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Apostila de Anatomia Clínica - Gabrieli

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PAREDE TORÁCICA 
FRATURA DAS COSTELAS 
Costela I: Rara – quando ocorre pode haver lesão do 
plexo braquial e dos vasos subclávios. 1º a 3º - lesão 
de grandes vasos. 
Costelas intermediárias: Frequentes – geralmente 
resulta de golpes (esmagamento), podendo lesar 
órgãos internos como pulmões e/ou baço. 4º a 9º - 
lesão de parênquima pulmonar. 
Costelas inferiores: Pode lacerar o diafragma e 
acarretar hérnia diafragmática. 10º a 12º - lesão de 
órgãos abdominais. 
 
 
 
TORACOTOMIA – Incisões no espaço intercostal 
Abertura cirúrgica da parede torácica para penetrar a 
cavidade pleural – pode empregar incisões em H 
através do peritônio de uma ou mais cartilagens e 
soltar segmentos de cartilagem costal para acesso. 
Toracotomia posterior: Faces posterolaterais dos 5º - 
7º espaços intercostais. Em geral o acesso lateral é 
mais satisfatório. 
Manobra: Paciente deitado sobre o lado oposto, com 
o membro superior abduzido e antebraço ao lado da 
cabeça – elevação e rotação lateral do ângulo inferior 
da escápula, dando acesso até o 4º espaço intercostal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tórax instável: Extremamente dolorosa, que 
compromete a ventilação e afeta a oxigenação 
sanguínea – fraturas múltiplas das costelas permitem 
o livre movimento de um segmento da parede 
torácica (movimento paradoxal). Tratamento com 
ganchos e fios. 
 
FRATURA DO ESTERNO 
Risco de lesão cardíaca – contusão miocárdica, 
ruptura cardíaca e tamponamento, ou pulmonar. 
Esternotomia mediana: Acesso à cavidade nas 
cirurgias do mediastino – revascularização do 
miocárdio. Divisão do esterno no plano mediano e 
afastamento. 
 
 
 
Biópsia do esterno: Frequentemente realizada no 
corpo – agulha de medula óssea, que perfura o osso 
cortical fino e penetra o osso esponjoso vascularizado. 
Anomalias do esterno: Fenda esternal – ectopia 
cordis (protrusão cardíaca). Pectus excavatum (recuo) 
e carinatum (projeção). 
Esternocondroplastia: Ressecção das cartilagens 
deformadas e com osteotomias transversas do osso 
esterno. 
 
 
Anatomia Clínica Gabrieli Flesch ATM 25/2 
Síndrome do desfiladeiro torácico: Estruturas que 
saem do tórax (artérias e nervos), que estão entre a 
clavícula e a primeira costela, são afetadas por 
obstruções da abertura superior do tórax. Sintomas: 
Dor no braço, ombro e pescoço, com formigamento, 
dificuldade de movimentar, fadiga, má circulação e 
alteração da sensibilidade. 
 
 
Contusão pulmonar: Lesão torácica mais comum – 
hipóxia significativa = paciente deve ser intubado na 
primeira hora. Deve haver monitoramento da 
oximetria de pulso, ECG e determinações gasométrias 
arteriais. 
 
PARALISIA DO DIAFRAGMA 
Hemidiafragma: Decorrente de lesão do nervo frênico 
(parte motora) – não afeta a outra metade porque as 
inervações de cada cúpula são separadas. 
Como detectar: Radiologicamente por observação de 
seu movimento paradoxal – a cúpula paralisada 
ascende na inspiração, por ser empurrada pelas 
vísceras abdominais que estão sendo comprimidas 
pela cúpula contralateral ativa, e descende na 
expiração. 
 
 
BLOQUEIO DO NERVO INTERCOSTAL 
Obtido injetando-se anestésico local ao redor dos 
nervos intercostais entre a linha paravertebral e a área 
de anestesia necessária – infiltra ao redor do tronco 
do nervo intercostal e de seus ramos colaterais. 
 
 
PLEURAS, PULMÕES E BRÔNQUIOS 
COLAPSO PULMONAR 
Se a distensão pulmonar não for mantida, a 
elasticidade inerente causa o colapso – atelectasia 
secundária, quando previamente insuflado, e 
primária, quando há ausência de insuflação ao 
nascimento. Pulmões normais permanecem 
distendidos, pois a pleura visceral adere à pleura 
parietal devido à tensão superficial do líquido pleural. 
Em ferida penetrante: O ar é sugado para a cavidade 
pleural em decorrência da pressão negativa – tensão 
superficial rompida = colapso. A cavidade pleural 
torna-se um espaço real. 
Como detectar: Redução do tamanho do pulmão 
colapsado pode ser vista na radiografia por elevação 
do diafragma acima dos níveis habituais, 
estreitamento do espaço intercostal e deslocamento 
do mediastino ipsilateral. 
 
 
 
Pneumotórax: Entrada de ar na cavidade pleural, 
resultante de uma ferida penetrante da pleura 
parietal ou por ruptura de uma lesão pulmonar para a 
cavidade pleural (fístula broncopleural) = colapso. 
Hidrotórax: Acúmulo substancial de líquido na 
cavidade pleural, por consequência de derrame 
pleural – passagem de líquido para a cavidade. 
Hemotórax: Entrada de sangue na cavidade pleural – 
lesão de um grande vaso intercostal ou torácico 
interno. 
OBS.: Se houver acúmulo de ar e líquido na cavidade, 
observa-se um nível hidroaéreo – linha nítida e 
horizontal indicando superfície superior do líquido na 
radiografia. 
 
 
TORACOCENTESE 
Introdução de uma agulha hipodérmica na cavidade 
pleural, através de um espaço intercostal, para colher 
uma amostra de líquido ou retirar sangue e pus. 
Manobra: Introduzir a agulha superiormente à 
costela, em posição suficientemente alta. A agulha 
atravessa os músculos intercostais e parte costal da 
pleura parietal, entrando na cavidade pleural. 
OBS.: Quando o paciente está em posição ortostática, 
há acúmulo de líquido intrapleural no recesso 
costodiafragmático. A introdução da agulha no 9º 
espaço intercostal na linha axilar média durante a 
expiração evita a margem inferior do pulmão. 
 
 
 
Pleurite: Inflamação da pleura – detectável, devido ao 
atrito resultante, durante a ausculta pulmonar. 
Caracterizada por dor aguda, perfurante, sobretudo 
aos esforços. 
 
AUSCULTA PULMONAR 
Importante ao exame físico – avalia o fluxo de ar 
através da árvore traqueobronquial para os lobos do 
pulmão. 
Percussão do tórax: Ajuda a estabelecer se os tecidos 
subjacentes estão cheios de ar (som ressonante), 
cheios de líquido (som surdo) ou se estão sólidos (som 
maciço). 
 
 
EMBOLIA PULMONAR 
Obstrução de uma artéria pulmonar por um êmbolo– 
ocorre quando um coágulo sanguíneo, glóbulo de 
gordura ou bolha de ar é levado até os pulmões. 
Hemoptise: Expectoração de sangue puro ou catarro 
com sangue proveniente dos pulmões ou da árvore 
traqueobronquial – hemorragia. Causas: Bronquite, 
câncer pulmonar, pneumonia, bronquiectasia, 
embolia pulmonar e tuberculose. 
 
NERVOS DO MEDIASTINO 
Acometimento por câncer: 
Nervo frênico: No pulmão – pode resultar em 
hemidiafragma (paralisia da metade) devido câncer de 
pulmão. 
Nervo laríngeo recorrente: No ápice do pulmão –
rouquidão, devido paralisia de uma prega vocal. 
Dor pleural: Pleura visceral não recebe nervos 
associados à sensibilidade. A pleura parietal é 
extremamente sensível à dor – recebe muitos ramos 
intercostais e frênicos. 
 
MEDIASTINO 
Superior: Estende-se da abertura superior do tórax 
até o plano transverso – timo, grandes vasos e nervos 
(vago, frênico e plexo cardíaco), continuação inferior 
das vísceras cervicais (traqueia, esôfago e nervo 
laríngeo recorrente), ducto torácico e troncos 
linfáticos. 
Inferior: Situado entre o plano transverso do tórax e o 
diafragma. 
Anterior: entre o corpo do esterno e os músculos 
transversos do tórax e o pericárdio posteriormente. 
Posterior: Contém a parte torácica da aorta, ducto 
torácico, veias ázigo e hemiázigo, esôfago e plexo 
venoso esofágico. 
 
 
 
 
 
Alargamento do mediastino: Após traumatismo, com 
ruptura dos grandes vasos, linfoma maligno e 
hipertrofia cardíaca. 
 
ANEURISMA DA AORTA ASCENDENTE 
Como a sua parede não é reforçada por pericárdio 
fibroso e devido ao forte impulso sanguíneo vindo do 
ventrículo esquerdo, pode ocorrer aneurisma – pode 
ser visto à radiografia ou angiografia por RM do tórax. 
Paciente refere dor torácica com irradiação para o 
dorso – pode comprimir traqueia, esôfago e nervo 
laríngeo recorrente, dificultando a respiração e 
deglutição. 
 
