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Minerais Formadores das Rochas Ígneas

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Minerais Formadores das Rochas Ígneas
Minerais: olivina, ortopiroxênio, clinopiroxênio, anfibólio, Na-plagioclásio, Ca-plagioclásio, K-feldspato, quartzo, granada, carbonatos.
Minerais máficos (ricos em Fe e Mg): olivina, piroxênio, anfibólio, Ca-plagioclásio
Minerais félsicos: K-feldspato, quartzo, Na-plagioclásio, carbonatos
· ROCHAS:
Granada Lherzolito: rocha máfica, (olivina (60%), orto e clinopiroxênio (30%), espinélio + granada + plagioclásio (10%)).
Trondhjemito: rocha ígnea intrusiva, de cor clara (félsica), com Na-plagioclásio, K-feldspato, sílica, anfibólio (pequena quantidade).
Trondhjemito é uma leucocratic (de cor clara) rocha ígnea intrusiva. É uma variedade de tonalito em que o plagioclásio é principalmente sob a forma de oligoclásio. Trondhjemitos são conhecidos como plagiogranitos.
Gabronorito: Gabro associado ao norito. Norito é uma rocha ígnea intrusiva máfica de granulação grossa, composta principalmente por plagioclásio rico em cálcio, de labradorita e de hiperstênio com olivina. Esta é muito difícil de se distinguir do gabro sem uma análise precisa de um microscópio petrográfico.
O norito ocorre com o gabro e outros rochas máficas e ultramáficas em camadas intrusivas que são frequentemente associadas com minerais de platina, por exemplo na África do Sul, o complexo Skaergaard da Gronelândia, e o complexo Stillwater em Montana, Estados Unidos.
Carbonatito: rocha ígnea intrusiva ou extrusiva, rara, composta por mais de 50% de minerais carbonáticos, como calcita e dolomita. Além de minerais carbonáticos, apresenta, em menor quantidade, minerais máficos, como olivina, piroxênio, magnetita e sulfetos.
Tonalito: Classe de coloração: Félsica
Mineralogia essencial: Plagioclásio (oligoclásio, menos frequentemente andesina) (é frequente a geminação polissintética) (50-80%); Quartzo (10-35%); Máficos (micas: biotita; anfibólio: hornblenda) (10-35%); Feldspato potássico (ortoclásio, menos frequente microclínio, raramente anortoclásio).
Minerais acessórios: Magnetita, ilmenita, apatita, titanita, zircão, pirita, granada.
Texturas e microestruturas: São em geral rochas granulares com grãos equigranulares hipidiomórficas, de granulação fina a média. O plagioclásio frequentemente hipidiomórfico, mas pode ocorrer como prismas idiomórficos grossos. O quartzo ocorre como agregados ou grãos. Os minerais máficos são geralmente hipidiomórficos. O feldspato potássico, quando presente, é intersticial.
Tonalito é uma rocha ígnea plutônica ou intrusiva, de textura fanerítica média a grossa (1 mm – 2 cm). É uma rocha constituída essencialmente por plagioclásio (oligoclásio-andesina), quartzo, biotita e/ou anfibólio. Plagioclásio representa cerca de 50 a 75% da rocha, que pode conter até 10% de feldspato alcalino. Com o aumento do feldspato alcalino na composição da rocha, o tonalito grada para o granodiorito, que é uma rocha de composição intermediária entre o tonalito e o granito. Já com a diminuição do quartzo, o tonalito grada para o diorito. O dacito é o equivalente vulcânico do tonalito e do granodiorito. Quando o tonalito tem pouco ou nenhum feldspato alcalino e biotita como único mineral máfico, esse é denominado de trondhjemito. Diorito, tonalito e granodiorito são também denominados genericamente de granitóides, e juntamente com o granito são os principais constituintes da crosta continental.
