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EXAME FISICO NARIZ E CAVIDADE BUCAL

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LÍVIA MENDES – MEDICINA UNIFG – 2019.1 
Nariz e Cavidade bucal 
Exame Físico 
 
NARIZ 
ANAMNESE 
 Origem étnica: 
Confere formato especial às NARINAS: elípticos 
(brancos) – alongados(negros). Desvios de septo 
são mais comuns na raça branca 
 O formato do dorso nasal confere 
características 
 Idade: Criança não apresenta sinusite 
FRONTAL até os 5 a 7 anos de idade 
 Profissão: Minas de carvão, pedreiras, 
laboratórios (rinites agudas e crônicas). 
Emanações de gases tóxicos e micropartículas 
das fuligens das fábricas, combustão dos 
veículos a gosolina e diesel. 
SINAIS E SINTOMAS 
 Obstrução nasal 
 Rinorréia: corrimento nasal excessivo, 
observar suas características; 
 Espirros 
 Alterações do olfato 
 Anosmia: Abolição 
 Hiposmia: Diminuição 
 Hiperosmia: Aumento 
 Parosmia: Perversão do olfato 
 Cacosmia: Sentir maus odores 
• Alterações da fonação 
• Dor 
• Dispnéia 
• Epistaxe 
 
 Ronco 
 Rubicundez: nariz vermelho, presente no 
alcoolismo, rinofima, acne rosácea e lúpus 
eritematoso. 
 Batimentos das asas do nariz: pneumonia, 
hipertireoidismo. 
INSPEÇÃO 
 Rinofima: Espessamento da pele, que se torna 
brilhante e avermelhada, e desenvolvimentos 
das glândulas sebáceas. 
 Hipertrofia do nariz: Mixedema e acromegalia 
 
 Nariz em sela: deformação quase sempre 
congênita determinada por sífilis contraída 
intrautero 
 Lesões destrutivas de etiologia neoplásica ou 
inflamatória: Blastomicose e hanseníase 
 
 Desvio acentuado de septo: observar o dorso e 
as narinas 
 
LÍVIA MENDES – MEDICINA UNIFG – 2019.1 
 
 Ozena: Rinite atrófica fétida com perda do 
olfato. Mais frequente no sexo feminino, na 
puberdade e raro após os 45 anos. 
Comumente encontrada em vários membros 
da mesma família 
PALPAÇÃO 
Deve-se testar a 
permeabilidade de 
cada narina. Para 
isso, oclui-se uma 
narina comprimindo-
se suavemente sua 
parede lateral e 
pede-se ao paciente 
para inspirar. A seguir, faz-se uma palpação sobre os 
seios paranasais frontal e maxilar. A presença de dor 
levanta a suspeita de sinusite 
 
RINOSCOPIA ANTERIOR 
 Posicionamento 
da cabeça inclinada para trás 
 Visualizam-se o vestíbulo nasal, o septo e os 
cornetos. 
 Uma boa iluminação é fundamental e 
suficiente para avaliar as características da 
mucosa que em condições normais é de cor 
vermelha-opaca, úmida e com superfície lisa e 
limpa. 
 A rinoscopia anterior consiste em afastar a asa 
do nariz por meio de um espéculo nasal 
cujas válvulas são introduzidas no vestíbulo. 
 Avaliar presença de rinorreia, sangramento, 
lesões, nódulos, alteração de temperatura ou 
pulasação anômala 
CAVIDADE BUCAL 
Na avaliação semiológica da cavidade bucal, o médico 
deve seguir uma sistematização que inclui as seguintes 
estruturas: 
 Lábios 
 Mucosa bucal (bochechas) 
 Mucosa do sulco vestibular 
 Cavidade bucal própria 
 Gengiva 
 Língua 
 Dentes 
 Epitélio bucal e os anexos 
 Glândulas salivares 
 ATM 
ANAMNESE 
 Idade, sexo, antecedentes pessoais e 
familiares, hábitos de vida, condições 
socioeconômicas e culturais 
 Sintomas principais: DOR E HALITOSE 
EXAME FÍSICO 
 Boa iluminação, posição sentado. 
 Médico de frente, do lado direito ou à 
esquerda 
 Examinar lábios, bochechas, assoalho da boca, 
palato duro e mole, língua, dentes e mucosa. 
 Utilizar espátulas de madeira, afastador bucal 
e gaze pra prender e tracionar a língua. 
 Palpação digital ou bidigital; 
 Iniciar com condições gerias (higiene, 
condições dos dentes, lesões de partes moles, 
aparelhos protéticos, ausência de dentes, 
tártaros e halitose) 
 Se o paciente estiver usando prótese dentária 
removível, ela deve ser retirada antes do 
exame. 
 
