Buscar

SEMIOLOGIA ORTOPEDICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LÍVIA MENDES – UNIFG 2019.1 
Aparelho Locomotor 
INSPEÇÃO GERAL 
 
• Na inspeção geral o paciente deve ser examinado de frente, de costas e de ambos os lados. 
• Deve-se observar a postura, simetria corpórea e capacidade de movimentação. 
• Ao exame posterior: Os ombros devem ser simétricos e estar à mesma altura, ficando a cabeça implantada 
centralmente, na cintura escapular. Ombros desnivelados podem indicar escoliose ou patologias da escápula. 
• Em seguida, comparam-se as massas musculares paravertebrais bem como o alinhamento da coluna vertebral 
pela disposição dos processos espinhosos, à procura de curvaturas que possam indicar escoliose. 
▪ Avalia-se o alinhamento da pelve pela posição das cristas ilíacas que devem estar à mesma 
altura. Desnivelamento pélvico pode indicar escoliose lombar, encurtamento de membros 
inferiores, atitudes antálgicas ou atitudes viciosas provocadas por patologias do quadril, 
joelho ou pé. 
• Os membros inferiores são examinados quanto à forma e massa muscular. São pontos de referência 
semiológicos as pregas infraglúteas e as pregas poplíteas que devem ser simétricas e estar à mesma altura. 
• Ao exame de frente busca-se investigar os mesmos aspectos descritos para o exame da região posterior, 
adicionando a observação da região peitoral, o posicionamento da cicatriz umbilical, o nivelamento das 
espinhas ilíacas ântero-superiores, a altura dos joelhos, a orientação da patela e o posicionamento, forma e 
apoio dos pés. Aproveita-se também para inspecionar o segmento cefálico, observando se há rotação ou 
inclinação anômalas da cabeça, bem como se a face é simétrica. 
• O exame pelas laterais verifica, principalmente, as curvaturas da coluna, o alinhamento dos membros 
inferiores e o contorno abdominal, o indivíduo é posicionado de lado e mantém os membros superiores 
estendidos na posição horizontal, podendo ser detectados aumento da cifose torácica ou lordose lombar. Em 
seguida, pede-se ao paciente para inclinar-se lentamente e tentar tocar os dedos no assoalho. Quando 
ocorrem discrepâncias de comprimento de membros inferiores pode haver atitudes compensatórias. 
 
MARCHA E POSTURA 
 
Avaliar o padrão de marcha da pessoa, solicitando que ela caminhe descalça (ou com calçado se for necessário) por 
uma superfície plana, desimpedida, com cerca de 3 m. 
Teste de Galeazzi: serve para verificar se há diferença de 
comprimento nos membros inferiores. O indivíduo é colocado em 
decúbito dorsal, em posição simétrica, com os membros inferiores 
fletidos de modo a manter os pés juntos. Quando há discrepância 
de comprimento dos membros os topos dos joelhos ficam em 
alturas diferentes, o que pode ser causado por encurtamento real 
ou funcional do membro, como acontece na luxação congênita do quadril. 
1. ESQUELETO AXIAL 
• Composto por caixa craniana, coluna vertebral e caixa torácica. 
• A coluna vertebral do adulto possui quatro curvaturas: cervical, torácica, lombar e sacral. As 
curvaturas torácica e sacral são côncavas anteriormente (cifoses), enquanto as curvaturas cervical e 
lombar são convexas anteriormente (lordoses). A inspeção da coluna pode revelar: escoliose, 
alterações no alinhamento da pelve, hipercifose (principalmente cervical) ou retificação da cifose; 
hiperlordose (principalmente lombar) ou retificação da lordose. A percussão das apófises espinhosas 
ajuda a localizar estruturas dolorosas. 
As dores que acometem o esqueleto axial podem apresentar as seguintes características semiológicas: 
• Dor mecânica: “vai e volta”, com período de surtos e remissões, relaciondaa a postura viciosaprolongada. 
Melhora com repouso ou mudanças de posição 
• Dor inflamatória e/ou neoplásica: prolongada e continua, sem fatores de melhora ou piora 
• Dor viscerogenica: causa por angina, síndrome do desfiladeiro torácico, doenças esofagianas. 
 