 
PERICÁRDIO 
Pericárdio fibroso: Inextensível – tecido fibroso. 
Pericárdio seroso: Mesotélio – lâmina simples de 
células gordurosas que formam um epitélio. A lâmina 
que fia emcontato com o pericárdio fibroso é parietal, 
e a que fica em contato com o coração é a visceral. 
Cavidade do pericárdio: Espaço potencial entre as 
duas lâminas do pericárdio seroso. 
Irrigação: Artéria pericardicofrênica. 
Inervação: Nervois frênicos (C3-C5). 
 
 
 
Em decúbito dorsal: 
o O Arco da aorta situa-se superiormente ao 
plano transverso do tórax; 
o A bifurcação da traqueia é cortada pelo plano 
transverso do tórax; 
o O centro tendíneo do diafragma situa-se no 
nível da sínfise xifosternal e da T9. 
 
 
 
SEIO TRANSVERSO DO PERICÁRDIO 
Importância cirúrgica: Após a abertura anterior do 
saco pericárdico, pode-se introduzir um dedo através 
do seio transverso do pericárdio posteriormente à 
parte ascendente da aorta e ao tronco pulmonar. 
Se estende transversalmente ao longo do pericárdio 
entre as raízes dos grandes vasos, posterior à aorta 
ascendente e ao tronco pulmonar, e anterior à veia 
cava superior. 
o Clampe cirúrgico ou ligadura ao redor dos 
vasos; 
o Inserção dos tubos de circulação 
extracorpórea; 
o Fechamento da ligadura – interromper ou 
desviar a circulação. 
 
 
 
Seio pericárdico oblíquo: Deixa a parte posterior do 
pericárdio e é limitado anteriormente pelas veias 
pulmonares, que entram no coração, e inferiormente 
pela veia cava inferior. 
Exposição das veias cavas: Para expor a parte final 
(torácica) da veia cava inferior e a parte terminal da 
veia cava superior deve-se abrir o saco pericárdico. 
Pericardite: Causa dor torácica – na ausculta, com o 
estetoscópio sobre a margem esquerda do esterno e 
as costelas superiores, pode soar como o farfalhar da 
seda. Pode causar derrame pericárdico, com 
consequente compressão do coração = insuficiência 
cardíaca congestiva – retorno venoso é maior do que 
o DC = hipertensão cardíaca direita. 
 
 
 
TAMPONAMENTO CARDÍACO 
Compressão cardíaca – em um derrame pericárdico 
significativo, o volume reduzido do saco pericárdico 
não permite a expansão total do coração = diminui o 
DC. Também pode ser causado por hemopericárdio – 
perfuração de uma área enfraquecida de músculo 
cardíaco em razão de um infarto do miocárdio, 
hemorragia para a cavidade pericárdica pós-cirúrrgica 
ou feridas perfuroincisas. Ocorre ingurgitamento das 
veias da face e do pescoço devido ao refluxo. 
OBS.: Em pacientes com pneumotórax, o ar pode 
dissecar os planos de tecido conectivo e entrar no saco 
pericárdico = pneumopericárdio. 
Tríade de Beck: Hipotensão, abafamento das bulhas 
cardíacas apagados e estase jugular. 
 
 
 
Pulso paradoxal: Queda superior a 10mmHg na 
pressão arterial sistólica durante a fase inspiratória da 
respiração. 
 
PERICARDIOCENTESE 
Drenagem de líquido da cavidade pericárdica para 
aliviar o tamponamento – pode-se introduzir uma 
agulha de grande calibre através do 5º ou 6º espaço 
intercostal esquerdo, perto do esterno – área nua do 
pericárdio. Também pode ser alcançado através do 
ângulo infraesternal mediante introdução súpero-
posterior da agulha – evita o pulmão e as pleuras. 
 
 
 
 
CORAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
ANOMALIAS DE POSIÇÃO 
Dextrocardia: Dobramento anormal do coração 
embrionário com inversão completa – ápice voltado 
para a direita. Está associada a transposição dos 
grandes vasos e do arco da aorta. Pode estar associada 
a transposição geral das vísceras (situs inversus) ou ser 
apenas cardíaca (dextrocardia isolada). 
 
 
Turgência jugular: 
o Paciente em decúbito dorsal com tronco a 45º; 
o Traça-se uma linha reta da fúrcula esternal ao 
pescoço; 
o Verifica-se se a visibilidade da jugular supera 
esse nível; 
o Significa comprometimento do retorno 
venoso. 
 
 
 
 
 
 
 
AUSCULTA 
B1: Fechamento das valvas atrioventriculares – TUM = 
fisiológica. 
B2: Fechamento das valvas ventrículoarteriais – TA = 
fisiológica. 
B3: Ejeção atrial – TUM, TA, TUM = fisiológica ou 
patológica. 
B4: Gênese desconhecida – TUM, TUM, TA = 
fisiológica ou patológica. 
Estenose aórtica: Ausculta 2º espaço intercostal à 
direita, margem esternal – sopro sistólico → TU, TSH, 
TA. Tríade: Angina, síncope e dispneia. 
Referências: Área abaixo de 1cm2, gradiente acima de 
40 e velocidade abaixo de 4. 
 
 
Aneurisma de aorta: Insuficiência aórtica – sopro 
diastólico → TUM, TA, TSH. 
Estenose mitral: Normalmente por consequência de 
febre reumática – sopro diastólico. 
 
 
 
Prolapso mitral: Rompimento das cordoalhas → 
insuficiência mitral primária – sopro sistólico. 
Ausculta no 5º espaço intercostal à esquerda, 9cm da 
linha média. 
 
 
 
Miocardiopatia dilatada/hipertrófica: Insuficiência 
mitral secundária. 
 
COMUNICAÇÕES INTERATRIAIS 
Anomalia congênita do septo interatrial – permite que 
o sangue oxigenado dos pulmões seja desviado do 
átrio esquerdo para o átrio direito, ocasionando 
aumento do átrio e do ventrículo direitos e dilatação 
do tronco pulmonar. 
 
 
COMUNICAÇÕES INTERVENTRICULARES 
A parte membranácea desenvolve-se separadamente 
da parte muscular – pode resultar em comunicação. 
Defeito cardíaco mais comum – 25% das cardiopatias 
congênitas. 
 
 
 
COARTAÇÃO DA AORTA 
O arco da aorta ou a sua parte torácica tem um 
estreitamento anormal (estenose), que diminui o 
calibre, provocando uma obstrução ao fluxo 
sanguíneo para a parte inferior do corpo. 
 
 
 
ANEURISMA 
Verdadeiro: Contém todas as camadas da parede 
arterial (íntima, média e adventícia). 
Pseudoaneurisma: Hematoma pulsátil não contido 
por todas as camadas da parede arterial, que se 
encontra confinado por uma cápsula fibrosa. 
Fusiformes: Dilatação simétrica de toda a 
circunferência. 
Saculares: Abaulamento em uma das paredes. 
 
 
 
Causas: Aterosclerose, infecção, vasculite, valva 
aórtica bicúspide e trauma. 
Fatores de risco: Hipertensão, tabagismo, 
hipercolesterolemia e genética. 
 
 
 
DISSECÇÃO 
“Rasgo”na camada íntima da aorta – o sangue penetra 
na túnica média, promovendo uma fenda longitudinal 
nesta camada = falso lúmen. 
Locais: Parede lateral direita. 
Fator predisponente: Hipertensão, aterosclerose, 
aneurisma e etc. 
 
 
 
 
REGIÃO CERVICAL 
PARALISIA DO MÚSCULO PLATISMA 
Resultante da lesão do ramo cervical do nervo facial – 
causa surgimento de pregas frouxas na pele do 
pescoço. 
Cervicalgia: Dor no pescoço – inflamação de 
linfonodos, distensão muscular e protrusão dos discos 
intervertebrais. Geralmente é afetada pelo 
movimento da cabeça e do pescoço e pode ser 
agravada pela tosse ou pelo espirro. 
Lesões da coluna vertebral cervical: Podem causar 
lesão da medula espinal e das artérias vertebrais e 
plexo simpático, que atravessam os forames 
transversários. 
Fratura do hioide: Ocorre em pessoas estranguladas 
com as mãos por compressão da parte oral da faringe 
– afundamento do corpo do osso sobre a cartilagem 
tireoide. A incapacidade de elevar o hioide e de 
movimentá-lo anteriormente sob a língua dificulta a 
deglutição e a manutenção da separação dos sistemas 
digestório e respiratório – pode causar pneumonia por 
aspiração. 
 
TORCICOLO 
Contração ou encurtamento dos músculos cervicais, 
que produz torção do pescoço e inclinação da cabeça. 
Congênito: Causado por um tumor de tecido fibroso, 
que se desenvolve no músculo ECM, causa a 
inclinação da cabeça ipsilateral e da face contralateral. 
Pode ocorrer lesão do músculo ECM, causando 
torcicolo muscular – surgimento de hematoma que 
pode se transformar em massa fibrótica e aprisionar 
um ramo do nervo acessório (NC XI), desnervando-o. 
Espasmódico: Distonia cervical – pode incluir 
qualquer associação bilateral de músculos laterais do 
pescoço (ECM e trapézio). Resulta em rotação, 
inclinação, flexão ou extensão contínuas do pescoço. 
 
