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MÓDULO NEURO 04 - Até onde eu sei

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MÓDULO NEURO 
PROBLEMA 4 – ATÉ ONDE EU SEI 
 
DEFINIR CONSCIÊNCIA E INCONSCIÊNCIA. 
Consciência é definida como a capacidade do indivíduo 
de reconhecer a si mesmo e aos estímulos do 
ambiente. A avaliação do nível de consciência deve 
englobar uma descrição do estado de alerta do 
paciente, em resposta à estímulos verbais e dolorosos. 
Na prática médica, a consciência é vista em 
oposição à inconsciência ou coma e compreende o 
estado de alerta associado à capacidade de responder 
adequadamente a certos estímulos externos. A 
apatia, a amnésia, a afasia e a demência, embora 
prejudiquem o conteúdo da consciência, não impedem 
que respostas apropriadas sejam dadas aos estí- 
mulos convencionais, de forma que a consciência é 
ainda considerada preservada nestas condições. 
A inconsciência é a capacidade de reagir ou interagir 
com estímulos ambientais, ocorre pelas alterações de 
consciência que podem se dar no estado de alerta ou 
nível de consciência, que englobaria as funções 
mentais e cognitivas do indivíduo. As alterações do 
nível de consciência podem variar entre dois extremos, 
desde uma orientação tempo-espacial até um estado 
de coma profundo. 
COMPREENDER OS MECANISMOS RESPONSÁVEIS 
PELO PROCESSAMENTO DA CONSCIÊNCIA. 
CICLO CIRCADIANO 
Todos os seres vivos apresentam variações rítmicas do 
estado fisiológico de seus órgãos. A cronobiologia 
estuda objetivamente os mecanismos das oscilações 
periódicas dos sistemas biológicos. Estes ritmos podem 
apresentar ciclos com durações diferentes – menos do 
que um dia (infradiano), aproximadamente 24 horas 
(circadiano), mais do que um dia (ultradiano), 
aproximadamente 1 semana (circasseptano), cerca de 
1 mês (circamensal) e cerca de 1 ano (circa-anual). 
Existem inúmeros ritmos biológicos em um organismo 
vivo. No ser humano eles incluem o ciclo de sono-
vigília, níveis hormonais, temperatura corporal e ciclo 
menstrual. A sincronização dos ritmos biológicos é feita 
pelos chamados osciladores. Os principais osciladores 
endógenos incluem o ciclo claro-escuro, horários 
padronizados para refeição e a jornada de trabalho. 
Além disso, a periodicidade das funções no organismos 
também é ditada por processos endógenos próprios. 
Acredita-se que o Núcleo supraquiasmático do 
hipotálamo é um forte candidato para funcionar no 
cérebro como um gerador desta ritmicidade 
circadiana. Esse núcleo recebe projeções que se 
originam dos tratos óticos, o que reforça a ideia de que 
as informações relativas ao ciclo claro-escuro são 
transmitidas por essa fibras ao núcleo 
supraquiasmático. Assim, a ritmicidade circadiana de 
várias de nossas funções fisiológicas dependem de uma 
sincronização dos osciladores internos e externos. 
Assim, se o indicador de tempo externo for deslocado 
para frente ou para trás, como por exemplo em um vôo 
para Oriente ou Ocidente, os sistemas circadianos 
precisarão de vários períodos para reaver a sua posição 
de fase normal com relação ao indicador de tempo. 
Isso explica a fadiga e o humor disfórico que se observa 
após vôos que percorrem longas distâncias. 
SISTEMA TEMPORIZADOR CIRCANUAL 
Existem também outros relógios biológicos para 
controlar os ritmos não circadianos. O mais conhecido 
deles fica no epitálamo, uma parte do diencéfalo 
situada dorsalmente ao tálamo. A parte mais saliente 
do epitálamo é a Glandula Pineal. A pineal é um 
marcapasso do sistema temporizador infradiano 
circanual encarregado de monitorar as estações do ano 
e sincronizar com elas algumas funções que variam 
anualmente. 
Estão envolvidos nesse circuito: o feixe 
retinohipotalâmico; conexões do supraquiasmático 
com outros núcleos do hipotálamo; projeções para o 
corno intermédio lateral da medula espinhal; fibras 
que inerva o gânglio cervical superior; e fibras que 
inerva a pineal usando a noradrenalina como 
neurotransmissor. Através desse circuito, o sistema 
temporizador circadiano se integra ao sistema 
temporizador circanual. A pineal sob ativação 
simpática, aumenta durante a noite a síntese e a 
secreção do hormônio melatonina. Sabe-se que uma 
das ações da melatonina envolve a redução da função 
das gônadas durante o inverno, quando os dias são 
curtos e as noites longas. A ação da melanina é 
possibilitada pelos receptores específicos para ela, que 
algumas células sintetizam e expressam na membrana. 
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Máquina de escrever
1. Circadianos (duração de um dia);
ex: ciclo sono-vigília. 
2. Ultradianos (repetem várias vezes no dia);
ex: secreções hormonais.
 3. Infradianos (demoram mais que o tempo de um
dia para se repetirem); ex: hibernação 
É o caso do próprio núcleo supraquiasmático, sitio de 
grande concentração desses receptores. Assim, essa 
relação do sistema circadiano com o circanual se fecha 
quimicamente, uma vez que a concentração de 
melatonina circulante é detectada pelos neurônios 
supraquiasmáticos, cuja atividade é regulada de 
acordo. 
SISTEMAS MODULADORES 
O ciclo vigília-sono é um dos ritmos circadianos, e 
portanto, é também sincronizado pelo sistema 
temporizador regido pelo núcleo supraquiasmático. 
Pensaram que bastaria que os sistemas sensoriais se 
desligassem para o indivíduo dormir, e religassem para 
o despertar. No entanto, o que acontece não é bem 
assim. Para ligar ou desligar, é necessário um sistema 
de conexões bastante espalhado capaz de ligar várias 
áreas ao mesmo tempo. 
