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Vulnerabilidade-ZonaCosteira-Mudanças

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AECO
COPPE/UFRJ
Adaptação e Vulnerabilidade da Zona Costeira 
às Mudanças Climáticas – Aquecimento Global
(Recursos Hídricos e Meio Ambiente - POLI & Engenharia Costeira e Oceanográfica - COPPE)
Paulo Cesar Colonna Rosman
Recursos Hídricos & Meio Ambiente - Escola Politécnica
Engenharia Costeira & Oceanográfica - COPPE
Universidade Federal do Rio de Janeiro
pccrosman@ufrj.br 
Assuntos:
Principais Efeitos do Aquecimento Global no Mar que afetam as Zonas Costeiras & Conseqüências de cada efeito isoladamente e de forma cumulativa (sinérgica)
Ações de engenharia para prevenção e remediação
Os exemplos mostrados são no Rio, mas o assunto é estadual e nacional!
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Elevação do Nível Médio do Mar (NMM).
Aumento de extremos climáticos:
Secas mais prolongadas  mais Intrusão Salina em estuários (manguezais)
Intensidade de tempestades  Ondas e Marés Meteorológicas mais altas e freqüentes, chuvas mais intensas.
Possível mudança nas direções de propagação das ondas devido a alterações na circulação atmosférica, semelhante ao que já acontece em eventos de El Niño.
Tais efeitos geram conseqüências cumulativas (sinergia) e não de modo isolado.
Principais Efeitos do Aquecimento Global no Mar
que afetam Zonas Costeiras:
Adaptação e Vulnerabilidade da Zona Costeira às Mudanças Climáticas – Aquecimento Global
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Principais Efeitos da Elevação do Nível Médio do Mar (NMM) : (efeitos persistentes)
Principais Efeitos do Aquecimento Global no Mar que afetam Zonas Costeiras
Adaptação e Vulnerabilidade da Zona Costeira às Mudanças Climáticas – Aquecimento Global
Tendência de translação das praias e cordões de dunas em direção à terra; 
Onde houver ruas e avenidas na retro-praia  diminuição das faixas de areia nas praias;.
Recuo das linhas de orla em regiões de baixadas de lagoas costeiras e baías;
Problemas de macrodrenagem em águas interiores, especialmente em zonas urbanas situadas em baixadas de baías e lagoas costeiras alagamentos;
Aumento da profundidade média de lagoas costeiras e baías (efeito de rejuvenescimento!).
Aumento da intrusão salina em zonas estuarinas  potencial problema de captação de água salobra em locais que hoje captam água doce.
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Elevação do Nível Médio do Mar (NMM)  efeito nas marés
Principais Efeitos do Aquecimento Global no Mar que afetam Zonas Costeiras:
Adaptação e Vulnerabilidade da Zona Costeira às Mudanças Climáticas – Aquecimento Global
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Elevação do Nível Médio do Mar (NMM)  efeito nas praias
Principais Efeitos do Aquecimento Global no Mar que afetam Zonas Costeiras:
Adaptação e Vulnerabilidade da Zona Costeira às Mudanças Climáticas – Aquecimento Global
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Principais Efeitos do Aumento dos Extremos Climáticos: Mais Secas e maior Intensidade de Tempestades  Ondas e Marés Meteorológicas mais altas e freqüentes, chuvas mais intensas:			(efeitos transientes)
Principais Efeitos do Aquecimento Global no Mar que afetam Zonas Costeiras
Adaptação e Vulnerabilidade da Zona Costeira às Mudanças Climáticas – Aquecimento Global
Com tempestades mais intensas, onde houver ruas e avenidas na retro-praia  sérios problemas de erosão e possível destruição de muros, ruas e avenidas  diminuição das faixas de areia nas praias;
Sérios problemas de macrodrenagem em zonas urbanas situadas em baixadas de baías e lagoas costeiras devido a marés meteorológicas e chuvas mais intensas,  alagamentos e inundações crescentes;
Mais secas e maiores marés meteo- rológicas causam aumento de mangue- zais e maior intrusão salina em zonas estuarinas  potencial problema de captação de água salobra em locais que hoje captam água doce. 
Maré prevista e maré medida na Baía de Guanabara. A diferença é a maré meteorológica.
Gráfico cedido pelo Prof. Carlos Eduardo Parente Ribeiro
Área de Engenharia Costeira - PENO-COPPE/UFRJ
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Adaptação e Vulnerabilidade da Zona Costeira 
às Mudanças Climáticas – Aquecimento Global
Histograma de Marés Meteorológicas entre
1965 e 1986 na Baía de Guanabara-RJ
Variação da Maré Meteorológica no Litoral
 Sudeste do Brasil: 1965-1986
Tese M.Sc. - Sebastião da Costa Neves
04/92 -AECO-PENO-COPPE/UFRJ
Maré Meteorológica são variações temporárias do 
nível médio do mar devido a eventos meteorológicos.
Veja figura no quadro anterior
Evidências de aumento das marés meteorológicas no Rio de Janeiro
Note que há notável e crescente aumento nas marés meteorológicas entre o período 1965-71 e 1979-87.