 
LÍVIA MENDES – UNIFG 2019.1 
COLUNA CERVICAL 
✓ A inspeção é feita logo que o paciente entra no consultório, deve-se procurar abaulamentos, adenomegalias, 
tumorações. 
✓ A palpação deve ser feita, principalmente na região cervical paravertebral e ao longo dos processos 
espinhosos cervicais, com o paciente em decúbito ventral e bem relaxado, a fim de estimular possíveis pontos 
dolorosos e justificar alguns achados notáveis durante a inspeção. 
✓ Verificação da mobilidade: flexão, extensão, rotação e inclinação lateral. 
Os movimentos da coluna cervical devem ser induzidos pelo 
examinador, a flexão da cabeça deve ser tentada até que o 
queixo encoste no manúbrio do esterno. A extensão deve ser 
induzida solicitando ao paciente que olhe para o teto, o 
máximo possível. A rotação é pesquisada, solicitando ao 
paciente que vire o olhar para ambos os lados, e a 
lateralização é testada pedindo ao paciente que encoste sua 
orelha no ombro, sem eleva-lo. 
Teste de distração: Com o paciente sentado e as mãos do 
examinador no queixo e na região posterior da cabeça do 
paciente, realiza-se a distração da região cervical, a qual, ao 
abrir os forames neurais, pode avaliar a dor consequente à 
compressão radicular nesse nível. 
Teste de Valsalva: solicita ao paciente que respire fundo e em 
seguida prenda a respiração, forçando como se quisesse evacuar ou soprando contra o dorso da mão. Questionar se 
houve agravamento da dor, se positivo, descrever a localização. Esse teste induz aumento da pressão abdominal e 
consequente, aumento da pressão liquorica ao longo da medula, comprimindo as raízes nervosas, causando irradiação 
da dor. 
Manobra de Spurling: Realizada com flexão lateral da cabeça do paciente, na qual o examinador realiza pressão sobre 
o topo da cabeça. O teste é positivo quando ocorre aumento dos sintomas radiculares na extremidade. Dores 
inespecíficas podem ser consequentes a aumento da pressão das superfícies articulares das vertebras. 
COLUNA TORÁCICA 
Mobilidade costovertebral pode ser avaliada medindo-se a circunferência do tórax em inspiração e expiração (a 
diferença em adultos jovens é de 5 a 6 cm). 
Palpação dos processos espinhosos e musculatura paravertebral 
COLUNA LOMBAR 
✓ O exame deve ser realizado com o paciente em pé, sentado e deitado. 
 
 
LÍVIA MENDES – UNIFG 2019.1 
✓ Com o paciente em pé anteriormente, posterior e lateralmente, 
deitado e sentado. 
✓ Movimentos: flexão, extensão, lateralização e rotação. 
✓ Inspeção: avaliação da marcha, simetria das cristas ilíacas superiores, 
presença de hiperlordose ou retificação lombar e simetria entre ombros e 
cristas ilíacas anteriores. 
Teste de Adams: solicita ao paciente que tente flexionar o tórax no intuito 
de encostar os dedos no chão, a manobra é positiva se as escapulas 
estiverem em níveis não simétricos de altura (indicativo de escoliose). 
Teste de Schober: Duas marcas são feitas verticalmente a partir do bordo 
superior do sacro, separadas pela distância normal de 10cm, pede-se para 
o paciente inclinar-se para frente sem flexionar os joelhos. A distância 
entre as duas marcas alonga-se para 15 ou 16 cm. Se o paciente tiver um 
defeito de flexão essa medida será <14 cm (medida de flexibilidade lombar – pode avaliar espondilite anquilosante). 
 
✓ Palpação: pesquisar dor localizada, espasmos musculares, pontos de gatilho, endurecimento, abaulamento, 
sinais flogisticos ou alterações ósseas. 
✓ Paciente deitado, há manobras especificas para avaliar a lombocitalgia: 
Lasegue: testar a existência de pinçamento da raiz nervosa ao nível da coluna lombar. Levanta-se uma das pernas. 
Quando a dor é originada do nervo isquiático, o paciente sentirá dor ao longo de toda a perna já em torno dos 30º de 
elevação; se a dor for de origem muscular, será sentida na porção posterior da coxa. O teste tem o seu valor 
aumentado quando a dor é agravada pela dorsiflexão do tornozelo ou aliviada pela flexão do joelho. 
 
