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Convulsões: Tipos, Sintomas e Tratamento

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Convulsão 
Tipos de convulsão: 
As convulsões podem ser classificadas em dois tipos de acordo com as partes do cérebro 
envolvidas em: 
 Convulsões focais: em que apenas um hemisfério do cérebro é atingido e a pessoa pode 
ou não perder a consciência e ter alterações motoras; 
 Convulsões generalizadas: em que os dois lados do cérebro são acometidos e 
normalmente é acompanhado de perda de consciência. 
Além dessa classificação, as convulsões podem ser classificadas de acordo com os sintomas e 
duração do episódio convulsivo em: 
 Focal simples: que é um tipo de convulsão focal em que a pessoa não perde a consciência 
e experimenta alterações em sensações, como cheiros e sabores, e de sentimentos; 
 Focal complexa: em que a pessoa se sente confusa ou tonta e não é capaz de responder 
a algumas questões; 
 Atônica: que a pessoa perde os tônus muscular, desmaia e perde completamente a 
consciência. Esse tipo de convulsão pode acontecer várias vezes ao dia e dura segundos; 
 Tônico-clônica generalizada: que é o tipo de convulsão mais comum e é caracterizada por 
rigidez muscular e contrações musculares involuntárias, além de salivação excessiva e 
emissão de sons. Esse tipo de convulsão dura mais ou menos 1 a 3 minutos e depois do 
episódio convulsivo a pessoa sente-se extremamente cansada e não lembra do que 
acontecer; 
 Ausência: que é mais frequente em crianças e é caracterizada pela perda do contato com 
o mundo externo, em que a pessoa fica com olhar vago e fixo por alguns segundos, voltando 
à atividade normalmente como se nada tivesse acontecido. 
É importante estar atento aos episódios convulsivos, principalmente à convulsão de ausência, pois 
como é muito discreta, pode passar despercebida e atrasar o diagnóstico e o tratamento. 
Sinais e sintomas de convulsão: 
Para saber se se trata realmente de uma convulsão, existem alguns sinais e sintomas que podem 
ser observados: 
 Queda repentina com perda de consciência; 
 Tremores descontrolados dos músculos com dentes cerrados; 
 Espasmos musculares involuntários; 
 Babar ou espumar pela boca; 
 Perda de controle da bexiga e do intestino; 
 Confusão repentina. 
Além disso, antes de acontecer o episódio de convulsão, a pessoa pode se queixar de sintomas 
como zumbido nos ouvidos, náuseas, tonturas e sensação de ansiedade sem causa aparente. Uma 
crise convulsiva pode durar desde 30 segundos até alguns minutos, no entanto, a duração 
geralmente não está relacionado com a gravidade da causa. 
 
Possíveis causas de uma convulsão: 
 Febre alta em crianças com menos de 5 anos; 
 Meningite, encefalite, tétano, tumor cerebral e infecção por: HIV/epilepsia; 
 Traumas cranianos; 
 Abstinência após uso prolongado de álcool e outras drogas; 
 Efeito colateral de medicamentos; 
 Distúrbios metabólicos como: diabetes, insuficiência renal, hipoglicemia; 
 Falta de oxigenação no cérebro; 
 
O que fazer: 
No momento da convulsão, o mais importante é criar um ambiente seguro, para que a pessoa não 
se machuque nem cause algum traumatismo. Para isso, deve-se: 
 Retirar objetos como cadeiras de perto da vítima; 
 Colocar a vítima de lado e desapertar roupas apertadas, especialmente ao redor do pescoço; 
 Ficar com a vítima até ela recuperar a consciência. 
Nunca se deve colocar os dedos dentro da boca da vítima, nem tentar retirar qualquer tipo de 
prótese ou objeto do interior da boca, já que existe um risco muito elevado da pessoa morder os 
dedos. Confira outros cuidados a ter e o que não fazer durante a convulsão. 
Caso seja possível, deve-se ainda anotar o tempo de duração da convulsão, para informar o médico 
caso seja necessário. 
Como é feito o tratamento: 
O tratamento para convulsão deve ser sempre indicado por um clínico geral ou neurologista. Para 
isso, deve ser feita uma avaliação para entender se existe alguma causa que está provocando o 
surgimento de convulsões. Caso exista uma causa, normalmente o médico recomenda o 
tratamento adequado para esse problema, assim como o uso de um anticonvulsivante, como a 
fenitoína, para evitar o risco de ter uma nova convulsão. 
Como muitas vezes a convulsão é um momento único que não volta a acontecer, é relativamente 
comum que o médico não indique um tratamento específico, nem faça exames após o primeiro 
episódio. Isso normalmente é realizado quando existem episódios seguidos. 
Sintomas após uma convulsão: 
Quando terminam, a pessoa pode ter cefaleia, cansaço muscular, sensações estranhas, confusão 
e fadiga extrema. Essa alteração posterior à convulsão designa-se estado pós-ictal. Em algumas 
pessoas, após uma convulsão, ocorre fraqueza num lado do corpo que dura mais do que a própria 
convulsão (uma doença denominada paralisia de Todd). 
A maioria das pessoas não se lembra do que aconteceu durante a convulsão (um quadro clínico 
chamado de amnésia pós-ictal). 
 
