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História e Historiografia da Antiguidade

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uestão 1/10 - História e Historiografia da Antiguidade
Considere a seguinte citação:
“[...] no passado, as relações de patronato prevaleceriam sobre a regulação racional e
pública dos Estados modernos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FAVERSANI, Fábio. As relações
interpessoais sob o império romano: uma discussão da contribuição teórica da Escola de Cambridge para o estudo da
sociedade romana. In: CARVALHO, Alexandre Galvão (org.). Interação social, reciprocidade e profetismo no mundo
antigo. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2004. p. 32
A partir da citação e dos conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental,
assinale a única alternativa que define corretamente o conceito de burocracia patrimonial:
Nota: 10.0
A Esse conceito é utilizado por aqueles pesquisadores que acreditam que as
burocracias antigas funcionam através da mesma lógica das burocracias
modernas.
B A ideia de burocracia patrimonial traz consigo a percepção de que as burocracias
antigas adotam princípios de racionalidade administrativa na organização do
Estado.
C O conceito, desenvolvido pelo sociólogo Max Weber, é utilizado para definir
sociedades cuja administração está fundada mais em laços pessoais que em
lógicas racionais.
Você acertou!
“Para Weber, as burocracias antigas diferem das modernas por se definirem por um caráter
tipicamente patrimonial. Por patrimonial entendemos ‘toda dominação que, originariamente
orientada pela tradição, se exerce em virtude do pleno direito pessoal’” (livro-base, p. 18).
D O sociólogo Max Weber diz que, embora o termo “burocracia” seja empregado para
definir sociedades patrimoniais, esse uso seria equivocado inexistência de uma
burocracia.
E No modelo de burocracia patrimonial, há uma clara distinção entre o público e
privado, ou seja, entre interesses próprios do administrador e aqueles referentes
ao cargo que exerce.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Antiguidade
Considere a seguinte citação:
“Isso nos ajuda a embasar a perspectiva de que o Primeiro Período Intermediário deve ser
visto como parte integrante do conjunto de transformações concernentes à dinâmica estatal
no Egito Antigo e que, longe de representar o colapso do Estado, representa antes uma
rearticulação de suas bases”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Estado e
elites locais no Egito do final do III° milênio a.C. Tese de Doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São
Paulo, USP, 2015, p. 196.
Considerando as informações dadas e os conteúdos do livro-base Tópicos de história
antiga oriental sobre os chamados períodos intermediários, analise as seguintes
asserções:
I. Os períodos intermediários foram assim chamados por representarem períodos de
transição.
PORQUE
II. Os períodos intermediários se opõem às fases de monarquia unificada, denominadas
“reinos”, por terem sido caracterizados por crises e descentralização do poder.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa
correta da primeira.
Você acertou!
“A história política do Egito faraônico pode ser dividida em pelo menos três importantes
períodos: o Reino Antigo, o Reino Médio e o Reino Novo. Entre eles estão o que se
convencionou chamar de períodos intermediários (ao todo são três), marcados por crises e
pela descentralização do poder, opostos à unidade política existente nos períodos
denominados reinos” (livro-base, p. 23).
B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa
correta da primeira.
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 3/10 - História e Historiografia da Antiguidade
Considere a seguinte citação:
“Em um processo cujas origens encontramos no alvorecer do Neolítico, a sociedade
protourbana mesopotâmica emergia como uma organização política complexa, hierárquica,
em que a noção de controle era o paradigma da coesão social”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GROF, Gabriel. Práticas administrativas
em Uruk entre 3500 e 2900 a.C. Dissertação (Mestrado). São Paulo, USP, 2013, p. 5.
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga
Oriental sobre as primeiras formas de organização política na antiga Mesopotâmia,
assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
A Os primeiros a se estabelecerem no território mesopotâmico foram os sumérios
que, desde o início da sua história, instituíram um governo unificado como sistema
político.
B O primeiro período da história política da Mesopotâmia é marcado pela
existência de cidades-Estado independentes, cujos governantes eram
divinizados, detentores do poder político, militar e econômico.
Você acertou!
