Iniciais 11 
dessas professoras lecionava para uma turma da 1a série, elas estavam elaborando uma 
atividade, bem elementar, que não exigisse dos alunos muita escrita ou leitura, e que 
tivesse um aspecto lúdico. 
Elas desejavam criar uma atividade diferente do que as outras professoras 
estavam trabalhando e por isso também estavam buscando auxílio em livros didáticos. 
Em meio às atividades encontradas, Maria e a professora gostaram de uma atividade que 
continha uma espécie de quebra cabeça2 como ilustra a figura abaixo: 
 
figura 4 
No livro, o desenho era seguido de uma tabela com a freqüência das figuras 
encontradas neste quebra cabeça. Por se tratar de uma atividade, considerada por elas, 
simples, elas resolveram adaptar para o Tabletop. A intenção inicial era que o banco 
tivesse dois campos: animal e quantidade. Mas ao testarem no Tabletop, perceberam 
que da forma que estavam fazendo não era possível conseguir um gráfico com a 
freqüência dos animais, como desejavam: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 
Nesse momento Maria se deu conta que simplesmente copiar a tabela do 
livro para o Tabletop não era suficiente, porque a tabela utilizada no Tabletop é 
diferente das tabelas que costumam aparecer nos livros. Essa atividade deu origem a 
 
2 Atividade extraída do livro Cartilha de Matemática, Luiz Roberto Dante, Editora Ática, 1992. 
Anais do VIII ENEM – Comunicação Científica 
GT 1 – Educação Matemática nas Séries Iniciais 12 
uma discussão entre a pesquisadora e as professoras sobre a diferença entre uma tabela 
simplificada, que já passou por um tratamento dos dados e uma tabela com dados 
brutos, que é a tabela que o Tabletop utiliza. Esse foi mais um momento de 
aprendizagem não só para as professoras como para Maria, que já havia iniciado essa 
discussão nos encontros individuais. 
Assim, uma vez discutido como poderia ser a atividade escolhida no 
Tabletop, elas adaptaram a atividade e criaram um banco contendo uma única coluna: 
“animais”. Para cada animal encontrado no quebra-cabeça havia um registro com o 
nome do mesmo. No entanto, o fato de só ter uma coluna também incomodou Maria que 
não identificou de imediato a possibilidade de se construir um gráfico de freqüência 
com os dados deste único campo. Acreditamos que essa dificuldade talvez seja 
decorrência do trabalho desenvolvido no período de formação, em que os professores só 
começaram a explorar o ambiente gráfico depois que o banco tinha vários campos. A 
seguir apresentamos o banco e o gráfico de freqüência construído (figura 6): 
 
 
 
Figura 6 
Como se tratava de uma classe de 1a série elas acreditaram que esse banco 
seria o suficiente para introduzir o assunto para a turma. Além de criarem o banco e 
construírem o gráfico no Tabletop, a professora propôs duas questões para os alunos: 
“que bicho você achou em maior quantidade? Que bicho você encontrou em menor 
quantidade?” 
A seguir apresentamos algumas reflexões sobre esse processo de adaptação 
de atividades do livro didático para o ambiente do Tabletop vivenciado pela professora 
do nosso estudo. 
 