Quando suspeitaram da existência de sistemas 
moduladores difusos que controlassem os níveis de 
consciência e as ações comportamentais, acreditava-se 
que neurônios tivessem um trajeto ramificado 
atingindo extensas regiões do sistema nervoso. Já 
outros, identificava sistemas de neurotransmissores 
cuja ação dispersa pudesse estar de acordo com o 
caráter difuso previsto. 
Diferentes sistemas difusos foram identificados, e a 
maioria dos neurônios que lhes dão origem reside no 
tronco encefálico, reunidos em núcleos bem definidos, 
ou distribuídos em meio a uma rede de fibras nervosas, 
no que se chama de Formação Reticular, que se 
estende do bulbo até o mesencéfalo. Outros neurônios 
com caraterísticas semelhantes foram identificados em 
núcleos distintos do bulbo e da ponte, como o Locus 
Ceruleus e os Núcleos da rafe. 
MECANISMOS RESPONSÁVEIS PELA VIGÍLIA 
O sistema reticular ativador ascendente – SRAA é o 
responsável por ativar o córtex. Ele envia vias que 
passa pelo tálamo, hipotálamo, prosencefalo basal até 
o córtex, mantendo o ciclo sono-vigília. Essa 
comunicação é feita através de neurotransmissores e 
neuromoduladores, algymas com função de ativar e 
outros de inibir o córtex. 
1- Sistema colinérgico: Os núcleos que produzem 
a acelticolina são os mesopontinos no tronco e 
no proencefalo basal, liberando no tálamo e 
córtex. São responsáveis por uma 
desincronização cortical da vigília, ou seja, ela 
ativa o cérebro. Além de ter uma participação 
no sono REM. 
2- Sistema orexina-hipocretina: São 
neuropeptídios sintetizados na área 
perifornical da região tuberal do hipotálamo, e 
ele temprojeção tanto para o córtex, como 
também para o locus cereulus, sistema 
histaminérgicos e colinérgicos fazendo a 
modulação. Eles são responsáveis pelo estado 
de manutenção da vigília. Um 
comprometimento nesse sistema, é em 
pacientes que sofrem com narcolepsia, que 
apresenta sonolência excessiva diurna. 
3- Sistema Noradrenérgico: é produzido nos 
neurônios do locus cerulius e emite projeções 
para o prosencefalo basal, para o córtex e 
projeções inferiores que desce para a medula, 
mantendo e aumentando a ativação cortical. 
4- Sistema dopaminérgico: é produzido nos 
núcleos da substancia negra e na área 
tegumentar ventral e projeta para o núcleo 
estriado e para o córtex frontal estimulando a 
vigília. 
5- Sistema Histaminérgico: os núcleos que 
produzem vão estar no hipotálamo e projeta-
se para o córtex e recebe projeções do tronco 
cerebral e prosencefalo. Participam da 
ativação cortical e manutenção da vigília. 
Já o Sono ocorre pela inibição do SRAA, sendo o 
principal neurotransmissor inibitório o GABA. Ele é 
responsável pelo desligamento os sistemas ativadores 
do tronco, do tálamo e do prosencéfalo basal. 
1- Sistema Serotoninérgico: ela é produzida nos 
núcleos da rafe no tronco cerebral e tem 
projeções para o prosencefalo basal e córtex, 
tendo papel fundamental no 
desencadeamento do sono. 
2- Sistema GABA: é o principal neurotransmissor 
inibitório, sendo produzido no núcleo pré-
optico ventro lateral. Tem papel importante na 
inibição do SRAA, entrando no estado de sono. 
Os medicamentos benzodiazepínicos agem nos 
receptores gabaérgicos, e a função desses 
medicamentos é estimular esses receptores 
gerando sono. 
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3- Adenosina: é um neuromodulador inibitório 
do SNC, e age sobre diversas vias colinérgicas. 
A cafeína bloqueia aos receptores de 
adenosina, deixando o indivíduo em alerta, 
sendo um antagonista da adenosina. 
 
REGULAÇÃO DO SONO E VIGÍLIA 
Há sistemas neurais que mantêm o indivíduo alerta e 
ativo durante a vigília, outros que iniciam 
os fenômenos do sono e controlam a transição gradual 
pelos estágios do sono. Sabe-se também que, em todos 
os estágios e estados do sono, há grupos de neurônios 
com fibras ascendentes que controlam a excitabilidade 
do tálamo e do córtex cerebral, e outros com fibras 
descendentes que regulam a atividade dos órgãos. 
Os neurônios-relés (talamocorticais) dos núcleos 
específicos do tálamo apresentam dois modos de 
operação: um modo de transmissão e um modo de 
disparo em salvas. O primeiro é característico da 
vigília, e consiste na permanente ativação das vias 
talamocorticais pelas sinapses excitatórias 
glutamatérgicas. Já o segundo é característico do sono: 
os neurônios relés tornam-se menos excitáveis e só 
conseguem disparar potenciais de ação de tempos em 
tempos. 
A explicação para os dois modos é simples: durante 
a vigília, os neurônios talamocorticais são mantidos 
ligeiramente despolarizados, com o potencial de 
membrana próximo ao limiar de disparo. Durante o 
sono, entretanto, os neurônios talamocorticais ficam 
hiperpolarizados, com o potencial de membrana longe 
do limiar, com isso, os neurônios talâmicos disparam 
ocasionalmente. 
Acontece, que os neurônios talâmicos possuem um 
canal de Ca++ dependente de voltagem que se torna 
ativo quando a membrana hiperpolariza, e é 
desativado quando ela despolariza. Assim, no modo de 
disparo os canais se abrem, produzindo um potencial 
de cálcio despolarizante. 
É importante ressaltar que existe núcleos no próprio 
tálamo e no tronco encefálico cuja função é controlar 
o modo de operação dos neurônios-relés, O do tálamo 
se chama núcleo reticular, e contem neurônios com os 
mesmos canais de Ca++. Os neurônios reticulares são 
inibitórios, empregando o GABA. 
Quando os neurônios gaminérgicos disparam, ativam 
os neurónios inibitórios do núcleo reticular talâmico, 
que assim hiperpolarizam as células talamocorticais. 
Estas passam a disparar em salvas, produzindo 
sincronização cortical e sono de ondas lentas, o que 
pode ocorrer da vigília para o sono. 
