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RADIOLOGIA 2° BIMESTRE Radiologia digital Contém uma matriz binaria que é traduzida em pixels A imagem digital é composta por um grande número de pequenos elementos (PIXELS) O valor de um pixel representa a intensidade da imagem naquela localização. Contém uma matriz binaria que é traduzida em pixels Quanto maior a quantidade e menor o tamanho dos pixels melhor será a imagem! A IMAGEM DICOM, é uma norma para transmissão e armazenamento de informações medicas em formato eletrônico estruturando um protocolo. QUAIS SÃO AS CARACTERISTICAS DA IMAGEM DIGITAL? - Tem a capacidade de distinguir contraste de densidades diferentes na imagem - Distinguir detalhes com precisão - Sensibilidade do detector, tem a capacidade de responder a quantidade pequenas de radiação - Realce da imagem, brilho e contraste, nitidez, cor e subtração QUAIS OS MÉTODOS DE CAPTAÇÃO DA IMAGEM DIGITAL? - Digitalidade ou indireta (scanner, maquinas fotográficas) - Semidiretas (fosforo, é um sensor que armazena a imagem) - Direta (CCD, aparece imediatamente) QUAIS SÃO AS VANTAGENS DA IMAGEM DIGITAL? - Menor dose de radiação - Imagem pode ser manipulada - Imagem em 256 tons de cinza - Ecológico QUAIS SÃO AS DESVANTAGENS DA IMAGEM DIGITAL? - Custo alto - Necessidade de espaço para armazenar ASPECTOS DE CISTOS MAXILARES O cisto é uma cavidade patológica revestida por tecido epitelial com substância liquido/semissólido no interior e circundada por uma parede definida de tecido conjuntivo. Em geral os cistos são assintomáticos, o crescimento é lento por isso é tão definido, abaúla as corticais ósseas e desloca estruturas adjacentes, imagem radiolúcida oval/arredondado com limite definido radiopaco. CLASSIFICAÇÃO: Cisto odontogênico (inflamatório/desenvolvimento) Cisto não odontogênico Pseudocistos CISTOS ODONTOGÊNICOS São originados da proliferação dos restos epiteliais associados a odontogênese INFLAMATÓRIOS RADICULAR/COLATERAL PARADENTAL BIFURCAÇÃO RADICULAR CISTO RADICULAR Surgem dos restos epiteliais de malassez, é bastante comum CISTO PARADENTAL É uma projeção cervical do esmalte Decorrente de pericoronarite de 3°MI parcialmente irrompido Contém um intenso infiltrado inflamatório Acomete dentes vitais Pode ocorrer um aumento vestibular CISTO BIFURCAÇÃO Unilocular Acomete região de furca e raiz do dente Geralmente associado com periostite proliferativa DESENVOLVIMENTO CISTO DENTÍGERO De origem odontogênica o cisto dentígero está localizado na inserção amelocementaria Bastante comum/acomete já na 2°década de vida Envolve a coroa de um dente NÃO irrompido Vem da proliferação do epitélio reduzido do órgão do esmalte Pode causar deslocamentos Central, lateral e circundante Não rompe cortical 3°MI, 3°MS, CS, PMI Quando são pequenos são assintomáticos se forem grandes apresentam sintomas e expansão óssea Tem q ter mais de 6mm para ser um cisto dentígero se tiver menos é considerado aumento do folículo dentário Cisto dentífgero (desenvolvimento) pode ser confundido com o cisto paradental (inflamatório), é necessário analisar a localização, etiologia e microbiota CISTO GENGIVAL DO ADULTO Não aparece na radiologia Acomete face vestibular Indolor Localizado na gengiva inserida mais em PMI e CI CISTO PERIODONTAL LATERAL Correspondente ao osso do cisto gengival do adulto Surge de remanescentes da lâmina dentária Acomete dentes vitais, mais nos PMI E CI CISTO BOTRIÓIDE É uma variação do periodontal lateral Acomete dentes hígidos Tem aspecto de cacho de uva É MULTILOCULAR QUERATOCISTO ODONTOGÊNICO Antigamente estava na lista de tumores É uma lesão de natureza neoplásica Intraósseo benigno unicístico ou multicístico de origem odontogenica Agressivo infiltrativo e recidivante Acomete mais a região posterior de mandíbula Punção positiva para material espesso, amarelo e caseoso Lesão múltipla= síndrome de gorlin-goltz/ síndrome do carcinoma neróide basocelular Imagem radiolucida Limite definido e halo radiopaco Associado a dente incluso Pode deslocar e reabsorver dentes (provinha) Expande a cortical Tratamento= ressecção