 
 
PUNÇÃO DA VEIA SUBCLÁVIA 
Ponto de entrada no sistema venoso para acesso 
central – cateter de Swan-Ganz. Em um acesso 
infraclavicular, deve-se colocar o polegar de uma das 
mãos na parte média da clavícula e o dedo indicador 
na incisura jugular no manúbrio – a agulha punciona a 
pele inferiormente ao polegar (meio da clavícula)e é 
empurrada medialmente em direção à ponta do dedo 
indicador, até que a extremidade entre no ângulo 
venoso direito, posteriormente à articulação 
esternoclavicular. Nesse local as veias jugular interna 
e subclávia enem-se para formar a veia 
braquiocefálica. 
OBS.: Realizar com cuidado – pode perfurar a pleura e 
o pulmão, causando pneumotórax, ou, se for muito 
posterior, pode entrar na artéria subclávia. 
 
 
 
 
 
LESÕES DO NERVO ACESSÓRIO – NC XI 
o Traumatismo penetrante – ferida com arma 
branca ou projétil; 
o Procedimentos cirúrgicos na região cervical 
lateral; 
o Tumores na base do crânio ou linfonodos 
cervicais cancerosos; 
o Fraturas do forame jugular onde o NC XI sai do 
crânio. 
Lesão iatrogênica mais comum. Costuma gerar 
fraqueza para girar a cabeça para o lado oposto contra 
resistência – causam atrofia do músculo trapézio, 
comprometendo os movimentos do pescoço e 
causando queda do ombro. A paralisia unilateral do 
músculo trapézio fica evidente pela incapacidade de 
elevar e retrair o ombro. 
 
LESÃO E BLOQUEIO NERVOSO 
Secção, bloqueio e esmagamento do nervo frênico: 
Secção Resulta em paralisia da metade 
correspondente do diafragma. 
Bloqueio: Provoca curto período de paralisia 
unilateral do diafragma – o anestésico é injetado ao 
redor do nervo, onde se situa na superfície anterior do 
terço médio do músculo escaleno anterior. 
Esmagamento: Provoca período mais longo de 
paralisia – compressão e lesão do nervo com pinça 
cirúrgica. 
Lesão do nervo supraescapular: Lesão em fraturas do 
terço médio da clavícula – resulta em perda da rotação 
lateral do úmero na articulação do ombro. Há rotação 
medial do membro relaxado, que assume a posição da 
mão de gorjeta. 
 
OCLUSÃO DA ARTÉRIA CARÓTIDA 
O espessamento aterosclerótico da túnica íntima 
pode obstruir o fluxo – a oclusão parcial pode resultar 
em ataque isquêmico transitório e perda focal súbita 
da função neurológica. 
Pulso carotídeo: Facilmente percebido por meio da 
palpação da artéria carótida comum na face lateral do 
pescoço – sulco entre a traqueia e os músculos infra-
hioideos. A ausência indica parada cardíaca. 
Hipersensibilidade do seio carótico: Quando há 
sensibilidade excessiva dos seios caróticos em vários 
tipos de doenças vasculares, a compressão externa da 
artéria carótida pode causar redução da frequência 
cardíaca, queda da pressão arterial e isquemia 
cardíaca, com consequente síncope. Esse método de 
pulso não é recomendado nesses pacientes. Pode-se 
utilizar a artéria radial no punho. 
 
PUNÇÃO DA VEIA JUGULAR INTERNA 
A VJI direita é preferida porque geralmente é maior e 
mais reta – pode ter fins diagnósticos e terapêuticos. 
O médico palpa a artéria carótida comum e introduz a 
agulha na VJI imediatamente lateral a ela em um 
ângulo de 30º, visando ao ápice do trígono entre as 
cabeças esternal e clavicular do músculo ECM. Depois, 
aponta a agula em direção ínferolateral, voltada para 
o mamilo ipsilateral. 
 
 
 
Bloqueio do gânglio cervicotorácico: Bloqueia a 
transmissão de estímulos através dos gânglios 
cervicais e torácico superior – alivia espasmos 
vasculares associados ao encéfalo e ao membro 
superior. 
Lesão do tronco simpático cervical: Provoca um 
distúrbio simpático – Síndrome de Horner: Miose, 
ptose, enoftalmia, vasodilatação e anidrose. 
 
LESÃO DOS NERVOS LARÍNGEO RECORRENTE 
Durante cirurgias de pescoço sempre há riscos de lesar 
esses nervos à direita – estão muito próximos ao polo 
inferior da tireoide e à artéria tireóidea inferior e seus 
ramos. À esquerda não é tão frequente, pois sua 
ascensão é mais vertical a partir do mediastino 
superior. Sinais: Rouquidão – lesão unilateral, 
podendo haver afonia temporária ou distúrbio da 
fonação e espasmo laríngeo. 
 
 
TRAQUEOSTOMIA 
Incisão transversal da pele do pescoço e da parte 
anterior da traqueia, a fim de estabelecer uma via 
respiratória em pacientes com obstrução das vias 
respiratórias ou insuficiência respiratória – os 
músculos infra-hioideos são retraídos lateralmente e 
o istmo da tireoide é dividido ou retraído 
superiormente. É feita uma abertura na traqueia, 
entre o primeiro e o segundo anéis traqueais, e um 
tubo é introduzido e fixado. 
Relações anatômicas: 
o Veias tireóideas inferiores originam-se de um 
plexo venoso na glândula tireoide e descem 
anteriormente à traqueia; 
o Pode-se encontrar a veia braquiocefálica, o 
arco venoso jugular e a pleura; 
o Timo – em crianças. 
 
 
 
Bloqueio do nervo laríngeo superior: É feito com 
intubação endotraqueal – endoscopia peroral, 
ecocardiografia transesofágica e procedimentos 
lar;ingeos e esofágicos. A agulha é introduzida no 
ponto médio entre a cartilagem tireóidea e o hioide, 
banha o nervo laríngeo interno – maior ramo terminal 
do laríngeo superior. Ocorre anestesia da mucosa 
laríngea superior às pregas vocais, incluindo a face 
superior das pregas. 
 
OSSOS DA FACE E MÚSCULOS DA MÍMICA 
FRATURA DA MANDÍBULA 
Em geral é dupla e em lados opostos. Do processo 
coronoide: Raras e geralmente únicas. No colo: 
Costumam ser transversais e associadas à luxação da 
ATM ipsilateral. No ângulo: Geralmente oblíquas e 
podem acometer a cavidade óssea ou o alvéolo do 3º 
molar. Do corpo: Atravessam o alvéolo de um dente 
canino. 
 
 
PARALISIA DOS MÚSCULOS FACIAIS 
A lesão do nervo facial (NC VII) ou de seus ramos causa 
paralisia de alguns ou todos os músculos faciais no 
lado afetado – paralisia de Bell, com flacidez da área 
afetada e distorção da expressão facial. A perda do 
tônus do músculo orbicular do olho causa eversão da 
pálpebra inferior – líquido lacrimal não se espalha 
sobre a córnea, impedindo hidratação e lavagem. 
 
 
 
Bloqueio dos nervos mentual e incisivo: A injeção de 
um anestésico no forame mentual bloqueia o nervo 
mentual que supre a pele e a mucosa do lábio inferior 
desde o forame mentual até a linha mediana; inclusive 
a pele do queixo. 
Bloqueio do nervo bucal: Para anestesiar a pele e a 
mucosa da bochecha, pode-se injetar um anestésico 
na mucosa que cobre a fossa retromolar (depressão 
posteriormente ao 3º molar – entre a margem 
anterior do ramo e a crista temporal). 
Bloqueio do nervo alveolar inferior: Anestésico é 
injetado ao redor do forame mandibular na face 
medial do ramo da mandíbula – canal dá passagem ao 
nervo, artéria e veia alveolares inferiores. Quando é 
bem sucedido, todos os dentes mandibulares são 
anestesiados até o plano mediano. 
OBS.: Pele e mucosa do lábio inferior, mucosa alveolar 
labial e gengiva e pele do queixo também são 
anestesiadas – são supridas pelo nervo mentual. 
NEURALGIA DO TRIGÊMIO 
Distúrbio sensitivo da raiz sensitiva do NC V, 
caracterizada por crises súbitas de golpes excruciantes 
(faíscas), paroxismo (dor súbita e aguda), espasmos e 
alterações psicológicas. NC V2 é acometido com mais 
frequência – ocorre desmielinização de axônios na raiz 
sensitiva, ocorrida, normalmente, por pressão de uma 
pequena artéria aberrante ou por uma doença que 
afeta os neurônios no gânglio trigemial. 
Lesões do trigêmeo: Causam anestesia difusa com 
acometimento da metade anterior correspondente ao 
couro cabeludo; face – exceto uma área ao redor do 
ângulo da mandíbula, córnea e conjuntiva; mucosa do 
nariz, boca e parte anterior da língua; e dos músculos 
da mastigação. 
Causas: Traumatismo, tumores, aneurismas ou 
infecções meníngeas. 
o Paralisia dos músculos da mastigação com 
desvio da mandíbula para o lado da lesão; 
o Perda da capacidade de perceber sensações 
táteis, térmicas e dolorosas; 
o Perda dos reflexos corneano e de espirro. 
Avaliação da função sensitiva do NC V: É avaliada 
instruindo. A pessoa a fechar os olhos e responder 
quando sentir toques. Pele da fronte – NC V1, da 
bochecha – NC V2 e da mandíbula – NC V3. 
 
 
 
LESÃO DO NERVO FACIAL 
Causa paralisia dos músculos faciais (paralisia de Bell), 
com ou sem perda do paladar nos dois terços 
anteriores da língua ou alteração nas glândulas 
salivares e lacrimais. Resultaem paralisia de músculos 
na região inferior contralateral da face. 
 
