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1 Camila Carminate – 2 FASE MEP II MEPCAST 02 ESTUDOS EXPERIMENTAIS As pessoas são artificialmente expostas a um determinado fator em estudo (um grupo recebe intervenção e o outro é grupo controle) os dois acompanhados ao longo do tempo e a incidência de eventos é medida no tempo de segmento. No final da pesquisa, compara a frequência de eventos entre quem recebeu um tratamento ou o grupo controle e através de testes estatísticos determinar se a frequência de eventos é superior em um grupo em relação ao outro. Randomizados; Não-randomizados: não randomização e pode afetar na confiabilidade do estudo; ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO Estudo prospectivo de intervenção: compara o efeito e o valor de intervenção partindo da causa em direção ao efeito (EXPOSIÇÃO PRECEDE RESULTADO). Os participantes devem ser escolhidos de forma aleatória, já que todo paciente deve ter a mesma chance de receber qualquer um dos tratamentos, para então definir grupos de alocação. Os 2 grupos devem ser similares em todas as características clinicas (análise comparativa possível e representação do efeito da exposição nos pacientes). Placebo: apenas quando não tem medicamento ou não causa risco de vida ao paciente. A perda dos pacientes (não continuam com o estudo, mudaram de residência, etc) deve ser sempre avaliada para não ocorrer problema de invalidação dos resultados. O acompanhamento permite o cálculo de medidas de frequências, ou seja, a frequência com que um evento determinado acontece em cada um dos grupos e de risco relativo. Durante o tratamento, os pacientes desconhecem qual tratamento recebem (evita considerações subjetivas que possam acontecer, paciente que usa o remédio mais novo começa a achar que se sente melhor pelo remédio ser novo no mercado). Esse estudo é de altíssimo custo, já que precisam de um acompanhamento criterioso e de perto, geralmente com exames laboratoriais e de imagem. EXEMPLO Medicamento Novo x Medicamento Antigo; Tratamento Ativo x Placebo; APLICAÇÃO PARA QUESTÃO CLINICA Queremos avaliar a eficácia de uma determinada droga para o tratamento da hipertensão gestacional. Selecionaremos dois grupos de pacientes: Tratamento com metildopa (droga de eleição); x Tratamento com a droga nova; Nesse caso a exposição é a tomada do medicamento e os grupos poderiam ser chamados de exposto (droga nova) e não exposto (metildopa). O resultado ou desfecho procurado seria o controle da hipertensão arterial gestacional. MEPCAST 03 ESTUDOS OBSERVACIONAIS São um grupo de pessoas que são acompanhadas sem receber intervenção da pesquisa. Observa a frequência de desfechos em saúde, ou seja, ocorrência de doenças que não estavam presentes no início do acompanhamento, ao longo do tempo em relação a fatores de exposição que podem estar presentes ou ausentes. 2 Camila Carminate – 2 FASE Analítico: observadas por um tempo maior (coorte/longitudinal e caso- controle); Descritivo: observadas por um ponto no tempo (transversal e prevalência); ESTUDO DE COORTE O estudo coorte é classificado como um estudo observacional analítico. Ele se caracteriza pelo acompanhamento de um grupo de indivíduos ao longo de um tempo. Na coorte, temos dois ou mais grupos de indivíduos expostos e não expostos a um ou vários fatores de risco de interesse. Os indivíduos são acompanhados ao longo do tempo, para avaliar desfechos clínicos de interesse, e todas as características clinicas de interesse são pesquisadas. Com isso o estude de coorte acaba sendo a melhor forma de avaliar a história natural da doença, de apresentar os resultados e de avaliar a incidência (quantidade de casos novos da doença pesquisada em um período determinado de tempo). Em relação a seleção dos pacientes, os grupos comparados devem ser idênticos, exceto na exposição (interesse do pesquisador). Uma falha na escolha pode inviabilizar os resultados. EXPOSIÇÃO PRECEDE A DOENÇA, ou seja, a avaliação é da saúde para a doença. É conhecido por estudo prospectivo com direção temporal linear. Não precisa de viés de memória por acompanhar de perto a evolução clínica do grupo de interesse. Esse estudo permite avaliar exposições raras, que são difíceis de achar na população geral e não pode ser usada em qualquer tipo de doença/situação clínica (doenças fatais, grande número de óbitos antes do resultado final, e doenças que demora a aparecer, câncer de pulmão por causa de tabaco). O pesquisador acompanha a exposição dos indivíduos e não faz indicação de exposição. É possível avaliar múltiplos desfechos clínicos após uma única exposição e comparar