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RELATÓRIO DE ANATOMIA. prática de LHS

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Faculdade Estácio de Jaraguá do Sul 
Medicina 
 
VANESSA LUDWIG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO SOI-III 
Anatomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jaraguá do Sul 
2020 
 
 
 
Faculdade Estácio de Jaraguá do Sul 
Medicina 
 
VANESSA LUDWIG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO SOI-III 
Anatomia 
 
 
Trabalho apresentado a disciplina Sistemas 
Orgânicos Integrados – 3 do Curso de Medicina 
da Faculdade Estácio de Jaraguá do Sul, como 
exigência parcial à aprovação. 
 
 
 
 
 
Jaraguá do Sul 
2020 
 
 
2. METODOLOGIA 
A metodologia se baseou em aulas práticas referentes a cada conteúdo teórico (caso clínico 
e aula teórica) foram construídas, ao final da aplicação destes, em forma de dinâmicas de 
grupo, de forma que os alunos, tendo como ferramentas um roteiro prático e um atlas de 
Anatomia Humana, fossem responsáveis por fixar o conhecimento já informado 
previamente, sendo este processo acompanhado por monitores, tutores e pelo docente 
responsável. 
 
3. DISCUSSÃO 
Elaborar um relatório de aulas práticas (Anatômico e LHS) referente ao contéudo da PR1 - 
Sistema Digestório e Região Cervical (exame físico da tireoide não incluso). 
O relatório deverá ser estruturado por aulas, seguindo a seguinte organização: 
● 1) Introdução - amparo teórico do conteúdo. Ex.: O fígado é maior glândula e 
segundo maior órgão do organismo, todos os nutrientes absorvidos pelo sistema 
digestório (com exceção das gorduras que são absorvidas pelo sistema linfático) 
são levados primeiramente ao fígado. Além de suas muitas funções metabólicas, 
armazena glicogênio e secreta a bile, líquido que ajuda na digestão de gorduras. 
Localiza-se no quadrante superior direito, abaixo do diafragma, desnivelando o rim 
direito para baixo e pulmão direito para cima; 
● 2) Metodologia - descrever como foi realizada a aula (Ex.: descrever o local da aula, 
materiais utilizados - simuladores, cadáveres, peças sintéticas); 
● 3) Discussão: 
○ Anatômico- incluir fotos cadavéricas, ilustrações ou modelos sintéticos dos 
órgãos indicando as estruturas visualizadas em aula presencial (não podem 
ser imagens de livros com as estruturas já indicadas) e discorrer sobre o que 
foi discutido durante a aula, destacando estuturas anatômicas de maior 
relevância e o motivo de sua importância. Ex.: A veia porta hepática, 
visualizada na figura X - item X, conduz 80% do sangue para o fígado, 
contendo praticamente todos os nutrientes absorvidos pelo sistema 
digestório; 
○ LHS- descrever passo a passo o procedimento e suas aplicabilidades 
clínicas; 
● 3) Referências: citar as fontes teóricas utilizadas na construção do relatório, podem 
ser livros, artigos... 
Tanto as referências quanto o corpo do relatório devem estar formatados de acordo com 
as normas ABNT. 
Os roteiros de aula prática podem ser utilizados como base, porém é válido destacar que 
casos de plágio ocasionaram descontos na nota final. 
 
 
 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ — POLO JARAGUÁ DO SUL 
DISCIPLINA: SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS III 
ALUNA: VANESSA LUDWIG 
ANATOMIA 
✓ CAVIDADE ORAL + MÚSCULOS DA FACE 
✓ FARINGE, ESÔFAGO, CAVIDADE ABDOMINAL + MÚSCULOS 
DA CAVIDADE ABDOMINAL 
✓ ESTÔMAGO, FÍGADO E VIAS BILIARES 
✓ PÂNCREAS E INTESTINO 
✓ REGIÃO CERVICAL 
 
LHS 
✓ EXAME DA CAVIDADE ORAL 
✓ CATETERISMO NASOGÁTRICO 
✓ SEMIOLOGIA DO ABDOMEN 
✓ PARACENTESE 
FONTE: CIVIAM 
 
 
ANTERIORMENTE: NA FACE (FISSURA ORAL), ABAIXO DA CAVIDADE NASAL 
LIMITADA POR UM TETO, UM ASSOALHO E PAREDES LATERAIS 
POSTERIORMENTE: SE COMUNICA COM A FARINGE (OROFARINGE) – ISTMO 
OROFARINGEO PALATO MOLE E ARCOS PALATOGLOSSOS. 
OSSOS PAREADOS: DA MAXILA, PALATINO E TEMPORAL. 
OSSOS NÃO PAREADOS: DA MANDÍBULA, ESFENOIDE E HIOIDE. 
 