Perto da origem do NC VII – na ponte do encéfalo ou 
proximais à origem do nervo petroso maior (gânglio 
geniculado): Perda das funções motora, gustatória e 
autônoma. 
 
 
Distais ao gânglio geniculado – proximais à origem do 
nervo corda do tímpano: Mesmo acometimento, 
exceto da secreção lacrimal. 
Perto do forame estilomastoideo: Perda da função 
motora. Núcleo motor da ponte – penetra no meato 
acústico interno – emite o ramo petroso superficial 
maior (lacrimejamento) – curva aguda (primeiro 
joelho) – atravessa a mastoide – pequena curva 
(segundo joelho) – nervo corda do tímpano 
(sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da língua e 
salivação) – sai da mastoide pelo forame 
estilomastoideo – ramos para musculatura mímica. 
 
 
 
 
Causas: 
o Inflamação do nervo facial perto do forame 
estilomastoideo, que causa edema e compressão do 
nervo no canal facial; 
o Fratura do osso temporal; 
o Idiopática; 
o Complicação cirúrgica (parotidectomia); 
o Manipulação dentária; 
o Vacinação. 
Lesão do ramo zigomático do NC VII: Causa paralisia, 
inclusive perda do tônus do músculo orbicular do olho 
na pálpebra inferior. 
Paralisia do ramo bucal do NC VII: Paralisia do 
músculo bucinador e da porção superior dos músculos 
orbicular da boca e do lábio superior. 
Lesão do ramo marginal da mandíbula do NC VII: 
Paralisia da parte inferior dos músculos orbiculador da 
boca e do lábio inferior. 
Compressão da artéria facial: A artéria pode ser 
ocluída por pressão contra a mandíbula no local de 
cruzamento. 
 
CLÍNICA APLICADA 
Paciente masculino, 5 anos – histórico de queda de 
escada com traumatismo cranioencefálico leve há 5 
dias. Paralisia facial unilateral direita. 
Sinais vitais: FC = 80bpm; FR = 18rpm; PA = 
105x75mmHg; Tax = 36,7C. 
Neurológico: Orientado em tempo e espaço, sem 
sinais meníngeos, alterações sensitivas ou déficits 
apendiculares = Glasgow 15. 
à Dificuldade em fechar o olho e enrugar a 
fronte do lado direito; 
à Sem alterações nos demais pares de NC. 
Otoscopia: Sem sinais de laceração do meato acústico 
externo com membrana timpânica íntegra. Nega 
sintomas relacionados. 
TC: Corte axial – fratura longitudinal de mastoide e 
parte petrosa do temporal direito. 
 
DIAGNÓSTICO: Paralisia facial periférica unilateral 
pós-trauma cranioencefálico por fratura do processo 
mastoideo do osso temporal. 
 
DISCUSSÃO: 
- Lesões perto da origem do NC VII na ponte ou 
proximais à origem do nervo petroso maior 
(lacrimejamento – gânglio geniculado) = perda das 
funções motoras, gustatória e autônoma. 
- Lesões distal ao gânglio geniculado, proximal à corda 
do tímpano – sem comprometimento lacrimal. 
- Lesões perto do forame estilomastoideo = perda da 
função motora (paralisia facial). 
 
TRATAMENTO: 
- A paralisia incompleta tem um prognóstico favorável 
– administração de corticosteroides para minimizar o 
edema local e produzir degeneração nervosa. 
- Em paralisias faciais traumáticas: tratamento 
cirúrgico quando – total ou imediata; quando os testes 
elétricos forem inexcitáveis até o quinto dia; evidente 
disjunção óssea; seção completa do nervo. 
REGIÃO ORBITAL, ÓRBITA E 
BULBO DO OLHO 
 
Fraturas da órbita: Ocorrem nas três suturas entre os 
ossos que formam a margem orbital. Pode causar 
fratura das paredes orbitais, enquanto a margem 
permanece intacta. Fratura em explosão: Lesão 
traumática indireta que desloca as paredes orbitais. 
Fraturas na parede medial podem acometer os seis 
etmoidal e esfenoidal; as da parede interior podem 
acometer o seio maxilar. Resultam em hemorragia 
intraorbital, que exerce pressão sobre o bulbo do 
olho. 
Tumores da órbita: Pode causar erosão das finas 
paredes ósseas da órbita e comprimir o nervo óptico 
e o conteúdo da órbita. 
 
 
 
LESÃO DOS NERVOS QUE SUPREM AS PÁLPEBRAS 
Nervo Oculomotor: Supre o músculo levantador da 
pálpebra superior – sua lesão causa paralisia desse 
músculo e ptose (queda da pálpebra). 
Nervo facial: Causa paralisia do músculo orbiculador 
do olho, impedindo o fechamentro completo das 
pálpebras, e perda do replexo normal ao piscar rápido. 
A perda do tônus do músculo na páloebra inferior 
causa eversao da pálpebra em relação à superfície do 
bulbo do olho – promove ressecamento da córnea. 
 
Hemorragias subconjuntivais: São comuns e 
apresentam-se como manchas vermelhas situadas 
profundamente à túnica conjuntiva do bulbo e no seu 
interior. Podem ser causadas por lesão ou inflamação. 
 
DESCOLAMENTO DA RETINA 
As camadas da retina em desenvolvimento são 
separadas no embrio por um espaço intrarretiniano, 
que é fundido após o período fetal. Com um golpe na 
região ocular, pode haver deslocamento da retina, 
resultante da entrada de líquido entre os estratos 
nervoso e pigmentoso da retina. 
 
 
 
Papiledema: Resulta do aumento da pressão 
intracraniana e da pressão do LCS na extensão do 
espaço subaracnóideo ao redor do nervo óptico. 
 
Hemorragia da câmara anterior: Hifema, geralmente 
causada por traumatismo não penetrante do bulbo do 
olho. 
 
Síndrome de Horner: Causada pela interrupção de um 
tronco simpático cervical – ausência das funções 
estimuladas pelo sistema simpático no mesmo lado da 
cabeça. Sinais: Miose, porque não há oposição ao 
músculo esfíncter na pupila estimulado pelo 
parassimpático; ptose, devido a paralisia das fibras 
musculares lisas interdigitadas com a aponeurose do 
músculo levantador da pálpebra superior; 
vermelhidão, vasodilatação e anidrose. 
 
Paralisia dos músculos extrínsecos do bulbo do olho 
– nervos orbitais: Podem ser paralisados por doença 
no tronco encefálico ou traumatismo craniano – 
resultam em diplopia. É observada pela limitação de 
movimento do bulbo do olho e pela formação de duas 
imagens. 
 
PARALISIA DO NERVO OCULOMOTOR 
Afeta a maioria dos músculos do olho, levantador da 
pálpebra superior e músculo esfíncter da pupila. 
Ptose da pálpebra superior, midríase completa e 
ausência de reação da pupila, em razão da ação, sem 
oposição, do músculo dilatador da pupila. Ocorre 
abdução completa e abaixamento da pupila devido à 
atividade, sem oposição, dos músculos reto lateral e 
oblíquo superior. 
 
 
Paralisia do nervo abducente: Quando o músculo reto 
lateral é paralisado, único suprido pelo nervo, ocorre 
a impossibilidade de abdução voluntária da pupila do 
lado acometido (paresia ou paralisia do nervo). A 
pupila está totalmente aduzida em decorrência da 
tração irrestrita do músculo reto medial. 
 
 
 
Obstrução da artéria central da retina: Como os 
ramos terminais da artéria central da retina são 
artérias terminais, a obstrução deles resulta em 
cegueira imediata e total. 
Obstrução da veia central da retina: Como a veia 
central da retina entra no seio cavernoso, pode 
ocorrer a passagem de um trombo pela veia central e 
a obstrução das pequenas veias da retina – acarreta 
perda lenta e indolor da visão. 
 
ORELHA 
LESÃO DA ORELHA EXTERNA 
Traumatismo pode resultar em hematoma auricular – 
formação de uma coleção localizada de sangue entre 
o pericôndrio e a cartilagem auricular, modificando os 
contornos da orelha. Se aumentar, compromete a 
vascularização da cartilagem – se não for tratada pode 
ocorrer fibrose da pele sobrejacente, causando 
deformação da orelha. 
Otite externa aguda: Inflamação do meato acústico 
externo – consequência de uma infecção bacteriana 
ou de acúmulo de água no meato. Ocorre prurido e 
dor na orelha externa. 
 
 
 
Otite média: Inflamação e edema da túnica mucosa 
que reveste a cavidade timpânica, que pode causar 
obstrução parcial ou completa da tuba auditiva – 
otalgia associada a membrana timpânica vermelha e 
protrusa, com presença de pus. Se não for tratada, 
pode comprometer a audição em virtude de fibrose 
dos ossículos da audição, limitando a capacidade de 
movimentação em resposta ao som. 
 
 
 
excessiva ou traumatismo. A cicatrização costuma ser 
espontânea (quando pequena). Em rupturasgrandes, 
exige reparo cirúrgico. Pode ser feita drenagem 
através de incisões na parte anteroinferior da 
membrana – evita lesão do nervo corda do tímpano e 
dos ossículos da audição. 
 
MASTOIDITE 
Resultam de uma infecção da orelha média, que causa 
inflamação do processo mastoide. Podem disseminar-
se superiormente para a fossa média do crânio através 
da fissura petroescamosa – osteomielite do tegme 
timpânico. Deve-se evitar lesão do nervo facial em 
cirurgias. 
 