https://www.tuasaude.com/primeiros-socorros-para-convulsao/
Complicações após uma convulsão: 
As convulsões podem ter consequências graves. As contrações musculares intensas e rápidas 
podem causar lesões e, até mesmo, fraturas ósseas. A perda súbita da consciência pode causar 
acidentes e lesões graves provocadas pelas quedas e acidentes. As pessoas podem ter várias 
convulsões, sem incorrer em danos cerebrais graves. No entanto, as crises que se repetem e 
causam convulsões podem acabar comprometendo a inteligência. 
Se as convulsões não estiverem bem controladas, as pessoas podem não conseguir obter uma 
carteira de motorista. Elas podem ter dificuldade de manter um emprego ou se manterem seguras. 
Elas podem ser socialmente estigmatizadas. Como resultado, a sua qualidade de vida pode ser 
substancialmente reduzida. 
Se as convulsões não forem completamente controladas, as pessoas têm duas a três vezes mais 
probabilidade de morrer do que aquelas que não têm convulsões. 
Algumas pessoas morrem de repente, sem razão aparente – uma complicação chamada morte 
súbita inesperada na epilepsia. Esse distúrbio geralmente ocorre durante a noite ou durante o 
sono. O risco é mais alto em pessoas que têm crises frequentes, especialmente convulsões 
tônico-clônicas generalizadas. 
Diferença entre epilepsia e convulsão: 
A Epilepsia se trata de uma desordem cerebral, onde acontecem descargas elétricas anormais e 
excessivas. Causada pelo mau funcionamento dos neurônios, pode ou não vir acompanhada de 
quadros de convulsões, espasmos musculares e das perdas de consciência e memória. 
Ela costuma atingir pessoas de qualquer faixa etária, mas, preferencialmente, as crianças. Sendo 
que alguns dos motivos mais comuns de suas causas são os fatores ou as doenças genéticas, 
além da falta de oxigenação no cérebro durante o parto ou na gestação, malformação cerebral, 
infecções e também as convulsões febris. 
Já a Convulsão, é um tipo mais severo de Epilepsia, em que ocorrem alterações involuntárias e 
transitórias da consciência, do comportamento, da atividade motora e da função autonômica, 
causadas por uma atividade anormal do cérebro. 
Isso, porque acontece uma falha na condução elétrica cerebral, que leva a movimentos grosseiros 
dos membros, desvio dos olhos, perda da consciência e liberação da urina ou evacuação, por 
exemplo. 
Ela também costuma atingir pessoas de qualquer idade, mas, principalmente, as crianças em seus 
primeiros anos de vida. 
Áreas afetadas no cérebro durante uma convulsão: 
Lobo frontal: interfere em atividades psicomotoras, como por exemplo a contração muscular no 
corpo todo; 
Lobo occipital: ocasiona distúrbios visuais, como por exemplo pontos de luz bem luminosos; 
https://drapaulagirotto.com.br/epilepsia-infantil-saiba-mais/
https://drapaulagirotto.com.br/crises-febris-o-que-todo-pai-precisa-saber/
Lobo temporal: o corpo sofre automatismos (reações reflexas); 
Lobo parietal: gera distúrbios de sensibilidade, fazendo com que o paciente por exemplo sinta 
excessivas ondas de calor, formigamento ou mesmo dormência. 
Movimentoscomuns durante uma convulsão: 
Uma aura (sensações incomuns) descreve como uma pessoa se sente antes do início de uma 
convulsão. Geralmente, faz parte de uma convulsão focal perceptiva que está apenas 
começando. Uma aura pode incluir quaisquer dos seguintes: 
 Cheiros ou gostos incomuns 
 Frio na barriga 
 Sentir-se como se algo tivesse sido vivenciado antes, mesmo que não tenha sido (chamado 
"déjà vu") ou a sensação oposta, algo parece estranho, mesmo que seja familiar de alguma 
forma (chamado "jamais vu") 
 Sensação intensa de que uma convulsão está prestes a acontecer 
Quase todas as convulsões são relativamente breves e duram alguns segundos ou minutos. A 
maioria das convulsões dura de 1 a 2 minutos. 
Ocasionalmente, as convulsões recorrem repetidamente, como acontece no estado de mal 
epiléptico. 
Os pacientes com transtornos convulsivos costumam ter um aspecto e um comportamento normal 
entre as crises. 
Os sintomas das convulsões variam dependendo de qual zona do cérebro for afetada pela 
descarga elétrica anormal, conforme o seguinte: 
 Um sabor intensamente agradável ou desagradável se a zona do telencéfalo chamada 
ínsula for afetada 
 Alucinações visuais (ver imagens não formadas) caso o lobo occipital seja afetado 
 Incapacidade de falar se a zona que controla a fala (localizada no lóbulo frontal) for afetada 
 Uma convulsão (contrações e espasmos musculares por todo o corpo) se grandes áreas 
em ambos os lados do cérebro forem afetadas 
As convulsões podem ser classificadas como 
 Motoras: envolvendo contrações musculares anormais (como espasmos de um membro 