 
 
LÍVIA MENDES – UNIFG 2019.1 
2. QUADRIL 
✓ Movimentos: Flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e externa e circundação.Manobra de Fabere-Patrick: Paciente em decúbito dorsal, faz um “4” com as pernas. Feito isso, 
impõe-se uma compressão contra a perna flexionada com a mão na espinha ilíaca superior do 
paciente. Se positivo, paciente refere dor na virilha. 
Teste de Trendelenburg: o teste é feito pedindo o paciente para ficar de costas e elevar uma 
perna de modo que apenas um pé fique em apoio. Ao fazer esse movimento, se houver um 
desnível do quadril para o lado elevado significa que o lado de apoio possui uma fraqueza da 
musculatura do glúteo médio. Isso configura teste positivo. 
Teste de Thomas: ele é 
utilizado para verificar 
contratura (encurtamento) 
do ileopsoas. O paciente vai 
estar em decúbito dorsal e 
pede-se para ele fazer uma 
flexão de quadril bilateral, 
segurando os joelhos para 
que ocorra uma retificação 
da coluna lombar. O 
paciente passa a segurar um dos membros e o outro membro será estendido. Nesse momento o médico verifica se 
existe um vão entre a coxa e a marca, e isso é sugestivo de um encurtamento do íleo psoas, teste positivo. 
3. MEMBROS SUPERIORES 
OMBRO 
✓ Deve ser inspecionado a procura de evidencias de edema, atrofia muscular e deslocamento. 
✓ Palpação da junta acromioclavicular, manguito rotador do ombro, região da bursasubacromial e do tendão do 
bíceps, assim como a palpação de toda a capsula articular. 
✓ Movimentos: Flexão e extensão, adução e abdução, rotação lateral e medial e circundação. 
▪ A mobilidade do ombro pode ser testada, pedindo ao paciente para fazer um círculo com os 
braços, lateralmente, até acima da cabeça (180º). 
▪ Manguito rotador: musculo supraespinhal, infraespinhal, redondo menor e subescapular 
✓ O ombro corresponde a associação de três articulações: esternoclavicular, acromioclavicular e glenoumeral e 
uma funcional que é a escapulotoracica. 
 
• Teste de Jobe: O examinador instrui o paciente para realizar uma flexão e abdução de 30º de membros 
superiores e uma rotação interna, apontando os polegares para o chão (lata vazia). O terapeuta impõe 
uma resistência com ambas às mãos na altura do cotovelo do paciente e pede que o mesmo realize uma 
flexão contra a resistência. (Rotura do musculo supra-espinhoso). 
• Teste de Yocum: Paciente apoia a mão no ombro contralateral, enquanto passivamente eleva-se o membro 
pelo cotovelo provocando o atrito entre a inserção do supra-espinhal e o arco coracoacromial. (Processo 
inflamatório na articulação acromioclavicular). 
 
 
LÍVIA MENDES – UNIFG 2019.1 
• Teste de Patte: Solicita-se que o paciente posicione seu membro superior com abdução de 90° e com flexão 
do cotovelo também a 90°. Após isso, pede-se para que o paciente realize rotação externa forçada contra 
a resistência exercida pelo examinador. Fazer a manobra bilateralmente. O exame será positivo nos casos 
em que o paciente relatar dor no ombro acompanhada ou não de fraqueza ou até mesmo incapacidade de 
realização da rotação externa. Esses resultados indicam lesão da musculatura infraespinhal. 
• Teste de Guerber: Pesquisa de rotura do tendão subescapular. É solicitado ao paciente que posicione o 
dorso da mão do membro a ser testado ao nível de L5. Posteriormente, pede-se para que ele afaste e 
mantenha afastada a mão de seu tronco, realizando rotação interna do úmero. O exame será positivo nos 
casos em que o paciente não consegue realizar a manobra ou não consegue manter afastada sua mão da 
coluna lombar. 
• Teste de Yergarson: No teste de Yergason o paciente deve se posicionar com o braço junto ao tronco, 
cotovelo em flexão de 90 graus e em pronação. Por fim, é solicitado ao mesmo que faça supinação ativa e 
extensão do antebraço contra a resistência. É importante que durante a manobra o examinador palpe o 
tendão da cabeça longa do bíceps no sulco intertuberal, local onde o paciente irá referir dor ou 
instabilidade em caso de teste positivo. 
COTOVELO 
✓ Formado por três articulações: úmero-ulnar (principal papel, movimento em dobradiça), radio ulnar 
proximal e radio umeral. 
✓ Movimentos: flexão, extensão, pronação e supinação. 
✓ Pinça-se o olecrano com o polegar e o 2º ou 3º dedo, para testar a mobilidade e pode ser sentida crepitação 
e limitação de movimento. 
✓ Edemas são percebidos em extensão total. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manobra de Mill: examinador forçará o punho do paciente em flexão, enquanto o mesmo tenta impedir realizando o 
movimento em extensão do punho. (Dor no epicôndilo lateral) 
 