 
 
OBSTRUÇÃO DA TUBA AUDITIVA 
A tuba forma um trajeto para que uma infecção passe 
da parte nasal da faringe para a cavidade timpânica – 
é facilmente obstruída por edema da mucosa, visto 
que as paredes de sua parte cartilagínea normalmente 
já estão apostas. Quando ocorre, o ar residual é 
absorvido pelos vasos da mucosa, resultando em 
menor pressão na cavidade, retração da membrana 
timpânica e interferência com seu movimento livre – 
audição afetada. 
PARALISIA DO MÚSCULO ESTAPÉDIO 
Os músculos timpânicos têm ação protetora – 
reduzem as grandes vibrações da membrana 
timpânica causadas por ruídos altos. Está associada à 
acuidade auditiva excessiva – hiperacusia, causado 
por movimentos não inibidos do estribo. 
 
TONTEIRA E PERDA AUDITIVA 
As lesões do sistema auditivo periférico causam três 
sintomas: perda auditiva, vertigem (quando há 
comprometimento dos ductos semicirculares) e tinido 
(quando a lesão está localizada no ducto coclear. O 
tinido e a perda auditiva podem resultar de lesões em 
qualquer parte das vias auditivas periféricas ou 
centrais. 
Perda auditiva de condução: Causada por qualquer 
problema na orelha externa ou média que interfira na 
condução do som ou no movimento das janelas do 
vestíbulo e da cóclea – paciente fica com a voz suave, 
pois sua voz soa mais alto que os sons do fundo. Pode 
ser tratada cirurgicamente ou com aparelho. 
Perna auditiva neurossensorial: Causada por defeitos 
na via da cóclea até o encéfalo: defeitos da cóclea, do 
nervo coclear, do tronco encefálico ou das conexões 
corticais. Pode-se utilizar implantes cocleares. 
 
 
 
MEMBRO SUPERIOR 
FRATURA DA CLAVÍCULA 
Pode resultar da mão estendida através dos ossos do 
braço e antebraço para o ombro durante uma queda 
ou até mesmo da queda sobre o ombro. 
o O músculo esternocleidomastóideo eleva o 
fragmento medial do osso, e o músculo trapézio não 
consegue manter o fragmento lateral elevado, 
fazendo com que o ombro caia. 
o O forte ligamento coracoclavicular impede a 
luxação da articulação, e a pessoa que fraturou a 
clavícula sustenta o braço pendente em outro braço. 
o O enfaixamento do tipo Valpeau é usado para 
“retirar o peso” do membro superior da clavícula e 
viabilizar o alinhamento. 
 
 
 
Ossificação da Clavícula: Anomalia congênita 
originada da não fusão dos dois centros de ossificação 
da clavícula, por isso, surge um defeito ósseo entre os 
terços lateral e medial da clavícula. 
Importante: A clavícula é o primeiro osso longo a 
ossificar via ossificação intramembranosa. 
 
FRATURA DA ESCÁPULA 
Geralmente é causada por traumatismo, como ocorre 
em acidentes, e em geral também ocorre fratura das 
costelas, e a maioria das fraturas inclui o acrômio 
subcutâneo protruso. 
 
FRATURAS DO ÚMERO 
Cominutiva, espiral, transversal, em galho verde, 
composta e oblíqua. Pode causar lesões nos 
respectivos nervos: 
⎼ Colo Cirúrgico: nervo axilar. 
⎼ Sulco do Nervo Radial: nervo radial. 
⎼ Extremidade distal do úmero: nervo 
mediano. 
⎼ Epicôndilo medial: nervo ulnar. 
 
 
FRATURAS DO RÁDIO E DA ULNA 
É provável que a fratura esteja associada à luxação da 
articulação mais próxima por causa da união pela 
membrana interóssea 
o Em crianças é chamada de fraturas em galho 
verde. 
 
 
 
Fratura de Colles: Resulta da extensão forçada da mão 
e há um deslocamento posterior do fragmento distal, 
e esse, pode ser cominutiva. 
Deformidade em dorso de garfo: É a angulação 
posterior do antebraço imediatamente proximal ao 
punho e à curvatura anterior normal da mão relaxada. 
Lesões da Lâmina epifisial: Fratura da extremidade 
distal do rádio e o processo de consolidação pode 
resultar em um mau alinhamento(deslocamento) da 
lâmina epifisial e comprometimento do crescimento 
do rádio em crianças. 
Fratura do osso escafoide: É causada por queda sobre 
a palma com a mão em abdução e ocorre na parte 
estreita do osso. 
o Na palpação, a dor é sentida na tabaqueira 
anatômica durante a dorsiflexão e abdução; 
o A consolidação do osso pode levar até 3 meses 
e pode causar → necrose vascular do fragmento 
proximal, doença articular degenerativa do punho e às 
vezes é necessário fazer cirurgia chamada artrodese. 
Fratura do osso hamato: Pode não ocorrer 
consolidação óssea após a fratura por causa da tração 
produzida pelos músculos hipotenares, o nervo ulnar 
pode ser lesado causando diminuição da força de 
preensão e também pode lesionar a artéria ulnar. 
 
FRATURAS DOS OSSOS METACARPAIS 
Pode ocasionar o cavalgamento de fragmentos ósseos 
ou rotação distal e consequentemente ocorre o 
encurtamento do dedo da mão ou flexão discordante 
do dedo fraturado. 
 
 
 
Lesões graves por esmagamento da mão: Pode 
ocasionar fraturas dos ossos metacarpais e por 
consequência, a instabilidade da mão. 
Fratura do boxeador: Fratura do metacarpo V → 
ocorre quando alguém soca uma pessoa com o punho 
abduzido e cerrado, ocasionando uma deformidade 
em flexão. 
Fratura da falange distal: Ocasionada pelo 
esmagamento, logo surge um hematoma doloroso. 
Fratura das falanges proximal e média: ocasionada 
pelo esmagamento e hiperextensão. 
OBS.: Os fragmentos ósseos das falanges têm de ser 
cuidadosamente realinhados para restaurar a função 
normal dos dedos, por causa da sua proximidade com 
os tendões dos músculos flexores. 
 
REGIÃO PEITORAL, ESCAPULAR E 
DELTOIDEA 
ESCÁPULA ALADA 
Paralisia do músculo serrátil anterior em razão de 
lesão no nervo torácico longo – não consegue fazer 
abdução ou elevação completa do membro. 
 
 
Trígono da ausculta: Margem horizontal superior do 
latíssimo do dorso, margem medial da escápula e 
margem ínfero-lateral do músculo trapézio. 
o Bom lugar para examinar segmentos dos 
pulmões. 
Síndrome de Poland: Nível mais simples envolve a 
agenesia dos músculos peitoral maior e menor. 
Pode causar: redução da adução e extensão do 
membro superior e afeta capacidade de deslocar o 
ombro. 
OBS.: Nos casos mais graves, ocorre a hipoplasia 
mamária, ausência de segmentos de duas a quatro 
costelas, com possibilidade de herniação pulmonar e 
outros déficits. 
 
LESÃO DO NERVO ACESSÓRIO (NC XI) 
Causada por: tração, tumor, biópsia do linfonodo 
cervical ou cirurgia no trígono posterior – ombro caído 
com acentuada fraqueza ipsilateral quando os 
membros são elevados contra a resistência. 
⎼ Inerva o trapézio. 
Lesão do nervo toracodorsal: pode ser lesionado em: 
mastectomias e cirurgia nos linfonodos axilares. 
o Pode causar a paralisia do músculo latíssimo 
do dorso → pessoa não consegue levantar o tronco 
com os membros superiores (escalada). 
 
 
Lesão do nervo dorsal da escápula: Afeta as ações dos 
músculos romboide e levantador da escápula. 
 
Lesão do nervo axilar: Pode ser lesionado por uma 
fratura no colo cirúrgico do úmero, pela luxação 
anterior do ombro e pela compressão pelo uso errado 
de muletas. 
o Pode ocorrer atrofia dos músculos deltoide e 
redondo menor – dificuldade em abduzir o membro. 
o Perda da sensibilidade na face lateral da parte 
proximal do braço. 
 
 
 
Fratura-luxação da epífise proximal do úmero: 
Ocasionada por um golpe direto ou lesão indireta do 
ombro. 
 
MANGUITO ROTADOR 
o Supra-espinhoso – inicia abdução (15º): nervo 
supra-escapular; 
o Infra-espinhoso – rotação lateral: nervo supra-
escapular; 
o Redondo menor – rotação lateral: nervo axilar; 
o Subescapular – rotação medial: nervo 
subescapular. 
 
 
 
Movimentos do ombro: 
o Subescapular → rotação interna; 
o Infra-espinhal + redondo menor → rotação 
externa; 
o Supra-espinhal+ deltoide → abdução. 
SÍNDROME DO MANGUITO ROTADOR 
Compressão do tendão supra-espinhoso contra o 
acrômio anterior e arco córaco-acromial – comprime 
músculos do manguito. 
 
 
 
Testes: Impacto de Neer: Membro superior é elevado 
de forma passiva, rodado para a região medial – 
esmagamento do tubérculo contra a borda 
anteroinferior. Dor indica teste positivo. 
 