LÍVIA MENDES – MEDICINA UNIFG – 2019.1 
 
EXAME DOS LÁBIOS 
 Averiguar: coloração, forma, textura, 
flexibilidade, deformidades, integridade, 
umidade, movimentação, simetria, assim 
como presença de lesões. 
Quanto à cor, investigar se há palidez ou cianose, 
ambas facilmente perceptíveis. 
 Deve-se observar, ainda, a presença de edema, 
sendo comuns o edema alérgico, herpes labial, 
lesões ulceradas (blastomicose, leishmaniose, 
lesão luética primária), leucoplasias e 
neoplasias. 
 Múltiplas lesões telangiectásicas nos lábios 
ocorrem na síndrome de Osler-Weber-Rendu e 
de Peutz-Jeghers. 
 A lesão inflamatória das comissuras labiais 
chama-se queilite e é vulgarmente designada 
"boqueira", podendo ser devida a várias causas 
(exposição excessiva à luz solar, deficiência 
nutricional, candidíase). 
 As rachaduras labiais são comuns nas pessoas 
que respiram pela boca e nos pacientes idosos. 
 É preciso estar atento também à eventual 
presença de movimentos involuntários, 
especialmente tremor, ao qual nos referimos 
anteriormente. 
MUCOSA ORAL 
 
 Esomatite: Afecção mais encontrada no exame 
de cavidade oral, abrange todos os processos 
inflamatórios da mucosa bucal, sendo o mais 
comum a estomatite aftosa/afta. Ulceras 
aftosas dolorosas recorrentes na língua e 
mucosa oral constituem a síndrome de Behçet 
 Moniliase/sapinho: mais comum em crianças, 
caracteriza-se pela presença de placas brancas, 
múltiplas e ligeiramente elevadas com aspecto 
de “leite coalhado” que aparecem 
repentinamente. Se desprendem facilmente 
da superfície dos tecidos, ficando vermelha, 
hemorrágica e dolorida. 
 
 Tuberculosa 
 Siflítica 
 Herpética 
 Pigmentação: mais comum em 
afrodescendentes mas pode aparecer em 
condições patológicas como doença de 
Addison 
 Manchas de Koplik: Comum no sarampo 
 
 
 
 
 
 
 Liquen plano: lesões 
brancas indolores que 
podem ser confundidas com 
leucoplasias que são pré-
cancerosas. Diferenciação 
pode ser feita por exame 
histopatológica. 
 
 
 
LÍVIA MENDES – MEDICINA UNIFG – 2019.1 
 Dentes supranumerários 
 Tumorações 
 
 Fenda labial 
 Síndrome de Peutz-Jeghers: manchas preto-
acastanhadas ao redor da boca 
 Queillose e Queilite: fissuras no ângulo da 
boca, causadas por deficiência do complexo B 
e dentaduras inadequadas. Em pacientes 
imunodeprimidos, a queilose angular pode ser 
complicada por candidíase 
 Herpes simples labial ou recidivante. 
 