“O primeiro período da história da Mesopotâmia é chamado de Período Sumério Antigo [...].
Os sumérios, povo que ocupou a parte sul da região (chamada também de Baixa
Mesopotâmia), foram os responsáveis pela fundação de cidades-Estado independentes
entre si, cujo centro era o templo (só muito posteriormente substituído pelo palácio). [...]
Como sumo sacerdote do deus local e governante da cidade estava o en (ensi ou lugal
[...]), uma espécie de rei que agia nos limites da cidade” (livro-base, p. 32, 33).
C Durante o primeiro período sumério, é possível observar a existência de uma
intensa rede de relações internacionais com outros reinos da Antiguidade, como o
Egito.
D A constituição do sistema político da Mesopotâmia guarda semelhanças com o
processo de mesma natureza ocorrido no Egito, especialmente no que diz respeito
à existência de um rei que administrava todo o território.
E Os templos exerciam, nesse primeiro momento, papel muito reduzido na vida
politica da Mesopotâmia, a qual estava concentrada nos palácios, tendo em vista o
papel central desempenhado pelos monarcas do período.
Questão 4/10 - História e Historiografia da Antiguidade
Leia a citação a seguir:
“É necessário, portanto, não só repensar o papel central atribuído à monarquia na
organização das estruturas sociais, políticas e econômicas do Egito como também deixar de
lado concepções que restringem o Estado e seus efeitos sociais à mera vontade de certos
indivíduos ‘poderosos’. Forças de diversas naturezas, ora complementares, ora antagônicas
e organicamente articuladas entre si, é que dão o tom à dinâmica política presente nessa
sociedade”.
Após esta avaliação, caso queira ler acessar a imagem, ela está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Estado e elites
locais no Egito do final do IIIº milênio a.C. Tese de Doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo,
USP, 2015, p. 43.
A partir da citação e dos conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental a
respeito da monarquia faraônica, é possível afirmar que:
Nota: 10.0
A O faraó era, no Egito, o detentor de todo o poder e reinava de forma absoluta, pois
o fato de ser considerado uma divindade encarnada garantia obediência
inquestionável à sua pessoa.
B O faraó era o grande responsável pelas atividades religiosas no Egito,
exercendo-as sozinho, mas delegava a terceiros, chamados de vizires, a
administração do reino.
C O faraó, apesar de considerado uma divindade, tinha uma faceta humana que
não passava despercebida aos seus súditos, os quais notavam as
fragilidades do seu governante decorrentes dessa condição.
Você acertou!
“Por muito tempo, nem mesmo a egiptologia procurou questionar esse aspecto da natureza
da monarquia faraônica, focando especialmente na divindade do soberano, como se ela
fosse plenamente aceita, e na obediência que, cegamente, seria devotada a ele […].
Georges Posener foi o primeiro egiptólogo a centrar-se nos estudos a respeito da natureza
humana da monarquiafaraônica” (livro-base, p. 21, 22).
D O faraó estava no topo da sociedade egípcia, exercendo poder absoluto e, abaixo
dele, encontrava-se uma grande massa de súditos que lhe obedecia, sem a
existência de instâncias de poder intermediárias.
E O faraó, por deter o poder absoluto e controlar tudo o que ocorria no Egito, estava
presente fisicamente em todos os lugares desse território cuidando da
administração e presidindo rituais religiosos.
Questão 5/10 - História e Historiografia da Antiguidade
Considere a seguinte citação:
“A Arqueologia é uma ciência autônoma ou uma disciplina ‘auxiliar’ da História?”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JORGE, Vitor Oliveira. Arqueologia e
História: algumas reflexões prévias. Revista da Faculdade de Letras, Porto, 1990, p. 367.
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental
a respeito da relação entre História e Arqueologia, analise as afirmativas e, em seguida,
assinale V para as asserções verdadeiras e F para as falsas :
( ) Os registros arqueológicos só devem ser utilizados no caso de não existirem
documentos escritos para o contexto estudado.
( ) Dependendo do que deseja saber, o pesquisador selecionará, entre as fontes
arqueológicas e históricas, as que melhor ajudarão a esclarecer seus questionamentos.
