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@carpulestudygram Aspect�� Radiográfic�� d�� Cist�� � Tumore� d�� Maxilare� CISTOS Cavidade patológica revestida por tecido epitelial com substância líquida ou semi-sólida no seu interior. Caract. Clínicas Caract. radiográficas Assintomático e de Crescimento lento. Imagem radiolúcida Detectados por meio de exames radiográficos de rotina Forma oval ou arredondada Abaulamento das corticais ósseas e deslocamento de estruturas adjacentes. Limites definidos e corticalizados CLASSIFICAÇÃO Odontogênicos: Epitélio odontogênico Não Odontogênicos: Epitélio não odontogênico CISTO DENTÍGERO (CISTO FOLICULAR) Cisto de origem odontogênica mais comum que acomete os maxilares; O cisto dentígero envolve a coroa de um dente incluso e está aderido ao dente em sua junção amelocementária. Patogênese desconhecida, mas sua origem vem da degeneração de células do retículo estrelado do órgão do esmalte; Acomete pacientes entre 10 e 30 anos de idade. Os sítios envolvidos relativamente frequentes incluem os terceiros molares inferiores. Clinicamente Radiograficamente Os menores (+comuns) são assintomáticos. Lesão radiotransparente, unilocular bem definida (pode conter um halo esclerótico) envolvendo a coroa de um dente incluso. Os maiores (-comuns) podem exibir expansão indolor do osso afetado. Pode causar reabsorção radicular de um dente (irrompido) adjacente à lesão. Tratamento: Enucleação cuidadosa do cisto junto com a remoção do dente não erupcionado. QUERATOCISTO ODONTOGÊNICO Cisto de desenvolvimento de caráter agressivo; Prevalência: em região posterior de mandíbula; Sexo: masculino; Idade: variável (desde a 1º década de vida até a 9º; Predominância: 20 a 30 anos; Wislayne Mirelly S. Bezerra. @carpulestudygram Etiologia: não é bem determinada, porém, há teorias que sugerem sua origem da multiplicação celular da camada basal do epitélio oral, e de remanescentes da lâmina dentária. Pequenos queratocistos são assintomáticos e os maiores podem causar dor, aumento de volume ou drenagem de secreção. Tratamento: Enucleação e curetagem e pode haver recidiva. Necessidade de controle clínico e radiográfico. CISTO PERIODONTAL LATERAL Pouco frequente e se desenvolve na região proximal da raiz de um dente. ❥É importante excluir a possibilidade de ser de origem inflamatória; ❥Acredita-se que ele seja uma variação intra óssea do cisto gengival do adulto. Idade: 5º década de vida; Sexo: masculino; Localização: entre as raízes do IL e C; C e 1º PM; entre PM. Tratamento: enucleação cirúrgica. CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE (Cisto de Gorlin) Pode apresentar comportamento neoplásico em muitos casos; Crescimento lento e assintomático; Idade: 2ºdécada de vida; Sexo: sem predileção; Localização: igual maxila e mandíbula, com preferência pela região anterior; 20% dos casos estão associados a odontomas. CISTO RADICULAR Origem: a partir dos restos epiteliais de Malassez (Inflamação decorrente de necrose pulpar); Frequência: lesões císticas mais comuns – 68%; Idade: 20-50 anos; Sexo: Masculino; Localização: Ápice de qualquer dente, porções laterais da raiz, próximo a região cervical; Pode alcançar grandes dimensões sem apresentar manifestações clínicas, devido ao seu caráter crônico, Aspectos radiográficos Diagnóstico diferencial Radiolúcida, unilocular, oval, de 1,5 a 3 cm, contorno regular, bem definido e tumor odontogênico adenomatóide, o cisto odontogênico calcificante e a displasia Wislayne Mirelly S. Bezerra. @carpulestudygram corticalizado. cemento-óssea periapical Cistos maiores: podem causar expansão e adelgaçamento das corticais ósseas, normalmente sem rompê-las; afastamento das raízes adjac. ao cisto e/ou reabs. radicular externa do dente de origem. CISTO RESIDUAL São cistos radiculares, os quais não foram total ou parcialmente removidos durante o procedimento cirúrgico, continuando o seu crescimento dentro do processo alveolar. Podem chegar a um tamanho expressivo e provocar abaulamento das corticais ósseas; Em geral, apresentam conotação com o alvéolo dentário e/ou com a crista óssea