ou convulsões) 
 Não motoras: não envolvendo contrações musculares anormais 
Outros possíveis sintomas incluem dormência ou formigamento em uma parte específica do 
corpo, episódios breves de falta de resposta, perda de consciência e confusão. As pessoas 
podem vomitar, se perderem a consciência. As pessoas podem perder o controle dos músculos, 
da bexiga ou dos intestinos. Algumas mordem a língua. 
Os sintomas também variam, dependendo de a convulsão ser 
 De início focal (a convulsão começa em um lado do cérebro) 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/transtornos-convulsivos/transtornos-convulsivos#v738680_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/disfun%C3%A7%C3%A3o-cerebral/disfun%C3%A7%C3%A3o-cerebral-por-localiza%C3%A7%C3%A3o
 De início generalizado (a convulsão começa em ambos os lados do cérebro) 
Há diversos tipos de convulsões focais e generalizadas. A maioria das pessoas apresenta apenas 
um tipo de convulsão. Outras apresentam dois ou mais tipos. 
Alguns tipos de convulsões podem ser focais ou generalizadas. 
Convulsões de início focal 
Nas convulsões de início focal, as convulsões começam em um lado do cérebro. 
As convulsões de início focal incluem os seguintes tipos: 
 Automatismos (atividade motora coordenada, sem propósito, repetitiva) 
 Atônicas (envolvendo perda dos tônus musculares) 
 Clônicas (envolvendo contrações rítmicas dos músculos) 
 Espasmos epilépticos (envolvendo flexionar e esticar os braços e flexionar a parte superior 
do corpo para a frente) em crianças 
 Hipercinéticas (envolvendo mover as pernas, como ao pedalar uma bicicleta ou se debater) 
 Mioclônicas (envolvendo contrações súbitas, breves como raios, dos músculos) 
 Tônicas (envolvendo a rigidez dos músculos) 
Algumas pessoas que têm uma convulsão de início focal se recuperam totalmente. Em outras, a 
descarga elétrica anormal se espalha para áreas adjacentes e para o outro lado do cérebro, o 
que causa uma convulsão generalizada. Convulsões generalizadas que resultam de convulsões 
focais são chamadas convulsões focais para bilaterais. Isto é, elas começam em um lado do 
cérebro e se espalham para ambos os lados. 
A classificação das convulsões de início focal depende de a pessoa estar consciente durante a 
convulsão: 
 A percepção é mantida (chamadas convulsões focais perceptivas). 
 A percepção é prejudicada (chamadas convulsões focais com percepção comprometida). 
Percepção se refere ao conhecimento de si mesmo e do ambiente. Se a percepção for 
comprometida durante qualquer parte da convulsão, ela passa a ser considerada uma convulsão 
focal com percepção comprometida. Os médicos determinam se as pessoas permaneceram 
conscientes durante uma convulsão fazendo perguntas ou, se uma convulsão estiver ocorrendo, 
verificando se elas respondem ao se falar com elas. 
Convulsões focais perceptivas: as descargas elétricas iniciam-se numa pequena área do 
cérebro e permanecem limitadas a essa zona. Como apenas afetam uma área reduzida, os 
sintomas relacionam-se com a função controlada por essa parte do cérebro. Por exemplo, se a 
pequena zona do cérebro que controla os movimentos do braço direito (no lobo frontal esquerdo) 
for afetada, este membro pode levantar-se involuntariamente e contrair-se e a cabeça pode virar 
na direção do braço levantado. As pessoas estão completamente conscientes e cientes do que 
acontece ao redor. Uma convulsão focal perceptiva pode evoluir para uma convulsão focal com 
percepção comprometida. 
Convulsões Jacksonianas: são um tipo de convulsão focal perceptiva. Os sintomas começam 
numa mão ou num pé e, em seguida, sobem pelo membro à medida que a atividade elétrica se 
estende pelo cérebro. A pessoa está completamente consciente do que acontece durante o 
episódio. 
Outras convulsões focais perceptivas afetam o rosto, em seguida se espalham para um braço ou, 
às vezes, uma perna. 
Epilepsia parcial contínua: é rara, neste tipo de epilepsia, as convulsões focais acontecem 
com intervalos de poucos segundos ou minutos e os episódios duram dias ou anos. Elas 
normalmente afetam um braço, uma mão, um lado do rosto ou um lado do corpo. As pessoas 
com epilepsia parcial contínua permanecem conscientes. Essas convulsões geralmente resultam 
de 
 Em adultos: lesão cerebral (como formação de cicatrizes devido a um acidente vascular 
cerebral) em uma área do cérebro 
 Em crianças: inflamação do cérebro (como ocorre na encefalite e no sarampo) 
Convulsões focais com percepção comprometida: as descargas elétricas anormais 
começam em uma pequena área do lobo temporal ou lobo frontal e rapidamente se espalham 