Teste para epicondilite medial/cotovelo de golfista: Paciente mantém cotovelo fletido a 90 graus e antebraço em 
supinação. Solicita-se a realização da flexão do punho contra a resistência exercida pelo examinador. 
 
 
LÍVIA MENDES – UNIFG 2019.1 
PUNHOS 
▪ Movimentos: Punho: flexão dorsal e palmar, abdução e 
adução 
Teste de Tinel: Pressionar o nervo mediano na região do túnel 
do carpo, conforme indica a imagem, e nota-se se há algum 
formigamento ou dor na ponta dos dedos 
Manobra de Phalen: pede-se ao paciente que flexione ao 
máximo os punhos com o dorso das mãos encostando um no 
outro, e se consegue ficar nessa posição. Se positivo, há 
indicativo de Síndrome do Túnel do Carpo, por compressão do 
nervo mediano. O quadro geral é de dor e parestesia irradiados na área sensitiva do mediano (borda radial da mão, 
polegar, indicador e dedo médio) 
MÃOS 
• Movimentos: 
▪ Dedos: flexão e extensão das articulações metacarpofalangeanas e interfalangeanas, adução 
e abdução 
▪ Polegar faz todos esses movimentos e a oponência que é uma combinação de movimentos 
que o torna capaz de tocar a polpa digital de todos os outros dedos 
• A força da mão deve ser avaliada pedindo-se ao paciente que prenda com força um ou dois dedos do 
examinador. Deve-se também testar a mobilidade e força de cada dedo em separado. 
• Nódulos de Heberden e Bouchard são produzidos por hipertrofia óssea. Os de 
Heberden acometem as articulações interfalangeanas distais; os de Bourchard, a 
proximal. Ambos são achados característicos de artrose. 
• Dedo em pescoço de cisne: Típica da artrite reumatoide, contratura em flexão 
da metacarpofalangeana, hiperextensão da interfalangeana proximal e flexão da 
distal. 
• Dedo em botoeira: flexão da interfalangeana proximal associada a 
hiperextensão da interfalangeana distal. Típica também da artrite reumatoide. 
• Teste do tendão flexor superficial dos dedos: mantenha os demais 
dedos em extensão completa, segurando-os firmemente, peça ao 
paciente para flexionar o dedo livre. Quando o tendão esta integro ele é 
capaz de flexionar a articulação interfalangeana proximal, sem flexor a 
interfalangeana distal. 
• Teste do tendão flexor profundo dos dedos: manter em extensão as 
articulações metacarpofalangeanas e interfalangeana proximal do dedo que se 
quer testar. Solicite ao paciente que faca flexão da articulação interfalangeana 
distal, se isto for possível, o tendão estará integro. 
 