Granodiorito: Origem Ígnea, Plutônica, Hipoabissal
Família Granito-riolito
Classificação: Rocha bastante semelhante ao monzogranito, contudo apresenta maior quantidade de plagioclásio em sua constituição mineralógica. Seu correspondente efusivo é o dacito. Trata-se de uma rocha ácida, supersaturada, cálcico-potássica, metaluminosa (quando possui hornblenda), peraluminosa ou peralcalina, de caráter subalcalino (cálcio-alcalino; peraluminoso) ou alcalino (equirítica).
Classe de coloração: Leucocrática, Mesocrática
Mineralogia essencial: quartzo, plagioclásio (oligoclásio) e feldspato potássico (microclínio ou ortoclásio), além de hornblenda e biotita.
Minerais acessórios: magnetita, titanita, allanita, apatita, zircão e rutilo.
Texturas e microestruturas: Estrutura: compacta, fluidal, maculada ou xenolítica. Textura: holocristalina, fanerítica, de granulação média a grossa, equigranular ou megaporfirítica. A relação geométrica dos cristais é xenomórfica a essencialmente hipodiomórfica, e a articulação entre os cristais é irregular, com trama que pode ser do tipo sal e pimenta, aplítica, granular ou maculada.
Basalto: Origem: Ígnea, Vulcânica, Hipoabissal
Família: Gabro-basalto
Classificação: Basaltos são rochas com teores de SiO2 entre 45 e 52%, com teor de álcalis totais (Na2O + K2O) menor que 5%. Quimicamente podem ser subdivididos ou classificados de acordo com o diagrama AFM (Ivine & Baragar, 1971 – Figura 1A), em basaltos toleíticos e alcalinos, e de acordo com o diagrama SiO2 versus (FeOT/MgO) (Myiashiro, 1975 – Figura 1B) em cálcio-alcalinos, fracamente cálcio-alcalinos e toleíticos.
De acordo com o diagrama de mineralogia normativa Diopsídio (Enstatita + Ferrossilita + Wollastonita) – Olivina (Forsterita + Fayalita) – Hiperstênio (Enstatita + Ferrossilita) (Chayes, 1966), os basaltos são classificados em alcalinos e subalcalinos (Figura 1C), enquanto no diagrama tetraédrico basáltico (Yoder e Tilley, 1962) estas são classificadas em basaltos alcalinos, olivina basaltos, olivina toleítos, hiperstênio basaltos e toleítos (Figura 1D).
Os basaltos também podem ser classificados de acordo com o ambiente tectônico no qual se estabeleceram, em MORB (mesoceanic ridge basalts – basaltos de cadeia meso-oceânica), que são empobrecidos em elementos químicos incompatíveis, principalmente elementos litófilos de raio iônico grande (LILE – large ion litophile elements) e elementos terras raras leves (LREE – light rare earth elements), OIB (ocean island basalts – basaltos de ilhas oceânicas), que são enriquecidos em elementos químicos incompatíveis, e basaltos intracontinentais. De acordo com as variações químicas observadas nos basaltos do tipo MORB, estes podem ainda ser subdivididos em N-MORB (normal mesoceanic ridge basalts – basaltos normais de cadeia meso-oceânica), E-MORB (enriched mesoceanic ridge basalts – basaltos enriquecidos de cadeia meso-oceânica) e T-MORB (transitional mesoceanic ridge basalts – basaltos transicionais de cadeia meso-oceânica).
Descrição Macroscópica: São rochas holocristalinas, hipocristalinas ou raras vezes vítreas, com matriz afanítica. Normalmente apresentam estrutura isotrópica, mas podem preservar estruturas de fluxo quando efusivas, como pahoehoe, cordada ou fluidal, e estruturas miloníticas ou cataclásticas quando intrusivas.
Classe de coloração: Máfica, Mesocrática, Melanocrática
Mineralogia essencial: clinopiroxênio e olivina (55-35%); plagioclásio cálcico (An > 50% – labradorita) (40-60%); pode conter matriz vítrea ou vidro vulcânico.
Minerais acessórios: óxidos (cromita, titanomagnetita ou ilmenita); apatita; pode conter piroxênio com baixo teor de cálcio (enstatita ou pigeonita), olivina, nefelina ou outro feldspatoide como minerais qualificadores, sendo que piroxênios com baixo teor de cálcio e feldspatoides não podem coexistir neste tipo de rocha. Como minerais secundários, produto de alteração ou anquimetamorfismo, pode ocorrer serpentina, iddingsita, esmectita, clorita ou sericita.