para outras áreas próximas. As convulsões geralmente começam com uma aura que dura de 1 a 
2 minutos. Na aura, a pessoa começa a perder contato com o que a rodeia. 
Durante as convulsões focais com percepção comprometida, a percepção fica prejudicada, mas 
a pessoa não fica inconsciente. As pessoas podem fazer o seguinte: 
 Olhar atentamente 
 Mastigar ou bater os lábios involuntariamente 
 Mover as mãos, braços e pernas de modo estranho, sem propósito 
 Emitir sons sem sentido 
 Não entender o que outras pessoas estão dizendo 
 Resistir a ajuda 
Outras pessoas são capazes de conversar, mas o seu discurso carece de espontaneidade e o 
seu conteúdo é pobre. Elas podem estar confusas e desorientadas. Esse estado pode durar vários 
minutos. Ocasionalmente, as pessoas reagem com violência se forem contidas. 
Convulsões de início generalizado 
Nas convulsões de início generalizado, a convulsão começa em ambos os lados do cérebro. A 
maioria das convulsões de início generalizado prejudica a consciência. Muitas vezes, elas 
provocam perda de consciência e movimentos anômalos, geralmente de forma imediata. A perda 
de consciência pode ser breve ou durar mais tempo. 
Convulsões de início generalizado incluem os seguintes tipos: 
 Convulsões tônico-clônicas (anteriormente chamadas convulsões do grande mal) 
 Convulsões clônicas (envolvendo movimentos espasmódicos rítmicos sustentados dos 
músculos, após os músculos se enrijecerem) 
 Convulsões tônicas (envolvendo enrijecimento dos músculos) 
 Convulsões atônicas (envolvendo perda do tônus muscular) 
 Convulsões mioclônicas (envolvendo movimentos espasmódicos rítmicos dos músculos, 
não precedidosde enrijecimento dos músculos) 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/acidente-vascular-cerebral-avc/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-acidente-vascular-cerebral
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/acidente-vascular-cerebral-avc/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-acidente-vascular-cerebral
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/infec%C3%A7%C3%B5es-no-c%C3%A9rebro/encefalite
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/infec%C3%A7%C3%B5es-virais-em-beb%C3%AAs-e-crian%C3%A7as/sarampo
 Convulsões mioclônicas-tônico-clônicas (envolvendo movimentos espasmódicos dos 
músculos seguidos por rigidez muscular e espasmos repetidos dos músculos), incluindo 
epilepsia mioclônica juvenil 
 Convulsões mioclônicas-atônico-clônicas (envolvendo movimentos espasmódicos dos 
músculos, seguidos por perda do tônus muscular) 
 Espasmos epilépticos (infantis) 
 Crises de ausência 
A maioria dos tipos de convulsões generalizadas (tais como convulsões tônico-clônicas) envolve 
contrações musculares anormais. As que não envolvem denominam-se crises de ausência. 
Convulsões tônico-clônicas generalizadas: os músculos se contraem (a parte tônica), em 
seguida, rapidamente se alternam entre contrair e relaxar (a parte clônica). Essas convulsões 
podem ser 
 Convulsões de início generalizado (começam em ambos os lados do cérebro) 
 Focais para bilaterais (começam em um lado do cérebro e se espalham para ambos os 
lados) 
Em ambos os tipos, a consciência é temporariamente perdida e ocorre convulsão quando 
descargas anormais se espalham para ambos os lados do cérebro. 
Convulsões de início generalizado: começam com descargas anormais na parte profunda 
central do cérebro e se espalham simultaneamente para ambos os lados do cérebro. Não existe 
aura. A convulsão começa normalmente com um grito. As pessoas deixam de ter percepção ou 
perdem a consciência. 
Durante convulsões de início generalizado, as pessoas podem: 
 Ter espasmos musculares graves e movimentos bruscos por todo o corpo, pois os 
músculos se contraem e relaxam rápida e repetidamente 
 Queda 
 Cerrar os dentes 
 Morder a língua (geralmente ocorre) 
 Babar ou espumar pela boca 
 Perder o controle da bexiga e/ou dos intestinos 
As convulsões costumam durar entre 1 e 2 minutos. Depois, algumas pessoas apresentam 
cefaleias, ficam temporariamente confusas e sentem-se muito cansadas. Esses sintomas podem 
durar de alguns minutos a horas. A maioria das pessoas não se lembra o que aconteceu durante 
a convulsão. 
Convulsões tônico-clônicas focais para bilaterais (grande mal): iniciam-se, em geral, 
com uma descarga elétrica anômala numa pequena área de um lado do cérebro, tendo como 
resultado uma convulsão focal perceptiva ou uma convulsão focal com percepção comprometida. 
A descarga, em seguida, rapidamente se espalha para ambos os lados do cérebro, fazendo com 
que todo o cérebro perca sua função. Os sintomas são parecidos aos das convulsões de início 
generalizado. 
 
