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ATUAÇÃO DA FISITERAPIA EM PACIENTE COM SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO

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1 
 
 
 
 
Atuação da Fisioterapia na Síndrome do Túnel do Carpo decorrente 
de LER e DOR em Cabeleireiras 
 
 
Geângela Rodrigues Soares1 
geangelas@hotmail.com 
Dayana Priscila Maia Mejia2 
Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia - Turma 1 – Faculdade FASAM 
 
 
RESUMO 
 
 
A síndrome do túnel do carpo é um problema comum que afeta muitas pessoas em todos os 
tipos de trabalhos, o nome é referido a uma doença que ocorre quando o nervo que passa na 
região do punho (nervo mediano) fica submetido à compressão. Na maioria dos casos essa 
compressão do nervo na região do punho deve-se ao estreitamento no seu canal de passagem 
por inflamação crônica não específica dos tendões que também passam por esse canal. A 
Síndrome do Túnel do Carpo, e uma patologia frequente incluída nas Lesões por Esforços 
repetitivos (LER), ou Distúrbios Osteomusculares relacionados ao Trabalho (DORT). São 
atualmente as doenças de maior prevalência dentre as relacionadas no nosso país; a segunda 
causa de afastamento do trabalho e maior frequência sobre o sexo feminino, entre 40 e 70 anos, 
são duas vezes mais propensas que os homens às lesões. Uma das razões é que os músculos, 
tendões e ligamentos das mulheres possuem menor resistência que os dos homens. As etiologias 
são irritação, inflamação e edema dos tendões flexores longos devido a movimentos repetitivos, 
edema da articulação do punho, artrite, tenossinovite, hipertrofia do tecido sinovial e às vezes 
edema a compressão. Sinais clínicos, história do paciente e manobras de Tinel e Phalen 
positivas, sugerem seu diagnóstico. A fisioterapia atua na síndrome do túnel do carpo tanto no 
tratamento quanto na prevenção, se disponibilizando de vários recursos, como a utilização de 
aparelhos e técnicas, inicialmente age melhorando o quadro álgico. 
Palavra Chave: Fisioterapia; Síndrome do Túnel do Carpo; Cabeleireira. 
 
1. Introdução 
O trabalho é de fundamental importância para o homem perante a sociedade, além de ser o meio 
de garantir satisfação material ainda constitui-se na essência do ser humano, no prazer de 
produzir, modificar, construir e realizar sonhos. 
Contudo a forma de trabalhar para garantir a sobrevivência e o bem estar muitas vezes coloca 
o homem numa situação conflituosa. Se por um lado garante a vida, por outro, 
contraditoriamente, pode provocar doenças, diminuir a capacidade vital e até provocar a morte 
(MONOGRAFIAS, 2000). 
 
1 Pós-graduando em Ortopedia e Traumatologia-Turma 1 
2 Orientador: Graduada em Fisioterapia; Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestranda em 
Bioética e Direito em Saúde 
2 
 
 
 
A Síndrome do Túnel do Carpo é uma neuropatia compressiva mais freqüente dentre os 
distúrbios ósteo-musculares encontrados. No início do século XX, descreveu-se que a patogenia 
da síndrome do túnel do carpo se dá pelo engrossamento “neuromatoso” com brusca redução 
do tamanho do canal no qual o nervo mediano deve apresentar-se em suas dimensões normais. 
A compressão do nervo mediano e o sinal de fraqueza no músculo abdutor curto do polegar 
também podem indicar a Síndrome do Túnel do Carpo. Contudo, esses sinais não são muito 
precisos, e por isso podem levar aos resultados falso-positivos e falso- negativos, não devendo 
ser considerados isoladamente. 
As LER/DORT são consideradas doenças ocupacionais de origem multicausal, os fatores que 
mais influenciam para o seu aparecimento são ergonômicos (móveis inadequados), ambientais 
(frio, calor, iluminação), individuais (pré-disposição) psicológicas (pressão, insatisfação), e 
principalmente organizacionais (forma de executar as tarefas-) (MONOGRAFIAS, 2000). 
O diagnóstico é clínico e determinado pela história e exame físico. Setenta por cento dos 
pacientes têm entre 40 e 70 anos de idade, e as mulheres são afetadas de três a cinco vezes mais 
do que os homens. Os sintomas da STC são fraqueza, hiperestesia ou parestesia no território do 
nervo mediano (PAULO, 2009). 
A fisioterapia na fase inicial age melhorando o quadro álgico e diminuindo o processo 
inflamatório, evitando assim a utilização de fármacos, todavia não dispensando uma orientação 
ergonômica (NASCIMENTO, 2010). 
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, 
fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma 
articulação, etc., e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional 
(SANTIAGO, 2013). 
 
 
 
2. Anatomia do punho e mão 
O punho esta na junção do antebraço com a mão. O termo punho é usado para a extremidade 
distal do antebraço que corresponde aos ossos radio e ulna. Na parte distal do antebraço, 
encontramos uma dupla fileira transversal de ossos curtos, constituindo o carpo. Mais abaixo 
,encontra-se cinco colunas ósseas verticais ,formando em seu conjunto o metacarpo . Por 
ultimo, se formam os cincos dedos compreendidos cada um de três falanges, exceto o polegar 
que possui apenas duas falanges (VIANA, 2003). 
As falanges possuem base, corpo e cabeça. Todas as falanges são côncavas no sentido da palma 
da mão. A falange proximal apresenta uma faceta oval na sua base para articular-se com a 
cabeça do metacarpo. Possui também uma superfície articular em forma de polia, para articular-
se com a base da falange media, a qual apresenta uma cirsta mediana que se encaixa no sulco 
da polia da cabeça da falange proximal. As falanges distais apresentam uma tuberosidade no 
lugar da cabeça (FATTINI,1998). 
O túnel do carpo é um Túnel osteofibroso estreito na região anterior do punho. O fundo e os 
lados desse túnel são formados pelos ossos do carpo. A parte superior do túnel é coberto por 
uma banda forte de tecido conjuntivo chamado de ligamento transverso do carpo 
(SILVA,2013). 
De entre as estruturas que passam através do túnel cárpico está o nervo mediano. Este nervo é 
responsável por controlar a sensibilidade da palma do polegar, dedo indicador, e dedo médio e 
por controlar a ação dos músculos ao redor da base do polegar. Para além deste nervo os tendões 
flexores dos dedos e polegar também passam através do túnel cárpico. Estes tendões são 
chamados de tendões flexores (MAIA, 2008). 
A região carpal é constituída por oito ossos, distribuídos em fileiras. Na fileira proximal, de 
radial para ulnar, estão o escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme. Na fileira distal estão o 
3 
 