dois ou mais grupos de indivíduos: expostos e não expostos. Prospectivo: expostos e não expostos são selecionados no momento zero e acompanhados ao longo do tempo identificação dos casos da doença que venham a ocorrer em ambos os grupos; Retrospectivo: seleciona-se o grupo com base em uma exposição ocorrida no passado, estudando agora os casos da doença em cada um deles; O estudo coorte é vantajoso por ter menos probabilidade de conclusões falsas, analise fácil e sem problemas éticos, estudo bem planejado, etc. Por outro lado, também apresenta desvantagens, como por exemplo custo elevado e longa duração, dificuldade em manter uniformidade, mudança na categoria de exposição, etc. Pode ocorrer perda de pacientes. Como por exemplo, mudaram de local, não querem fazer mais parte da pesquisa, etc. Assim como pacientes que eram do grupo não-exposto podem acabar indo para o grupo exposto. O objetivo é ver se o efeito é similar nos dois grupos e identificar onde a incidência da doença vai ser maior. EXEMPLO - Gases de uma fábrica; - Radiação ionizante de resíduos nucleares; APLICAÇÃO QUESTÃO CLÍNICA O pesquisador tem interesse em avaliar a epidemia de nascimentos múltiplos associados ao uso de tecnologias de reprodução assistida. PROSPECTIVO: Com isso o pesquisador irá acompanhar os dois grupos: 3 Camila Carminate – 2 FASE Pacientes submetidos a este método de fertilização; x Pacientes similares que engravida naturalmente; RETROSPECTIVO: O pesquisador poderia, para avaliar este mesmo problema clinico, investigar todos os registros médicos e verificar no passado a existência de exposição. MEPCAST 4 CASO-CONTROLE É um estudo observacional analítico. É uma comparação dois grupos de indivíduos (grupo com doença x grupo sem doença) Esse tipo de estudo não proporciona tratamento aos indivíduos pesquisados. Apenas avalia e compara desfechos clínicos entre grupos expostos e não-expostos. São mais complexos, pois suas evidencias são mais robustas. Precisam de conhecimentos metodológicos e muita experiência para que sejam executados e planejados de maneira adequada. É de interesse do investigado avaliar os fatos que no passado poderiam estar associados a desenvolver a doença de interesse. (Cálculo de Odds Ratio). Viés de memória: para identificar possíveis fatores de risco associados a doença (entrevistas ou registros clínicos). Vantagem: é um estudo de baixo custo, fácil de realizar e rápida implementação. São divididos em 2 grupos com as mesmas características clinicas: - Doente = exposição -Saudável = exposição (registros hospitalares/entrevistas). -Tem o objetivo de identificar a influência da exposição/fator de risco no desenvolvimento da doença (DOENÇA EM RELAÇÃO FATOR DE RISCO); A exposição de risco deve ser frequente, caso contrário, pesquisador terá que avaliar muitos casos e controles para identificar um exposto. Precisa de conhecimento metodológico devido aos vários viéses existentes, sem esses conhecimentos podem ser invalidados. EXEMPLO -Câncer de pulmão em tabagistas; -Frente a doenças rarasou que demoram anos para aparecer; APLICAÇÃO QUESTÃO CLÍNICA Um pesquisador quer avaliar se a exposição ao fumo pode provocar câncer de pulmão. Com isso o pesquisador identifica pacientes com diagnóstico de câncer de pulmão e pacientes idênticos sem o diagnóstico. Como o pesquisador suspeita que o tabagismo pode estar associado ao desenvolvimento deste câncer, ele vai pesquisar em cada grupo quantos deles fumavam. Com isso, ele vai comparar o grupo tabagistas que tiveram câncer de pulmão com o grupo de não tabagista que tiveram câncer de pulmão, (dados coletados através de entrevistas ou avaliando o formulário médico) e avaliar se tabagismo realmente causa câncer ou se tem algum outro fator de risco relacionado a doença. CALCULO DE ODDS Calcula-se com razão duas probabilidades e depois calcula-se a probabilidade de que um evento aconteça dividido pela probabilidade de que o evento não aconteça; EXEMPLO Um pesquisador quer avaliar se a exposição ao fumo pode provocar câncer de pulmão. 4 Camila Carminate – 2 FASE Com isso o pesquisador identifica pacientes com diagnóstico de câncer de pulmão e pacientes idênticos sem o diagnóstico. Como o pesquisador suspeita que o tabagismo pode estar associado ao desenvolvimento deste câncer, ele vai pesquisar em cada grupo quantos deles fumavam. 1- Odds de que os expostos desenvolvam câncer de pulmão (1350) / Probabilidade de ter diagnóstico de câncer de pulmão e não ser tabagista (7) = 192,8 A chance de ser tabagista e ter câncer de pulmão é 193 vezes maior quando comparado aos não tabagistas. 