Dados entre 1987 e 2007 estão sendo avaliados.
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Possível mudança nas direções de propagação das ondas devido a alterações na circulação atmosférica, semelhante ao que já acontece em eventos de El Niño:
Principais Efeitos do Aquecimento Global no Mar que afetam Zonas Costeiras
Adaptação e Vulnerabilidade da Zona Costeira às Mudanças Climáticas – Aquecimento Global
Tendência de realinhamento da linha de praia, criando sérios problemas em enseadas urbanizadas, e.g. Copacabana, Ipanema-Leblon, etc. 	 (efeitos persistentes)
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Ações de engenharia para prevenção e remediação
Principais Efeitos do Aquecimento Global no Mar que afetam Zonas Costeiras
Adaptação e Vulnerabilidade da Zona Costeira às Mudanças Climáticas – Aquecimento Global
Nas praias, sempre que possível, a melhor solução é aumentar o estoque de areia
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Ações de engenharia para prevenção e remediação
Principais Efeitos do Aquecimento Global no Mar que afetam Zonas Costeiras
Adaptação e Vulnerabilidade da Zona Costeira às Mudanças Climáticas – Aquecimento Global
Nas praias, sempre que possível, a melhor solução é aumentar o estoque de areia. Em alguns casos pode ser necessário segmentar a praia criando novas enseadas para viabilizar a estabilidade do engordamento de praia.
No exemplo ao lado, a praia da barra da Tijuca no Recreio foi segmentada por guia-correntes ligando a Lagoa de Marapendi ao mar. Além de viabilizar o engordamento indicado, criou-se uma condição para melhoria da qualidade das águas na Lagoa.
No caso, outra abertura mais a leste seria necessária, para criar outra enseada.
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Ações de engenharia para prevenção e remediação
Principais Efeitos do Aquecimento Global no Mar que afetam Zonas Costeiras
Adaptação e Vulnerabilidade da Zona Costeira às Mudanças Climáticas – Aquecimento Global
Em regiões de baixadas de lagoas costeiras e baías, sempre que possível, deve-se iniciar o processo de desfazimento e transferência de áreas urbanizadas em regiões a serem alagadas, ou que passarão a ter crescentes problemas de inundação. 
As áreas desocupadas devem ser transformadas em parques ou áreas de recreação, a serem eventualmente alagadas e inundadas. Passam a funcionar como zonas de amortecimento e acumulação de água (“piscinões” naturais), mitigando efeitos em áreas vizinhas.
Pontos de captação que passarem a captar água salobra, sempre que possível, devem ser transferidos para montante.
Construção de sistemas de diques e comportas só em casos muito excepcionais. 
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Estudos na Área de Engenharia Costeira & Oceanográfica (AECO)
Principais Efeitos do Aquecimento Global no Mar que afetam Zonas Costeiras
Adaptação e Vulnerabilidade da Zona Costeira às Mudanças Climáticas – Aquecimento Global
Muitos trabalhos sobre o tema tem sido desenvolvidos nos últimos 15 anos, especialmente pelo Prof. Claudio Freitas Neves, Profa. Enise Valentine associados ao Prof. Dieter Muehe do IGeo/UFRJ. Exemplos:
Estudo de Vulnerabilidades no Litoral do Estado do Rio de Janeiro Devido às Mudanças Climáticas : Projeto PENO-9501 contratado pela Secretaria de meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro
à Fundação Coppetec (05~12/2007).
Trabalho de Conclusão de Curso do Eng. Afonso Kalil (1994) sobre Avaliação da Vulnerabilidade das Obras Costeiras e Portuárias a Variações do Nível do Mar: Orla Litorânea, Portos, Marinas, Guia-correntes, Emissário Submarino (perfil de praia).
O Prof. Claudio Neves alerta que: A Região Metropolitana do Rio de Janeiro é a maior concentração urbana costeira do país. A relação entre população na costa em relação à população em todo o Estado, coloca o Rio de Janeiro em condição muito semelhante aos Estados do Nordeste. Existe apenas 1 marégrafo permanente, na Ilha Fiscal, pertencente à Rede GLOSS (Global Ocean Observing System). Não existe um levantamento aerofotogramétrico restituído (ortofotocartas) na Região Metropolitana que se compare ao que foi feito na Região Metropolitana de Recife, que permitiu identificar curvas de nível com espaçamento de 1m.
Daniel Carlos de Menezes defendeu em Maio de 2007 tese de M.Sc. sobre Análise de flutuações atmosféricas e oceanográficas de baixa freqüência na costa do Estado do Rio de Janeiro.
Algumas teses e trabalhos relevantes ao tema na AECO: Geraldo Nogueira (Ilha Fiscal, 1980-2000), Afonso (Ilha Fiscal vs. Arraial do Cabo), Sebastião (Cananéa, Santos e Ilha Fiscal), Afonso Kalil (em 7 locais do Estado, ano de 1996), Antonio Uaissone (1 ano e meio em Piraquara – Baía de Ilha Grande), Daniel (2 anos, analisando dados meteorológicos e maregráficos). 
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