ELUCIDAR A AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE 
CONSCIÊNCIA. (LEMBRAR DA ESCALA DE GLASGOW) 
Os traumatismos cranioencefálicos (TCE) são 
considerados a 2 causa mais comum de óbitos em 
jovens nos EUA. Mais da metade das mortes por TCE 
ocorrem no local do trauma, sem tempo hábil para 
reanimação. Contudo, a abordagem inicial, a história 
clínica, o exame físico geral e a avaliação neurológica 
fornecem informações básicas para estratificação de 
risco de um paciente ter ou desenvolver lesão 
neurocirúrgica. Além dessas medidas, alguns aspectos 
precisam ser observados em pacientes vítimas de TCE: 
nível de consciência, diâmetro pupilar, padrão 
respiratório, presença de reflexos e função motora. 
Nas últimas décadas, uma variedade de instrumentos 
para avaliação do nível de consciência foi desenvolvida 
em forma de escala para padronizar a avaliação da 
evolução clínica de pacientes graves e a comunicação 
entre os membros das equipes de saúde. 
ESCALA DE COMA DE GLASGOW 
A Escala de Coma de Glasgow (ECG) define o nível 
de consciência mediante a observação do 
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comportamento, baseando-se em um valor numérico. 
É o sistema de pontuação mais utilizado 
internacionalmente para avaliação de pacientes 
comatosos em cuidados intensivos. 
A escala considera três fatores principais e determina 
uma pontuação de acordo com o nível de consciência 
apontada em cada um desses casos (espontaneamente 
ou através de estímulo). São eles: Abertura 
ocular, Resposta verbal e Melhor resposta 
motora. Após a análise desses fatores, a publicação de 
2018 indica mais um ponto a ser observado: 
a Reatividade pupilar, que é subtraída da pontuação 
anterior, gerando um resultado final mais preciso. 
Cada componente dos três parâmetros recebe um 
escore, variando de 3 a 15, sendo o melhor escore 15 e 
o menor 3.Pacientes com escore 15 apresentam nível 
de consciência normal. Pacientes com escores 
menores que 8 são considerados em coma, 
representando estado de extrema urgência. O escore 3 
é compatível com morte cerebral, no entanto,para a 
confirmação de morte cerebral, há a necessidade de 
avaliar outros parâmetros. 
Pupilar (atualização 2018): 
(2) Ambas as pupilas não reagem ao estímulo de luz. 
(1) Uma pupila não reage ao estímulo de luz. 
(0) Nenhuma pupila fica sem reação ao estímulo de luz. 
IDENTIFICAR AS ESTRUTURAS ANATÔMICAS QUE 
COMPÕEM A MEDULA. 
A medula espinal é uma estrutura do SNC e localiza-se 
dentro do canal vertebral. Seu limite superior é o bulbo 
do tronco encefálico, ao nível do forame magno, e seu 
limite caudal é a segunda vertebra lombar (L2). 
A medula possui algumas estruturas de proteção. A 
primeira camada de proteção é formada pela coluna 
vertebral, já a segunda camada protetora é composta 
pelas meninges. A camada mais externa é a dura-
máter, e entre ela e a vertebra vamos ter um coxim de 
tecido adiposo, no chamado espaço epidural. A 
camada intermediaria é a Aracnoide, e entre ela e a 
dura-máter existe um espaço subdural contendo 
liquido intersticial. Já a camada mais interna é a Pia-
máter, uma fina camada de tecido conjuntivo que vai 
estar em intimo contato com o canal medular. Entre a 
aracnoide e a pia-máter encontramos o espaço 
subaracnóideo, que contém liquor. 
Ela apresenta duas dilatações: uma cervical e outra 
lombossacral, denominadas intumescências cervical e 
lombossacral, que estão diretamente relacionadas 
com a emergência das raízes nervosas que formam os 
plexos braquial e lombossacral, que inerva os membros 
superiores e inferiores respectivamente. A região final 
da medula é delgada e forma o chamado cone medular, 
o qual se liga ao filamento terminal meníngeo. 
Os nervos espinais são vias de comunicação entre a 
medula e regiões especificas do corpo. Ao todo são 31 
pares de nervos espinhas (8C-12T-5L-5S-1COC). Esses 
nervos são formados por raízes, que emerge da 
medula. Uma raiz (posterior) dorsal, que contém 
apenas axônios sensitivos e uma raiz anterior que 
contem axônios motores. 
 
Quando fazemos um corte transversal na medula 
vamos encontrar algumas estruturas. O que define a 
parte anterior da medula é a Fissura Mediana 
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Anterior. Logo, na parte posterior vamos ter o Sulco 
Mediano Posterior. Do lado dele, vamos ter os Sulcos 
Intermédio Posterior separando os fascículos Grácil e 
Cuneiforme. Os outros sulcos serão aqueles que vamos 
ter ou entrada da raiz sensitiva ou saída da raiz motora, 
os posteriores são Sulco Lateral Posterior e os 
anteriores são os Sulco Lateral Anterior. 
Além disso, temos a substância branca mais 
externamente, composta por axônios mielinizados. Ela 
é dividida em funículos: posterior, lateral e anterior. 
Um funículo pode conter tratos e fascículos, que são 
conjuntos de axônios que tem a mesma origem e 
função. No funículo posterior, temos 2 fascículos grácil 
e cuneiforme. No funículo lateral temos o Trato 
Cortico-espinhal Lateral, e no funículo anterior temos 
o Trato Cortico-espinhal anterior. Esses tratos motores 
são as vias piramidais que cruzam no bulbo (só o TCEL) 
e trazem informações do cérebro. Também temos os 
tratos sensitivos: Trato espino-talâmico lateral, 
espino-talâmico anterior, e trato espino-cerebelares 
posterior e anterior. Esses tratos levam informação 
sensitiva para o cérebro. 
Obs: quando iniciar com Cortico significa tratos 
motores, que vem do cérebro. Já quando começa com 
Espino significa que é um trato sensitivo e ascende 
para o cérebro. 