 
 
trapézio, trapezóide, capitato e hamato. Esses mantêm uma congruência perfeita graças a ação 
de ligamentos fortes principalmente na região ventral. As articulações radiocárpica, intercárpica 
e carpo-metacarpiana promovem movimentos de flexão, extensão, adução e abdução cuja 
somatória forma uma figura de uma elipse (MATHIAS, 2013). 
 
3. Mão 
A mão é de extrema importância na maioria dos desempenhos pessoais, econômicos e de lazer. 
Para o ser humano a mão mostra-se indispensável na realização de qualquer atividade e as 
estatísticas mostram que o trauma é a maior causa de incapacidade funcional. De acordo com a 
anatomia humana, a mão é identificada como um componente essencial, pois sua função é 
incapaz de ser reproduzida com a mesma perfeição por outra estrutura do corpo. As atividades 
comuns da vida diária como vestir, lavar e comer depende da habilidade manual que vai desde 
movimentos grosseiros como preensão de objetos grandes até movimentos finos e complexos, 
como tocar instrumentos. A preensão e a sensibilidade são as duas principais funções da mão 
humana (SILVA, 2008). 
A posição funcional ou de repouso da mão é a que ela apresenta antes de realizar qualquer 
movimento. O punho apresenta-se em flexão dorsal de mais ou menos 30 graus, com ligeira 
inclinação ulnar da mão e flexão dos dedos que se acentua do indicador para o mínimo. O 
polegar apresenta-se, em frente ao plano da palma da mão, com as articulaçõesmatacarpolângicas e interfalângicas discretamente fletidas (VIANA, 2003). 
A mão é inervada por 3 nervos, mediano, ulnar e radial. O aspecto funcional do nervo mediano 
é caracterizado pela sensibilidade para o polegar, indicador, dedo médio e metade radial volar 
do Anular, a motricidade dos músculos flexores extrínsecos (flexor radial do carpo, palmar 
longo, flexor longo do polegar, flexor superficial dos dedos e porção radial do flexor profundo 
dos dedos); já a motricidade de intrínsecos (cabeça superficial do flexor curto e oponente do 
polegar, abdutor curto do polegar e lumbricais para dedos indicador e médio). A vascularização 
é feira pelas artérias radial e ulnar que formam os arcos palmares superficial e profundo 
(MATHIAS, 2013). 
 
 
4. Síndrome do túnel do Carpo 
Quando essa doença foi relatada pela primeira vez, por volta de 1700, ficou conhecida como a 
Doença dos Escribas. Depois, em 1920, como a Doença dos Tecelões e mais tarde, em 1965, 
como a Doença das Lavadeiras. 
Na década de 80, no Brasil, era considerada a Doença dos Digitadores por ter sido diagnosticada 
primeiramente entre esses profissionais. 
Atualmente a Síndrome do Túnel do Carpo tem sido muito comum, embora não bem 
compreendida, sendo considerada doença ocupacional (SILVA, 2008). 
A síndrome do túnel do carpo não é uma doença nova, apenas está se tornando mais comum 
nos últimos anos. Há doze anos, as lesões por esforço repetitivo eram responsáveis por 18% de 
todas as doenças ocupacionais; em 1991, esse número aumentou para 48%. Com a máquina de 
escrever, era necessário fazer pequenos intervalos para as correções, colocar e retirar o papel e 
procurar a grafia correta de uma palavra. Essas funções desapareceram com o computador, de 
modo que permanecer sentado diante dele durante um período prolongado significa manter os 
punhos trabalhando sem parar e sem mudar de posição (MESQUITA, 2011). 
A síndrome do túnel do carpo resulta de qualquer lesão, que reduz significativamente o tamanho 
do túnel do carpo. A retenção de líquido, infecção e exercício excessivo dos dedos podem 
causar tumefação dos tendões ou de suas bainhas sinoviais. O nervo mediano é a estrutura mais 
sensível do túnel do carpo e, consequentemente, o mais afetado. Este nervo possui dois ramos 
4 
 
 
 