 
 
Teste de Jobe: Ombro é abduzido a 90º com rotação 
neutra – após, rodado medialmente e angulado a 30º 
para frente. Positivo quando há dor no spra-
espinhoso. 
 
 
 
Teste de Gerber: Dorso da mão colocado contra a 
parte média da coluna lombar – distanciar das costas. 
A incapacidade de realizar o movimento indica lesão 
no subescapular. 
 
 
Teste do infra-espinal: Cotovelo a 90º e úmero 
rodado medialmente a 45º - força de rotação medial, 
contra a qual se opõe uma força de rotação externa. 
Positivo quando há dor ou incapacidade de resistir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Úmero, músculos tríceps braquial (cabeça longa -
borda lateral) e redondo maior (borda inferior).
• Conteúdo: Nervo radial e artéria braquial profunda.
1. Trígono 
Úmero-triciptal
• Músculos redondo menor (borda inferior), redondo 
maior (borda superior) e tríceps braquial (cabeça longa 
- borda medial).
• Conteúdo: Artéria circunflexa da escápula.
2. Trígono 
Omo-triciptal
• Úmero, músculos redondo maior (borda superior), 
redondo menor (borda superior) e tríceps braquial 
(cabeça longa - borda lateral).
• Conteúdo: Artéria circunflexa do úmero.
3. Quadrilátero 
Úmero-triciptal
AXILA 
ARTÉRIA AXILAR 
Lesão aterosclerótica: Ocorre devido a estenose 
(estreitamento) da artéria axilar que resulta na 
diminuição do fluxo sanguíneo. 
Lenta oclusão: Ocorre em decorrência de alguma 
doença ou traumatismo e costuma permitir o 
desenvolvimento de circulação colateral suficiente → 
evitando isquemia. 
Oclusão súbita: Não dá tempo de desenvolver a 
circulação colateral → consequentemente a 
vascularização para o braço, antebraço e mão é 
inadequada. 
Ligamento cirúrgico da artéria axilar: É a interrupção 
da vascularização para o braço porque a circulação 
colateral é inadequada – ocorre entre as origens da 
artéria subescapular e braquial profunda. 
Compressão da artéria axilar: As vezes é necessário 
comprimir a terceira parte da artéria contra o úmero 
em caso de grande hemorragia resultante da ferida 
por arma branca ou projétil de arma. 
Aneurisma da Artéria Axilar: Artéria dilata-se e 
comprime os troncos do plexo braquial causando 
dor e perda de sensibilidade nos locais que os nervos 
forem afetados. 
Causas: Movimentos rápidos e forçados com o braço. 
Lesões da veia axilar: ocorre devido a feridas na axila. 
Pode ser muito perigosa → pode causar hemorragias, 
e o risco da entrada de ar e surgimento de êmbolos 
gasosos (bolhas de ar) no sangue. 
 
 
 
LESÕES DO PLEXO BRAQUIAL 
Afetam os movimentos e a sensibilidade cutânea do 
membro superior. 
⎼ Ocasionam paralisia e anestesia. 
Causas: Doença, estiramento e feridas na região 
cervical lateral. 
o Lesão da parte superior (C5 e C6): aumento do 
ângulo entre o pescoço e o ombro. 
o O braço fica ao lado do corpo em rotação 
medial. 
o Espasmos musculares e incapacidade de 
carregar mochilas (paralisia do mochileiro). 
o “Posição da mão de garçom”. 
Bloqueio do plexo braquial: procedimento anestésico 
que injeta uma solução na bainha axilar ou ao seu 
redor, interrompendo a condução de impulsos 
nervosos dos nervos periféricos provocando anestesia 
das estruturas supridas pelo ramo do plexo. 
 
 
 
BRAÇO 
DEFORMIDADE DE POPEYE 
Ruptura do tendão da cabeça longa do músculo bíceps 
braquial – ocorre devido a flexão forçada do braço 
contra resistência excessiva e movimentos repetitivos 
acima da cabeça, desgastando um tendão que fica 
inflamado e que se movimenta no sulco 
intertubercular do úmero. 
 
 
Lesão do nervo na fratura do corpo (diáfise) do 
úmero: Pode lesar o nervo radial no sulco radial do 
corpo do úmero. 
⎼ As ações dos m. braquial e tríceps braquial 
tendem a encurtar o membro e qualquer um dos 
nervos ou ramos dos vasos branquiais que se 
relacionam com o úmero pode ser lesado por um 
fragmento ósseo deslocado. 
Lesão do nervo musculocutâneo: É causada 
normalmente por uma faca – resulta em paralisia dos 
músculos coracobraquial, bíceps braquial e braquial. 
o Enfraquecimento da flexão da articulação do 
cotovelo e da supinação do antebraço. 
o Perda de sensibilidade na face lateral do 
antebraço que é suprida pelo nervo cutâneo lateral do 
antebraço. 
 
ANTEBRAÇO, PUNHO E MÃO 
Epicondilite lateral: causada pela flexão e a extensão 
forçadas repetidas do punho que sobrecarregam a 
inserção do tendão comum dos m. extensores 
causando inflamação do periósteo do epicôndilo 
lateral. 
Dedo em martelo ou dedo do jogador de beisebol: 
resulta da flexão extrema forçada e súbita da 
articulação interfalângica distal (hiperflexão), 
causando avulsão da inserção do tendão na base da 
falange distal, fazendo com que a pessoa não consiga 
estender a articulação. 
⎼ A deformidade parece um “martelo”. 
⎼ Hiperflexão das falanges. 
⎼ Não é possível estender a articulação 
interfalângica distal. 
 
 
 
LESÃO DO NERVO MEDIANO 
Secção do nervo mediano no cotovelo: Perda de 
flexão das articulações interfalangianas proximais e 
distais dos segundo e terceiro dedos. 
Secção no punho: Lesão imediatamente proximal ao 
retináculo dos músculos flexores (paralisia dos 
músculos tenares e dos primeiros lumbricais) + perda 
da sensibilidade no polegar, dedo indicador e médio e 
metade do dedo anular. 
 
 
 
⎼ Mão do pregador: quando tenta-se fechar o 
punho, os 2º e 3º dedos permanecem estendidos. 
⎼ Mão em pinça: ausência de flexão da 
articulação interfalângica do polegar e distal do 
indicador. 
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO 
Qualquer patologia que reduza significativamente o 
tamanho do túnel do carpo ou aumente o tamanho 
das nove estruturas que o atravessam – o nervo 
mediano é a estrutura mais sensível. 
Compressão do nervo mediano no retináculo dos 
flexores da mão. 
 
 
 
Quadro clínico: 
- Parestesias ou hipoestesia nos três dedos e meio 
laterais; 
- Deficit motor do polegar, devido à fraqueza do ACP 
e do músculo oponente do polegar. 
Teste de Phalen: Permanecer com o dorso das mãos 
encostados. 
Teste de Tinel: Pressionar o nervo mediano na região 
do túnel do carpo – formigamento ou dor na ponta 
dos dedos. 
 
 
 
SÍNDROME DO INTERÓSSEO ANTERIOR 
- Poupa os músculos tenares; 
- Deficit dos músculos flexor profundo dos dedos e 
flexor longo do polegar; 
- Se tentar opor o polegar e o indicador para formar 
um círculo, a posição criada é a de pinça; 
- Deficit de flexão da articulação interfalângica do 
polegar e da articulação interfalângica distal do 
indicador. 
 
 
 
SÍNDROME DO PRONADOR 
- Compressão do nervo mediano perto do cotovelo, 
entre as cabeças do músculo pronador redondo em 
razão de traumatismo, hipertrofia muscular ou faixas 
fibrosas. 
Quadro clínico: 
- Dor espontânea e dor à palpação na parte proximal 
da face anterior do antebraço; 
- Hipoestesia das faces palmares dos três primeiros 
dedos e da metade radial do dedo anular, além da 
palma adjacente. 
 
 
LESÕES DO NERVO ULNAR 
Topografias prováveis: 
- Posteriormente ao epicôndilo medial do úmero – 
causa parestesia da parte mediana do dorso da mão; 
- Túnel cubital formado pelo arco tendíneo, que une 
as cabeças umeral e ulnar do músculo flexor ulnar do 
carpo – causa hipoestesia e parestesia na parte medial 
da palma da mão, no dedo mínimo e na metade 
medial do dedo anular. 
- Punho; 
- Mão. 
 
 
 
Síndrome do túnel ulnar (loja de Guyon): Compressão 
do nervo ulnar no punho, onde ele passa entre o osso 
pisiforme e o hâmulo do osso hamato – hipoestesia do 
dedo mínimo e metade do dedo anular + fraqueza dos 
músculos intrínsecos da mão = deformidade em garra 
dos dedos anular e mínimo. 
 
SÍNDROME DO NERVO RADIAL 
Ocorre predominantemente por fratura do corpo do 
úmero. 
Proximalaos ramos motores do nervo radial (comum) 
para os músculos extensores longos e curtos do punho 
– deficit da extensão da mão (queda do punho). 
Lesão do ramo profundo do nervo radial na face 
posterior do antebraço – deficit de extensão do 
polegar e das articulações metacarpofalângicas dos 
outros dedos. 
 
 
 
 
 
Neuropatia do guidão: Ocorre devido ao 
pressionamento dos hâmulos dos ossos hamato, que 
comprimem os nervos ulnares causando perda 
sensitiva na face medial da mão e fraqueza dos 
músculos intrínsecos da mão. 
Polegar de esquiador: ruptura crônica do ligamento 
colateral da 1ª articulação. 
⎼ Hiperabdução da articulação do polegar. 
⎼ Fratura por avulsão da cabeça do osso 
metacarpal. 
 