( ) Inexiste uma hierarquia entre Arqueologia e História, sendo errôneo, portanto, definir a
primeira como “auxiliar” da segunda.
( ) O historiador deve priorizar os registros escritos, cuja análise é complementada com o
estudo de material arqueológico.
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 10.0
A V – V – V – V
B V – V – F – V
C F – V – V – V
D F – V – V – F
Você acertou!
A afirmativa I é falsa, pois “devemos tomar cuidado, porém, para não achar que os dados
arqueológicos só devem ser usados no caso de não haver registros escritos, como se eles
fossem os detentores da ‘verdade’” (livro-base, p. 111). A afirmativa II é verdadeira, pois
“mesmo quando há, ao mesmo tempo, abundância de fontes escritas e arqueológicas,
dependendo do tipo de pergunta que o historiador visa responder, para sele seja, talvez,
mais interessante, debruçar-se sobre os dados arqueológicos” (p. 111). A afirmativa III é
verdadeira, uma vez que não é possível classificar a Arqueologia apenas como ciência
auxiliar, visto que tem seus objetos e metodologias de estudo próprios. No que diz respeito
à afirmativa IV, ela é falsa, pois tanto registros escritos quanto arqueológicos são capazes
de fornecer importantes informações sobre as sociedades estudadas.
E F – V – F – V
Questão 6/10 - História e Historiografia da Antiguidade
Leia a citação a seguir:
“A mão de obra escrava não foi dominante, e o sistema econômico mesopotâmico nunca
chegou a ser escravista, como ocorreria, mais tarde, na Grécia e em Roma”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. A Mesopotâmia. Rio de
Janeiro: Saraiva, 1997. p. 22.
A partir da leitura do fragmento e dos conteúdos estudados no livro-base Tópicos de
História Antiga Oriental sobre a escravidão na antiga Mesopotâmia, analise as afirmativas:
I. Os escravos eram a base das relações de produção na Mesopotâmia.
II. A escravidão, na Mesopotâmia, era baseada em critérios étnicos.
III. Prisioneiros de guerra poderiam se tornar escravos na antiga Mesopotâmia.
IV. A escravidão por dívidas era bastante comum na antiga Mesopotâmia.
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
A I e II
B I, II e III
C II, III e IV
D III e IV
Você acertou!
A afirmativa I é incorreta, pois os escravos não eram muito numerosos na Mesopotâmia. A
mão de obra livre constituía a base das relações de produção nesse território. A afirmativa
II é incorreta, pois o critério étnico não era critério de escravidão na Mesopotâmia –
tornava-se escravo por dívidas ou se a pessoa fosse prisioneira de guerra. Por esses
motivos, também, as afirmativas III e IV são corretas (livro-base, p. 60). “A escravidão, na
Mesopotâmia, poderia ocorrer das seguintes formas: pela guerra, nas quais o inimigo
subjugado, feito prisioneiro, era transformado em escravo; por condenações judiciárias e
pelo não pagamento de dívidas. A utilização de escravos era feita, em sua maioria, no
serviço doméstico e no artesanato. [...] na Mesopotâmia e nas sociedades do Antigo
Oriente Próximo, os escravos não constituíam a base das relações de produção” (p. 60).
E I, III e IV
Questão 7/10 - História e Historiografia da Antiguidade
Considere a seguinte citação:
“O reinado do farao´ Akhenaton foi marcado por uma se´rie de mudanc¸as promovidas
internamente, as quais constitui´ram um dos eventos mais pole^micos da histo´ria
farao^nica. Fosse no a^mbito poli´tico, arti´stico, cultural ou religioso, quase todos os
aspectos da sociedade egi´pcia passaram por abalos significativos no episo´dio que ficou
conhecido como Reforma de Amarna”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAPOT, Gisela. Akhenaton e a
construc¸a~o de uma cosmologia positiva durante a Reforma de Amarna (1353-1335 a.C.).
<http://www.ufrrj.br/graduacao/prodocencia/publicacoes/praticas-discursivas/artigos/akhenaton.pdf>. Acesso em 11 set. 2017.