2- Odds de ser tabagista e não desenvolver câncer de pulmão (1296) / Probabilidade de não ser tabagista e ter câncer de pulmão (61) = 21,2 A chance de ser tabagista e não desenvolver câncer de pulmão é 21 vezes maior quando comparado com não tabagista. ODDS RATIO: razão entre os dois Odds. 192,8 / 21,2 = 9 – a chance de desenvolver câncer de pulmão quando fumante é 9 vezes maior do que quando não fumante. MEPCAST 5 ESTUDO TRANSVERSAL O estudo transversal é um estudo observacional descritivo. É um estudo que se caracteriza pela observação direta da população em estudo em uma única oportunidade, ou seja, exposição e condições de saúde são determinadas simultaneamente. Pode ser um estudo de uma população amostral predefinida. Mede a prevalência e pode analisar doenças comuns. Não sabe relação temporal, ou seja, não tem interesse no passado ou no futuro (não busca saber o histórico da doença, ex: teve câncer e começou a fumar ou fumava e teve câncer) e sim o presente. Vantagens: baixo custo, simples, rápido (tudo feito em um único momento), coleta de dados objetiva, não precisa de segmento e fácil obter amostra; Desvantagens: baixa prevalência exige amostras grandes, não determina incidência, presença de fatores de confundimento, relações cronológicas entre os eventos não podem ser detectáveis, etc; EXEMPLO -Estudar uma população, medindo várias variáveis e medir algum desfecho (doença) -Tabagismo e Câncer de Pulmão; APLICAÇÃO QUESTÃO CLÍNICA Um pesquisador vai investigar crianças entre 2- 12 anos que são propicias a uma deficiência de cálcio. MEPCAST 6 REVISÃO SISTEMATICA É uma revisão que utiliza uma abordagem sistemática, com o propósito de diminuir os vieses e os erros aleatórios. É um meio de identificar, avaliar e interpretar todas as pesquisas disponíveis e relevantes para uma questão especifica, área temática ou fenômeno de interesse. CÂNCER DE PULMÃO SEM CANCER DE PULMÃO TOTAIS TABAGISTA 1350 1291 2646 NÃO TABAGISTA 7 61 68 TOTAIS 1357 1357 2714 5 Camila Carminate – 2 FASE Na hierarquia dos estudos científicos a revisão sistemática é a mais forte evidência. Na revisão sistemática não se escolhe qualquer artigo e a escolha dos artigos obedecem a um sistema. Vantagens: fontes abrangentes, estratégias de busca explicita, seleção baseada em critérios e aplicada uniformemente, avaliação criteriosa e reprodutível, inferências frequentemente baseadas em resultados de pesquisas clinicas. Constitui um meio para obter subsídios para pratica baseada em evidencias e é uma proposta para identificar os estudos sobre um tema em questão aplicando métodos explícitos e sistematizados de busca, avaliando a qualidade/validade desse estudo e a aplicabilidade dele no contexto onde está sendo implementado para selecionar os estudos que vão fornecer as evidencias cientificas e disponibilizar a sua síntese. METÁNALISE: subsistema da revisão sistemática, os resultados dos estudos/artigo escolhidos serão integrados por um método estatístico, ou seja, gera uma única estimativa de efeito. APLICAÇÃO QUESTÃO CLÍNICA Uma pesquisa feita utilizando metformina, remédio utilizado no tratamento de diabetes, em estados diferentes para provar que ele realmente consegue controlar a diabetes. E com os dados encontrados, o pesquisador irá fazer uma média para encontrar uma média nacional aproximada. MELHOROU NÃO TEVE EFEITO TOTAL RIO 170 130 300 MACEIO 120 280 400 FLORIPA. 30 50 80 De 780 entrevistados, foi possível perceber que 420 indivíduos apresentaram melhora após o uso do medicamento. MEPCAST 7 EPIDEMIA É quando existe a ocorrência de um surto em vários locais, predominando em diferentes regiões (municípios/estados). -Epidemia municipal: várias cidades com surto de determinada doença; -Epidemia estadual: vários estados com surto de determinada doença; EXEMPLO - Vários bairros com surto de dengue: em julho desse ano, 20 cidades aviam decretaram epidemia de dengue; PANDEMIA Pandemia é um dos piores cenários. Acontece a nível mundial, ou seja, vários países com surto de uma doença. EXEMPLO -Gripe suína; -Aids; ENDEMIA É uma doença que se manifesta com frequência e se manifesta somente em uma determinada região especifica. EXEMPLO -Febre amarela, endêmica da região norte do país; SURTO Ocorre quando tem um aumento de uma determinada doença em uma região especifica. Casos de doenças em comunidades pequenas (bairros, vilas). EXEMPLO - Surto de dengue; 6 Camila Carminate – 2 FASE ELIMINAÇÃO X ERRADICAÇÃO ELIMINAÇÃO: a redução a zero de sua incidência, mas com manutenção, indefinidamente no tempo, das medidas de controle. ERRADICAÇÃO: redução a zero da sua incidência e a manutenção deste valor