Texturas e microestruturas: Os tipos holocristalinos costumam apresentar textura pilotaxítica, subofítica ou ofítica; os tipos hipocristalinos podem apresentar textura vitrofírica, variolítica, intersertal, intersticial ou hialopilítica; enquanto os tipos vítreos são geralmente maciços ou compactos, com cristalitos e microlitos denominados de taquilita. A granulação, muito fina a fina, possui uma distribuição serial do tamanho dos cristais. Em geral são afíricos, mas quando mais evoluídos, podem apresentar fenocristais ou microfenocristais de olivina, piroxênio (em geral augita diopsídica) ou plagioclásio (anortita, bytownita, ou mais frequentemente, labradorita).
Riolito: Origem:Ígnea, Vulcânica
Família: Granito-riolito
Classificação: Utilizado como termo genérico para rochas vulcânicas silicáticas porfiríticas, com fenocristais de quartzo e feldspatos alcalinos em massa microcristalina ou vítrea. Quimicamente correspondente ao granito.
Rocha ácida, supersaturada, potássica, metaluminosa ou peralcalina, subalcalina (cálcio-alcalina) ou alcalina (equirítica).
Classe de coloração: Hololeucocrática
Mineralogia essencial: quartzo, feldspato (alcalino).
Minerais acessórios: biotita, zircão, apatita, rutilo.
Texturas e microestruturas: Estrutura pode ser compacta, fluidal, hialofítica ou pilotaxítica. Textura holovítrea a hipovítrea, afanítica microcristalina ou vítrea, de granulação vítrea a fina, porfirítica ou vitrofírica, xenomórfica com articulação irregular entre os cristais e trama granofírica, hialofilítica ou pilotaxítica.
Andesito: Origem Ígnea, Vulcânica
Família: Tonalito-diorito
Classificação: Rochas intermediárias, saturadas, sódico-cálcicas, peraluminosas, metaluminosas ou peralcalinas, subalcalinas (cálcio-alcalinas ou toleíticas) ou alcalinas.
Classe de coloração: Leucocrática
Mineralogia essencial: plagioclásio geralmente zonado (labradorita a oligoclásio), hornblenda e biotita. Algumas variedades de andesitos podem conter olivina (olivina andesitos), hiperstênio (hiperstênio andesito) ou augita (piroxênio andesitos).
Minerais acessórios: apatita, zircão, magnetita, óxidos de ferro, titanita.
Texturas e microestruturas: Estrutura compacta ou fluidal. Rocha holovítrea, hipovítrea a hipocristalina, afanítica a subfanerítica, com granulação vítrea a média, equigranular ou porfirítica, hipidiomórfica, com contatos irregulares entre os cristais, com trama comumente hialofítica a pilotaxítica. A maioria dos andesitos são rochas porfiríticas com massa fundamental pilotaxítica a hialofítica, e em alguns casos vitrofíricas. São os correspondentes vulcânicos dos dioritos.
Sienito: Sienito é uma rocha ígnea plutônica ou intrusiva, rica em feldspato alcalino (> 65%), em muitos aspectos similar aos granitos, mas com pouco ou nenhum quartzo (< 5%). Plagioclásio pode estar presente em quantidades menores que 10%. Piroxênio rico em sódio, como egerina, é comum. Biotita e anfibólio também podem compor a mineralogia máfica da rocha. Na ausência do quartzo, nefelina ou outros feldspatoides podem estar presentes. Sienito é uma rocha com altas proporções de elementos alcalinos (K, Na, Ca), e em virtude dessa característica é muito utilizado na indústria de refratários, vidros e cerâmicas. O traquito é o equivalente vulcânico do sienito; já o fonolito é o equivalente vulcânico do nefelina sienito.