sensitivos terminais que suprem a pele da mão; por essa razão, parestesia, hipoestesia (sensação 
diminuída) ou anestesia podem ocorrer nos três dedos laterais. Perda progressiva da 
coordenação e força no polegar (devido a fraqueza dos músculos abdutor curto do polegar e 
oponente do polegar) podem ocorrer se a causa da compressão do nervo mediano não for 
eliminada. À medida que a condição avança, mudanças sensitivas irradiam-se para o antebraço 
e a axila (VERONESI, 2008). 
STC É o nome referido a uma doença que ocorre quando o nervo que passa na região do punho 
(nervo mediano) fica submetido à compressão. Na maioria dos casos essa compressão do nervo 
na região do punho (“nervo preso”) deve-se ao estreitamento no seu canal de passagem por 
inflamação crônica não específica dos tendões que também passam por esse canal. Em outros 
casos com menor frequência podem existir doenças associadas comprimindo o nervo. É 
importante ressaltar que mulheres grávidas podem ter sintomas da doença ocasionados por 
edema (“inchaço”) próprio da gravidez; na maioria dos casos os sintomas desaparecem após o 
parto podendo reaparecer muitos anos mais tarde. Algumas atividades profissionais que 
envolvem flexão contínua dos dedos (exemplo ordenha de leite) podem desencadear sintomas 
de compressão do nervo. ( KOUYOUMDJIAN, 2010) 
A síndrome do túnel do carpo é um conjunto de sintomas que geralmente incluem dormência, 
formigamento ou uma sensação de "alfinetadas", queimação e dor contínua nos dedos polegar, 
indicador, médio e parte do dedo anular (a metade mais próxima do polegar). No início, estes 
sintomas tendem a aparecer no meio da noite ou logo após um período prolongado de 
movimentos repetitivos, e normalmente se consegue alívio balançando as mãos (AULUX, 
2013). 
À medida que a condição piora, o desconforto ocorre com mais frequência e torna-se mais 
incômodo. Em casos graves, a dor pode começar no punho, subir pelo antebraço e chegar até o 
ombro; a dormência nos dedos e no polegar pode tornar-se constante e os músculos do polegar 
podem se atrofiar, causando perda da força de garra e de coordenação (SANTIAGO, 2013). 
 
 
6. LER \DORT 
No Brasil, a LER/DORT foi reconhecida pela Previdência Social como doença ocupacional em 
1987, como “tendinite do digitador”, apesar de outras categorias profissionais como exemplo 
operadores de linha de montagem, metalúrgicas entre outras, também tivessem papel 
importante nesse reconhecimento. Entretanto, devemos considerar a hipótese de sua descoberta 
ter iniciado com a descrição de Ramazzini em seus escritos: “As doenças dos trabalhadores”. 
(SANTOS, 2002). 
Assim sendo, a sigla LER é insatisfatória, pois não determina outros tipos de sobrecarga que 
podem trazer prejuízo ao aparelho locomotor, dessa forma, a LER adquiriu um estigma 
negativo, passando a ser designada DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao 
Trabalho). O termo permitiu ampliar os mecanismos de lesão, não só restritos aos movimentos 
repetitivos, mas que também circunscreve formas clínicas peculiares a algumas atividades 
ocupacionais e ainda propõe o estabelecimento do nexo causal classificando-o como doença 
ocupacional (TONIETTO, 2013). 
As LER/DORT são consideradas doenças ocupacionais de origem multicausal, os fatores que 
mais influenciam para o seu aparecimento são ergonômicos (móveis inadequados), ambientais 
(frio, calor, iluminação), individuais (pré-disposição) psicológicas (pressão, insatisfação), e 
principalmente organizacionais forma de executar as tarefas (MONOGRAFIAS, 2000). 
As lesões por Esforços Repetitivos ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho 
São atualmente as doenças de maior prevalência dentre as relacionadas no nosso país; a segunda 
causa de afastamento do trabalho e maior frequência sobre o sexo feminino, mas poucos foram 
5 
 
 
 
os dados bibliográficos encontrados. Alguns autores enfocam como fatores atenuantes à 
Etiologia/Patogenia da doença para a mulher como sendo devido a maior habilidade emocional, 
dupla jornada de trabalho, os fatores hormonais e organização do trabalho (ergonomia) 
(SANTOS; BUENO, 2002). 
 
 
6. Etiologia 
A etiologia da STC é multifatorial, com fatores locais e sistêmicos contribuindo em diversos 
graus. Há uma conexão bem estabelecida entre o aumento da pressão no canal carpal e a STC 
clínica. A lesão do nervo é então atribuída ao efeito pressórico intermitente sobre a circulação 
do nervo mediano associada a uma deficiência do transporte axonal. A manifestação mais 
precoce de uma compressão nervosa de baixa intensidade (20 a 30 mmHg) é a redução do fluxo 
sangüíneo epineural. (AMORIM, 2010). 
Os fatores etiológicos incluem aumento de espessura da sinóvia e cicatrizes nas bainhas 
tendíneas (tendinose) ou irritação, inflamação e edema (tendinite) como resultado de flexão e 
extensão repetitivas ou mantidas do punho ou de atividades de garra ou pressão mantida. O 
edema da articulação ao trauma dos ossos do carpo, fratura dos ossos carpais, gestação 
(alterações hormonais e retenção de líquido), artrite reumatóide ou osteoartrite pode diminuir o 
espaço do túnel. A vibração contra o túnel do carpo também pode levar a compressão do nervo 
mediano (KISNER; COLBY, 2009). 
Alguns grupos de pessoas são mais suscetíveis ao desenvolvimento de lesões por movimentos 
repetitivos. As mulheres, entre 20 e 40 anos, são duas vezes mais propensas que os homens às 
lesões. Uma das razões é que os músculos, tendões e ligamentos das mulheres possuem menor 
resistência que os dos homens. A dupla jornada de trabalho da mulher (mesmo trabalhando 
fora, quando chega emcasa existem “N” coisas para se fazer, cuidar de crianças, lavar roupas, 
louças, fazer comida e entre outras coisas) e os fatores hormonais (TPM) também contribuem 
para o aparecimento das LER/DORT, pois ela está exposta a esforços musculares no tempo que 
transcende a jornada de trabalho na empresa (MONOGRAFIAS, 2000). 
Ainda que movimentos violentos de grau completo do punho e dedos exponham o nervo 
mediano a traumatismos mecânicos, estes não são os únicos fatores responsáveis pela sua lesão, 
já que só algumas pessoas que utilizam as mãos de forma excessiva desenvolvem sintomas de 
afecção deste nervo. Atualmente, há um consenso quanto a que a causa primária da lesão é a 
compressão do nervo ao passar pelo túnel do carpo. O tipo de força deformante e seus efeitos 
nocivos produzem deformações mecânicas que, alterando primeiro a circulação através do 
nervo, dá lugar a transtornos que evoluem para a destruição (OLIVEIRA; ARAUJO, 1993). 
 