 
Medidas de frequência de pulso: O pulso radial pode 
ser palpado por meio de leve compressão da 
tabaqueira anatômica – é visível durante a extensão 
total do polegar. A artéria radial situa-se no assoalho 
da tapaqueira, e os ossos escafoide e trapézio podem 
ser palpados junto a ela. 
 
 
ANDAR SUPRAMESOCÓLICO 
ESTÔMAGO E ESÔFAGO 
Componentes: Porção distal do esôfago, estômago, 
baço, fígado, ligamento falciforme, omento menor e 
maior parte do omento maior. 
 
VARIZES ESOFÁGICAS 
As veias submucosas da parte inferior do esôfago 
drenam para os sistemas venosos porta e sistêmico – 
quando há hipertensão porta, o sangue não consegue 
atravessar o fígado através da veia porta, causando 
inversão do fluxo na tributária esofágica, formando 
varizes devido ao grande volume. Frequente em 
cirróticos. 
 
 
 
Pirose: Azia – regurgitação de pequena quantidade de 
alimento e líquido gástrico para a parte inferior do 
esôfago, causando dor e desconforto. 
Hérnia de hiato: Protrusão de uma parte do estomago 
para o mediastino através do hiato esofágico do 
diafragma. 
 
 
 
DOR VISCERAL REFERIDA 
Dor irradiada até o nível do dermátomo, que recebe 
fibras aferentes viscerais do órgão relacionado – dor 
referida visceral de úlcera gástrica é referida na região 
epigástrica, porque o estomago é suprido por fibras 
aferentrs de dor que chegam aos gânglios sensitivos 
dos nervos espinais T7 e T8 e a segmentos da medula 
espinal via nervo esplâncnico maior. 
 
BAÇO E PÂNCREAS 
RUPTURA DO BAÇO 
É o órgão abdominal lesado com maior frequência, 
embora esteja bem protegido pelas costelas IX a XII – 
ruptura da fina cápsula fibrosa e do peritônio 
sobrejacente, rompendo a polpa macia = 
sangramento e choque. 
Esplenomegalia: Ocorre em algumas formas de 
anemias hemolíticas ou granulocíticas – destruição 
maior que o normal de hemácias e leucócitos. 
 
 
 
OBSTRUÇÃO DA AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA 
Como o ducto pancreático se une ao ducto colédoco 
para formar a ampola, um cálculo biliar pode alojar-se 
na extremidade distal. Nesse caso, há obstrução dos 
sistemas de ductos pancreático e colédoco, e não há 
entrada de bile = pancreatite por refluxo. 
 
RELAÇÕES DO PÂNCREAS 
Anterior: Estômago e bolsa omental. 
Posteriores: 
o Cabeça: veia cava inferior, vasos renais direita 
e gonadais direita e rim direita; 
o Colo: veia mesentérica superior e porta; 
o Corpo: L2, aorta, glândula suprarrenal e, rim e 
vasos renais e vasos esplênicos; 
o Cauda: “entre” as camadas do ligamento 
esplenorrenal rim, hilo esplênico e flexura cólica 
esquerda. 
FÍGADO, DUCTOS BILIARES E VESÍCULA 
Recessos subfrênicos: são separados em recessos 
direito e esquerdo pelo ligamento falciforme, que se 
estende entre o fígado e a parede anterior do 
abdome. 
Recesso sub-hepático: parte do compartimento 
supracólico da cavidade peritoneal imediatamente 
inferior ao fígado. 
Recesso hepatorrenal (bolsa de Morison): é a 
extensão posterossuperior do recesso sub-hepático, 
situada entre a parte direita da face visceral do fígado 
e o rim e a glândula suprarrenal direitos. 
o É uma parte da cavidade peritoneal 
dependente da gravidade em decúbito dorsal; o 
líquido que drena da bolsa omental flui para esse 
recesso. 
o Além disso, comunica-se anteriormente com o 
recesso subfrênico direito. 
o Normalmente todos os recessos da cavidade 
peritoneal são apenas espaços virtuais, contendo 
apenas líquido peritoneal suficiente para lubrificar as 
membranas peritoneais adjacentes. 
 
 
 
ABCESSOS SUBFRÊNICOS 
Os recessos subfrênicos são contínuos com o recesso 
hepatorrenal – são mais comuns no lado direito 
devido à frequência de ruptura do apêndice, com 
consequente acúmulo de pus. Costuma ser drenado 
por uma incisão inferior – leito da costela XII. 
 
CIRROSE HEPÁTICA 
O fígado é o primeiro local de desintoxicação das 
substâncias absorvidas pelo sistema digestório – 
vulnerável à lesão celular e consequente fibrose, com 
nódulos regenerativos. Na cirrose, ocorre destruição 
progressiva dos hepatócitos, que são substituídos por 
gordura e tecido fibroso. 
Cirrose alcoólica: Causa mais comum de hipertensão 
porta – hepatomegalia e aparência nodular da 
superfície do fígado. 
 
 
 
HIPERTENSÃO PORTA – cabeça de medusa 
O sangramento de varizes esofágicas na extremidade 
distal do esôfago, por obstrução portal, pode causar 
varizes nas veias da parede anterior do abdome 
(tributárias da cava), que se anastomosam com as 
umbilicais (tributárias da porta). 
 
 
 
CÁLCULOS BILIARES 
Concreção da vesícula viliar, ducto cístico ou outro 
ducto biliar, formada principalmente por cristais de 
colesterol – colelitíase. A extremidade distal da 
ampola hepatopancreática é a parte mais estreita das 
vias, sendo o principal local de impactação dos 
cálculos. 
 
 
COLECISTECTOMIA 
Cirurgia de retirada da vesícula biliar – laparoscópica 
na maioria das vezes. 
Trígono de Calot: 
⎼ Ducto cístico – lateral; 
⎼ Ducto hepático comum – medial; 
⎼ Artéria cística – conteúdo. 
OBS.: No triângulo de Calot, região anatômica em que 
o risco de iatrogenia é elevado, deve haver 
hemostasia local de maneira cuidadosa e responsável; 
realização de três ligaduras com fio não-absorvível, da 
artéria cística, seguido de sua secção entre a ligadura 
distal e as duas proximais. 
 
 
 
ANDAR INFRAMESOCÓLICO 
INTESTINOS DELGADO 
DUODENO 
Limites: 
o 1ª segmento do ID; 
o 25 cm; 
o Mais fixa; 
o Piloro (D) até a flexura duodenojejunal (E) 
(ângulo de Treitz); 
o Forma de “C” 
o 4 partes: 
- 1ª superior; 
- 2ª descendente; 
- 3ª horizontal; 
- 4ª ascendente. 
o Músculo suspensor do duodeno (de treitz); 
o Pregas circulares: aumentam superfície de 
absorção; 
o M. Esquelético diafragmático + m. liso 
duodeno; 
- Alarga o ângulo da flexura; 
- Facilita movimento conteúdo intestinal 
o Posterior ao pâncreas e veia esplênica. 
PARTICULARIDADES 
1ª Parte: SUPERIOR 
▪ Ampola ou bulbo - (2cm); 
▪ Meso e móvel; 
▪ Mucosa Lisa. 
2ª, 3ª, 4ª: 
▪ Sem meso e imóveis; 
▪ Retroperitoneais; 
▪ Mucosa pregueada. 
2ª porção: 
▪ Papila maior; 
▪ Papila menor. 
 
 
 
DIVISÃO DO DUODENO 
Parte SUPERIOR: Contém a ampola duodenal. 
- A ampola, que é uma parte da primeira porção 
que não possui pregas circulares na parte interna, e a 
transição de intraperitoneal para retroperitoneal, 
fazendo com que essa porção seja móvel, diferente do 
resto do duodeno, além disso, o ligamento 
hepatoduodenal se liga na primeira porção e, junto 
com o ligamento hepatogástrico, forma o omento 
menor, e à direita (na posição anatômica) do omento 
menor, existe o forame omental. 
Parte DESCENDENTE: 
- Papila MAIOR: + inferior; entrada para os ducto 
colédoco e ducto pancreático principal. 
- Papila MENOR: + superior; entrada para ducto 
pancreático acessório. 
Parte HORIZONTAL: É a secção + longa; cruza veia 
cava inferior e aorta abdominal; cruzada 
anteriormente pela artéria e veia mesentéricas 
superiores. 
- A importância da terceira parte é que ela pode 
ser pinçada na pinça aorto mesentérica (junto com a 
veia renal esquerda e o processo uncinado da cabeça 
do pâncreas). 
Pinça AORTO MESENTÉRICA: 3ª porção do duodeno, 
veia renal esquerda e processo uncinado da cabeça do 
pâncreas. 
Parte ASCENDENTE: A 4ª porção termina na flexura 
duodenojejunal(ou ângulo de Treitz) que é a transição 
de duodeno para jejuno e também a transição de 
retroperitoneal para intraperitoneal, a flexura é 
sustentada pelo músculo suspensor do duodeno que 
é uma “continuação” do pilar direito do diafragma. 
 