 E na parte interna temos a substância cinzenta em 
formato de H, sendo composta por dendritos e corpos 
celulares. Ela é dividida em 3 colunas em cada lado: 
corno posterior (entrada da raiz sensitiva), corno 
lateral (forma os neurônios pré-ganglionares do SNA) e 
corno anterior (saída da raiz motora). E na parte 
central temo o canal central da medula onde circula o 
líquor. 
Essa organização interna da medula permite que as 
aferencias sensitivas e as eferencias motoras sejam 
processadas do seguinte modo: Os receptores 
sensitivos detectam um estimulo nervoso, e transitem 
essa mensagem na forma de impulsos nervosos até o 
nervo espinal entrando na raiz posterior. A partir da 
raiz posterior, os axônios sensitivos podem seguir 3 
caminhos diferentes: (1) Os axônios podem se projetar 
para a substância branca da medula espinal e ascender 
até o encéfalo como parte de um trato sensitivo. (2) os 
axônios podem penetrar no corno posterior e realizar 
sinapses com interneuronios, cujos axônios se 
estendem até a subs. Branca e então ascendem até o 
encéfalo como parte de um trato sensitivo. (3) os 
axônios sensitivos podem entrar no corno posterior e 
realizar sinapses com interneuronios que por sua vez, 
se comunicam com os neurônios motores, envolvidos 
com as vias espinais reflexas. Já nas eferências motoras 
da medula, os axônios motores descem do encéfalo em 
direção a subs. Branca e realizam sinapses com 
neurônios motores somáticos, que transmitem as 
eferencias na forma de impulsos nervosos passando 
pelo corno anterior até o nervo espinal, projetando-se 
para vários músculos. 
DESCREVER OS RECEPTORES E AS VIAS RESPONSÁVEIS 
PELA PERCEPÇÃO TÁTIL. 
O sistema sensorial somático difere de outros sistemas 
sensoriais de duas maneiras. Primeiro, seus receptores 
estão distribuídos por todo o corpo ao invés de 
estarem concentrados em locais restritos. Segundo, 
esse sistema tem a capacidade de responder a 
diferentes tipos de estímulos: sentido tátil, da 
temperatura, da dor e da posição do corpo. 
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A sensação tátil começa na pele. Os dois principais 
tipos de pele são a pilosa (com pelos), presente no 
dorso da mão, e a glabra (sem pelos), presente na 
palma da mão. A pele possui uma camada externa que 
é a epiderme e uma mais interna que é a derme. A pele 
realiza uma função protetora, no qual evita a 
evaporação, além de ser o maior órgão sensorial do 
corpo. 
A maioria dos receptores sensoriais do sistema 
sensorial somático é constituída por 
mecanorreceptores, os quais são sensíveis a 
deformação física como pressão ou estiramento. Na 
porção central de cada mecanorreceptor estão as 
terminações axonais não mielinizadas. Esses axônios 
possuem canais iônicos mecanossensíveis, cuja 
abertura depende do estiramento ou mudançade 
tensão da membrana. 
Os principais mecanorreceptores são: 
a) Corpúsculo de Pacini: situados em camadas 
mais profundas da pele, são estimulados por 
movimentos rápidos dos tecidos, vibrações e 
mudanças de pressão e respondem num 
intervalo de tempo de pouco centésimos de 
segundo. São importantes para detectar a 
vibração dos tecidos ou a alteração rápida do 
estado mecânico dos tecidos. PRESSÃO 
b) Corpúsculos de Ruffini: estão localizados na 
camada mais profunda da pele e nas capsulas 
das articulações. São terminações que se 
adaptam muito pouco, sendo importante para 
a sinalização de estados contínuos de 
deformação da pele e dos tecidos mais 
profundos, como sinais profundos e contínuos 
de tato e pressão. Nas articulações ajuda a 
detectar o grau de rotação das mesmas. CALOR 
c) Corpúsculos de Meissner: são encontrados em 
regiões não pilosas da pele (pele glabra) sendo 
abundantes nas pontas do dedo, nos lábios, 
planta dos pés e outras partes do corpo capaz 
de discernir características especiais da 
sensação de tato. Tais corpúsculos se adaptam 
rapidamente após o estímulo, sendo muito 
sensíveis ao movimento e a vibração de baixa 
frequência. TATO 
d) Discos de Merckel: são encontrados nas 
pontas dos dedos e em algumas outras áreas. 
São responsáveis por detectar um toque 
continuo de objetos contra a pele sendo 
importantes na determinação da textura do 
que é sentindo. TATO E PRESSÃO 
e) Corpúsculos de Krause: são os receptores 
térmicos responsáveis pela sensação de frio. 
Situa-se nas regiões limítrofes da pele com as 
membranas mucosas, como ao redor dos 
lábios e das genitais. FRIO 
Além desses corpúsculos, os pelos também são parte 
do sistema receptor sensorial. Os pelos crescem a 
partir de folículos inseridos na pele, no qual cada 
folículo esta ricamente inervado por terminações 
nervosas livres, que se enrolam ao redor dele. Os 
mecanorecptores dos folículos pilosos podem ser tanto 
de adaptação lenta como rápida. 
Quando a capsula de um corpúsculo é comprimida, a 
energia é transferida à terminação nervosa, sua 
membrana é deformada, e os canais mecanossensiveis 
se abrem. A corrente que flui através dos canais gera 
um potencial no receptor, que é despolarizante, 
gerando um potencial de ação. 
CURIOSIDADE: Existe várias razões para explicar por 
que a ponta dos dedos é melhor para ler em Braille do 
que outra parte do corpo. Primeiro, porque existe 
uma quantidade maior de mecanorreceptores na pele 
da ponta dos dedos do que em outras partes; 
Segundo, as pontas dos dedos tem um maior número 
de campos receptivos pequeno; Terceiro, existe mais 
tecido cerebral destinado ao processamento da 
informação sensorial da ponta do dedo do que de 
outros locais. 
AXÔNIOS AFERENTES PRIMÁRIOS 
A pele é ricamente inervada por axônios que 
percorrem uma vasta rede de nervos periféricos em 
seu trajeto em direção ao SNC. Os axônios que levam a 
informação dos receptores sensoriais somáticos à 
medula espinhal ou ao tronco encefálico são os axônios 
aferentes primários, estes entram na medula através 
das raízes dorsais. 