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga
Oriental sobre o reinado do faraó egípcio Akhenaton, analise as afirmativas:
I. O período no qual Akhenaton governou o Egito recebe o nome de Período Raméssida e
uma das características do seu governo foi a ênfase dada ao deus Aton.
II. Akhenaton foi alvo de diversas perseguições religiosas por parte daqueles que
pretendiam realizar uma revolução religiosa no Egito e proibir o culto de diversos deuses do
panteão.
III. Uma nova cidade, Tel-el-Amarna, foi criada para ser a capital durante o reinado de
Akhenaton, substituindo a então capital, Tebas.
IV. O reinado de Akhenaton foi bastante controverso e a Egiptologia ainda debate os
motivos que o teriam feito instituir o culto único ao deus Aton.
São corretas as afirmativas:
Nota: 0.0
A I e II
B II, III e IV
C I, II e IV
D II e IV
E III e IV
A afirmativa I é incorreta, pois o período em que governou Akhenaton é chamado de
período amarniano. A afirmativa II é incorreta, pois quem realizou tentativas de reforma
religiosa foi o próprio Akhenaton. A afirmativa III é correta, pois, com o intuito de deslocar o
centro político de poder, Akhenaton construiu para si nova capital, Tell-el-Amarna,
substituindo Tebas nessa função. A afirmativa IV é correta, pois, ainda hoje, muito se
debate a respeito das causas que levaram a reformar amarniana e não há consenso entre
os egiptólogos (livro-base, p. 29). A esse respeito, o livro-base afirma que “esse faraó
provocou uma revolução religiosa no Egito, banindo todos os deuses do panteão, à
exceção de Aton, uma divindade solar. [...] Há muitas controvérsias a respeito do reinado
de Akhenaton e das motivações que o teriam feito agir dessa maneira. Muitos estudiosos
acham que essa foi uma estratégia política usada pelo faraó para conter o avanço do poder
dos sacerdotes de Amon, bastante influentes em Tebas” (p. 29).
Questão 8/10 - História e Historiografia da Antiguidade
Considere a seguinte citação:
“A história do Antigo Egito se estende por uns dois mil e setecentos anos, de
aproximadamente 3000 a.C a 332 a.C. […]. Tal história conheceu, é verdade, fases de
descentralização, anarquia e domínio estrangeiro, mas durante esses longos séculos o
Egito constituiu uma mesma entidade política reconhecível”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito
Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 1.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga
oriental a respeito dos períodos da história política do Antigo Egito, analise as afirmações
e, em seguida, assinale V para asserções verdadeiras e F parafalsas:
( ) O Reino Antigo, época em que foram construídas as grandes pirâmides, é considerado o
período áureo da história egípcia e é, também, o mais bem documentado de todos.
( ) Foi durante o Reino Novo que ocorreu a chamada reforma amarniana, na qual o faraó
Akhenaton empreendeu uma revolução religiosa no Egito banindo o culto a quase todos os
deuses do panteão.
( ) Durante o Reino Médio, observa-se, segundo a interpretação de Barry Kemp, uma
intensa burocratização no Egito, evidenciada pelo aumento de funções estatais e o
surgimento de um modelo de Estado chamado de prescritivo.
( ) Durante o Primeiro Período Intermediário, o Egito sofreu com a dominação estrangeira,
especialmente dos hicsos, que foram expulsos após a reunificação do Alto e Baixo Egito por
Mentuhotep II.
Assinale a alternativa que menciona a sequência correta:
Nota: 10.0
A V – V – V – V
B V – V – F – V
C F – V – V – V
D F – V – V – F
Você acertou!
A alternativa I é falsa, porque “o Reino Novo é considerado o período áureo da história
egípcia” (livro-base, p. 28). A alternativa II é verdadeira, já que Akhenaton “[…] provocou
uma revolução religiosa no Egito Antigo, banindo todos os deuses do panteão, à exceção
de Aton, uma divindade solar” (p. 29). A alternativa III é verdadeira, uma vez que “no Reino
Médio, havia um modelo de Estado que alguns egiptólogos, como Barry Kemp, chamam de
prescritivo” e “a burocratização parece mesmo ter sido a principal característica da
administração do Reino Médio” (p. 27). A alternativa IV é falsa, já que “Ao fim do Reino
Médio sucedeu-se o Segundo Período Intermediário, que é caracterizado pela invasão
hicsa no Egito” (p. 28).