cirúrgica, curetagem ou marsupialização CISTO GLANDULAR Pode ser uni ou multilocular Acomete mais a região de mandíbula posterior É raro Grandes dimensões Pode recidivar Há aumento de volume É bem delimitado Pode absorver ou deslocar as raízes CISTO ODONTOGÊNICO ORTOQUERATINIZADO É fácil confundir com o odontogenico Também é semelhante ao queratocisto Acomete mais a parte posterior da mandíbula Agressivo e taxa recidiva baixa Pode deslocar raízes É expansivo Só um exame histopatológico para ter certeza Comum em jovens homens adultos PARA A PROVA:: QUAL É O CISTO MAIS COMUM PARECE UM DENTIGERO OU QUERATO UNI OU MULTI MAIS COMUM EM HOMENS JOVENS ADULTOS CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE É uma lesão rara Misto Volumoso e acomete a região anterior Seu contorno é regular porem pode não ser NÃO ODONTOGÊNICOS São originados dos remanescentes de estruturas embrionárias CISTO DO DUCTO NASOPALATINO CISTO NASOLABIAL CISTO DO DUCTO NASOPALATINO Acomete mais a 4° a 6°decada de vida Localizado na linha mediana acima das raízes dos incisivos centrais superiores Tumefação na região da papila incisiva Formato de coração CISTO NASOLABIAL Remanescentes epiteliais do canal nasolacrimal Acomete mais as mulheres Mascaramento do sulco nasolabial Aumento do volume do tecido mole PSEUDOCISTOS (não epiteliais) CISTO OSSEO SIMPLES CISTO OSSEO ANEURISMÁTICO CISTO RETENÇÃO MUCOSA DO SEIO MAXILAR CAVIDADE DE STAFNE CISTO OSSEO SIMPLES Hemorrágico e traumático Não tem revestimento epitelial A regressão pode ser espontânea Raro após os 25 anos Geralmente associado a traumas Contorna as raízes (provinha) Sem deslocamento PM, MI, II CISTO OSSEO ANEURISMÁTICO Incomum Secundário a outra lesão Acomete mais as mulheres Recidiva de 30% Tumefação e doloroso Expansivo Má oclusão, mobilidade, deslocamento ou absorção de raízes CISTO RETENÇÃO MUCOSA DO SEIO MAXILAR Inflamatório Secretório ou glandular Mucoceles sinusais Radiopaco Cúpula com limite uniforme CISTO DE STAFNE Fóvea da gl. Submandibular Abaixo do canal mandibular Não necessita de tratamento Tecido glandular normal ou linfonodo Sempre abaixo do canal mandibular TUMORES ODONTOGÊNICOS Neoplasias, é um excesso irreversível de proliferação tecidual que não apresenta finalidade útil, portanto é nocivo ao organismo. TUMOR BENIGNO: apresenta crescimento lento e de forma direta, não ocorre metástase e é semelhante ao tecido de origem, são detectados clinicamente pelo aumento de volume, afastam as estruturas, respeitam a cortical e as bordas das lesões são regulares e podem deslocar dentes EXISTEM 3 TIPOS: EPITELIAIS MISTOS MESENQUIMAIS EPITELIAIS AMELOBLASTOMA Sólido Multi ou unilocular Extra ósseo ou periférico Se desenvolve a partir dos remanescentes da lamina dental e do órgão dental É agressivo Predileção é MI e ramo mandibular Tem aspectos de favos de mel/ bolhas de sabão (PROVA) AMELOBLASTOMA METASTICO O diagnostico só pode ser feito com retrospectiva, após ocorrência de depósitos metasticos TUMOR ODONTOGENICO ADENOMATOIDE Crescimento lento e assintomático Associado a dentes não irrompidos Indolor Aspectos de flocos de neve Radiograficamente circunda uma parte maior do dente Sua borda é corticalizada bem definida Pode haver deslocamento de estruturas TUMOR ODONTOGENICO CALCIFICANTE É menos agressivo que o ameloblastoma Palpação de consistência dura Possui material amiloide que se mineraliza Radiograficamente aparece uma área radiolucida ao redor da coroa do dente não irrompido Sua borda é semelhante a dos cistos TUMOR ODONTOGENICO ESCAMOSO Muito raro Quando esta localizado na maxila é mais agressivoFIBROMA AMELOBLÁSTICO Muito raro Acomete paciente jovens Lesão radiolucida uni ou multilocular Associado a dente não irrompido MISTOS O odontoma é bastante comum se desenvolve do tecido dental (esmalte, cemento, polpa, dentina) está associado a falta de dente é mais comum na maxila ODONTOMA COMPOSTO Radiopaco circundado por uma linha fina radiolucida, localizado mais anterior na maxila com múltiplos denticulos ODONTOMA COMPLEXO Esta associado a dente incluso, seu limite é definido, massa calcificada