 
 
RELAÇÕES DO DUODENO (anterior) 
▪ 1ª porção: Fígado e vesícula biliar, ligamento 
Hepatoduodenal (superior) e omento maior (inferior); 
▪ 2ª porção: À direita da VCI, fígado e vesícula 
biliar, cólon transverso (mesocólon) e intestino 
delgado; 
▪ 3ª porção: Vasos mesentéricos superiores e 
raiz do mesentério; 
▪ 4ª porção: início da raiz do mesentério e alças 
jejunais. 
RELAÇÕES DO DUODENO (posterior) 
▪ 1ª porção: ducto colédoco, veia porta, 
pâncreas 
▪ 2ª porção: vasos renais e rim direito 
▪ 3ª porção: psoas maior à direita, veia cava 
inferior, aorta e psoas maior 
▪ 4ª porção: psoas maior à esquerda e aorta 
▪ Pinça aorto-mesentérica: 
- 3ª Porção duodeno; 
- Pâncreas (processo uncinado); 
- Veia renal esquerda. 
SÍNDROME DA ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR 
o A prevalência na população geral varia de 
0.013% a 0.78%; 
o O ângulo aórtico-mesentérico varia de 20 a 
70º; 
o Na SAMS está entre 6 a 15º e a distância 
aórtica mesentérica é menor 8 mm, sendo o valor 
normal de 10-28 mm.3. 
 
 
Úlceras Duodenais: erosões inflamatórias da túnica 
mucosa duodenal 
Erosão da artéria gastroduodenal → hemorragia 
grave para a cavidade peritoneal e subsequente 
peritonite. 
 
JEJUNO E ÍLEO 
Isquemia Mesentérica/do intestino: interrupção do 
fluxo sanguíneo intestinal secundário a embolia, 
trombose ou estado de baixo fluxo. Causa liberação de 
mediadores, inflamação e, por fim, infarto. 
o A dor abdominal é desproporcional aos 
achados no exame físico; 
o Grave → necrose do segmento acometido e 
desenvolvimento de íleo paralítico; 
o Desobstruir cirurgicamente. 
 
 
Divertículo ileal (de Meckel): anomalia congênita – 
verdadeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
INTESTINO GROSSO 
O intestino grosso pode ser distinguido do intestino 
delgado por: 
o Apêndices omentais do colo: projeções 
pequenas, adiposas, semelhantes ao omento 
o Tenias: mesocólica, omental e livre – se 
fundem na junção reto-sigmoide 
o Haustrações 
o Saculações: saculações da parede do colo 
entre as tênias 
o Calibre (diâmetro interno) muito maior. 
JEJUNO
+ calibroso
+ espesso
+ vermelho
vasos retos e longos
+ pregas circulares
poucos linfonodos
ÍLEO
- calibroso
+ fino
+ pálido
+ arcos circulares
- pregas
muitos linfonodos
 
 
APENDICITE 
Inflamação aguda do apêndice – abdome agudo, com 
dor abdominal. Compressão digital no ponto de 
McBurney provoca dor abdominal máxima. 
Inicialmente, causa dor vaga na região periumbilical, 
porque as fibras álgicas aferentes entram na medula 
espinal no nível de TX. Mais tarde, ocorre dor intensa 
no quadrante inferior direito. 
Colite: Inflamação crônica do cólon – ulcerativa 
(doença de Crohn). 
Colectomia: Remoção da parte terminal do íleo, 
cólon, reto e canal anal. 
Ileostomia: Cirurgia para estabelecer abertura entre o 
íleo e a pele da parede anterolateral do abdome – a 
extremidade é exteriorizada e suturada à periferia de 
uma abertura para permitir a saída de seu conteúdo. 
Colostomia: Após colectomia parcial – para criar uma 
abertura cutânea artificial para a parte terminal do 
cólon. 
 
 
 
Colonoscopia: Procedimento para observar e 
fotografar o interior do cólon, através de um 
endoscópio de fibra óptica longo e flexível. 
Diverticulose: Evaginações externas da mucosa do 
cólon ao longo do intestino – protrusões em pontos 
fracos, que surgem entre as fibras musculares. 
 
 
 
Volvo do cólon sigmoide: Rotação e torção da alça 
móvel do cólon sigmoide e do mesocólon – obstrução 
do lúmen do cólon descendente e de qualquer parte 
proximal do segmento torcido, resultando em 
isquemia. 
 
 
RINS, URETERES E ADRENAIS 
SINTOPIA DO RIM - Pedículo 
o De anterior para posterior: veia renal, artéria 
renal e pelve. 
o De cranial para caudal: artéria renal, veia renal 
e pelve 
 
 
RELAÇÕES POSTERIORES DOS RINS 
o M. Latíssimo do dorso 
o M. serrátil anterior 
o Músculo quadrado do lombo 
o Músculo psoas maior 
o Músculo transverso 
o 12ª costela 
o Nervo ílio-hipogástrico (cruza sobre a pelve 
renal) 
o Nervo ílio-inguinal (cruza sobre a pelve renal) 
RELAÇÕES ANTERIORES DOS RINS 
o Glândula suprarrenal 
o Fígado 
o Duodeno 
o Cólon 
o Intestino delgado 
o Estômago 
o Baço. 
 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL 
Artéria renal direita e esquerda (ramos diretos da 
aorta abdominal) = ramo anterior e ramo posterior 
o Artéria renal direita é mais longa e fica 
posterior à veia cava inferior. 
o Artérias renais segmentares (anterior e 
posterior). 
 
DRENAGEM VENOSA 
Veia renal direita e esquerda 
o Veia renal esquerda: drena para veia cava 
inferior; é mais longa; pinça aorta-mesentérica 
o Veia supra-renal direita e esquerda 
o Veias gonadais direita e esquerda (testicular e 
ovárica) 
▫ V. gonadais direitas drenam 
diretamente para a veia cava inferior. 
 
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS 
CÓRTEX SUPRARRENAL: é derivado do mesoderma e 
secreta corticosteróides e androgênios. Esses 
hormônios causam a retenção renal de sódio e água 
em resposta ao estresse, aumentando o volume 
sanguíneo e a pressão arterial. Também afetam 
músculos e órgãos como o coração e os pulmões. 
MEDULA SUPRARRENAL: é uma massa de tecido 
nervoso permeada por capilares e sinusoides 
derivados das células da crista neural associadas à 
parte simpática do sistema nervoso. Suas células 
secretam catecolaminas (principalmente epinefrina) 
para a corrente sanguínea. Os hormônios medulares 
epinefrina (adrenalina) e norepinefrina 
(noradrenalina) ativam o corpo para uma resposta de 
fuga ou luta ao estresse traumático. Também 
aumentam a frequência cardíaca e a pressão arterial, 
dilatam os bronquíolos e modificam os padrões de 
fluxo sanguíneo. 
 
 
 Vascularização arterial: 
- SR superiores: artérias frênicas inferiores 
- SR médias: ramos da aorta 
- SR inferiores: ramos das renais 
Drenagem venosa: 
- SRD: direto pra VCI 
- SRE: direto pra renal esquerda 
 
 
BEXIGA 
RELAÇÕES: 
▪ Superior: intestino delgado e sigmoide 
▪ Anterior: púbis; espaço retropúbico 
▪ Ínfero-laterais: 
⎼ Espaço paravesical e plexo venoso 
⎼ M. obturador interno 
⎼ M. levantador do ânus 
⎼ M. esfíncter externo da uretra 
▪ Posterior: 
FEMININO: rede súpero-anterior da vagina; corpo; 
ápice; parede anterior da vagina; espaço retropúbico 
(retzius). 
MASCULINO: septo retovesical; vesículas seminais; 
ampola do ducto deferente; reto. escavação 
retovesical. 
 
 
 
URETERES 
RELAÇÕES 
▪ Ureter Direito: 
⎼ 2° porção do duodeno (posterior) 
⎼ Vasos gonadais (cruzam) 
⎼ Vasos cólicos direito (posterior) 
▪ Ureter Esquerdo: 
⎼ Vasos gonadais (cruzam) 
⎼ Ramos mesentérica inferior 
⎼ Artérias sigmoideas 
⎼ Raiz do mesocólon do sigmoide 
 
Constrições normais dos ureteres (locais onde as 
pedras podem impactar): 
1. Junção ureteropélvica 
2. Entrada pélvica (cruzamento dos ilíacos) 
3. Entrada da bexiga urinária (na parede) 
 
 
Síndrome de compressão da veia renal: "síndrome de 
quebra-nozes” – Ocorre quando há a compressão da 
veia renal esquerda entre a artéria mesentérica 
superior e a aorta. Este pinçamento diminui o retorno 
venoso do rim esquerdo, levando a uma sobrecarga e 
consequente hipertensão venosa da veia renal 
esquerda e de seus ramos. Um dos principais ramos 
da veia renal esquerda é a veia gonadal esquerda, a 
qual drena as gônadas localizadas na pelve. Com a 
dificuldade de passagem do sangue em direção à veia 
cava, esses ramos se dilatam e o rim fica congesto. A 
dilatação da veia gonadal esquerda pode levar às 
varizes pélvicas nas mulheres e à varicocele nos 
homens. 
 
 
Cálculos renais e ureterais: formados por sais de 
ácidos inorgânicos ou orgânicos ou de outros 
materiais 
Cálculo uretral: causará forte dor intermitente (cólica 
ureteral) quando for empurrado gradualmente no 
ureter por ondas de contração. 
OBS.: Podem causarobstrução completa ou 
intermitente do fluxo urinário – dor referida.

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