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EXERCÍCIOS População Amostra, Validade externa e interna

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EXERCÍCIOS: População, amostra, validade externa e interna. 
 
1. Foi realizado um estudo para investigar a 
relação entre o baixo peso ao nascer (BPN) e o 
uso de heroína durante a gestação. Crianças 
nascidas vivas foram selecionadas nas 
maternidades de uma cidade e os resultados do 
estudo apontaram uma Odds Ratio (OR) de 2,0 
(associação forte) embora estudos anteriores 
tenham verificado OR de 5 (muito forte). Os 
resultados podem ser devidos a vieses? 
Explique. 
 
2. Hipotetize, para um estudo que objetiva 
avaliar a prevalência de obesidade em idosos, 
população externa, população-alvo, população-
fonte e amostra. 
 
3. Para o exemplo anterior, o uso de uma 
balança não calibrada poderia gerar um viés? 
De que tipo? 
 
4. Em um estudo sobre prevalência da 
desnutrição infantil em áreas rurais, os 
entrevistadores evitam as moradias isoladas e 
examinam apenas as crianças que moram perto 
das estradas, pela facilidade de acesso. Tal 
conduta gera viés? De que tipo? Qual será a 
consequência nos resultados? 
 
5. Uma pesquisa, feita com frequentadores de 
shopping, que tinha como objetivo identificar a 
associação entre estresse e cefaléia encontrou 
uma Razão de Prevalências (RP) de 1,1 
(associação fraca). O resultado pode ser 
decorrente de viés? Explique. 
6. Para avaliar a associação entre uma dieta 
rica em açúcar simples e o Diabetes Mellitus, 
os entrevistadores insistem nos detalhes com 
os pacientes diabéticos. Tal conduta gera viés? 
De que tipo? Qual será a consequência nos 
resultados? 
 
7. Um estudo mostrou que um maior consumo 
de café está associado a um maior risco para 
câncer de pâncreas. Foi avaliado ainda, o hábito 
de fumar entre os participantes. O fumo 
poderia ser um fator de confusão? Explique. 
 
8. Em um estudo de coorte descobriu-se que o 
consumo insuficiente de vitamina A é um fator 
de risco para fratura de quadril em mulheres 
(RR 1,48; IC95% 1,05-2,07). É incorreto 
afirmar que: 
a) A associação é estatisticamente significativa 
ao nível de p < 0,05. 
b) Estabeleceu-se uma associação entre o fator 
e o desfecho, pois, o IC não contém 1. 
c) O poder estatístico do estudo é de 95%. 
d) Há 95% de probabilidade de que o 
parâmetro esteja no IC. 
e) O tamanho da amostra foi suficiente. 
 
9. Entende-se por erro  em estatística, 
quando o estudo: 
a) Rejeita a H0 quando ela é verdadeira. 
b) Rejeita a H0 quando ela é falsa. 
c) Rejeita a H0 independentemente de ser 
verdadeira ou falsa. 
d) Aceita a H0 quando ela é verdadeira. 
e) Aceita a H0 quando ela é falsa. 
 
10. Os resultados de um estudo adequadamente 
conduzido foram considerados verdadeiros 
para a população-alvo. Esse resultado diz 
respeito à: 
a) Representatividade da amostra. 
b) Representatividade de efeito. 
c) Validade interna. 
d) Validade externa. 
11. Com relação à validade de um estudo, 
considere as afirmações abaixo. 
I. A ocorrência de erros aleatórios 
compromete a precisão do estudo. 
II. A validade interna depende da 
validade externa. 
III. Se os resultados são válidos para a 
população-alvo, diz-se que existe validade 
interna. 
Assinale a opção correta: 
a) É correta somente a assertiva I. 
b) São corretas somente as assertivas I e II. 
c) São corretas somente as assertivas I e III. 
d) São corretas somente as assertivas II e 
III. 
e) Todas são corretas. 
 
12. Os bias de seleção e de informação são 
exemplos de: 
a) Erro tipo I. 
b) Erro tipo II. 
c) Erro sistemático. 
d) Erro aleatório. 
 
13. O prefeito de uma cidade está preocupado 
com o alto número de atendimentos por 
diabetes em suas cinco Unidades Básicas de 
Saúde. Ele não tem equipe de saúde em número 
suficiente para visitar todos os domicílios e 
investigar a real situação em relação ao número 
de diabéticos na cidade. Para tanto, solicitou 
que fosse realizada uma amostragem. A melhor 
maneira de coletar os dados que sejam 
representativos da população da cidade será 
realizar uma amostragem aleatória (ANASEM 
2016): 
a) Simples. 
b) Por conglomerados. 
c) Estratificada por idade e condições 
socioeconômicas. 
d) Estratificada por região da cidade, idade, 
sexo e cor/raça. 
 
14. Os efeitos de uma dieta com restrição de 
carboidratos na perda de peso não têm sido 
adequadamente avaliados. Para estudá-los, 132 
indivíduos com obesidade severa (IMC médio = 
43) foram aleatoriamente selecionados para 
seguir uma dieta com restrição de carboidratos 
ou uma dieta com restrição de gorduras. 
Setenta e nove indivíduos completaram os seis 
meses do estudo. A análise estatística mostrou 
que os indivíduos que seguiram a dieta com 
restrição de carboidratos apresentaram maior 
perda de peso (média = 5,8 kg, desvio padrão = 
8,6 kg) comparados aos indivíduos que seguiram 
a dieta com restrição de gorduras (média = 1,9 
kg, desvio padrão = 4,2 kg) (p = 0,002) (α = 5%). 
Este valor de p significa que (SUS SP 2010): 
a) Não existe diferença estatisticamente 
significativa entre os grupos e o erro que se 
comete com esta afirmação é igual a 0,2%. 
b) Existe diferença estatisticamente 
significativa entre os grupos e o poder do teste 
estatístico é igual a 99,8%. 
c) Não existe diferença estatisticamente 
significativa, pois a diferença da média de peso 
entre os grupos é de somente 0,2%. 
d) Existe diferença estatisticamente 
significativa entre os grupos, pois 99,8% dos 
indivíduos do grupo da dieta com restrição de 
carboidratos perderam mais peso do que os 
indivíduos que seguiram a dieta com restrição 
de gorduras. 
e) Existe diferença estatisticamente 
significativa entre os grupos e o erro que se 
comete com esta afirmação é igual a 0,2%. 
 