E F – V – F – V
Questão 9/10 - História e Historiografia da Antiguidade
Considere a seguinte citação:
“A institucionalização do poder e das relações do homem mesopotâmico com a sua
realidade material e mítica é um aspecto crucial na configuração do Estado […]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GROF, Gabriel. Práticas administrativas
em Uruk entre 3500 e 2900 a.C. Dissertação (Mestrado). São Paulo, USP, 2013, p. 5.
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga
oriental sobre a organização das cidades-Estado na antiga Mesopotâmia, assinale a
alternativa correta:
Nota: 10.0
A O modelo de cidade-Estado mesopotâmico assemelha-se àquele encontrado,
posteriormente, em Roma e na Grécia, especialmente no que diz respeito à
existência da monarquia como forma de governo.
B Desde o início do período formativo das cidades-Estado da Mesopotâmia,
observamos a centralidade do palácio enquanto importante nível institucional, ao
lado da comunidade de cidadãos livres.
C Em razão das constantes disputas por território na região, as cidades-Estado
na Mesopotâmia eram fortificadas e, além do espaço da cidade propriamente
dita, contavam ainda com um subúrbio e um porto.
Você acertou!
“Cada cidade-Estado possuía três setores: a cidade propriamente dita, geralmente
fortificada […]; o subúrbio, composto por residências, por campos, por estábulos etc.; e o
porto” (livro-base, p. 32).
D O governante da cidade-Estado, no período sumério, era conhecido como patesi e
devia obediência ao rei de todas as terras da Mesopotâmia, também encarado
como uma divindade.
E Existiu, na Mesopotâmia, uma grande variedade de formas de governo em cada
cidade-Estado, chegando a adotar, além da monarquia, modelos de democracia
como o existente na Grécia.
Questão 10/10 - História e Historiografia da Antiguidade
Leia a citação a seguir:
“A longevidade de organizações políticas complexas no aluvião mesopotâmico é
incompreensível fora de um horizonte universal mais abrangente, um sistema mais amplo
de relações econômicas e [...] políticas entre [o aluvião] e áreas com recursos
complementares e sociedades a níveis significativamente diferentes de integração
socioeconômica”.
Após esta avaliação, caso queira ler acessar a imagem, ela está disponível em: ALGAZE, Guillermo. The Uruk world
system: the dynamics of expansion of Early Mesopotamian civilization. Chicago: University of Chicago Press, 1993, p. 2.
Trad.: autor da questão.
A partir do trecho lido e do livro-base Tópicos de história antiga oriental, é possível
afirmar, sobre a história política da Mesopotâmia:
Nota: 10.0
A Diferentemente do Egito, onde predominou um sistema de governo unificado,
na Mesopotâmia se vê uma alternância entre fases de unificação política e a
existência de cidades-Estado independentes.
Você acertou!
“Partilhando de elementos comuns no tempo e no espaço, dois modelos políticos diferentes
se desenvolveram no Egito e na Mesopotâmia, respectivamente: um reino unificado e
cidades-Estado independentes” (livro-base, p. 36).
B Houve grande estabilidade no que diz respeito aos sistemas políticos existentes na
Mesopotâmia, marcada pelo longo domínio exercido por sumérios e acadianos,
cujo fim se deu com a invasão persa em 539 a.C.
C Apesar de notarmos inúmeras tentativas de controle centralizado no território da
Mesopotâmia, como aquela empreendida por Sargão de Akkad, todas elas
fracassaram em virtude da estabilidade do modelo de cidade-Estado.
D O último governo genuinamente mesopotâmico foi o de Hamurabi, marcado pela
violência que pode ser evidenciada em seu famoso código de leis e que acabou
sendo responsável pelo declínio dessa civilização.
E A história política da Mesopotâmia se encerra quando os egípcios, motivados por
uma série de conquistas militares, invadem a região e subjugam seus governantes.

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