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Os axônios aferentes primários apresentam diâmetros 
variados, e seus tamanhos correlacionam com o tipo de 
receptor sensorial ao qual estão ligados. São nomeados 
de forma decrescente de tamanhos: Aα, Aβ, Aδ e C. (Os 
axônios do grupo C não são mielinizados). As fibras C 
transmitem a sensação de dor e de temperatura e são 
os axônios mais lentos. Já os axônios vindo dos 
músculos são: I, II, III, IV. 
MEDULA ESPINAL 
Cada nervo 
espinal consiste 
em axônios da 
raiz dorsal e da 
raiz ventral. Os 
segmentos 
espinais são 
divididos em 
grupos: 8 
cervicais, 12 
tóraxicos, 5 
lombares, 5 
sacrais e 1 
coccígeo. 
A organização 
segmentar dos nervos espinhais e a inervação sensorial 
da pele estão relacionados. A área da pele inervada 
pelas raízes dorsais, direita e esquerda, de um único 
segmento espinhal se chama Dermátomo; existe, 
portanto, uma correspondência de 1/1 entre os 
dermatomos e os segmentos espinhais. 
Quando uma raiz dorsal é seccionada, o dermátomo 
correspondente do lado da lesão não perde toda a 
sensação. Essa sensação residual é explicada, pelo fato 
que as raízes dorsais adjacentes inervam áreas 
sobrepostas. Portanto para perder toda a sensação de 
um dermátomo, 3 raízes dorsais adjacentes devem ser 
seccionadas. 
Os neurônios que recebem aferencias sensoriais 
oriundas dos neurônios aferentes primários são 
chamados de neurônios sensoriais de segunda ordem, 
sendo a maioria localizada nos cornos dorsais. Os 
axônios que conduzem a informação tátil da pele, entra 
no corno dorsal e se ramifica. Um ramo faz sinapse com 
neurônios sensoriais de segunda ordem no corno 
dorsal, podendo desencadear uma variedade de 
respostas reflexas rápidas e inconscientes. Outro ramo 
de axônio aferente primário ascende para o encéfalo, 
sendo responsável pela percepção. 
VIA DO LEMNISCO MEDIAL 
A informação sobre o tato segue para o encéfalo 
através da via corno dorsal lemnisco medial. Nesse 
processo, o ramo ascendente dos axônios sensoriais 
primários entra na coluna dorsal, faz sinapse com os 
neurônios de segunda ordem e terminam nos Núcleos 
da coluna dorsal (grácil e cuneiforme), situado entre a 
medula e o bulbo. Nesse ponto da via, os axônios do 
núcleo da coluna dorsal faz uma decussação no bulbo, 
e a partir desse ponto o sistema sensorial somático de 
um lado do encéfalo está relacionado com as 
sensações originadas do lado oposto. 
Os axônios dos núcleos da coluna dorsal ascendem 
pelo lemnisco medial, que sobe através do bulbo, 
ponte, mesencéfalo até os axônios fazerem sinapses 
com neurônios do Núcleo ventral posterior do tálamo. 
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Que por sua vez se projeta para regiões especificas do 
córtex somatossensorial primário ou S1. 
OBS: Nenhuma informação sensorial segue 
diretamente para o córtex sem antes fazer sinapse no 
tálamo. 
É importante dizer que tanto nos núcleo da coluna 
dorsal, como nos talâmicos, ocorre uma transformação 
considerável de informação 
VIA ESPINOTALÂMICO ANTEROLATERAL 
A via anterolateral para a transmissão de sinais 
sensoriais da medula espinal para o encéfalo, ao 
contrário da via da coluna dorsal, transmite sinais 
sensoriais que não necessitam de localização muito 
precisa da fonte do sinal e que não requerem a 
discriminaçãode graduações finas da intensidade. 
Esses tipos de sinais incluem os de dor, calor, frio, tato 
grosseiro, cócegas, prurido e sensações sexuais 
 
VIA TÁCTIL TRIGEMINAL 
As sensações somáticas da face são supridas 
principalmente pelos grandes ramos do nervo 
trigêmeo, o qual chega ao encéfalo pela ponte. O nervo 
trigêmeo (V) divide-se de cada lado do rosto, em três 
nervos periféricos que inervam a face, a região bucal, 
os 2/3 externos da língua e a dura-máter que recobre 
o encéfalo. As sensações da pele em torno das orelhas, 
nariz e faringe são fornecidas pelos nervos facial, 
glossofaríngeo e vago. 
Os axônios sensoriais do nervo trigêmeo levam 
informações tátil dos mecanorreceptores da pele. Eles 
fazem sinapse com neurônios de segunda ordem do 
núcleo trigeminal. Os axônios do núcleo trigeminal 
decussam e se projetam para a parte medial do núcleo 
VP do tálamo. A partir desse núcleo, a informação é 
retransmitida para o córtex somatossensorial. 
CÓRTEX SOMATOSSENSORIAL 
A maior parte do córtex relacionado com o sistema 
sensorial somático está localizado no lobo parietal A 
área de Brodmann 3b, reconhecida atualmente como 
córtex somatossensorial primário (S1), está localizada 
no giro pós-central. Junto a S1, estão outras áreas 
corticais que também processa a informação sensorial, 
são elas as áreas: 3a, 1 e 2 no giro pós-central e as áreas 
5 e 7 no córtex parietal posterior. 
A área 3b é o córtex sensorial somativo primário 
porque recebe um grande número de aferencias do 
núcleo VP do tálamo, também seus neurônios são 
muito responsivos aos estímulos somatossensoriais. 
Além disso, a área 3a também recebe uma densa 
aferência do tálamo, no entanto essa região está 
relacionada com as informações acerca da posição do 
corpo. 
A área 3b projeta uma inervação para a área 1 
(relacionado com informações sobre textura), 
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enquanto que par a área 2 (informações sobre 
tamanho e forma). Além disso, é importante ressaltar 
que o córtex somatossensorial é organizaa em 
camadas, e as aferencias talâmicas para S1 terminam 
principalmente na camada IV. 