com radiopacidade de estruturas dentais, localizado mais posterior da maxila. ECTOMESENQUIMAIS FIBROMA ODONTOGENICO Neoplasia rara Mandíbula e maxila Bem definido Uni ou multilocular Áreas radiolucidas Expansão (aumento) e adelgaçamento (fino) da cortical Pode ser confundido com cisto dentigero, fibroma ameloblastico, tumor odontogenico adenomatoide MIXOMA ODONTOGENICO (provinha) 3° Tumor odontogenico mais frequente Pode romper cortical Predileção por mulheres e posterior de mandibula Multi ou unilocular Radiolucido com margem difusa mal definida Trabeculas internas que se arranjam em ângulos retos (90°) Aspecto de raquete de tênis (prova) Deslocamento dentário Pode ser confundido com granulo central da célula gigante e ameloblastoma CEMENTOBLASTOMA Comum Neoplasia mesenquimal do cemento Sexo masculino é mais afetado Acomete mais a região posterior da mandíbula Bem definido, área radiopaca com área radiolucida circunscrevendo Expande cortical e reabsorve raiz Pode ser confundido com displasia cementaria periapical (que não reabsorve raiz), osteíte esclerosante periapical (n tem o halo radiolucido), hipercementose (é menor) FIBROMA CEMENTO OSSIFICANTE Novo nessa classificação (antes era lesoa fibro óssea) Proliferação do tecido fibroso com variada de produtos osseos + cemento Predileção por mandíbula, jovens Tem origem no ligamento periodontal Causa assimetria facial Destruição óssea Área radiolucida e gradualmente se torna radiopaca conforme o tecido similar do cemento é depositado uma massa densa é formada TUMORES ODONTOGÊNICOS MALIGNOS São raros com crescimento rápido, expansão e rompimento das corticais, são sintomáticos, recidivantes e faz metástase, não são definidos, acomete mais os homens de 50 anos, odor fétido, mobilidade dentaria, dilaceração da mucosa com sangramento, causa linfoadenopatia, disfagia, disfonia, parestesia e perda de peso, são invasivos com aspecto de roído de traça. Causa edemas, hemorragias, ulcerações, alteração no rebordo ósseo, disfunção motora e sensitiva Limite irregular, indefinido e não corticalizado Podem acometer qualquer área maxilofacial Destrói as estruturas vizinhas, como a lamina dura, suporte ósseo e reabsorve raiz CARCINOMA ODONTOGENICO Acomete língua, assoalho, lábio, palato mole e gengiva AMELOBLASTICO ODONTOGENICO ESCLEROSANTE ODONTOGENICO DAS CELULAS RARAS ODONTOGENICO DAS CELULAS FANTASMAS CARCINOSSARCOMA SARCOMA ODONTOGÊNICO Acomete região posterior da maxila e da mandibula OSTEOSSARCOMA Predileção pelo sexo masculino Edema Algia Ulceração Hemorragia Eritema Localizado na mandíbula ou maxila na porção posterior prox aos dentes Limites indefinidos com aspectos de raios de sol (periósteo desorganizado) É o raro mais comum Densidade mista Aumento do espaço pericementario, destruição da lamina dura e perda dos elementos dentários. CONDROSSARCOMA SARCOMA DE EWWIG LINFOMA LINFOMA DE BURTKITT MIELOMA MIELOMA MULTIPLO LESÕES FIBRO-OSSEAS DOS MAXILARES As lesões fibro-osseas são patologias benignas onde se agrupam alterações patológicas caracterizadas pela substituição de osso por tecido conjuntivo. As displasias cemento-osseas possuem 3 estágios: Estagio osteolitico Estagio cementoblastico Estagio de maturação (vidro despolido) DISPLASIA CEMENTO-OSSEA PERIAPICAL Alteração localizada no metabolismo do osso normal, predileção pelo sexo feminino de 30 a 50 anos, é assintomático e lento Acomete os incisivos inferiores DISPLASIA CEMENTO-OSSEA FOCAL Acomete apenas qualquer quadrante em apenas um local, dentado ou endentulo, predileção pelo sexo feminino 40/50 anos. DISPLASIA CEMENTO-OSSEA FLORIDA Acomete mais lugares, mais de um quadrante, pode causar expansão dos maxilares, tem aspecto bem definido, é mais comum em mandíbula podendo ‘’baixar’’ o canal mandibular DISPLASIA FIBROSA -MONOSTÓTICA: apenas um osso, tem aspecto de impressão digital -POLIOSTÓTICA: menor numero de ossos atingidos, sempre relacionado a uma síndrome, (pigmentação cutânea) Associado a síndrome de JAFFE LICHTENSTEIN Manchas de café com leite ou síndrome MCCUNE ALBRIGT
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