Anais do VIII ENEM – Comunicação Científica 
GT 1 – Educação Matemática nas Séries Iniciais 13 
CONCLUSÃO 
O trabalho com Tratamento da Informação, incluindo-se o uso do ambiente 
computacional para a organização e análise de informações, foi uma experiência 
inovadora para os professores participantes da pesquisa aqui apresentada. Maria, assim 
como a maior parte dos professores da escola pesquisada, não era usuária de 
computador e o desafio da familiarização com os recursos oferecidos pelo Tabletop foi 
apenas o primeiro passo para a aprendizagem e trabalho com os conceitos elementares 
de estatística utilizando essa tecnologia. 
O processo de adaptação de uma atividade do livro didático para o ambiente 
do Tabletop, por parte de Maria, revelou dois pontos importantes a serem analisados: o 
papel do livro didático como fonte de referência para o professor e o papel da tecnologia 
como simples reprodutora do livro didático. 
De acordo com a pesquisa realizada, foi possível observar que o livro 
didático serviu como principal material de apoio para os professores obterem sugestões 
de atividades sobre tratamento da informação. Isso nos leva a refletir o quanto é 
importante que os livros das séries iniciais disponham de um trabalho de qualidade 
sobre esse assunto. Como já citado anteriormente, esse tema vem recebendo nos últimos 
tempos maior destaque nos livros didáticos, embora as atividades propostas ainda se 
restrinjam, na maioria das vezes, à análise de gráficos seguidos de questões sobre o 
mesmo, ou tabelas, para que os alunos construam os gráficos e depois respondam a 
questões sobre os mesmos. Porém, acreditamos que quando se privilegia o estudo desse 
bloco de conteúdos a partir de gráficos e tabelas cuja origem dos dados não são de 
conhecimento dos alunos algumas etapas importantes para a formação dos conceitos 
estatísticos acabam sendo omitidas. 
Assim, embora esse tipo de atividade seja valioso para a formação do aluno, 
uma vez que gráficos e tabelas são muitos comuns na mídia, é essencial, principalmente 
nas séries iniciais, que o trabalho anterior à apresentação dos dados em tabelas e 
gráficos também seja valorizado. Compreender como foi realizada a coleta e como os 
dados foram organizados, são fatores importantes para o entendimento desse bloco de 
conteúdos. Na forma como os livros apresentam entender o caminho inverso (dos dados 
tratados voltar para os dados brutos) não foi uma tarefa simples nem para Maria nem 
para as outras professoras que ela orientou. Para obter o mesmo gráfico do papel no 
Tabletop elas precisavam visualizar que cada valor da tabela do livro representaria a 
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quantidade de registros na tabela do Tabletop. Além disso, precisavam discernir o que 
era categoria e o que era campo no novo banco a ser construído. Portanto, realizar coleta 
e organizar dados em tabela, definir campos e categorias (quando necessário) e ter clara 
a distinção entre uma tabela de dados brutos e uma tabela simplificada são 
procedimentos importantes para o estudo do bloco Tratamento da Informação. 
Um outro ponto que merece ser discutido diz respeito ao papel da tecnologia 
durante a elaboração das atividades a serem propostas aos alunos. Por ser a primeira vez 
que Maria trabalharia com os alunos um tema novo e em um ambiente diferente do 
habitual, ela procurou uma atividade que lhe fosse familiar. Desejava primeiramente 
construir e interpretar o gráfico da atividade proposta no papel e lápis e depois, 
reproduzir a atividade usando o ambiente computacional. Nesse caso, a tecnologia não 
estaria servindo para auxiliar na aprendizagem e sim para reproduzir a atividade do livro 
didático. A crença de que o computador estava ali para facilitar o desenvolvimento da 
atividade, e a pouca percepção para diferenciar uma tabela simplificada (comum nos 
livros) e uma tabela de dados brutos (utilizada no Tabletop) fez com que Maria se 
deparasse com várias situações em que o resultado obtido não era o esperado. Percebeu 
que nem sempre o que era resolvido facilmente no papel e lápis poderia ser resolvido 
com a mesma facilidade no Tabletop. A cada tentativa de adaptar uma atividade do livro 
para o Tabletop Maria vivenciava um momento de questionamento, reflexão e 
aprendizagem, percebendo que não bastava estar dominando gráficos e tabelas no 
ambiente do Tabletop. Ela precisava parar e refletir, pois não dispunha de um esquema 
que funcionasse para aquela nova situação. Maria precisou desenvolver novas 
competências para resolvero problema, o que a fez despender de um tempo para 
refletir, explorar e discutir a respeito desse problema inclusive com outras professoras 
que sentiam a mesma dificuldade. 
Vale lembrar que a aplicação das atividades elaboradas por Maria em sua 
sala de aula não foi o propósito desse artigo, mas convém ressaltar que Maria acabou 
preferindo criar um banco de dados com os alunos contendo informações sobre a 
própria classe, de modo que as atividades propostas contemplaram todas as fases já 
citadas, desde a coleta e organização dos dados em tabela até a análise e interpretação 
de gráficos no Tabletop. O computador serviu para auxiliar na análise dos dados durante 
as situações problemas por ela proposta aos alunos. 
O presente estudo nos revelou que é necessário investir no trabalho com 
novas tecnologias na formação do professor, porém esse não deve ser um trabalho 
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dissociado daquele que o professor costuma desenvolver em sala de aula. O uso do 
computador e outras novas tecnologias na formação do professor deve ser um trabalho 
aliado ao uso do livro didático, já que este costuma ser o principal instrumento de 
trabalho em sala de aula. Deve fazer parte dessa formação não só a familiarização e 
domínio das potencialidades do computador, mas uma etapa de atuação, em que o 
professor possa elaborar suas próprias atividades, como em nossa investigação. É nesta 
etapa que o professor amadurece os conhecimentos aprendidos durante a formação 
inicial e reflete sobre os objetivos de suas atividades, identifica os conceitos envolvidos, 
as habilidades que os alunos irão desenvolver e que papel a tecnologia estará 
desempenhando na atividade proposta. Aprender a utilizar o Tabletop foi apenas o 
primeiro passo da professora de nosso estudo, foi na etapa da atuação que houve o 
maior crescimento a respeito do tema estudado. 
 
PALAVRAS CHAVES: tratamento da Informação, livro didático, computador. 
 
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