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As Escolas Evolucionista, Funcionalista e Estruturalista A escola evolucionista possui uma clássica concepção da evolução humana em sociedades, que fala em uma sequência que passa por selvajaria, barbárie e civilização. Não goza do prestígio e da influência que teve no século XIX na Europa, porém, possui importância fundamental para o estudo das raízes da Antropologia, do tempo e dos lugares em que a produziram, a aceitaram ou sofreram as consequências da sua influência. A escola funcionalista, apesar da oposição dos estruturalistas, teve importância contra o evolucionismo e as suas tendências a hierarquizar os povos e consolidar preconceitos. Foram funcionalistas os autores que conduziram os estudos antropológicos, tendo em vista os costumes e as instituições das sociedades, como funções de um sistema, totalidade integrada por valores e necessidades sociais e não por necessidades biológicas. Foram seus autores, com destaque para Malinowski e Radcliffe-Brown, que fizeram a ruptura com a Antropologia Física ou Biológica e abriram o caminho para a Antropologia Social ou Cultural. A escola estruturalista surgiu no caminho aberto pela escola funcionalista, porém, a criticava. A escola estruturalista se baseia na noção de estrutura social, proposta por Lévi- Strauss, para significar, não a realidade empírica e sim, aos modelos construídos para representar a realidade das relações sociais, que são a matéria-prima dessa construção. Trata-se de uma ambiciosa proposta de trabalho metodológico, que consiste em modelos estruturais com caráter de sistema. Seus elementos são tais que, a modificação de qualquer um deles acarreta em uma modificação de todos os outros, passando por outras exigências teóricas até que se chegue a um modelo construído de tal modo que seu funcionamento possa explicar todos os fatos observados.
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