Convulsões atônicas: ocorrem principalmente em crianças. Caracterizam-se por uma breve, 
mas completa perda do tônus muscular e da consciência. Nas crianças, provocam queda, 
algumas vezes resultando em ferimento. 
 
Convulsões clônicas: os membros em ambos os lados do corpo e muitas vezes a cabeça, 
pescoço, face e o tronco contraem-se ritmicamente durante todo o episódio de convulsão. As 
convulsões clônicas geralmente ocorrem em bebês. Elas são muito menos comuns do que as 
convulsões tônico-clônicas. 
 
Convulsões tônicas: costumam ocorrer durante o sono, geralmente em crianças. O tônus 
muscular aumenta abruptamente ou gradualmente, fazendo com que os músculos enrijeçam. Os 
membros e o pescoço são afetados frequentemente. As convulsões tônicas geralmente duram 
apenas 10 a 15 segundos, mas pode provocar queda das pessoas se elas estiverem de pé. A 
maioria das pessoas não perdem a consciência. Se as convulsões duram mais tempo, os 
músculos podem se contrair algumas vezes quando a convulsão termina. 
Crises de ausência atípicas (veja abaixo), convulsões atônicas e convulsões tônicas geralmente 
ocorrem como parte de uma forma grave de epilepsia chamada síndrome de Lennox-Gastaut, 
que começa antes que as crianças completem 4 anos de idade. 
Convulsões mioclônicas: caracterizam-se por espasmos rápidos de um ou de vários membros 
ou mesmo do tronco. As crises são breves e não causam perda de consciência, mas podem 
ocorrer de maneira repetitiva e podem progredir para uma crise tônico-clônica com perda de 
consciência. 
 