 
LÍVIA MENDES – UNIFG 2019.1 
Teste do nervo ulnar: Há déficit sensitivo na área cutânea do nervo. A parte motora é realizada pedindo ao 
paciente que faça abdução ativa do 5º dedo, opondo-se resistência. Haverá paralisia ou 
fraqueza do músculo nas lesões. 
Teste do nervo mediano: Há déficit sensitivo na área cutânea do nervo. Para testar a parte 
motora, peça ao paciente para fazer uma forte pinça como polegar e indicador, pelas 
extremidades dos dedos, formando um “O”. Se houver lesão, a pinça só será feita com as polpas 
digitais 
 
 
 
Teste do nervo radial: Para testar a parte motora, solicite ao paciente para 
realizar extensão do punho e dedos, opondo-se resistência. Haverá paralisia 
ou fraqueza dos extensores. A paralisia completa do nervo radial dá a “mão 
caída” e a lesão mais freqüente ocorre por traumatismo do nervo na diáfise 
do úmero por uma fratura 
4. MEBROS INFERIORES 
JOELHOS 
✓ Joelho varo: desvio medial do joelho com desvio lateral da articulação do tornozelo. 
✓ Joelho vago:desvio lateral do joelho com desvio medial da articulação do tornozelo. 
Teste da integridade do ligamento colateral medial: pede para o paciente ficar 
deitado, de modo que a perna que testada fique na borda da mesa de exame. 
Segura-se o membro inferior e aplica-se um esforço em valgo, apoiando uma mão 
na face lateral do joelho e a outra na face interna da perna, próximo do tornozelo. 
Testa-se, primeiramente, com o joelho estendido e, depois, com flexão de 20 graus. 
Quando há ruptura do ligamento, verifica-se abertura anormal em valgo. 
Teste da integridade do ligamento colateral lateral: é realizado da mesma forma 
que o anterior, com a diferença de que o esforço aplicado é em varo, apoiando uma 
mão na face interna do joelho e, com a outra, forçando a perna para dentro. 
Teste de gaveta anterior: Paciente em decúbito dorsal com joelho em 90º em flexão, 
eu iria me sentar sobre o pé do paciente com as duas mãos como se agarrase o 
joelho anteriormente e posteriormente e iria fazer uma tração anterior e posterior. 
É positivo quando se percebe uma anteriorização da tíbia ao movimento realizado, 
sem a sensação do “stop” que o ligamento íntegro produz. (Testa possíveis lesões 
em LCA) 
Teste de gaveta posterior: O paciente é colocado em decúbito dorsal horizontal, 
com o quadril fletido e o pé apoiado na maca, com o joelho em 90 graus de flexão. O 
médico empurra a tíbia para trás (Lesão em LCP) 
 
 
LÍVIA MENDES – UNIFG 2019.1 
Teste de Lacliman: serve também para avaliar a integridade dos ligamentos 
cruzados. Mantém-se o joelho fletido em 20°, uma das mãos segura firmemente 
o fêmur e a outra, a tíbia, tentando-se puxá-la para frente e empurrá-la para 
trás. O teste é positivo quando há excursão anômala da tíbia em relação ao 
fêmur. 
 
 
PÉ 
✓ Movimentos: dorsiflexão, flexão plantar, inversão e eversão 
✓ Tipos de pé: 
▪ Pé varo: inversão do calcanhar e apoio na borda lateral 
▪ Pé valgo: inclinação medial excessiva de tornozelo 
▪ Pé calcâneo: o apoio é feito predominantemente com o calcanhar e não com o restante da 
superfície plantar 
▪ Pé equino: o apoio é feito na ponta do pé e não em toda a superfície plantar 
 
✓ Halux valgo ou joanete: deformidade do primeiro pododáctilo na qual existe 
desvio lateral do primeiro dedo e rotação da primeira metatarso-falangiana. O 
primeiro metatarsiano desvia-se medialmente, produz uma proeminência do primeiro 
metatarso. O primeiro dedofica sobre ou sob os demais. 
✓ Dedo em martelo: hiperextensão das metatarso-falangiana e flexão da 
interfalangiana proximal. 
✓ Esporão de calcâneo: O esporão do calcâneo é resultado do crescimento 
anormal de um pequeno segmento do osso do calcanhar, que se forma na parte 
de baixo ou na região posterior desse osso. 
✓ Podagra: um dos primeiros sinais da gota, é inflamação intensa na primeira 
articulação metatarso-falangeana/dedão do pé (hálux) que provoca dor muito 
forte, em geral à noite e na lateral do dedão.

Continue navegando