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Curso de proteção de dados

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O que são direitoss humanos digitais?
R:Liberdade de expressõesna internet
Protecção de dados
inclusão algoritmica
Cibersegurança
Mobilização
Demografia digital
Educação digital
Lazer online
Direiros humanos são direitos e liberdade fundamentais que pertencem a cada um de nós em qualquer parte do mundo
 
VAMOS REFLETIR
Leia as reflexões a seguir e pense em como essas situações estão relacionadas a um ou mais direitos humanos digitais.
Reflexão 1
Um dos seus alunos, que é negro, recebeu comentários racistas ao postar um vídeo na internet em que aparece brincando com os pais.
A situação chegou até a sala de aula. Os colegas, em vez de apoiá-lo, passaram semanas rindo e utilizando essas mensagens contra ele, inclusive compartilhando-as com outras pessoas da vizinhança.
Depois de tanto tempo, o aluno deixou de ir à aula, e a escola percebeu que havia algo errado. Os pais do aluno vieram procurar você. Que direitos foram atingidos?
Clique no card a seguir e compare o comentário com a sua resposta!
A situação expõe as práticas de cyberbullying e discurso de ódio, que atingem os direitos de dignidade, igualdade (não discriminação) e integridade (saúde) mental da criança.
Dados relacionados à pessoa física identificada ou identificável.
Mas o que seria uma pessoa identificada e uma pessoa identificável?
Quando um dado se refere, claramente, a uma pessoa específica, esta se torna uma pessoa identificada.
Já quando uma informação não identifica alguém explicitamente, mas permite a identificação dessa pessoa ao ser colocada em conjunto com outros dados, temos uma pessoa identificável, o que faz dessa informação também um dado pessoal, apesar de não específico e único. Por essa razão, são dados pessoais não apenas informações muito específicas sobre alguém, como nome, telefone, número de documentos, etc., mas também quaisquer informações que façam referência indireta à pessoa, mesmo que não exclusivamente, como orientação sexual, cidade em que nasceu, etc.
Dados pessoais que podem ser usados de forma discriminatória.
São dados referentes a aspectos da vida particular da pessoa e que podem gerar discriminação, a depender do modo como são utilizados.
Nesse caso, estão incluídos:
origem racial ou étnica;
convicções religiosas;
opiniões políticas;
filiação a sindicatos ou a organizações de caráter religioso, filosófico ou político e
dados referentes à saúde ou à vida sexual, e dados genéticos ou biométricos.
Dados brutos
Dados registrados em qualquer base, de qualquer forma.
É o tipo de dado que apenas está registrado em uma base de dados, que não passou por outros procedimentos de tratamento (cruzamento, levantamento estatístico, consolidação, extração de informações) além desse registro.
Dados tratados
Dados que foram submetidos a procedimentos técnicos ou metodológicos para quaisquer fins.
São exemplos de procedimentos técnicos ou metodológicos: coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação, modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração.
É justamente a partir do tratamento de dados que a nossa identidade on-line é criada, podendo ser chamada de “corpo eletrônico”. Com base na disponibilização de dados brutos sobre os cidadãos – seja de forma voluntária, como por meio de um cadastro na farmácia, ou não, como ocorre no caso de vazamento de dados –, empresas e governos conseguem utilizá-los para criar perfis, identificando e direcionando, por exemplo, as suas políticas públicas, propagandas, etc.
Um dos conteúdos mais importantes dessa lei envolve a previsão das condições necessárias para que alguém (controlador da informação) possa tratar os dados de uma pessoa (titular da informação) por meio de outras pessoas que vão ter contato com esses dados (operadores do tratamento da informação).
Existem diversas hipóteses em que é possível realizar o tratamento de dados no Brasil. Veja, a seguir, aquelas que constam na lei.
Consentimento: Manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o tratamento dos seus dados pessoais para uma finalidade determinada.
Cumprimento de obrigação legal:Quando o controlador do dado (quem trata o dado) deve fazê-lo porque alguma lei o obriga ou porque recebeu uma notificação ou decisão judicial, obrigando-o a dar certa destinação à informação.
Execução de políticas públicas:Quando a administração pública (governo) precisa tratar e usar, de forma compartilhada, dados necessários à execução de políticas públicas.
Estudos por órgão de pesquisa:Quando uma entidade pública ou privada sem fins lucrativos precisa utilizar dados para realizar pesquisas científicas, sempre garantindo o anonimato dos dados pessoais, ou seja, a utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis para que não seja possível identificar a quem se refere a informação.
Execução de contrato ou de diligências pré-contratuais:Quando o titular do dado (o indivíduo com que o dado se relaciona) está envolvido em contratos, e estes só poderão ser executados, ou seja, concretizados, se o dado for tratado.
Exercício regular de direitos:Quando processos judiciais, administrativos ou arbitrais só puderem ser realizados em decorrência do tratamento do dado.
Proteção da vida:Quando processos judiciais, administrativos ou arbitrais só puderem ser realizados em decorrência do tratamento do dado.
Tutela da saúde:Quando processos judiciais, administrativos ou arbitrais só puderem ser realizados em decorrência do tratamento do dado.
Interesses legítimos do controlador ou de terceiro:Quando uma organização privada utiliza dados pessoais com um interesse legítimo, o que cria a obrigação de mostrar que esse uso:
tinha uma finalidade legítima e transparente, e ocorreu em uma situação concreta;
envolveu uma coleta mínima de dados, suficiente para a realização dessa finalidade e
foi baseado na ideia de que o tratamento do dado deve ser esperado pelo titular, ou seja, está dentro da sua legítima expectativa (não podendo ser um tratamento excepcional, diferente das expectativas cotidianas).
Proteção ao crédito:Quando o uso dos dados possui a finalidade de sustentar análises de pontuação de crédito dos titulares.
Quando o uso dos dados possui a finalidade de sustentar análises de pontuação de crédito dos titulares.

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