15. A medida de tendência central mais 
influenciada pela presença de valores extremos 
na amostra é (SUS SP 2010): 
a) O desvio padrão. 
b) A amplitude. 
c) A média. 
d) A mediana. 
e) A moda. 
 
16. Na construção de um teste de hipóteses, 
para análise estatística, é incorreto afirmar 
(SUS SP 2011): 
a) O poder do teste estatístico é igual à 
probabilidade de se rejeitar HO, quando HA é 
verdadeira. 
b) O valor de p mede a probabilidade de 
rejeitarmos HO, quando HO é verdadeira. 
c) O nível de significância estatística é a 
probabilidade de cometermos um erro 
estatístico tipo II. 
d) O nível de significância estatística é a 
probabilidade de cometermos um erro 
estatístico tipo I. 
e) O poder do teste estatístico e influenciado 
pelo tamanho da amostra. 
 
17. Pesquisadores da Secretaria Estadual da 
Saúde de São Paulo planejaram estudar o 
prognóstico clínico da tuberculose pulmonar 
usando amostragem probabilística. Decidiram 
selecionar para o estudo todos os pacientes 
cujos prontuários tivessem número de inscrição 
terminado com o algarismo 7. Que tipo de 
amostra probabilística foi essa? (UNIFESP 
2016) 
a) Casual simples. 
b) Sistemática. 
c) Casual estratificada. 
d) Por conglomerados, simples. 
e) Por conglomerados, etapas múltiplas. 
 
18. De 20 mulheres com tensão pré-menstrual 
que receberam extrato de soja, seis 
melhoraram em seis meses. De outras 20 
mulheres com tensão pré-menstrual que 
receberam placebo, duas 
melhoraram em seis meses. Os dois parâmetros 
resultantes foram, então, comparados. Qual 
teste estatístico deve ser aplicado na análise? 
a) Teste t para duas médias provenientes de 
amostras independentes. 
b) Teste exato de Fisher para duas proporções 
provenientes de amostras independentes. 
c) Teste t para duas médias provenientes de 
amostras relacionadas (teste t pareado). 
d) Teste de McNemar para duas proporções 
provenientes de amostras independentes 
e) Teste exato de Fisher para duas proporções 
provenientes de amostras relacionadas. 
 
19. Uma pesquisa objetiva comparar o efeito de 
uma droga no tratamento de uma doença. Para 
isto, 100 pacientes serão divididos ao acaso em 
dois grupos de tamanhos iguais, de modo que 50pacientes receberão a droga e 50 receberão 
um placebo. A hipótese nula (H0) de um teste 
estatístico de hipóteses estabelece que o 
efeito do tratamento é igual ao efeito do 
placebo, enquanto a hipótese alternativa (H1) 
estabelece que os efeitos são diferentes. Um 
erro tipo I é cometido quando (USP RP 2012): 
a) O pesquisador não fixa previamente o nível 
de significância. 
b) O pesquisador conclui que os efeitos são 
iguais, mas, na realidade, são diferentes. 
c) O teste de hipóteses rejeita H0, mas o 
intervalo de confiança não contém o valor 0. 
d) O pesquisador conclui que os efeitos são 
diferentes, mas na realidade são iguais. 
 
20. Os autores de um estudo descrevem na 
metodologia que “As entrevistas foram 
realizadas por seis entrevistadoras treinadas e 
com padronização na aplicação dos questio-
nários” (BONOTTO GM et al. Ciência & Saúde 
Coletiva, 21 (1):293-302, 2016). Com tais 
medidas, os pesquisadores tentaram evitar: 
a) O viés de Neyman. 
b) O viés de detecção. 
c) O viés de informação. 
d) O viés de confundimento. 
e) O viés de seleção. 
 
 
 
 
 
GABARITO: 
1. Sim, de seleção (sobrevivência seletiva) e de informação (falsa resposta). 
2. 
População externa: todos os idosos. 
População-alvo: idosos residentes em Passo Fundo, RS. 
População-fonte: idosos não institucionalizados, residentes na zona urbana. 
Amostra: X idosos por bairro. 
3. Sim, de aferição. 
4. Sim, de seleção. Possivelmente haverá uma subestimação da prevalência, pois, é provável que aqueles 
que residem em locais mais afastados tenham condições de vida, de saúde e de alimentação menos 
favoráveis. 
5. Sim, de seleção. Possivelmente os mais estressados e com maior frequência de cefaléia recusaram-se a 
participar, ou ainda, não estavam no shopping. 
6. Sim, de informação (entrevistador). Possivelmente haverá uma superestimação do efeito. 
7. Sim, pois o hábito de fumar está associado ao consumo de café, é fator de risco para câncer de pâncreas 
e não faz parte da cadeia causal que leva do consumo de café ao câncer de pâncreas. 
8. C 
9. A 
10. C 
11. C 
12. C 
13. D 
14. E 
15. C 
16. C 
17. B 
18. B 
19. D 
20. C

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