 
7. Profissional Cabeleireira 
A mulher e um ser admirável, que ao longo da historia demonstrou empenho e determinação, 
na busca de suas conquistas. As mulheres historicamente sempre atuaram no mercado de 
trabalho, mas foi no final da década de 60 e inicio de 70, com a Revolução Sexual nos Estados 
Unidos, que aumentou a presença feminina na área profissional, e atualmente e a forca 
propulsora laborativa no mundo globalizado (ONEILL, 2000). 
A mulher que desenvolve atividade fora do lar enfrenta, muitas vezes, dupla ou até tripla 
jornada de trabalho. Ocupa-se em desempenhar funções profissionais para ajudar no orçamento 
doméstico e ainda tem que atuar como mãe, dona de casa e esposa. Tirando essas preocupações, 
a mulher ainda enfrenta, no seu dia-a-dia, preconceito de toda ordem (FULANETTO, 2002). 
A profissão de cabeleireira é um caso típico onde o exercício e a prática, acabam formando o 
profissional, da mesma forma que em outras profissões da área estética, como maquiadores e 
manicures. Os cabeleireiros podem atuar como autônomos, trabalhando em suas casas e 
6 
 
 
 
recebendo os clientes. Porém, grande parte deles trabalha em salões de beleza. O mercado de 
trabalho desses profissionais é exclusivamente do setor privado e é bastante competitivo, por 
depender da qualidade de seus serviços, visando atrair mais clientes (PROFISSÕES, 2007). 
Os problemas que acometem as profissionais cabeleireiras são principalmente afecções do 
sistema ósteo-muscular, na execução de suas tarefas, destacando-se as tendinites, mialgias, 
bursites, tenossinovites e posturas antálgicas, relacionadas, diretamente, ao esforço repetitivo e 
movimentos que exigem o uso de força, podendo causar lesões mecânicas localizadas e, com 
o tempo, causar dores. Pelo prolongado tempo na posição ortostática há também o 
acometimento e alterações vasculares em membros inferiores, como varicoses, edema noturno, 
sensação de peso e dor. Somado a isso, estão os problemas de ordem psicológica, relacionados 
ao estresse da carga horária imposta, à necessidade de aumentar a renda e a produtividade 
(SCHAPPO, 2009). 
Com relação aos locais de relato de dor, o estudo nos mostra em maior evidência a mão e o 
punho como as regiões anatômicas mais acometidas, sendo estas as mais usadas por esses 
profissionais durante o trabalho. 
Eles passam a maioria do tempo realizando movimentos com escova, secadores e tesouras, 
favorecendo o aparecimento desses sintomas. Esses dados são confirmados por DIAS, (2007), 
quando afirma que nesses profissionais, as principais partes do corpo afetadas são: ombros, 
pescoço, mãos, punho e coluna (MEDEIROS; MEDEIROS, 2012). 
Além de exercícios repetitivos realizados durante toda a jornada de trabalho, fatores como, local 
de trabalho inadequado e desconfortável transformam-se em condições favoráveis para o início 
do desenvolvimento da lesão. Outros fatores associados são: atividades que requerem força 
excessiva, posturas inadequadas que sejam desfavoráveis ao funcionamento fisiológico das 
articulações, jornadas de trabalho extensas sem pausas para relaxamento, entre outras. É de 
fundamental importância ressaltar que fatores bio-psico-sociais exercem grande influência, pois 
indicadores que contenham uma grande sobrecarga emocional aumentam a possibilidade de 
adquirir um trauma cumulativo (SCHAPPO, 2009). 
Desta forma, considerando que esse grupo apresenta vários fatores de riscos para 
desenvolverem esta síndrome devido às particularidades do seu trabalho, bem como o pequeno 
número de publicações científicas sobre as LER/DORT em profissionais cabeleireiros, houve 
o interesse em investigar a relação do trabalho desses profissionais com o aparecimento de 
doenças, como forma de contribuir para ampliar os conhecimentos científicos nessa área e 
melhorar a qualidade de vida no trabalho do profissional cabeleireiro (MEDEIROS; 
MEDEIROS, 2012). 
 
 
8. Diagnóstico 
O diagnostico da STC é realizado, por meio de um histórico cuidadoso, exame físico minucioso 
do membro superior, principalmente da área acometida, o punho e mão. Através de testes e 
exames específicos, avaliando as funções motoras e sensitivas. O exame clinico na maioria dos 
casos, é insuficiente para determinar o diagnostico, então e necessário alguns exames 
complementares, no qual ira analisar a intensidade do comprometimento do nervo, e para 
investigar as alterações anatômicas locais, ou a presença de tumores. Vejamos alguns testes e 
exames essenciais para o diagnostico de STC: (OLIVA, 2007). 
 
8.1 Teste de Phallen 
Ambos os punhos em flexão provocam a precipitação dos sintomas de formigamento, 
hipoestesia ou hiperestesia no território inervado pelo nervo mediano. Isto ocorre porque esta 
posição diminui o continente do túnel e precipita os sintomas da Síndrome do túnel do carpo. 
(MARCHEZIN, 2010). 
7 
 
 
 
8.2 Sinal de Tínel 
Consiste em uma percussão direta ao nervo mediano. Quando o teste e positivo o paciente 
relata: dor e formigamento no polegar, ou dedo médio. Pode ser positivo em 56 a 67% dos 
pacientes com STC. E necessário também, ter a comprovação de eletroneutromiografia 
(ENMG) (OLIVA, 2007). 
 