Mineralogia:
	Essencial:
	Feldspato alcalino (o qual tem predomínio sobre o plagioclásio), Anfibólio (em geral, hornblenda) Augita, Egirina (Piroxênios) e Biotita.
	Acessória:
	Zircão, Óxidos de Fe, Apatita, dentre outros.
Norito: Rocha plutônica pertencente ao grupo do gabro, distinguindo-se dos demais membros do grupo por apresentar como mineral máfico essencialmente o ortopiroxênio. Seu correspondente efusivo pode ser o basalto ou andesito.Classificada como uma rocha básica, saturada, calco-sódica, metaluminosa ou subaluminosa, subalcalina (cálcio-alcalina ou toleítica) ou alcalina.
Mineralogia essencial: rocha composta essencialmente por plagioclásio (labradorita a bytownita) e ortopiroxênio (hiperstênio, bronzita).
Minerais acessórios: clinopiroxênio, hornblenda, magnetita, sulfetos, espinélio e cromita.
Texturas e microestruturas: Estrutura em geral compacta. Rocha holocristalina, fanerítica, de granulação fina a grossa, equigranular a inequigranular, hipidiomórfica, com articulação irregular entre os cristais, e trama que pode ser intersticial, ofítica ou subofítica.
Harzburgito: é uma rocha plutônica do grupo peridotito que consiste em grande parte de ortopiroxênio e olivina (olivina (80%) e ortopiroxênio (20%)) e dunitos (olivina). Granulação grossa, fanerítica, cor esverdeado escuro-cinza.
Gabro: Classificação: Rocha de coloração escura, holocristalina e de consolidação profunda. Representante plutônico do basalto. Classifica-se como uma rocha básica, saturada ou insaturada (quando contém olivinas ou feldspatoides), cálcico-sódica, metaluminosa a peralcalina, subalcalina (toleítica ou cálcio-alcalina) ou alcalina. Mineralogia essencial: Plagioclásio (labradorita ou bytownita) (45-70%); Maficos: (mica: biotita; piroxênio: augita, augita diopsídica, menos frequentemente hiperstênio; pode ocorre olivina e raramente hornblenda) (25-50%).
Minerais acessórios: Apatita, magnatita, ilmenita, espinélio (picotita e pleonasto). Menos frequentemente pode ocorrer pirita, pirrotita, granada e titanita.
Texturas e microestruturas: São em geral rochas granulares hipidiomórficas, de granulação fina a grossa. Plagioclásio, piroxênio e olivina são hipidiomórficos. Minerais acessórios frequentemente são idiomórficos. Pode ocorrer auréolas de reação em torno da olivina e piroxênio.
Norite é uma rocha ígnea básica de granulação grossa dominada por plagioclásio cálcico essencial e ortopiroxênio. O nome Norite é derivado do nome norueguês da Noruega: Norge. Norite pode ser essencialmente indistinguível de gabro sem estudo de seção delgada sob o microscópio petrográfico. A principal diferença entre norite e gabro, entretanto, é o tipo de piroxênio de que é composto; norita é predominantemente composta de ortopiroxênios, em grande parte enstatita magnesiana alta ou um hiperstênio intermediário contendo ferro, enquanto os principais piroxênios no gabro são clinopiroxênios, geralmente augitas ricas em ferro medialmente. Norite ocorre com gabro e outras rochas máficas a ultramáficas em intrusões em camadas que são frequentemente associadas a corpos minerais de platina, como no Complexo Ígneo Bushveld na África do Sul, o complexo ígneo Skaergaard da Groenlândia e o complexo ígneo Stillwater em Montana, EUA.
Granito: Classificação: rocha ígnea ácida, supersaturada, em geral leucocrática a mesocrática, em geral equirítica, classificada no diagrama QAPF como constituída por quartzo (20-60%), feldspatos alcalinos (28-72%) e plagioclásios (8-52%).
Descrição Macroscópica: Granitos são rochas holocristalinas de granulação média a grossa, que podem ser equigranulares, inequigranulares, porfiríticas ou porfiroides. Em geral apresentam estrutura isotrópica, mas podem conter estruturas fluidal, miarolítica ou xenolítica.