independentemente da continuidade da aplicação das medidas de prevenção. EXEMPLOS ELIMINAÇÃO: O programa atual de controle do sarampo tem como objetivo a sua eliminação, porém com a manutenção de altas coberturas vacinais por tempo indeterminado. ERRADICAÇÃO: No caso do controle da varíola, há mais de 20 anos não há registro de caso novo no mundo, mesmo após a suspensão das atividades de vacinação, medida utilizada na campanha mundial de erradicação da doença. MEPCAST 8 INCIDÊNCIA É uma medida quantitativa, que permite avaliar o perfil epidemiológico de determinada população. Mede a taxa de manifestação de novos casos da doença, ou seja, mede o risco de adoecimento. A incidência vai mensurar o surgimento da doença. É melhor para doenças agudas. NOVOS CASOS / PESSOAS EM RISCO Quando vamos identificar casos novos da doença de interesse num determinado período de tempo, estamos avaliando a incidência. APLICAÇÃO QUESTÃO CLÍNICA O pesquisador está avaliando o cigarro como fator de risco para infarto agudo do miocárdio, doença pulmonar obstrutiva e câncer. Utilizando dois grupos: EXPOSTOS X NÃO EXPOSTOS Podendo identificar 4 possibilidades: - Tabagista = com câncer de pulmão. - Tabagista = sem câncer de pulmão. - Não Tabagista = com câncer de pulmão.- Não Tabagista = sem câncer de pulmão. CÂNCER DE PULMÃO SEM CÂNCER DE PULMÃO TOTAL TABAGISTA (EXPOSIÇÃO) 133 102.467 102.600 NÃO TABAGISTA (EXPOSIÇÃO) 3 42.797 42.800 TOTAIS 136 145.264 145.400 PREVALÊNCIA É uma medida quantitativa, que permite avaliar o perfil epidemiológico de determinada população. A prevalência ajuda a modelar os gastos em saúde pública. É melhor para doenças crônicas. Mede o número total de casos de uma doença em um determinado período, ou seja, mede a proporção da população que já tem a doença. PESSOAS AFETADOS / TOTAL DE PESSOAS APLICAÇÃO QUESTÃO CLÍNICA Entre 400 crianças acompanhadas no PSF, foram encontradas 40 com resultados positivo para Ascaris lumbricoides. 40/400 = 0,1 = 100 casos por 1000 pessoas. INCIDÊNCIA CANCER DE PULMÃO EM TABAGISTA 113 / 102.600 =1,30 INCIDÊNCIA CANCER DE PULMÃO EM NÃO TABAGISTA 3 / 42.800 =0,07 Os indivíduos que fumam têm 1,3 vezes mais risco de padecer de câncer de pulmão. Os indivíduos que não fumam tem um risco de câncer de pulmão de 0,07. 7 Camila Carminate – 2 FASE PREVALÊNCIA PONTUAL Medida dos casos novos e antigos da doença em um ponto (instante) no tempo, que pode ser semana, mês ou ano. CASOS EXISTENTES NA DATA X / POPULAÇÃO EXPOSTA APLICAÇÃO QUESTÃO CLÍNICA Em dezembro de 2007 havia ocorrido 1497 casos registrados de hanseníase, numa cidade com 3.665.372 habitantes. Ocorreram 92 altas de tratamento (curas) nesse ano. (1497-92) / 3.665.372= 3,8 A prevalência pontual para dezembro de 2007 foi de 3,8 em 10.000 pessoas. RISCO RELATIVO Risco relativo é o risco de adoecer em um grupo de indivíduos (grupo exposto a um determinado fator de risco de interesse) em relação ao risco de adoecer em outro grupo de pessoas (grupo idêntico em aspectos clínicos menos na exposição de interesse do pesquisador). Incidência doente x Incidência não-doente Quando não tem associação entre fator de risco e doença, ou seja, o risco de adoecer não depende da exposição ao fator de risco avaliado, o valor de risco relativo é igual a 1. Quando existe uma associação entre o fator de risco pesquisado e a doença em questão, o risco relativo será diferente de 1: - Maior do que 1 quando o fator de risco favorecer o padecimento da doença. - Quando maior o valor do risco relativo, maior será a magnitude da associação entre a variável analisada e a doença. - Existe outra situação e é quando o risco relativo é menos que 1 (variável se comporta como protetora para aquela doença). APLICAÇÃO QUESTÃO CLINICA Continuando com o caso clinico da incidência, podemos chegar à conclusão que: INCIDÊNCI A CANCER DE PULMÃO EM TABAGISTA 113 / 102.600 =1,30 INCIDÊNCI A CANCER DE PULMÃO EM NÃO TABAGISTA 3 / 42.80 0 =0,07 Os indivíduos que fumam têm 1,3 vezes mais risco de padecer de câncer de pulmão. Os indivíduos que não fumam tem um risco de câncer de pulmão de 0,07. Risco relativo de padecer câncer de pulmão 1,33/ 0,07 =18,6 Os indivíduos que fumam possuem 18 vezes mais risco de padecer câncer de pulmão quando comparados com os não fumantes. MEPCAST 10 FONTES DE DADOS MEDICOS Uma fonte de informação é qualquer recurso que responda uma demanda por parte dos usuários, incluindo produtos e serviços de informação, pessoas ou rede de pessoas, programas de computador. As fontes de dados médicos são divididas em duas categorias: Fontes Primarias; Fontes Secundarias; FONTES PRIMARIAS São