alveolar do rebordo ósseo; Aspectos radiográficos: radiolúcida, de densidade homogênea, limites definidos por um halo radiopaco (osteogênese reacional), no local de um dente ausente; Diagnóstico diferencial: ceratocisto odontogênico. CISTO PARADENTÁRIO Origem: Restos epiteliais de Malassez; Frequência: lesões císticas mais comuns – 68%; Idade: 1º a 4º década de vida (26 anos); Sexo: Masculino; Localização: Próximo à margem cervical, na parede distal da raiz de um dente; Comum em molares inferiores (terceiros molares semi inclusos). Aspect. radiográficos Diagnóstico diferencial Radiolúcida, densidade homogênea, unilocular, limites definidos e corticalizados; halo esclerótico na face distal ou vestibular ou lingual do dente semi-irrompido. Cisto dentígero lateral, cisto dentígero circunferencial, tumor odontogênico escamoso e cisto periodontal lateral. A imagem pode estender-se até a região apical, mas sempre respeitando o espaço pericementário e a lâmina dura. Tratamento: é a enucleação do cisto, com a preservação do dente associado. CISTO DO DUCTO NASOPALATINO Origem: não odontogênica e pode desenvolver-se dentro ou ao lado do canal incisivo; Idade: quarta a sexta década de vida; Sexo: Masculino; Wislayne Mirelly S. Bezerra. @carpulestudygram Clinicamente: deslocamento dentário, aumento de volume na região anterior do palato ósseo, atrás dos incisivos centrais superiores; Sintomatologia: dolorosa, drenagem mucóide ou purulenta. Tratamento: excisão cirúrgica. CISTO NASOLABIAL Pouco frequente, ocorre em tecidos moles, na região do sulco nasolabial, sob a asa do nariz. Podem ocorrer casos bilaterais, mas os unilaterais são a maioria, cerca de 90% dos casos. Idade: Quarta a sexta década de vida; Sexo: Feminino; Clinicamente: aumento de volume na região e acima do lábio superior, entre a linha média e o sulco nasolabial, podendo provocar o desaparecimento deste e o levantamento da asa do nariz. Sintomatologia: pode haver dor e dificuldade de respiração. Radiograficamente: Na maioria dos casos não apresenta; Quando há aumento de volume, pode ser observado por meio da radiografia oclusal, uma convexidade da parede lateral anterior do assoalho da cavidade nasal. Também pode-se fazer uma aspiração do conteúdo líquido cístico, seguida da injeção de meio de contraste (desde que o paciente não seja alérgico), para que, seja possível obter uma imagem dos limites da cavidade cística. Tratamento: excisão cirúrgica total. CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO O termo "ósseo" justifica-se porque o cisto ocorre na região intra óssea, e o "aneurismático" porque produz uma imagem em forma explosiva no osso. Corresponde a uma cavidade patológica preenchida por sangue e revestida por tecido conjuntivo fibroso celular. Idade: Adultos jovens e crianças. Sexo: não há predilação. Clinicamente: aumento de volume, dor, má oclusão e mobilidade dentária. Radiograficamente: radiolúcida, unilocular ou multilocular, com abaulamento significativo das corticais ósseas. ❥Pode causar reabsorção radicular externa dos dentes adjacentes. DEFEITOS ÓSSEOS DO DESENV. DA MANDÍBULA (Stafne) Considerados como alteração de desenvolvimento e provocam uma cavidade focal do osso cortical na superfície lingual da mandíbula; Wislayne Mirelly S. Bezerra. @carpulestudygram Defeito ósseo de desenvolvimento da mandíbula é unilateral; Sexo: masculino; Radiograficamente: comumente radiolúcido entre a base e o canal da mandíbula. CISTO ÓSSEO SIMPLES (TRAUMÁTICO) Etiologia: traumatismo (cavidade óssea vazia ou com líquido sanguinolento); Idade: 1º e 2º décadas de vida; Sintomatologia: não há; descobertos em exames de rotina; Radiograficamente: radiolúcida, bem delimitada, a qual se insinua entre as raízes dos dentes próximos à lesão sem comprometê-los; corticais ósseas geralmente preservadas. TUMORES DOS MAXILARES Neoplasia ou Tumor: proliferação desordenada de células no organismo, formando uma massa anormal de tecido. Pode ser classificada como benignaou maligna (comportamento biológico). Wislayne Mirelly S. Bezerra.
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