PORÇÕES DA BOCA: 
 
Vestíbulo oral 
Anterior: dentes 
Posteriormente: lábios. 
 
 
 
 
 
 
 
 Cavidade oral 
Posterior aos dentes; 
Interiormente lubrificada pelas glândulas salivares PARÓTIDA, 
SUBMANDIBULAR E SUBLINGUAL. 
As quais digerem os alimentos (secretando enzimas que iniciam a 
digestão de carboidratos) 
DEFINIÇÃO É a primeira parte do sistema digestivo e contém as estruturas necessárias para a 
mastigação e fala; os dentes, a língua e as glândulas salivares. 
LÍNGUA Órgão muscular localizado na cavidade oral que é essencial para o paladar, a 
mastigação, a deglutição e a fala. 
MÚSCULOS DA 
LÍNGUA 
Intrínsecos: longitudinal superior, longitudinal inferior, transverso e vertical. 
Extrínsecos: genioglosso, hioglosso, estiloglosso e palatoglosso 
 
 
INERVAÇÃO DA 
LÍNGUA 
Motora: Todos os músculos são inervados pelo nervo hipoglosso (NC XII), exceto o 
músculo palatoglosso que é inervado pelo nervo vago (NC X). 
Sensitiva: 
- Sensação geral e paladar do terço posterior: nervo glossofaríngeo (NC IX); 
- Sensação geral dos dois terços anteriores: nervo lingual (ramo do nervo mandibular 
- V3) 
- Sensação do paladar dos dois terços posteriores: nervo facial (NC VII) 
CAVIDADE BUCAL 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-maxila
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-temporal
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-mandibula
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-esfenoide
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÍNGUA 
É a parte central da cavidade oral. É um órgão muscular, cuja base está ligada ao assoalho da cavidade oral, 
enquanto o seu ápice é livre e móvel. Outra importante estrutura da língua é sua mucosa. A mucosa dorsal da 
língua é recoberta por papilas linguais, que funcionam como receptores sensitivos para o paladar. Existem quatro 
tipos: papila filiforme, fungiforme, valada e foliada. 
 
Todas as papilas agem como receptores do paladar, exceto pela papila filiforme, que possui um papel puramente 
mecânico(são muito afiadas, e servem para limpar os pelos). 
 
Os músculos que compõem o interior da língua são chamados de músculos intrínsecos da língua. Eles são 
responsáveis por muitas das funções da língua; como a fala, a mastigação e outras ações que requerem 
movimentos da língua. Estes músculos controlam movimentos como a torção, encurvamento, achatamento e 
alargamento da língua. DÃO FORMA PARA A LINGUA 
 
 
LONGITUDINAL 
SUPERIOR 
Origem: septo lingual 
Inserção: margens da língua 
Função: encurvar superiormente a ponta da língua, elevar as laterais, 
encurtar a língua 
LONGITUDINAL 
INFERIOR 
Origem: base da língua, corpo do osso hioide 
Inserção: ápice da língua 
Função: encurvar inferiormente a ponta da língua, encurtar a língua 
 
TRANSVERSO 
Origem: septo lingual medial 
Inserção: submucosa marginal fibrosa 
Função: estreitar e aumentar a extensão da língua 
 
VERTICAL 
Origem: submucosa dorsal 
Inserção: submucosa ventral 
Função: achatar e alargar a língua 
INERVAÇÃO TODOS SÃO INERVADOS PELO NERVO HIPOGLOSSO(12) 
 
Os músculos que estão localizados fora da língua e somente se inserem em locais específicos são chamados 
de músculos extrínsecos da língua. Eles auxiliam a língua e suportam ações mais complexas, como a protrusão e 
retração. MOVIMENTAM E CONECTAM A LÍNGUA A OUTRAS ESTRUTURAS 
 
 
GENIOGLOSSO 
Origem: tubérculo genial medial da sínfise mentoniana 
Inserção: margem lateral da língua, parte inferior da língua 
Inervação: nervo hipoglosso 
Função: depressão e protrusão da língua 
 
HIOGLOSSO 
Origem: corpo e corno maior do osso hioide 
Inserção: margem lateral da língua, parte inferior da língua 
Inervação: nervo hipoglosso 
Função: depressão e retração da língua 
 
ESTILOGLOSSO 
Origem: ligamentos estiloide e estilo-hioideo 
Inserção: margem lateral da língua, parte inferior da língua 
Inervação: nervo hipoglosso 
Função: retração da língua 
 
PALATOGLOSSO 
Origem: aponeurose do palato mole 
Inserção: margem lateral da língua 
Inervação: NERVO VAGO 
Função: elevação da base da línguahttps://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-da-lingua-e-paladar
 
INERVAÇÃO DA LÍNGUA 
 
Todos os músculos da língua são inervados pelo nervo 
hipoglosso (NC XII), exceto o músculo palatoglosso, 
que é suprido pelo nervo vago (NC X). 
 