8.3 Eletrográficos 
Os testes eletrodiagnósticos incluindo estudos de condução nervosa sensorial e motora e 
estudos eletromiográficos, têm papel importante na avaliação de um paciente com suspeita 
clínica de STC. Os testes eletrodiagnósticos têm demonstrado um alto grau de sensibilidade e 
especificidade na avaliação da STC. Eles ainda podem ajudar a identificar condições 
neuropáticas alternativas ou sobrepostas mimetizando a STC, como radiculopatia cervical, 
plexopatia braquial, neuropatia proximal do nervo mediano ou outra neuropatia do membro 
superior ou neuropatia periférica. Quando o teste eletrodiagnóstico é normal, condições 
inflamatórias como artrite e tendinite podem ser responsáveis pelos sintomas do paciente. 
Sempre se deve ter em mente que esses exames devem ser feitos por profissionais qualificados 
e com experiência, e que jamais esses estudos podem substituir a história e o exame físico do 
paciente (AMORIM, 2010). 
 
8.4 Ultrassonografia 
A Ultrassonografia (USG) Tem sido considerada bastante eficaz para a avaliação do nervo 
mediano. O uso dos transdutores de alta frequência tem permitido o estudo de estruturas 
superficiais com a detecção da presença ou ausência de líquido sinovial, massas sólidas e 
avaliação da morfologia do nervo mediano. A USG é um exame dinâmico, permitindo o estudo 
do nervo mediano em diferentes posições, sendo, no entanto, operador dependente, estando os 
achados relacionados à experiência do médico (CHEREM, 2004). 
 
8.5 Ressonância Magnética 
A Ressonância Magnética pode fornecer maiores informações diagnósticas e anatômicas sobre 
as estruturas de partes moles do túnel do carpo. A capacidade de distinguir entre os tipos de 
tecidos, baseada no conteúdo de água e de gordura e a capacidade de realizar qualquer seqüênciade imagem em qualquer plano, estão entre as suas vantagens. Na STC os achados da RM são: 
aumento do nervo mediano na entrada do túnel do carpo melhor avaliado na altura do psiforme; 
o achatamento do nervo mediano na seqüência ponderada em T2; e o abaulamento do retináculo 
dos extensores. Sua desvantagem é o custo elevado (HOCKMULLER; CASTRO, 2011). 
 
 
9. Sintomas 
Quanto aos sinais e sintomas da afecção, os artigos estudados destacam que é necessário ficar 
atento à dor ou dormência nas mãos, à noite, principalmente após uso intensivo destas durante 
o dia. A dor pode ser intensa a ponto de acordar o paciente. Ocorre diminuição da sensação dos 
dedos, com exceção do dedo mínimo (SANTOS; ARAUJO, 2007). 
A dor contínua pode percorrer o antebraço e chegar até a articulação do ombro, pescoço e tórax 
(esse tipo de dor geralmente é aliviada chacoalhando a mão vigorosamente ou balançando o 
braço de forma solta a partir do seu encaixe no ombro; ocasionalmente essas dores são causadas 
pela compressão do nervo mediano na altura do braço ou antebraço). Outros sinais da síndrome 
do túnel do carpo incluem inabilidade de fechar a mão com força, deterioração das unhas e um 
aspecto seco e sem brilho da pele sobre as superfícies envolvidas (AULUX, 2013). 
Também são frequentes as sensações de choques em determinadas posições da mão como 
segurar um objeto com força, segurar volante do carro ou descascar frutas e legumes. Com 
8 
 
 
 
muita frequência as pessoas imaginam que estão tendo “derrame” ou “problemas de circulação” 
procurando assistência médica especializada nessa área. Esses sintomas de dormência e 
formigamento podem melhorar e piorar ao longo de meses ou até anos, fazendo com que o 
diagnóstico preciso e correto seja retardado (MARCHEZIN, 2010). 
Atividades que promovam a flexão do punho por longo período podem aumentar a dor. Com a 
perda da sensação nos dedos, pode haver dificuldade em atividades simples do cotidiano como 
pegar objetos, sendo que algumas pessoas podem apresentar até dificuldade de distinguir o 
quente do frio (SANTOS, 2007). 
As dores podem ocorrer nas duas mãos ao mesmo tempo. Elas podem ser constantes ou 
intermitentes e aumentam com o trabalho manual ou movimentos que flexionam o punho ou a 
palma da mão. A fraqueza dos dedos ocorre mais tarde do que os outros sintomas dessa 
condição e acompanha a atrofia (definhamento) dos músculos. (SANTIAGO, 2013). 
 
 
10. Tratamento Fisioterapêutico 
A atuação da fisioterapia na Síndrome do Túnel do Carpo deve ser direcionada tanto para a 
prevenção quanto para o tratamento da doença. Inicialmente podemos instituir um estudo 
biomecânico para possíveis correções e/ou alterações posturais, dos membros superiores e 
principalmente no que diz respeito à região do punho, evitando assim a incidência da patologia. 
A fisioterapia na fase inicial age melhorando o quadro álgico e diminuindo o processo 
inflamatório, evitando assim a utilização de fármacos, todavia não dispensando uma orientação 
ergonômica (NASCIMENTO, 2010). 
Observamos que, quanto mais precoce o diagnóstico da doença e a atuação fisioterápica, mais 
rapidamente melhora o quadro álgico e diminui o processo inflamatório, evitando, assim, a 
utilização de fármacos, sem, no entanto, dispensar uma orientação ergonômica. (DAVID, 
2009). 
 