SOMATOTOPIA CORTICAL 
Uma estimulação elétrica da superfície de S1 pode 
causar sensações somáticas localizadas em uma parte 
especifica do corpo. Os campos receptivos dos 
neurônios de S1 produzem um mapa ordenado do 
corpo no córtex, essa propriedade é chamada de 
Somatotopia. Esse mapa não é continuo, e sim 
fragmentado. Se fossemos representar as partes do 
corpo que possui uma área sensitiva maior no córtex 
teríamos a boca, língua e os dedos das mãos, enquanto 
que o tronco, braços e as pernas seriam pequenos. Esse 
mapa é chamado de Homúnculo. 
Outra propriedade do córtex é a sua plasticidade, ou 
seja, foram feitas pesquisas com macacos e 
perceberam que ao amputar um dedo da mão, o córtex 
originalmente destinado a esse dedo passou a 
responder a estimulação dos dígitos adjacentes. Dessa 
forma, houve uma evidente reorganização d circuitaria 
adjacente à somatotopia cortical, no qual o seu ajuste 
depende da quantidade de experiência sensorial. No 
caso de pacientes que relata a dor fantasma de um 
membro amputado, os estudos apontam que essa 
sensação é causada pela estimulação de regiões 
adjacentes ao membro, devido a reorganização 
cortical. 
Lesões do córtex parietal posterior podem causar 
alguns distúrbios neurológicos. Entre eles, temos a 
Agnosia, que é a incapacidade em reconhecer objetos, 
apesar de as capacidades sensoriais parecer normal. 
Outro distúrbio é a Sindrome de Negligencia, no qual 
uma parte do corpo ou do mundo (ex: todo o campo 
visual a esquerda) é ignorada e sua própria existência é 
negada. 
 DIFERENCIAR AS PERCEPÇÕES TÁTEIS (VIAS 
SENSITIVAS MEDULARES- TEMPERATURA, DOR, 
TRATO FINO E GROSSEIRO E PROPRIOCEPÇÃO). 
DOR 
Os nociceptores são terminações nervosas livres, 
ramificadas, não mielinizadas que sinalizam quando o 
tecido corporal está sendo lesado ou em risco de sofrer 
lesão. A informação dos nociceptores segue uma via 
para o cérebro que difere da via dos 
mecanorreceptores. A ativação seletiva dos 
nociceptores pode levar a experiência consciente da 
dor. 
Dor é a sensação ou percepção de sensações tão 
diversas como irritação, inflamação, fisgada, ardência 
ou sensações insuportáveis que surgem de uma parte 
do corpo. Já a nocicepção é o processo sensorial que 
fornece os sinais que desencadeiam a experiência da 
dor. 
NOCICEPTORES E A TRANSDUÇÃO DOS ESTIMULOS 
DOLOROSOS. 
Os nociceptores são ativados por estímulos, que tem o 
potencial de causar lesões nos tecidos. Esses danos ao 
tecido pode resultar de uma estimulação mecânica 
forte, temperaturas altas, privação de oxigênio e 
exposição a certos tipos de agentes químicos. A 
membrana dos nociceptores contem canais iônicos 
que são ativados por esses estímulos. 
Quando furamos nosso pé, o simples estiramento ou 
dobramento da membrana do nociceptor ativa os 
canais iônicos, que levam a despolarização da célula e 
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ao disparo de potenciais de ação. Além disso, as células 
danificadas no local da lesão pode liberar várias 
substancias que abre o canal iônico dos nociceptores. 
Como exemplo temos o ATP, íons K+ e as proteases, 
que são enzimas que degradam a proteína. Essa 
protease pode clivar o cininogênio, formando a 
bradicinina que se liga a uma molécula receptora 
especifica, aumentando a condutância iônica de alguns 
nociceptores. 
Nos casos de corredores de maratona, quando o nível 
de oxifenio tecidual diminui, utiliza-se a respiração 
anaeróbica que gera como produto o ácido láctico. O 
acumulo de acido láctico leva a um excesso de H+, nos 
quais ativam os canais iônicos dos nociceptores, sendo 
responsável pela dor associado ao exercício físico 
muito intenso. 
Outra situação é quando somos picado por uma 
abelha, o nosso sistema imune ativa os mastócitos que 
promove a liberação da histamina, que irá se ligar aos 
receptores nos nociceptores, causando uma 
despolarização da membrana, além de aumentar a 
permeabilidade dos capilares, levando ao edema e 
vermelhidão no loca. 
TIPOS DE NOCICEPTORES 
A transdução dos estímulos dolorosos ocorre nas 
terminações nervosas livres de fibras não mielinizadas 
C e nas pouco mielinizadas Adelta. Os nociceptores são 
chamados de polimodais, pois respondem a estímulos 
mecânicos(pressões), térmicos (calor ou frio extremo_ 
e químicos (histamina e outros). 
As fibras C são responsivas à histamina e causam a 
percepção do prurido. 
Os nociceptores estão presentes na maioria dos 
tecidos do corpo, incluído pele, ossos, músculos, vasos 
sanguíneos, coração; 
HIPERALGESIAOs nociceptores normalmente respondem quando os 
estímulos são suficientemente intensos para lesionar o 
tecido. A hiperalgesia é a capacidade corporal de 
autocontrole da dor. A hiperalgesia primária ocorre na 
área do tecido lesado, enquanto que a hiperalgesia 
secundária envolve a região da lesão que se torna 
supersensível. 
Algumas substâncias que são liberadas no momento 
em que a pele é lesada, tem a capacidade de excitar os 
nociceptores. Dentre eles temos a Bradicinina, no qual 
ira estimular mudanças intracelulares de longa 
duração, deixando mais sensíveis os canais iônicos 
ativados por calor. Já as Prostaglandinas, são 
substancias que aumentam a sensibilidade dos 
nociceptores a outros estímulos. E a substancia P é um 
peptídeo sintetizado pelos próprios nociceptores, que 
causa a vasodilatação e a liberação de histaminas pelos 
mastócitos. Ela também é capaz de sensibilizar a área 
vizinha da lesão, causando a hiperalgesia secundária. 