Classe de coloração: Félsica, Leucocrática, Mesocrática, Hololeucocrática
Mineralogia essencial: quartzo (10-40%), feldspato potássico (microclínio ou ortoclásio) (30-60%), e plagioclásio (oligoclásio ou andesina, excluindo-se as pertitas) (0-35%), predominando feldspatos alcalinos.
Minerais acessórios: biotita, muscovita, hornblenda, titanita, magnetita, ilmenita, apatita, zircão, hematita, pirita, xenotímio, monazita, allanita, turmalina, fluorita, fayalita e granada. Menos frequentes são as ocorrências de epidoto (pode estar envolvendo allanita), andaluzita, cordierita e sillimanita. Em granitos alcalinos, os acessórios comuns são hastingsita, arfvedsonita, riebeckita, egirina e aenigmatita, além de ser possível ocorrer astrofilita, pirocloro e torita. Em granitos calcioalcalinos, pode ocorrer raramente diopídio, augita e ferro-hiperstênio, além de egirinaugita e hedenberguita.
Pode ocorrer sanidina como fenocristais. A alteração de granitos gera como produtos comuns clorita, calcita, epidoto, clinozoisita, zoisita, quartzo, caulinita e outros argilominerais. Também podem ocorrer sericita, zeólitas, leucoxeno, esfênio, rutilo, magnetita, hematita e limonita.
Texturas e microestruturas: Os cristais são frequentemente euédricos ou subédricos (rocha automórfica ou pan-idiomórfica), com tendência a apresentarem contatos retos entre si. Minerais intersticiais, contudo, podem apresentar formas anédricas a ameboides, com contatos lobulados ou engrenados. A diferenciação magmática e a dinâmica de convecção na câmara magmática podem gerar texturas cumuláticas. Tramas comuns em rochas graníticassão do tipo sal e pimenta, aplítica, granular, rapakivi, mirmequítica, granofírica, gráfica ou intersticial.
Diorito: Classificação: Rocha correspondente intrusiva do andesito, de textura granular, caracterizada pela abundância de plagioclásio. É uma rocha intermediária, saturada, sódico-cálcica, metaluminosa a peralcalina, com caráter subalcalino (cálcio-alcalino) ou alcalino. 
Classe de coloração: Leucocrática, Mesocrática
Mineralogia essencial: plagioclásio (An40-45), hornblenda e frequentemente biotita ou augita, e menores quantidades de feldspato potássico e quartzo.
Minerais acessórios: apatita, zircão, titanita, magnetita e allanita.
Texturas e microestruturas: Estrutura: compacta, podendo ser maculada. Textura: holocristalina, fanerítica de granulação fina a grossa, equigranular a megaporfirítica, hipidiomórfica, com articulação irregular entre os cristais. A trama é geralmente granular, podendo ser do tipo sal e pimenta.
Dunito: Classificação: Rocha intrusiva, de origem mantélica, constituída basicamente por olivina. Seus correspondentes vulcânicos mais próximos seriam algumas variedades de picritos. Classifica-se como uma rocha ultrabásica, insaturada e alcalina.
Classe de coloração: Ultramelanocrática
Mineralogia essencial: olivina magnesiana (forsterita).
Minerais acessórios: piroxênio, espinélio, cromita, magnetita, flogopita.
Texturas e microestruturas: Estrutura: compacta ou bandada. Textura: holocristalina, subfanerítica a fanerítica, de granulação fina a grossa, equigranular ou inequigranular. A relação geométrica dos cristais é panidiomórfica a hipidiomórfica, e a articulação entre os cristais é irregular. A trama é granular, tipo imbricada ou calçamento.