10.1 Crioterapia 
É a aplicação de qualquer substancia ao corpo que resulta em remoção do calor corporal, 
diminuindo assim a temperatura dos tecidos. Nas indicações para a STC, podemos destacar os 
efeitos analgésico em fase aguda, diminuição de espasmos musculares e edemas, 
vasoconstrição periférica e diminuição do metabolismo local, e como consequência, limita o 
desenvolvimento de hipóxia secundaria à isquemia (VIANA, 2003). 
10.2 Microondas 
As microondas englobam aquecimento superficial, onde a energia é absorvida primeiramente 
pela pele; e aquecimento profundo ou por diatermia, em que, parte considerável da energia 
penetra na superfície antes da absorção dos tecidos mais profundos. Na STC as microondas 
propiciam efeitos benéficos, tais como: resolução do edema, redução de viscosidade, alívio da 
dor, redução de espasmo e dores musculares e relaxamento local (CARDOSO FILHO, 2007). 
 
10.3 Tens 
Para a Síndrome do Túnel do carpo, a TENS é indicado para alivio de dor crônica. Para os 
pacientes que sofrem de dores crônicas, a terapia com o uso de TENS é segura, não invasiva, 
podendo reduzir ou até eliminar os sintomas dolorosos, permitindo o retorno da realização de 
atividades pessoais e ocupacionais normalmente. (O SULIVAN; SCHMITZ, 1993). 
 
9 
 
 
 
10.4 Eletroterapia 
A eletroterapia consiste no uso de correntes elétricas com a finalidade de controlar a dor seja 
aguda ou crônica; reduzir o edema; reduzir o espasmo muscular; minimizar a atrofia por desuso; 
facilitar a reeducação muscular; promover o fortalecimento muscular; facilitar a cicatrização 
tecidual; realizar a substituição ortésica. Embora seu desenvolvimento tenha se aperfeiçoado 
mais apenas nas últimas décadas, já na Antigüidade seu uso era empregado. Os registros mais 
antigos datam de 2.750 a.C., quando eram utilizados peixes elétricos para produzir choques nos 
doentes e assim obter analgesia local (VIANA, 2003). 
 
10.5 Laserterapia 
É também eficaz, no que diz respeito ao tratamento da STC. O laser usado na terapia é o de 
baixa potência, como o laser de arsenieto de galio (AsGa) e o laser de hélio-neônio (He-Ne). 
Proporciona o efeito analgesico, antiinflamatorio, antiedematoso e cicatrizante. Indicado para 
lesões traumaticas dos tecidos osteomusculares,nervoso, ligamentos e capsulas aticulares. 
Como dor crônica e sindromes compressivas,STC e outras. (OLIVA, 2007). 
 
10.6 Ultrassom 
O efeito analgésico do US decorre da diminuição da excitabilidade das fibras nervosas aferentes 
(sensitivas), através do aumento do seu limear de despolarização, provocando diminuição dos 
estímulos dolorosos e agindo sobre a membrana plasmática do neurônio, diminuindo a atividade 
da bomba de sódio e potássio. A analgesia também é produzida pelo aumento da defesa, pelo 
relaxamento muscular, melhora da circulação e regeneração tecidual. Enquanto seu efeito 
regenerador ativa a formação de novos capilares e aumenta a síntese de colágeno pelos 
fibroblastos expostos ao US. Na fase proliferativa e de remodelação, o US atua auxiliando na 
reorganização do colágeno, o que se deve ao seu efeito piezoelétrico (MACHADO, 2002). 
 
10.7 Hidroterapia 
A hidroterapia é um dos recursos mais antigos da fisioterapia, sendo definida como o uso 
externo da água com propósitos terapêuticos (BATES; HANSON, 1998). A terapia aquática é 
uma modalidade de reabilitação que possui uma longa história e é tão importante atualmente 
quanto foi no passado. Hoje, os fisioterapeutas são encorajados a utilizar a água, aproveitando 
ao máximo suas qualidades únicas. 
Os efeitos terapêuticos são de grande importância como a temperatura da água, que relaxa a 
musculatura. Esta temperatura também ajuda a diminuir o espasmo muscular, estimulando o 
relaxamento muscular, diminuindo então a dor e facilitando a realização de exercícios de 
alongamento e fortalecimento, visando à restauração das amplitudes normais de movimento 
precocemente (CAMPION, 2000). 
 
10.8 Cinesioterapia 
Os músculos dos pacientes portadores de LER são geralmente hipertônicos, encurtados e 
cronicamente fatigados. Músculos mais comuns de estarem fatigados cronicamente: músculos 
da cintura escapular e os antigravitacionais. 
Depois de alongados e passados a fase de dor, os músculos devem ser fortalecidos, para que 
possam de novo exercer as atividades diárias e completar a fase final da reabilitação que é o 
retorno ao trabalho. Inicialmente os exercícios isométricos, seguindo-se os exercícios resistidos, 
para o desenvolvimento da força e da resistência do músculo (BARBOSA; BORGES, 1997). 
 
10.9 AlongamentosÀ medida que o músculo perde sua flexibilidade normal, ocorre também alteração na relação 
comprimento-tensão do músculo, e com o encurtamento, este não é mais capaz de produzir o 
10 
 
 
 
pico de tensão, então se desenvolve uma fraqueza com retração. A perda da flexibilidade, 
independente da causa, pode provocar dor originando-se no músculo, tecido conectivo, ou 
periósteo. Isso, por sua vez, também diminui a força muscular. (KISNER; COLBY, 1998). 
 