AFERENTES PRIMÁRIOS E MECANISMOS ESPINHAIS 
As fibras Adelta e C levam informações ao SNC com 
velocidades diferentes devido à presença ou não da 
mielina. Consequentemente, a ativação dos 
nociceptores na pele produz uma dor primária (rápida 
e aguda) causada pelas fibras Adelta, e uma dor 
secundária (lenta e continua) causada pelas fibras C. 
Essas fibras possuem seus corpos celulares nos 
gânglios da raiz dorsal e entram no corno dorsal da 
medula, se ramificando em uma região chamada 
Tracto de Lissauer, fazendo depois, sinapses na 
substancia gelatinosa do corno dorsal. 
Acredita-se que o neurotransmissor dos aferentes 
nociceptivos seja o glutamato, além da substancia P 
localizada nas terminações axonais, podendo ser 
liberadas por potenciais de ação de alta frequência. 
É interessante observas, que os nociceptores viscerais 
entram na medula espinhal pelo mesmo trajeto dos 
nociceptores cutâneos. Na medula espinhal ocorre 
uma mistura de informações dessas duas fontes de 
aferencias. Isso irá originar o fenômeno de dor 
referida, no qual a ativação do nociceptor visceral é 
percebida como uma sensação cutânea. Um exemplo 
disso é a dor associada à apendicite, que é referida na 
parede abdominal perto do umbigo. 
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VIAS ASCENDENTES DA DOR 
1- VIA DA DOR ESPINOTALÂMICA 
A informação sobre a dor é conduzida da medula ao 
encéfalo pela via espinotalâmica. Nessa via, os axônios 
dos neurônios de segunda ordem decussam 
imediatamente e ascendem através do tracto 
espinotalâmico ao longo da superfície ventral da 
medula. Ao ascender pela medula espinhal, passam 
pelo bulbo, ponte e mesencéfalo sem fazer sinapse, até 
alcançar o tálamo. 
O TRATO NEOESPINOTALÂMICO E O TRATO 
PALEOESPINOTALÂMICO 
A informação acerca da dor segue para o encéfalo 
através da via espinotalâmica. Cabe destacar que 
algumas bibliografias dividem essa via em duas: neo-
espinotalâmica e paleo-espinotalâmica, essa divisão 
segue a lógica da transmissão da dor rápida e lenta 
respectivamente. 
Diferentemente do que ocorre com a via do tato, os 
neurônios de segunda ordem decusam imediatamente 
através da comissura anterior presente na medula e 
seguem para os tratos ascendentes. Esse fato traz 
algumas características diferentes entre esses dois 
sentidos, pois lesões em um lado da medula causa 
manifestação sensorial diferente no tato e na dor, bem 
como nas manifestações motoras que auxiliam na 
localização da lesão. O conjunto de sintomas sensoriais 
e motores adquiridos através de uma lesão de um lado 
da medula é denominado de síndrome Brown-
Séquard. 
Seu caminho é medula, bulbo, ponte, mesencéfalo e 
tálamo. As fibras do trato neo-espinotalâmico seguem 
diretamente para o tálamo quase sem nenhuma 
interferência, tendo ponto de chegada o núcleo 
ventralbasal ou ventral posterior. Dessas áreas 
talâmicas a informação é enviada para o córtex 
somatossensorial. A capacidade de localizar uma dor 
pontual é maior do que uma dor crônica, isso se deve 
ao fato da proximidade do caminho da informação tátil 
e dolorosa ao chegar à estrutura do lemnisco medial, 
além disso, o seu neurotransmissor envolvido é o 
glutamato. 
Por outro lado, a via paleo-espinotalâmica é 
responsável pela transmissão da dor lenta ou crônica, 
sendo que suas fibras recebem aferências da parte 
gelatinosa presente na medula espinal e seguem a 
mesma via que a via rápida faz, a via anterolateral. O 
neurotransmissor envolvido no processo de 
transmissão do impulso de dor lenta é a substância P a 
qual é liberada gradativamente, aumentando assim 
sua concentração à medida que o estímulo é 
desencadeado. 
O estímulo ascendente da via paleo-espinotalâmica 
termina de forma difusa no tronco encefálico: (1) 
núcleos reticulares do bulbo; (2) área tectal os colículos 
superiores e inferiores; (3) região cinzenta 
periarquedutal. Do tronco encefálico saem fibras 
curtas que chegam aos núcleos laminares e 
ventrobasal do tálamo, bem como regiões basais do 
encéfalo e hipotálamo. 
 Como já foi dito na parte da dor referida, a dor crônica 
apresenta uma imprecisão espacial devido à interação 
dessa via com outras. Estudos experimentais 
concluíram que a retirada do córtex somatossensorial 
não impede com que o indivíduo apresente a 
percepção da dor. Desse modo, concluiu que a 
formação reticular bem como regiões inferiores do 
encéfalo como o hipotálamo é importante para 
percepção consciente da dor. 
Logo, o córtex é fundamental para a interpretação 
dessa percepção, enquanto as regiões basais e 
formação reticular processam a informação. Quando o 
indivíduo apresenta um estímulo para dor crônica ele 
pode ativar núcleos reituclares e interlaminares do 
tálamo os quais traz um efeito de alerta para todo o 
córtex. Isso porque a formação reticular apresenta um 
sistema de alerta (sono e vigília) que pode ser ativado 
em casos de dores crônicas, portanto um indivíduo que 
apresenta dor crônica tem uma incapacidade de 
dormir. 
2- VIA DA DOR TRIGEMINAL 
A informação de dor e temperatura da face e do terço 
anterior da cabeça segue uma via ao tálamo, análoga à 
via espinhal. As fibras do nervo trigêmeo fazem sinapse 
com os neurônios sensoriais secundários no núcleo 
espinhal do trigêmeo no tronco encefálico. Os axônios 
dessas células decussam e ascendem ao tálamo pelo 
lemnisco trigeminal. 
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No tálamo, as sinapses ocorrem tanto no núcleo VP, 
quanto no núcleo intralaminar, ascendendo para o 
córtex. 