A inervação sensitiva é levada por vários nervos: 
Sensação geral e paladar do terço posterior da 
língua: nervo glossofaríngeo (NC IX) 
 
Sensação geral dos dois terços anteriores da língua: 
nervo lingual (ramo do nervo mandibular - V3) 
 
Sensação do paladar dos dois terços posteriores da 
língua: nervo facial (NC VII) 
 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-hipoglosso-xii
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-hipoglosso-xii
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-glossofaringeo-ix
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ramo-mandibular-do-nervo-trigemeo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-facial
 
 
 
 
PAPILAS GUSTATIVAS 
FILIFORME, 
FUNGIFORME, 
VALADA, 
FOLIADA. 
 
 
PAPILA FOLIADA PAPILA VALADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DENTIÇÃO 
 
 
 
 
 
ESTRTUTURAS DA CAVIDADE BUCAL 
 CORPO DA LINGUA ARCO PALATOGLOSSAL 
 TONSILA PALATINA (AMIGDALA) PALATO MOLE 
 ÚVULA PALATO DURO 
 ISTMOS DAS FAUCES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PAREDE POSTERIOR DA FARINGE 
 ARCO PALATOFARÍNGEO 
 
FRÊNULO LABIAL INFERIOR E SUPERIOR 
 
 
 
 
MÚSCULOS DE MASTIGAÇÃO 
FUNÇÃO Mastigar a comida, graças à ação sobre a articulação temporomandibular 
 
ESTRUTURA 
Masseter - elevação e protrusão da mandíbula 
Temporal - elevação e retrusão da mandíbula 
Pterigoide medial - elevação, protrusão e excursão lateral da mandíbula 
Pterigoide lateral - depressão e protrusão da mandíbula 
INERVAÇÃO Nervo mandibular (ramo do nervo trigêmeo) 
•Esse é o principal músculo da mastigação, 
que causa a elevação e protrusão da 
mandíbula e auxilia os outros músculos a 
mover a mandíbula lateralmente. 
•O masseter se origina da borda inferior dos 
dois terços anteriores do arco zigomático 
e termina no ângulo da mandíbula e nas 
bordas inferior e lateral do ramo da 
mandíbula. 
•Ele é inervado pelo ramo massetérico do 
nervo mandibular.
MASSETER
•Eleva e retrai a mandíbula, enquanto 
também auxilia o músculo pterigóide lateral 
a movimentá-la lateralmente. 
•Ele se origina da linha temporal inferior, que 
se encontra no interior da fossa temporal. 
Suas fibras convergem em um formato de 
leque por toda a fossa, e se inserem no 
processo coronóide da mandíbula. 
•O nervo mandibular emite os ramos 
superficial e profundo, que inervam as duas 
áreas do músculo temporal, respectivamente.
TEMPORAL
•Eleva, protrude e causa a excursão 
lateral (didução) da mandíbula. O músculo 
possui uma cabeça superficial e uma 
profunda. 
•Elas se originam da superfície medial da 
placa pterigóide, bem como da 
tuberosidade maxilar e processo palatino, 
respectivamente. A inserção ocorre nos 
tubérculos pterigóides, que podem ser 
encontrados na superfície medial do ramo e 
no ângulo da mandíbula. 
•O nervo mandibular inerva o pterigóide 
medial através do ramo pterigóide medial.
PTERIGÓIDE MEDIAL
•Abaixa e protrui a mandíbula, e a move 
lateralmente. Ele consiste de uma cabeça 
superior e uma inferior. 
•A cabeça superior se origina da crista 
infratemporal e da asa maior do osso 
esfenóide, e se insere na fóvea pterigóide no 
colo do côndilo da mandíbula. Em contraste, 
a cabeça inferior cursa da superfície lateral 
da placa pterigóide lateral para o processo 
condilar da mandíbula. 
•É inervado pelo nervo pterigóide lateral, que 
se ramifica do nervo mandibular.
PTERIGÓIDE LATERAL
 
 
São glândulas EXÓCRINAS as quais secretam seu conteúdo salivar na boca. Dessa 
forma, ajudam a manter a mucosa oral protegida e lubrificada, bem como ajudam 
nos estágios iniciais da digestão durante a mastigação dos alimentos, de forma que 
um bolo alimentar seja criado e esteja pronto para ser deglutido e continuar a ser 
processado. Elas também contribuem para a digestão através das enzimas que 
excretam na saliva, principalmente a AMILASE, e que são responsáveis pelo início da 
digestão dos carboidratos. 
 