 
11. Prevenção da síndrome do túnel do carpo 
A atuação da fisioterapia preventiva iniciou-se na década de 1970, ocasionada, pelos 
treinamentos denominados “back school”, ou “escola da postura”. Esses treinamentos 
procuravam divulgar um conjunto de conhecimentos básicos (os efeitos das posturas e 
movimentos sobre as costas, as posições mais adequadas para o relaxamento, entre outras. 
Devidos as aplicações, que não foram bem executadas, contribuíram para o fracasso desse 
método. A tecnologia oferece aumento da produtividade industrial através da mecanização do 
trabalho. Entretanto o menor esforço físico leva o homem à fadiga, com diminuição de suas 
funções musculares e fisiológicas.(OLIVA, 2007). 
Existem formas de prevenção da síndrome do túnel do carpo. Para começar deve-se evitar 
sempre que possíveis posições de trabalho com punho que não são naturais ou desajeitadas. 
Modificar a atividade das mãos e punhos também ajuda a aliviar os sintomas. É aí onde a 
ergonomia desempenha um papel importante. Deve-se ter a estação de trabalho avaliada e 
ajustada para se ajustar aos requerimentos físicos da pessoa (FONTES, 2013). 
O programa de prevenção ergonômica deverá modificar o posto de trabalho de modo a evitar o 
desvio excessivo do punho, tanto à flexão quanto dorsal, e favorecer a execução das tarefas com 
este em posição neutra. A diminuição da repetitividade através da automatização, redução do 
número efetivo de movimentos, enriquecimento das tarefas, redução do ritmo de produção, 
implantação de pausas e o controle da temperatura do ambiente de trabalho (do frio) são 
medidas cabíveis para a prevenção , assim como a modificação no design das ferramentas de 
mão, com o intuito de não causar pontos de pressão sobre pequenas áreas, como a palma 
(SILVA,2013). 
A fisioterapia possui vários recursos para realizar tanto a prevenção quanto o tratamento da 
STC, dentre eles temos os exercícios de alongamentos e fortalecimentos, exercícios de 
amplitude de movimento e recursos eletroterapêuticos. O objetivo é desinflamar a região, 
diminuindo a dor e aumentando a capacidade de movimentação do punho e dos dedos (JULIA, 
2014). 
Outra forma de prevenção é fazer mini pausas durante o dia de trabalho. Também ajuda alongar 
e relaxar os ombros, costas, punhos e mãos entre longos períodos de trabalho (FONTES, 2013). 
Realizar pausa entre os movimentos repetitivos Alongamentos da musculatura envolvida. 
Realizar atividades diversificadas. Ter um ambiente de trabalho ergonomicamente correto. 
(OLIVEIRA, 2013). 
 
 
11.1 Exercícios 
Realização de exercícios de correção para prevenir e reabilitar a síndrome do túnel do carpo e 
lesões por esforços repetitivos é da maior importância. Em 95% da maioria dos casos, não há 
nenhuma necessidade de técnicas invasivas como a cirurgia ou injeções de cortisona para 
eliminar o túnel do carpo ou outras lesões por esforços repetitivos (ANLIKER, 2014). 
Entretanto, a posição antropométrica mais usada é a seguinte: posição ereta; pés descalços, 
unidos pelos calcanhares afastados ligeiramente em suas porções distais, tendo que formar um 
ângulo de 45; membros superiores pendentes ao longo do carpo com os ombros devidamente 
relaxados; as mãos espalmadas contra as faces laterais da coxa; a cabeça deve ser orientada no 
plano aurículoórbitário, conhecido também como plano de Frankfurt. Para evitar a síndrome do 
túnel do carpo, O pulso e a mão, devem estar posicionados em linha reta. .Além dos teclados 
11 
 
 
 
estarem adequados, outros acessórios estão sendo usados, é favorecem bastante a ergonomia 
(OLIVA, 2007). 
Os exercícios para combater a síndrome do túnel do carpo podem manter os tendões móveis, 
promover o fluxo sanguíneo e fortalecer os músculos. Contudo, interrompa qualquer exercício 
se isso fizer os sintomas piorarem (SANTIAGO, 2013). 
 
12. Metodologia 
O presente estudo foi elaborado a partir de uma revisão literária, realizado mediante a pesquisa 
de livros, busca de artigos de caráter cientifica a partir da consulta nas bases de dados eletrônico: 
google, Scielo . A busca teve início no mês de Agosto de 2013 e se estendeu até Janeiro de 
2014. Utilizaram-se como palavras-chave: Síndrome do túnel do Carpo ,Fisioterapia, 
,Cabeleireiras. Foram selecionados os artigos e materiais de interesse para o estudo, ou seja, 
aqueles que faziam referência sobre, síndrome do túnel do carpo. Foram analisados artigos a 
partir de 1993 a 2014. 
 