LÍNGUA 
 
 
Examina-se a língua observando-a em três posições, 
sempre com o paciente abrindo a boca ao máximo: na 
primeira, ela fica mantida em sua posição de repouso; 
na segunda, é colocada para fora da boca; e, na 
terceira, o paciente procura tocar o céu da boca com a 
ponta da língua. 
Analisam-se os seguintes parâmetros: posição, 
tamanho, cor, umidade, superfície, textura, 
movimentos e presença de lesões; 
Sua coloração é róseo-avermelhada, levemente úmida, 
a superfície é discretamente rugosa, sendo possível 
reconhecer em sua parte posterior as proeminências 
papilares. Sulcos ou depressões costumam ser 
observados mesmo em pessoas saudáveis. 
 Língua saburrosa: acumulo de uma substancia 
branco-acinzentada ou amarelada na sua 
superfície. Comum em pessoas com higiene 
bucal precária, estados febris, tabagistas, 
indivíduos desidratados e pessoas saudáveis 
ao acordar; 
 Língua seca: Indica desidratação, respiração 
pela boca e ingestão de medicamentos 
(atropina, antidepressivos), presença de febre; 
 Língua lisa: Indica atrofia das papilas. Sua 
principal causa é a anemia, e pode ser 
observada na desnutrição proteica; 
 Língua de framboesa: superfície vermelho-
brilhante a algo granular. Aparece na 
escarlatina. 
 Língua geográfica: áreas irregulares, 
nitidamente delimitadas por bordas 
esbranquiçadas e circinadas. Não há 
significado clinico. 
 Macroglossia: Aumento da língua, comum no 
hipotireoidismo, acromegalia e amiloidose. 
 Desvio da língua da linha mediana: solicita ao 
paciente que coloque a língua para fora o 
máximo possível, observa-se o desvio da língua 
na hemiplegia e lesões do nervo hipoglosso. Glossite: inflamação generalizada da língua. 
 A candidíase apresenta-se como membranas 
brancas, frouxamente aderidas em mucosas 
avermelhadas, é a infecção oral mais comum 
em pessoas com síndrome da 
imunodeficiência adquirida (AIDS). 
GENGIVAS 
 
 
LÍVIA MENDES – MEDICINA UNIFG – 2019.1 
Observar: integridade, coloração, edema, hemorragia, 
processos inflamatórios e infecciosos. 
 Hipertrofia gengival: Comum em leucemia e 
após uso prolongado de hidantoína 
 Gengivite: gengivas avermelhadas, esponjosas 
e facilmente sangráveis. Pode ser por placas 
bacterianas ou doenças sistêmicas como 
pelagra, escorbuto, leucoses e linfomas 
 Orla saturnina/linha plúmbea: pigmentação 
em forma de pontos escuros que acompanha a 
linha da gengiva e indica intoxicação por 
chumbo. 
 Epúlides: tumores formados dos diferentes 
tecidos periodontais 
 Periodontite: comprometimento difuso das 
gengivas que circundam os dentes. As gengivas 
ficam vermelhas, intumescidas, perdem a 
forma e tendem a sangrar com facilidade. Pode 
haver supuração em torno dos dentes, e isso se 
evidencia pela saída de uma substância 
purulenta entre a borda gengival e o dente, ao 
se exercer uma pressão junto à sua base, 
caracterizando a destruição do tecido ósseo 
alveolar de sustentação do dente. 
PALATO DURO E MOLE 
O palato deve ser inspecionado em busca de 
ulcerações, massas e outras lesões. Petéquias são 
fenômenos embólicos comumente observados nas 
leucoses e na endocardite infecciosa. 
Torus palatinus, que é a exostose (crescimento ósseo 
benigno) na linha média do palato duro. É 
assintomático. 
 
DENTES 
 Dentes cariados: as cáries são muito 
frequentes e caracterizam-se pelo 
aparecimento da perda mais ou menos 
abundante de tecido dentário; 
 Hipoplasia do esmalte: traduz-se por estrias 
horizontais e é decorrente de perturbação 
metabólica, sendo o raquitismo o transtorno 
mais frequente 
 Dentes de Hutchinson: caracterizam-se por 
terem incisivos laterais superiores, 
principalmente com perda dos ângulos, 
ficando com forma de "chave de fenda'; e 
molares com as faces oclusais em forma de 
"amoras". São observados na sífilis congênita. 
INERVAÇÃO DA LINGUA 
 Único nervo motor: hipoglosso 
 Inervação sensitiva: trigêmeo (sensibilidade 
geral no 2/3 anteriores), fácil (sensibilidade 
gustativa nos 2/3 anteriores), glossofaríngeo 
(sensibilidade geral e gustativa no 1/3 
posterior) 
 Fibras do facial chegam a língua através do 
nervo lingual 
 Três nervos tem contato direto com a língua: 
hipoglosso, glossofaríngeo e nervo lingual 
(ramo do nervo mandibular) 
FARINGE E LARINGE 
 