 
Existem dois tipos principais de saliva ( lubrificação, digestão, ação antimicrobiana, 
neutralização, regulação hormonal e sensação do paladar. Ela contém 99.5% de água, e o 
restante é composto de eletrólitos, muco, glicoproteínas, enzimas e componentes 
antibacterianos.) que são secretados pelas glândulas salivares: serosa e mucinosa. 
 A glândula submandibular é a única glândula salivar mista, que secreta ambos os 
tipos em uma proporção de 3:2 serosa para mucinosa, respectivamente. 
 A glândula parótida é a única glândula que secreta saliva puramente serosa. 
 Glândula sublingual é a única que secreta saliva puramente mucinosa. 
 
FUNÇÃO 
Secreção de saliva para as fases iniciais da digestão e para proteção e lubrificação 
da cavidade oral. 
 
TIPOS DE SALIVA 
Serosa: glândula parótida 
Mucosa: glândula sublingual, glândulas salivares menores 
Mistas: glândula submandibular 
GLÂNDULA 
PARÓTIDA 
Localização: entre o ramo da mandíbula e o músculo esternocleidomastoideo 
Ducto de excreção: Ducto de Stensen (abre na parede bucal, ao nível do segundo 
dente molar superior) 
GLÂNDULA 
SUBMANDIBULAR 
Localização: sob a língua 
Ducto de excreção: Ducto de Wharton (abre na papila sublingual embaixo da 
língua) 
GLÂNDULAS 
SUBLINGUAIS 
Localização: sob as pregas sublinguais 
Ducto de excreção: múltiplos ductos ao longo das pregas sublinguais 
GLÂNDULAS 
SALIVARES 
MENORES 
Localização: cavidade oral, lábios, mucosa lingual, palato mole, partes laterais do 
palato duro, assoalho da boca e entre as fibras musculares da língua 
GLÂNDULAS SALIVARES 
 
GLÂNDULA PARÓTIDA 
 
 É a maior das glândulas salivares, e localiza-se entre 
o ramo da mandíbula e o músculo 
esternocleidomastóideo. 
 
 A saliva produzida pela glândula parótida é liberada 
pelo ducto de Stensen, cujo orifício pode ser visto na 
parede bucal, ao nível do segundo dente molar 
superior. 
 
 
GLÂNDULA SUBMANDIBULAR 
 Segunda maior das glândulas salivares, e como 
todas as três, é uma glândula pareada. 
 
 Ela produz de longe a maior quantidade de saliva 
de todas as glândulas. 
 
 O ducto de Wharton, que drena a saliva produzida 
pelas glândulas submandibulares, se abre na papila 
sublingual, sob a língua. 
FUNÇÃO Produção e secreção de saliva 
VASCULARIZAÇÃO Irrigação - Artérias maxilares e temporais superficiais 
Drenagem - Veia retromandibular (ou facial posterior) 
INERVAÇÃO Sensitiva - Nervo auriculotemporal 
Parassimpática - Nervo glossofaríngeo, nervo petroso menor e nervo auriculotemporal 
Simpática - Plexo carotídeo externo 
 
GERAL 
Glândula salivar 
Situada superior e inferior à mandíbula e no triângulo submandibular do pescoço 
Parte do assoalho da cavidade oral 
 
LIMITES 
Encontra-se entre o músculo hipoglosso e a mandíbula 
Parte superficial: triângulo submandibular do pescoço 
Parte profunda: aspecto inferior da cavidade oral 
 
HISTOLOGIA 
Glândula serosa e mucinosa, com um uma proporção de 3:2 
Responsável pela produção de 70% do débito salivar 
Ducto de Wharton abre na papila lingual 
VASCULARIZAÇÃO Artérias facial e lingual 
Veias facial e lingual 
INERVAÇÃO Fibras pré-sinápticas do nervo facial - cordão timpânico 
Fibras pós-sinápticas de células do gânglio submandibular 
Fibras parassimpáticas vasoconstritoras do gânglio cervical superior 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-esternocleidomastoideo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-esternocleidomastoideo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-dente-pt
 
GLÂNDULA SUBLINGUAL 
 É a menor das glândulas salivares maiores, sendo 
única devido ao fato de possuir váriasaberturas 
ductais que cursam ao longo das pregas sublinguais. 
 Ela também secreta a menor porção de saliva por dia 
dentre as glândulas maiores: somente cinco por 
cento. 
 