13. Resultado e Discursões 
A Síndrome do Túnel do Carpo (STC) tem sido estudada e descrita com base em fatores 
ambientais e em alterações anátomo-patológicas e funcionais envolvidas; é a neuropatia que 
mais acomete os membros superiores devido à compressão do nervo mediano, na região do 
punho (COOPER, 2005). 
A síndrome do túnel do carpo resulta de qualquer lesão, que reduz significativamente o tamanho 
do túnel do carpo. A retenção de líquido, infecção e exercício excessivo dos dedos podem 
causar tumefação dos tendões ou de suas bainhas sinoviais. O nervo mediano é a estrutura mais 
sensível do túnel do carpo e, conseqüentemente, o mais afetado. Este nervo possui dois ramos 
sensitivos terminais que suprem a pele da mão; por essa razão, parestesia, hipoestesia (sensação 
diminuída) ou anestesia podem ocorrer nos três dedos laterais. Perda progressiva da 
coordenação e força no polegar (devido a fraqueza dos músculos abdutor curto do polegar e 
oponente do polegar) podem ocorrer se a causa da compressão do nervo mediano não for 
eliminada. À medida que a condição avança, mudanças sensitivas irradia-se para o antebraço e 
a axila (VERONESI, 2008). 
Além do uso repetitivo, a sobrecarga estática, o excesso de força para execução de tarefas, o 
trabalho sob temperaturas inadequadas ou o uso prolongado de instrumentos com movimentos 
excessivos podem contribuir para o aparecimento das enfermidades músculo esqueléticas. 
Assim sendo, a sigla LER (lesão por esforço repetitivo) é insatisfatória, pois não determina 
outros tipos de sobrecarga que podem trazer prejuízo ao aparelho locomotor, dessa forma, a 
LER adquiriu um estigma negativo, passando a ser designada DORT (Distúrbios Osteo 
musculares Relacionados ao Trabalho) (TONIETTO, 2013). 
A fisiopatologia da LER/DORT ainda é objeto de estudo, pois alterações encontradas no 
músculo ou outros sintomas em estruturas são comuns a outras patologias. Essa teoria se 
confirma quando DENNETT & FRY (1988) relatam que em experiência através de biópsia em 
mulheres operadoras de terminais com dor crônica e perda de função de vários músculos da 
mão, observou-se que estas alterações eram mais evidentes na contagem das fibras musculares, 
alem de discretos sinais inflamatórios (SANTOS; BUENO,2002). 
A etiologia da STC é multifatorial, com fatores locais e sistêmicos contribuindo em diversos 
graus. Há uma conexão bem estabelecida entre o aumento da pressão no canal carpal e a STC 
clínica. A lesão do nervo é então atribuída ao efeito pressórico intermitente sobre a circulação 
do nervo mediano associada a uma deficiência do transporte axonal. A manifestação mais 
precoce de uma compressão nervosa de baixa intensidade (20 a 30 mmHg) é a redução do fluxo 
sangüíneo epineural (AMORIM, 2010). 
12 
 
 
 
A epidemiologia destaca as mulheres, com este distúrbio. Como fazem parte da classe 
economicamente ativa, esta situação, gera conflitos pessoais, e psicológicos. A realidade torna-
se mais um obstáculo a ser vencido,pois agora, existe a obrigação da sustentabilidade familiar. 
Em algumas situações, participam da dupla jornada, cuidam dos afazeres domésticos, trabalham 
fora, e ainda tem que dar atenção a família (OLIVA,2007 ). 
Sinais e Sintomas  Dor ou dormência à noite nas mãos, principalmente após uso intensivo 
destas durante o dia. A dor pode ser intensa a ponto de acordar o paciente e pode ir para o braço 
e até o ombro  Ocorre diminuição da sensação dos dedos, com exceção do dedo mínimo e 
sensação de sudorese nas mãos. Com a perda da sensação nos dedos, pode haver dificuldade de 
amarrar os sapatos e pegar objetos. Algumas pessoas podem apresentar até dificuldade de 
distinguir o quente e o frio.  Atividades que promovem a flexão do punho por longo período 
podem aumentar a dor (OLIVEIRA; FERNANDES,2013). 
O diagnóstico da síndrome do túnel do carpo é baseado nos sintomas característicos e na 
comprovação da compressão do nervo por um exame chamado eletroneuromiografia; nesse 
exame os nervos do antebraço, punho e dedos são estimulados por choques de pequena 
intensidade sendo o resultado medido na tela do aparelho. A confirmação do diagnóstico de 
síndrome do túnel do carpo pode ser obtica quando a percussão sobre a projeção do ligamento 
carpal volar é capaz de reproduzir a dor (sinal de tinel). Os sintomas comuns a síndrome, como 
parestesias dos dedos, podem ser reproduzidos mediante a flexão máxima do punho e a 
manutenção do mesmo nesta posição por no mínimo um minuto (teste de Phalen) 
(MESQUITA,2011). 
A fisioterapia possui vários recursos para realizar tanto a prevenção quanto o tratamento da 
STC, dentre eles temos os exercícios de alongamentos e fortalecimentos, exercícios de 
amplitude de movimento e recursos eletroterapêuticos. O objetivo é desinflamar a região, 
diminuindo a dor e aumentando a capacidade de movimentação do punho e dos dedos. As 
sessões devem ser realizadas diariamente, mas este pode ser um tratamento demorado, 
especialmente se o paciente não deixar de realizar movimentos repetitivos ou que forcem muito 
a articulação do punho e da mão (JULIA, 2014). 
 
14. Conclusão 
A Síndrome do Túnel do Carpo se refere a um complexo de sintomas causados por pressão 
exercida no nervo mediano na área do túnel do carpo, sendo a neuropatia periférica compressiva 
mais comum na prática clínica. A epidemiologia destaca as mulheres, sendo duas vezes mais 
propensas as lesões. Uma das razões é que os músculos, tendões e ligamentos das mulheres 
possuem menor resistência que os dos homens. Há uma causa única e determinada para a 
ocorrência da Síndrome do túnel do Carpo. São vários os fatores existentes, atualmente tem 
sido muito comum e é considerada como doença do trabalho, pois em sua maioria relaciona-se 
com movimentos repetitivos , equipamentos inadequados, desrespeito postural e muitas vezes 
sem intervalos para descanso sendo a mão a parte mais envolvida nestes problemas. Quanto 
mais precoce o diagnóstico da doença e a atuação fisioterápica na fase inicial constatamos uma 
melhora no que se refere ao quadro álgico e diminuição do processo inflamatório, evitando 
assim a utilização de fármacos, todavia não dispensando uma orientação ergonômica. 
A atuação da fisioterapia na Síndrome do Túnel do Carpo deve ser direcionada tanto para a 
prevenção quanto para o tratamento da doença. Inicialmente podemos instituir para possíveis 
correções e/ou alterações posturais, dos membros superiores e principalmente no que diz 
respeito à região do punho, evitando assim a incidência da patologia. 
Portanto, quanto mais precoce o diagnóstico da doença mais rapidamente podemos melhorar o 
quadro álgico e diminuição do quadro inflamatório, evitando assim a utilização de fármacos e 
tratamento cirúrgico. 
13 
 
 
 
 
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