considerados os textos completos segundo os tipos clássicos da literatura científica (revistas, monografias, teses, etc.), como também outras fontes originais de dados hiper- textuais e numéricos. Devem ser considerados aqueles originados como primeiros, do ponto de vista da procedência, com informação nova ou original e geralmente são reorganizadas com o propósito de concentrar as informações necessárias para serem facilmente acessadas dando origem às fontes de secundárias. EXEMPLO 8 Camila Carminate – 2 FASE SciELO: é uma publicação eletrônica de periódicos científicos desenvolvidos para responder às necessidades da comunicação científica nos países em desenvolvimento. O modelo proporciona uma solução eficiente para assegurar a visibilidade e o acesso universal a sua literatura científica. FONTES SECUNDARIAS São indicados como os que incluem todos os índices, bases de dados e diretórios, cujos registros fazem referência a fontes primárias e eventos na área de saúde. EXEMPLOS LILACS: é uma base de dados cooperativa e que compreende a literatura relativa ás ciências da saúde. Contem artigos de revistas conceituadas da área da saúde e outros documentos, tais como: teses, livros e anais de congressos. MEDLINE: é uma base de dados da literatura internacional da área medica e biomédica, contém referências bibliográficas de vários países. Cobrem as áreas de: medicina, biomedicina, enfermagem, odontologia, veterinária e ciências afins. A atualização dos dados é mensal. Biblioteca Cochrane: é a melhor fonte de informação de evidência confiável sobre os efeitos das intervenções em saúde, consiste de uma coleção de fontes de informação atualizada sobre medicina baseada em evidências. MEPCAST 11 VARIAVEL QUALITATIVA São aquelas que se baseiam em qualidades e não podem ser mensuradas numericamente, não podem ser medidas. NOMINAL Tipo mais simples, apenas classifica sem ordenação. São variáveis qualitativas que não são ordenáveis. ORDINAL São variáveis qualitativas que são ordenáveis. Distribuídas em categorias que apresentam uma ordem lógica. Ex: classe social, grau de instituição, estagio da doença... VARIAVEL QUANTITATIVA São numericamente mensuráveis. Ela é expressa por meio de números. DISCRETAS O conjunto de resultados possíveis podem ser finito ou enumerável. Operação de contagem, sempre número inteiros. EX: número de alunos, número de filhos... CONTINUAS São variáveis que podem assumir qualquer valor entre dois pontos da reta real. Operação de medição, podem ser qualquer valor real. EX: peso, estatura, salario... MEPCAST 12 MEDIA É a razão entre a soma de todos os elementos deste conjunto e o total de elementos. Xt = X1 + X2 + X3 + ... +Xn / n EXEMPLO Considere os conjuntos de dados: A = {2, 4, 12, 54, 3} Assim, a média para o conjunto acima é: (2 + 4 + 12 + 54 + 3) / 5 = 15 9 Camila Carminate – 2 FASE MODA É o valor que aparece com mais frequência em um conjunto de dados, ou seja, o valor que aparece um maior número de vezes. EXEMPLO Considere o conjunto de dados abaixo: A = {2, 23, 4, 2, 5} A moda para esse conjunto é: Mo = 2. É o número que aparece o maior número de vezes. B = {17, 21, 2, 21, 8, 2} Neste exemplo, a moda é: Mo = 2 ou 21. Então, podemos dizer que o conjunto B é bimodal (possui duas modas). MEDIANA A Mediana (Md) é o valor de centro de um conjunto de dados. Devemos ordenar o conjunto de dados em ordem crescente; Se o número de elementos for par, então a mediana é a média dos dois valores centrais. Soma os dois valores centrais e divide o resultado por 2: (a + b)/2. Se o número de elementos for ímpar, então a mediana é o valor central. EXEMPLO A = {3, 1, 8} B = {6, 4, 7, 2} Vamos seguir os passos para calcular a mediana para o conjunto A: - Ordenar o conjunto: A = {1, 3, 8} - O número de elementos é ímpar, então a mediana é o valor central: Md = 3 Vamos, agora, calcular a mediana para o conjunto B: - Ordenar o conjunto: B = {2, 4, 6, 7} - O número de elementos é par, então a mediana são os dois valores centrais dividido por 2: Md = (4 +6)/2 = 5 VARIANCIA É obtido através da soma dos quadrados da diferença entre cada valor e a média aritmética, dividida pela quantidade de elementos observados. VAR = (Xi – Xt)² / (n-1) DESVIO PADRÃO O desvio padrão indica qual é o “erro” se quiséssemos substituir um dos valores coletados pelo valor da média. Dp = √VAR COEFICIENTE DE VARIAÇÃO Utilizada quando se deseja comparar a variação de conjuntos de observações que diferem na média ou são medidos em grandezas diferentes. CV = 100 x (Dp / Md) % MEPCAST 13 SENSIBILIDADE Probabilidade de dar positivo em quem é doente. Ter alta sensibilidade