Convulsões mioclônicas-atônicas: os membros ou o tronco têm movimentos espasmódicos 
breves, depois amolecem (crises epilépticas de queda súbita). As convulsões geralmente 
começam entre as idades de 6 meses e 6 anos. Antes da primeira convulsão mioclônica-atônica, 
dois terços das crianças apresentam convulsões febris e crises convulsivas de início 
generalizado. O desenvolvimento e os processos mentais costumam ser normais, mas durante 
ou após a convulsão, o desenvolvimento e o pensamento podem ficar prejudicados. 
 
Epilepsia mioclônica juvenil: normalmente começa durante a adolescência. Normalmente, 
as convulsões começam com espasmos rápidos de ambos os braços. Cerca de 90% dessas 
convulsões são seguidas por convulsões tônico-clônicas generalizadas. Algumas pessoas 
também sofrem crises de ausência. As convulsões geralmente ocorrem quando as pessoas 
acordam de manhã, especialmente se estão privadas de sono. O consumo de álcool também 
aumenta a probabilidade dessas convulsões. 
 
Crises de ausência: não envolvem contração muscular anormal. Elas podem ser classificadas 
como 
 Típicas (anteriormente denominadas pequeno mal) 
 Atípicas 
Crises de ausência típicas: geralmente começam na infância, geralmente entre os 5 e 15 anos 
de idade, e não continuam na idade adulta. No entanto, os adultos, ocasionalmente, sofrem crises 
de ausência típicas. Ao contrário das convulsões tônico-clônicas, as crises de ausência não 
causam convulsões ou outros sintomas dramáticos. A pessoa não cai, não ocorre um colapso, 
nem apresenta movimentos espasmódicos. Por outro lado, tem episódios de olhar vago, com 
piscar de olhos e, por vezes, contrações dos músculos faciais. Normalmente ela perde a 
consciência, ficando totalmente alheia ao ambiente circundante. Esses episódios duram de 10 a 
30 segundos. Pessoas param abruptamente o que estão fazendo e retomam a atividade da 
mesma forma. Elas não apresentam efeitos posteriores e não sabem que sofreram uma 
convulsão. Sem tratamento, muitas pessoas têm várias convulsões por dia. As convulsões 
ocorrem frequentemente quando as pessoas estão sentadas em silêncio. Raramente as 
convulsões ocorrem durante o exercício. Hiperventilação pode desencadear uma convulsão. 
 
As crises de ausência atípicas diferem das crises de ausência típicas como segue: 
 São menos comuns. 
 Duram mais tempo. 
 Os espasmos e outros movimentos são mais pronunciados. 
 As pessoas têm mais noção do ambiente circundante. 
A maioria das pessoas com crises de ausência atípicas tem anormalidades neurológicas ou 
atrasos no desenvolvimento. As crises de ausência atípicas geralmente continuam na idade 
adulta. 
O que NÃO fazer: 
 Tentar imobilizar a pessoa ou amarrar os membros, pois pode resultar em fraturas ou outras 
lesões; 
 Colocar a mão na boca da pessoa, assim como objetos ou panos; 
 Dar de comer ou beber até que a pessoa esteja completamente alerta, mesmo que se 
desconfie de uma diminuição de açúcar no sangue. 
Após a convulsão é normal que a pessoa se sinta confusa e não lembre do que aconteceu, por isso 
também é muito importante não abandonar a pessoa até que recupere completamente a 
consciência, mesmo que as convulsões já tenham terminado. 
 
 Curiosidade extra: 
 https://www.epilepsia.org.br/mitos-verdades 
 
https://www.epilepsia.org.br/mitos-verdades

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