REGULAÇÃO DA DOR 
a) Regulação aferente: um toque leve pode 
causar uma dor pelos mecanismos de 
hiperalgesia. Como também, a dor pode ser 
diminuída pela atividade em 
mecanorreceptores de baixo limiar. Isso 
explica porque sentimos alivio da dor ao 
massagear alguma parte do corpo. A teoria 
mais aceita é a do portão da dor, no qual existe 
Inter neurônios entre as vias ascendente e que 
os estímulos de mecanorreceptores vão ativar 
esses Inter neurônios, sendo eles que inibem a 
via de dor nociceptivas. Assim como, se não 
tiver estimulo mecanorreceptor, não vai haver 
estimulo a esses Inter neurônios, ou seja não 
vai haver inibição da via nociceptiva, fazendo 
que o estimulo doloroso chegue ao córtex. 
b) Regulação Descendente: algumas situações 
como emoções fortes, estresse podem 
suprimir as sensações da dor. A região 
envolvida na supressão de dor é a Substancia 
cinzenta periaquedutal (PAG) que fica no 
mesencéfalo. Os neurônios da PAG enviam 
axônios descendentes a várias regiões do 
bulbo, principalmente nos núcleos da Rafe 
(serotonina). Esses neurônios bulbares, 
projetam seus axônios para os cornos dorsais 
da medula, onde podem deprimir de maneira 
eficiente a atividade dos neurônios 
nociceptivos. 
c) Opioides endógenos: O ópio e seus análogos, 
como morfina, codeína e a heroína, que 
promovem intensa analgesia, alteração de 
humor, se ligam a vários tipos de receptores 
opióides no SN. Além disso, o próprio SN 
produz substancia endógenas semelhantes a 
morfina, que são as endorfinas. Esses 
receptores estão concentradas em áreas que 
processam e modula as áreas nociceptivas. 
TEMPERATURA 
 O sistema nervoso desenvolveu um mecanismo de 
perceber uma variação de temperatura, e comunicar 
com o SNC. As sensações térmicas não dolorosas 
começam nos receptores da pele, e dependem de ser 
processadas no córtex para se tornar conscientes. 
Quem capta essa variação são os termorreceptores, 
que são sensíveis a temperatura, através de 
mecanismos de membrana. 
Grupos de neurônios específicos no hipotálamo e 
medulam regulam a temperatura corporal. 
A sensibilidade da temperatura não está distribuída 
uniforme na pele. Existem regiões especificas que não 
distinguem calor de frio e sugere que existam 
receptores tanto específicos do calor, como outros 
específicos do frio. Hoje sabe se também que existe um 
canal iônico que é sensível a mudança de temperatura 
para mais de 45º sugerindo que existem outras para 
várias outras temperaturas. 
Existem receptores de frio que tem a proteína do calor, 
ou seja, se você aplicar algo quente em várias áreas da 
pele, você desenvolve estímulos de quente e de dor. 
Mas se aplica em pequenas áreas, ele vai de maneira 
contraditória desencadear a sensação de frio, ou seja, 
o SNC não sabe distinguir qual é o tipo de estimulo que 
desencadeia a sensação, ele apenas interpreta o 
estimulo que aquele receptor é designado. 
VIAS DA TEMPERATURA 
Os receptores para frio estão ligados a fibras Agama e 
C, enquanto os receptores de calor estão localizados 
apenas nas fibras c. 
Esses axônios fazem sinapses na substancia gelatinosa 
no corno dorsal. Já os de 2 ordem vão decussar e 
depois ascender pelo trato espinotalâmico de maneira 
igual ao da dor. 
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DISCUTIR A DIFERENÇA ENTRE URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA. 
Conceitualmente, emergências dizem respeito a 
situações mais graves que urgências. Sendo 
considerada uma emergência condições que 
impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de 
morte exigindo, portanto, tratamento médico 
imediato. 
Já a urgência, é uma ocorrência imprevista com ou 
sem risco potencial à vida, onde o indivíduo 
necessita de assistência médica imediata. 
Dessa forma, ambas as definições pressupõe 
atendimento médico rápido e proporcional a sua 
gravidade. Entretanto, a emergência exige um 
tratamento direto por conta do risco iminente de 
morte ou lesão permanente, como fraturas expostas, 
paradas cardiorrespiratórias e hemorragias graves. Já a 
urgência, apesar de demandar uma pronta avaliação 
médica por seu risco potencial, não necessariamente 
precisa de uma intervenção instantânea. Como é o 
caso de fraturas não expostas, cólicas renais, aumento 
de pressão arterial, entre outras. 
A avaliação sobre o que é emergência e o que é 
urgência é feita no momento da triagem médica, 
quando se avalia o quadro, os potenciais riscos, a dor e 
o sofrimento do paciente. Nos Pronto-Atendimentos e 
Pronto-Socorro essa classificação é feita com o apoio 
do Protocolo de Manchester, um processo dinâmico de 
identificação dos clientes que necessitam de 
tratamento imediato. Ele permite identificar e priorizar 
os quadros mais graves, atendendo-os primeiro. 
Quando mais grave for à situação do paciente, mais 
rapidamente ele será atendido, independente da 
ordem de chegada. Quando se trata de urgência e, 
principalmente, de emergência, tempo é vida. O 
Protocolo de Manchester trabalha com seis situações: 
• Emergência: Paciente precisa de atendimento 
imediato, pois existe risco de morte. 
• Muito urgente: Paciente precisa de atendimento 
rápido. 
 • Urgente: Paciente necessita de atendimento, mas 
ele não é considerado de emergência e pode aguardar 
o atendimento dos casos mais graves. 
• Pouco urgente: É o caso menos grave, de pacientes 
que precisam de atendimento médico, mas poderiam 
ser assistidos no consultório. 
• Não urgente: É o caso de menor complexidade e sem 
ligação com problemas recentes. Preferencialmente, 
deve ser acompanhado no consultório. 
EXPLICAR AS TÉCNICAS CORRETAS DE IMOBILIZAÇÃO 
E AS CONSEQUÊNCIAS DE UMA IMOBILIZAÇÃO FEITA 
INCORRETAMENTE. 
 
 
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