significa que quase todos os doentes são identificados, ou seja, exame sensível a doença. Poucos doentes recebem resultado falso negativo, com isso o resultado negativo é confiável. O exame sensível é bom para o diagnóstico. EXEMPLO TESTES DIAGNOSTICOS -Exames VPN: exame para câncer, der negativo e a pessoa não tem a doença; ESPECIFICIDADE Probabilidade de um negativo em quem é doente. Uma alta especificidade significa que quase todos sem doença recebem o resultado 10 Camila Carminate – 2 FASE negativo. É especifico para algumas doenças, só fica positivo quando ela está presente. Poucos não doentes recebem resultado falso positivo, existem poucos falsos positivos. Um resultado positivo é muito confiável, por isso um exame especifico é bom para confirmar a doença. EXEMPLO TESTES DIAGNOSTICOS Exame VPP: exame a respeito de câncer, da positivo e a pessoa ter a doença; MEPCAST 14 VPP É a probabilidade de um indivíduo avaliado e com resultado positivo ser realmente doente (Valor Preditivo Positivo). VPP = VP / (VP + FP) EXEMPLO TESTES DIAGNOSTICOS Exame a respeito de câncer, da positivo e a pessoa ter a doença; VPN É a probabilidade de um indivíduo avaliado e com resultado negativo ser realmente normal. (Valor Preditivo Negativo). VPN = VN / (VN + FN) EXEMPLO TESTES DIAGNOSTICOS Exame para câncer, der negativo e a pessoa não tem a doença; MEPCAST 15 ACURACIA É a capacidade de medir aquilo que se propõe a medir. Informa se os resultados representam a "verdade" ou o quanto se afastam dela. EXEMPLO COMPARANDO 2 TESTES - ECG é um teste de maior validade, comparado à auscultação cardíaca feita com o estetoscópio, no intuito de detectar alterações cardiovasculares típicas da doença de Chagas. - Um teste “dip-stick” para detecção de antígeno utilizado para diagnóstico de malária por P. falciparum pode ter 100% de acurácia quando for capaz de produzir resultados positivos para todas as amostras de pacientes infectados e produzir resultados negativos para os indivíduos negativos. CURVA ROC A Curva ROC (Característica de Operação do Receptor) é utilizada para comparar os métodos de diagnósticos, ou seja, são uma forma de representar a relação entre a sensibilidade e a especificidade de um teste diagnóstico quantitativo. Quanto mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo do diagrama, maior a área sob a curva e maior exatidão tem o teste. MEPCAST 16 POPULAÇÃO População externa: pessoas para as quais se deseja generalizar os resultados do estudo; População alvo: pessoas com probabilidade (preferencialmente igual) de serem incluídos no estudo); EXEMPLO Frequência em aulas de Educação Física em escolas públicas no ensino médio do Estado de São Paulo (será feita na cidade de São Paulo). População externa: Escolas públicas de ensino médio do estado de São Paulo. População alvo: Escolas públicas de ensino médio da cidade de São Paulo. AMOSTRA Indivíduos realmente selecionados para o estudo, selecionados segundo algum critério. EXEMPLO Todos os alunos de 60 turmas de ensino médio de 20 escolas públicas da cidade de São Paulo. 11 Camila Carminate – 2 FASE FORMA DE SELEÇÃO DA AMOSTRA Como coletar os dados da amostra, como recrutar os pacientes. EXEMPLO 1. Listagem das escolas da cidade que oferecem ensino médio; 2. Sorteio aleatório de 20 escolas; 3. Dentro das escolas, sorteio aleatório de 3 turmas em cada escola. MEPCAST 17 AMOSTRA PROBABILISTICA Técnicas de amostragem em que a seleção é aleatória de tal forma que cada elemento tem igual probabilidade de ser sorteado para a amostra, e é selecionado independentemente de qualquer outro. Que podem ser: Amostragem Aleatória Simples; Amostragem Aleatória Sistemática; Amostragem Estratificada; Amostragem por Conglomerados; ALEATORIA SIMPLES Todos os elementos da população têm a mesma probabilidade de ser selecionado. É o processo mais elementar e muito frequentemente utilizado. Vários meios podem ser usados, desde que ofereçam a mesma probabilidade de seleção de um elemento da amostra. VANTAGENS: Facilidade de compreensão; Resultados podem ser projetados para a população-alvo; DESVANTAGENS: Em geral, resulta em menor precisão com maiores erros do que outras técnicas de amostragem probabilística; pode não resultar em uma amostra representativa; MEP CAST 18 ALEATORIA ESTRATIFICADA Seu principal objetivo é aumentar a precisão sem elevar o custo. Utilizada quando a população se divide em sub-populações (estratos) razoavelmente homogêneos; A amostragem estratificada consiste em especificar quantos itens da amostra serão retirados de cada estrato; A seleção em cada estrato deve ser ALEATÓRIA; Como a