Os plagioclásios são minerais muito importantes na classificação das rochas ígneas, A classificação das rochas ígneas está amplamente baseada no tipo e na quantidade de feldspato presente. Como regra, diz-se que quanto maior a porcentagem de SiO2 na rocha, menores serão os teores de minerais de coloração escura, maiores as quantidades de feldspato potássico, e mais sódico será o plagioclásio, e ao contrário, quanto menor a porcentagem se SiO2, maior a porcentagem de minerais escuros e mais cálcico será o plagioclásio. Em uma sequência de cristalização ígnea, os minerais mais refratários cristalizam antes dos menos refratários. O membro final An da série dos plagioclásios tem um maior ponto de fusão em relação ao membro final da série Ab. Por esta razão plagioclásios que cristalizam precocemente do magma são geralmente mais ricos em Ca do que aqueles que cristalizam posteriormente. Zoneamento químico contínuo pode ocorrer nos fenocristais onde os centros são mais ricos em Ca e as bordas mais ricas em Na.
Os piroxênios são o grupo de inossilicatos constituídos por cadeias simples de tetraedros de sílica. Os minerais mais comuns da família cristalizam-se nos sistemas ortorrômbico e monoclínico e são conhecidos como Ortopiroxênios e Clinopiroxênios. Os membros da família são análogos aos membros da família dos anfibólios, em relação à composição química. O melhor jeito de diferenciar os anfibólios dos piroxênios é a clivagem, sendo de caráter prismática nos piroxênios e apresentando ângulos próximos de 90º. Nos piroxênios, pelo compartilhamento de oxigênios nas cadeias simples, a relação de silício para oxigênio é de 1:3.
Suas principais espécies são: a série da enstatita-ferosilita ((Mg,Fe)SiO3); a série do diopsídio-hedenbergerita (Ca(Mg,Fe)Si2O6 ou XY(Z2O6)); o grupo dos piroxênios de sódio (Na(Al,Fe3+)Si2O6); e o espodumênio (LiAlSi2O6). Os piroxenoides são minerais com a mesma relação Si:O mas de estrutura diferente, em geral menos simétrica que no caso dos piroxênios (pertencem, em geral, ao sistema triclínico). A wollastonita (CaSiO3), a rodonita (MnSiO3) e a pectolita (Ca2NaH(SiO3)3) são alguns exemplos desde último grupo.
Os piroxênios tem como fórmula geral XYZ2O6, e sua estrutura pode ser imaginada como se fosse constituída de cadeias infinitas e paralelas de silício-oxigênio, estendendo-se na direção do eixo c, unidas por ligações iônicas através dos cátions X e Y. No sitio X podemos ter Na+, Ca2+, Mn2+, Fe2+, Mg2+ ou Li+; no sitio Y temos Mg2+, Fe2+, Al3+, Mn2+, Fe3+, Cr3+ ou Ti4+; e no sitio Z podemos ter Si4+ ou Al3+. A substituição do Si por Al no sitio Z está condicionada à interação dos outros cations presentes na espécie, já que ocorre de forma acoplada para manter o balanço de carga estrutura.
	Classificação
	Inossilicatos
	Fórmula Química
	XYZ2O6
	Dureza
	5 – 6
	Brilho
	Vítreo, as vezes nacarado na superfície da clivagem. Algumas variedades podem atingir brilho submetálico.
	Cor
	Variado. Segundo a espécie poder ser cores claros (incolor, branco, rosa, acinzentado, amarelado), porem mais comum em tons de verde a preto (escurecendo com o aumento de ferro).
	Composição
	Fórmula geral: XYZ2O6. Onde o X representa: Na+, Ca2+, Mn2+, Fe2+, Mg2+ e Li+; o Y: Mn2+, Fe2+, Mg2+, Fe3+, Al3+, Cr3+ e Ti4+; e o Z Si4+ e Al3+.
	Cristalografia
	Ortorrômbico (ortopiroxênios) e monoclínico (clinopiroxênios).
	Classe
	2/m 2/m 2/m nos ortopiroxênios e 2/m nos clinopiroxênios.
	Hábito
	Prismático, acicular ou colunar, as vezes fibroso. Muito comum granular ou maciço.
	Clivagem
	Boa a má em {210} (ortopiroxênios) ou {110} (clinopiroxênios), formando ângulos de 90º aproximadamente. Com frequência boa partição em {100}.
	Fratura
	
	Densidade relativa
	3,2 – 3,6
	Propriedades Ópticas
	Biaxial negativo ou positivo.