 Nasofaringe: até o istmo faríngico 
 Orofaringe: do palato mole à parte superior da 
epiglote 
 Laringofaringe: até a cartilagem cricóide 
SINAIS E SINTOMAS: 
 Dor de garganta 
 Dispnéia 
 Disfagia 
 Tosse 
 Timbre de voz 
 Halitose 
 
LÍVIA MENDES – MEDICINA UNIFG – 2019.1 
 Edemas externos, abaulamentos e pontos 
dolorosos na superfície da laringe. 
AMIGDALITE 
Infecção das amígdalas palatinas, causada na maioria 
das vezes pelo estreptococo beta-hemolítico. Outros 
germes, incluindo vírus, podem ser o agente 
responsável. A difteria é um tipo de amigdalite aguda 
de ocorrência não muito rara e que demanda 
diagnóstico rápido pari adequado tratamento 
AMIGDALITE 
 
FARINGITE ESTREPTOCOCICA 
 
AMIGDALITE ESTREPTOCOCICA 
 
 
 
 
 
 
OUVIDO 
O aparelho auricular é constituido de 3 partes: 
 Ouvido externo: tem como funcao auditiva de 
receber ondas sonoras 
 Ouvido médio: 
 Ajuda na captacao das ondas sonoras 
 É constituida essencialmente por placa de 
cartilagem elastica coberta por uma fina 
camada de pele 
 Ouvido interno 
 Vai desde a parte mais profunda da concha até 
a face externa do tímpano 
 1/3 externo é cartilagem elástica 
 2/3 internos é parte do osso temporal 
 O canal é revestido por pele rica em pelos e 
glândulas sebáceas e ceruminosas produtoras 
de cerúmen 
INSPEÇÃO: 
Externa: observar pavilhão auditivo 
Interna: necessita de otoscópio. 
 Otoscopia: 
 Membrana timpânica: uma membrana 
delgada revistada de pele que separa o ouvido 
externo do ouvido médio 
 Cor cinza perolada, translucida e intacta no 
final do canal. 
 Visualização dos 3 ossos da parte médio: 
bigorna, martelo e estribo 
 Criança: deitar em decúbito dorsal e lateraliza 
o pescoço (ambos os lados), o antebraço não 
dominante serve de apoio na face do ouvido 
que você quer examinar e você usa para 
levantar o pavillhão auditivo, e com o braço 
dominante introduz o otoscópio 
 Adulto: sentado, explicar o procedimento 
 
Otite média infecciosa/aguda 
 
 
LÍVIA MENDES – MEDICINA UNIFG – 2019.1 
Mastoidite por otite média infecciosa: bactéria da 
membrana timpânica migram para o processo 
mastoide. 
 
PALPAÇÃO: 
 Levanta e abaixa o pavilhão externa 
 Geralmente o pavilhão auditivo é indolor, se 
quando palpa houver dor geralmente está 
cursando com alguma doença como as otites 
externa. 
 A otite média não costuma cursar com dor na 
parte externa do pavilhão auditivo. 
 Teste do sussurro (acuidade auditiva): 
distância de 70-80 cm e pede para o paciente 
responder. 
 Teste de Weber e Rinne: avaliação se a perda 
da acuidade é do tipo condutiva (externa ou 
media) ou neurossensorial (interna/cóclea). 
SINAIS E SINTOMAS: 
 Deficiência auditiva 
 Tinitus (zumbido) 
 Tontura 
 Otorréia: sempre indica processo inflamatório 
 Otalgia

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