população se divide em subconjuntos, convém que o sorteio dos elementos leve em consideração tais divisões, para que os elementos da amostra sejam proporcionais ao número de elementos desses subconjuntos. MEPCAST 19 CONGLOMERADO Esta técnica é usada quando a identificação dos elementos da população é extremamente difícil, porém pode ser relativamente fácil dividir a população em conglomerados (subgrupos) heterogêneos representativos da população global. Uma amostra aleatória simples desses conglomerados pode ser escolhida, e uma contagem completa deve ser feita para o conglomerado sorteado. EXEMPLO Se as empresas são os conglomerados, então os trabalhadores são os dados amostrais; Selecionar os conglomerados ALEATORIAMENTE; Pesquisar todos os trabalhadores dos conglomerados selecionados ou uma amostra aleatória deles. MEPCAST 20 AMOSTRA NÃO PROBABILISTICA Não é possível generalizar os resultados para a população, pois amostras não probabilísticas 12 Camila Carminate – 2 FASE não garantem a representatividade da população. Pode ser dividida em: Amostragem por conveniência; Amostragem Bola de Neve; Amostragem por Saturação; AMOSTRAGEM POR CONVENIENCIA Esta técnica é muito comum e consiste em selecionar uma amostra da população que seja acessível. Ou seja, os indivíduos empregados nessa pesquisa são selecionados porque eles estão prontamente disponíveis, não porque eles foram selecionados por meio de um critério estatístico. Geralmente essa conveniência representa uma maior facilidade operacional e baixo custo de amostragem, porém tem como consequência a incapacidade de fazer afirmações gerais com rigor estatístico sobre a população. EXEMPLO Suponhamos que você quer saber a opinião de estudantes universitários chilenos sobre política. Para realizar amostra por conveniência, poderíamos abordar três universidades próximas, simplesmente porque representam o local onde a população da pesquisa "reside" e perguntar a alguns estudantes do período matutino que concordam em participar. MEPCAST 21 AMOSTRAGEM BOLA DE NEVE É uma técnica de amostragem não probabilística onde os indivíduos selecionados para serem estudados convidam novos participantes da sua rede de amigos e conhecidos. O nome de "bola de neve" provem justamente desa ideia: do mesmo modo que uma bola de neve rola ladeira a baixo, cada vezmais ela aumenta seu tamanho. O mesmo ocorre com a essa técnica amostral, ela vai crescendo à medida que os indivíduos selecionados convidam novos participantes. A bola de neve é usada com frequência para acessar a populações de baixa incidências e indivíduos de difícil acesso por parte do pesquisador. EXEMPLO Estudar um grupo especifico, como por exemplo colecionadores de selo. MEPCAST 22 AMOSTRAGEM POR SATURAÇÃO É uma ferramenta conceitual frequentemente empregada nos relatórios de investigações qualitativas em diferentes áreas no campo da Saúde, entre outras. É usada para estabelecer ou fechar o tamanho final de uma amostra em estudo, interrompendo a captação de novos componentes. EXEMPLO Para populações infinitas (com cerca de 100.00 hab. ou mais), não há necessidade de aumentar mais o tamanho da amostra, pois a margem de erro não irá se reduzir significantemente. MEPCAST23 INCERTEZAS MEDIDAS Parâmetro associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a dispersão dos valores que podem ser razoavelmente atribuídos ao mensurando (quantidade particular submetida a medição). ERRO ALEATORIO Decorrem de fatores não controlados na realização de medidas e seu efeito consiste em produzir ao acaso acréscimos e decréscimos no valor obtido. Estes efeitos aleatórios são a causa de variações em observações repetidas do mensurando. Embora não seja possível compensar o erro aleatório de um resultado de medição, ele pode geralmente ser reduzido 13 Camila Carminate – 2 FASE aumentando-se o número de observações; seu valor esperado é zero. -Pode ser medido e não pode ser evitado; MEPCAST 24 INCERTEZAS EVITADAS ERRO SISTEMATICO Não podem ser eliminados, porém podem ser reduzidos. Se um erro sistemático se origina de um efeito reconhecido de uma grandeza de influência em um resultado de medição, por exemplo, a má calibração de uma balança pode acrescer sistematicamente sempre a mesma quantidade nas medidas de uma determinada massa, este efeito pode ser quantificado e corrigido. MEPCAST 25 TIPOS DE VIÉS Quando existe um viés, significa que o pesquisador introduziu no estudo um erro sistemático que levara a uma distorção dos resultados que não pode ser resolvida com técnicas de análise estatística. Quando se tem viés, a pesquisa perde o valor e o estudo deve ser