	Propriedades Diagnósticas
	Diferenciam-se dos anfibólios pelo ângulo da clivagem. A cor pode indicar as diferentes variedades, mas é preciso fazer testes óticos ou químicos para diferencias as espécies de piroxênios.
	Associação
	Mineral comum, associado a silicatos ferro-magnesianos, calcita, alguns anfibólios, vesuvianita, granada e titanita.
	Ocorrência
	Mineral comum em rochas ígneas e metamórficas básicas, como peridotitas, gabros, noritas e basaltos; estando associada a condições de temperatura e pressão altas. Pode-se alterar por hidratação formando anfibólios.
	Usos
	O uso depende da variedade. Algumas são usadas para fabricação de telhas, para ornamentação (como a jadeíta), como fonte de metais alcalinos (lítio no espodumênio).
	Traço
	
GRUPO DOS PIROXÊNIOS
Ortopiroxênios
Enstatita
Ferrossilita
Hiperstênio
 
Clinopiroxênios
Augita
Diopsídio
Egirina
Espodumênio
Hedenberguita
Jadeíta
Onfacita
Pigeonita
Classificação de rochas ígneas
As rochas ígneas podem ser classificadas em função de sua composição mineralógica e química. Com base na proporção de minerais máficos ou escuros (silicatos ricos em ferro e magnésio ou ferromagnesianos) e minerais félsicos ou claros (silicatos pobres em ferro e magnésio) elas podem ser classificadas em:
· félsica – rocha com menos de 15% de minerais máficos (piroxênio, anfibólio e biotita), e rica em minerais félsicos (feldspato e quartzo); também denominadas de hololeucocráticas-leucocráticas.
· (Exemplos: granito e riolito)
· intermediária – rocha de composição intermediária, com 15 a 35% de minerais máficos (piroxênio, anfibólio e biotita); também denominadas de mesocráticas.
· (Exemplos: diorito e andesito)
· máfica – rocha com 35 a 90% de minerais máficos (olivina, piroxênio e biotita); também denominadas de mesocráticas-melanocráticas.
· (Exemplos: basalto e gabro)
· ultramáfica – rocha com mais de 90% de minerais máficos (olivina e piroxênio), e com pouco ou nenhum mineral félsico; também denominadas de ultramelanocráticas.
· (Exemplos: peridotito, piroxenito e komatiito)
As rochas ultramáficas são também descritas como mais primitivas, uma vez que apresentam composições mais próximas dos materiais originais que deram origem ao nosso planeta, similar aos meteoritos condríticos. Já as rochas félsicas são descritas como mais evoluídas, uma vez que resultam da reciclagem contínua das rochas originais.
As rochas ígneas são predominantemente de composição silicática, ou seja, com predomínio de minerais silicáticos, e assim podendo serem classificadas por seu conteúdo desílica (SiO2):
· ácida – rocha com teores de SiO2 superiores a 65%, são rochas ricas em quartzo, como por exemplo o granito;
· intermediária – rocha com teores de SiO2 entre 65 e 52%, como por exemplo o diorito; 
· básica – rocha com teores de SiO2 entre 45 e 52%, com quartzo em quantidades diminutas ou ausente, como por exemplo o basalto;
· ultrabásica – Rocha com teores de SiO2 inferiores a 45%; onde quartzo é ausente, como por exemplo o peridotito. 
Muito raros são os magmas de composição carbonática, ricos em CO2, considerados ultrabásicos, que dão origem aos carbonatitos (rochas que contém mais de 50% de minerais carbonáticos em sua composição)..
Os termos básica, ácida e intermediária aqui utilizados não tem equivalência com os termos de igual nome utilizados em química. 
Classificação de Rochas Ígneas Plutônicas
Máficas / Ultramáficas
[Conf. Classificação de Rochas Ígneas Plutônicas]
(baseada em Streckeisen,1973 e LeMaitre, 1989
in Hibbard,M.J. 1995. Petrography to petrogenesis. Pub. Prentice-Hall Inc, New Jersey)

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