repetido. VIES DE SELEÇÃO - Os grupos (expostos e não expostos) são iguais em todos os aspectos? Quando o grupo controle escolhido como comparador do grupo de casos não apresenta as mesmas características epidemiológicas. Comparação estatística de variáveis como idade, nível educacional, nível socioeconômico etc. Erro mais frequente, por ser difícil encontrar populações idênticas ao grupo de caso em todos os aspectos menos na doença. Caso existam diferenças estatisticamente significativas entre as características gerais das duas populações, então estamos frente a grupos diferentes e não idênticos, ou seja, foi utilizado viés de seleção; EXEMPLO Uma pesquisa para descobrir a chance de se ter câncer de pulmão, mas selecionar apenas pessoas que fumam; VIES DE MEMORIA São quando os indivíduos já tiveram a doença e lembra dos detalhes passados da doença. O doente pode procura para achar uma explicação para o que acontece com ele. Uma forma de ter precisão no viés de memória é utilizando dispositivos que ajudam a relembrar (fotos, lembretes, etc.), mas nunca influenciando na resposta do doente. EXEMPLO Uma pesquisa onde se avalia o uso de hormônios e a aparição de má formação no recém-nascido. Para ajudar foi utilizado foto dos hormônios vendidos anos atrás e que poderiam estar relacionados a má formação. VIES DE INFORMAÇÃO - As informações nos dois grupos são coletados da mesma maneira? Os entrevistadores devem desconhecer o objetivo ou hipótese da pesquisa (manter cego), para evitar resultados ou avaliações subjetivas. Assim como devem desconhecer qual o grupo de paciente exposto e qual o não exposto. Apenas treinados para registrar as informações. EXEMPLO Quero avaliar o risco de desenvolver câncer de pulmão quando tabagista. As informações dos não expostos são coletados de registros médicos hospitalares e dos expostos através de entrevistas anuais. 14 Camila Carminate – 2 FASE Nesse caso não se garante que as informações sejam iguais nos dois grupos. MEPCAST 26 VIES DE AFERIÇÃO - ESTUDO Não meço da forma ideal; EXEMPLO Quando vou medir o tanto que a pessoa fuma, mas eu deixo que ela me responda o quanto ela fuma em um papel e essa pessoa perde o papel; Comprar a respeito de uma doença e o teste diagnostico não é padronizado, ou seja, em um grupo eu uso um teste e no outro grupo eu uso outro teste; MEPCAST 27 VIES DE CONFUSÃO - ESTUDO Aquilo que o pesquisador está medindo e vai ser influenciada por outras variáveis que não são controladas pelo pesquisador; EXEMPLO O pesquisador afirma que é maior a chance de desenvolver câncer de pulmão nos indivíduos que fumam, mas o grupo controle está localizado em um lugar que possui uma usina que exala muita poluição; MEPCAST 28 TESTE DE HIPOTESES Quando fazemos uma pesquisa, normalmente usamos amostras. Entretanto, o objetivo final é generalizar os resultados para toda população. O que diz se é valido ou não são os testes de hipóteses. HIPOTESE NULA – H0 Essa hipótese diz que os resultados são obras do acaso, ou seja, não podem ser generalizadas para a população. Não há diferença entre os dados. Tente provar a falsidade através de testes. EXEMPLO Em uma pesquisa para descobrir qual o melhor meio de transporte, 50% dos entrevistados afirmaram preferir utilizar o Taxi e 50% dos entrevistados afirmaram preferir utilizar Uber. HIPOTESE ALTERNATIVA – H1 É o contrário da nula. Não tem preferência e há diferença. Essa hipótese diz que os dados são validos para toda população. Considerada Unicaudal. Ela também é probabilística, ou seja, pode ter erro ou não. EXEMPLO Em uma pesquisa para descobrir qual o melhor meio de transporte, o Uber foi escolhido com mais votos. MEPCAST 29 ERRO ALFA – NIVEL DE SIGNIFICANCI DO TESTE Quando a hipótese nula é verdadeira e você a rejeita. EXEMPLO -Hipótese nula (H0): μ1= μ2 Os dois medicamentos são igualmente eficazes. -Hipótese alternativa (H1): μ1≠ μ2 Os dois medicamentos não são igualmente eficazes. Um erro alfa ocorre se o pesquisador rejeita a hipótese nula e conclui que os dois medicamentos são diferentes quando, de fato, eles não são. MEPCAST 30 ERRO BETA – PODER DO TESTE Quando a hipótese nula é falsa e você não a rejeita. 15 Camila Carminate – 2 FASE EXEMPLO Hipótese nula (H0): μ1= μ2 Os dois medicamentos são igualmente eficazes. Hipótese alternativa (H1): μ1≠ μ2 Os dois medicamentos não são igualmente eficazes. Ocorrer um erro beta o pesquisador não rejeitará a hipótese nula, quando ele deveria tê-la rejeitado. Isto é, o pesquisador concluir que os medicamentos são os mesmos quando, de fato, eles são diferentes.
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