 
 
LIMITES Mandíbula (anterior e inferior), músculo genioglosso (posterior e inferior) e língua 
(superior). 
HISTOLOGIA Glândulas tubuloacinares ramificadas, com predomínio de células mucosas tubulares 
secretórias. 
INERVAÇÃO Cordão timpânico (nervo facial - NC VII) 
VASCULARIZAÇÃO Artéria lingual -> artéria sublingual 
Artéria facial -> artéria submentoniana 
DRENAGEM 
LINFÁTICA 
Linfonodos submandibulares 
 
 
MÚSCULOS DA FACE 
 
BOCA 
Músculos: orbicular da boca, bucinador, elevador do lábio superior, depressor do 
lábio inferior, elevador do lábio superior e da asa do nariz, mentoniano, risório, 
elevador do ângulo da boca, depressor do ângulo da boca e zigomáticos maior e 
menor. 
NARIZ Músculos: nasal e prócero. 
PÁLPEBRA Músculos: orbicular do olho, depressor do supercílio e corrugador do supercílio. 
CRÂNIO E PESCOÇO Músculos: platisma e musculatura epicraniana. 
OUVIDO EXTERNO Músculos: auriculares anterior, superior e posterior. 
 
BOCA: 
✓ Músculo orbicular da boca: envolve a boca. 
✓ Músculo bucinador: maxila e mandíbula → ângulo da boca. Forma a base muscular da bochecha. 
✓ Músculo levantador (elevador) do lábio superior: acima do forame (buraco) infraorbitário → lábio 
superior. 
✓ Músculo depressor do lábio inferior: mandíbula abaixo do forame mentual (buraco mentoniano) 
→lábio inferior. 
✓ Músculo levantador (elevador) do lábio superior e da asa do nariz: parede orbitária medial → lábio 
superior e narinas. 
✓ Músculo mentual (mentoniano): forma o sulco entre o queixo e o lábio. 
✓ Músculo risório (“músculo do riso”): bochecha → ângulo da boca. 
✓ Músculo levantador (elevador) do ângulo da boca: abaixo do forame (buraco) infraorbitário →ângulo 
da boca. 
✓ Músculo depressor do ângulo da boca: borda inferior da mandíbula → ângulo da boca. 
✓ Músculos zigomáticos maior e menor: arco zigomático → ângulo da boca. 
 
NARIZ: 
✓ Músculo nasal: maxila → cartilagens nasais. 
✓ Músculo prócero: glabela → pele entre as sobrancelhas. 
 
PÁLPEBRA 
✓ Músculo orbicular do olho: envolve o olho. 
✓ Músculo depressor do supercílio: ângulo medial do olho → pele da sobrancelha. 
✓ Músculo corrugador do supercílio: acima da raiz do nariz → pele da sobrancelha. 
 
CRÂNIO E PESCOÇO 
✓ Músculo epicrânio: fronte, superfície externa do dorso da cabeça (músculo occipitofrontal), acima da 
orelha (músculo temporoparietal) → camada fibrosa do escalpe (gálea aponeurótica). 
✓ Músculo platisma: acima da mandíbula (fáscia parotídea) → à altura da segunda costela (fáscia peitoral). 
 
OUVIDO EXTERNO 
✓ Músculos auriculares: fáscia temporal (músculo auricular anterior), gálea aponeurótica (músculo 
auricular superior), processo (apófise) mastóide (músculo auricular posterior) → pavilhão auricular. 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-cabeca
 
 
 
 
 
 
 
 
A faringe, mais comumente conhecida como garganta, é um tubo com cinco centímetros 
se estendendo posteriormente às cavidades nasal e oral, até a laringe. 
A função da faringe é realizada por dois grupos de músculos que ajudam a empurrar o 
bolo alimentar inferiormente para o trato digestivo. Além disso, eles também ajudam na 
deglutição e na fala. 
 
• NASOFARINGE - POSTERIOR À CAVIDADE NASAL 
• OROFARINGE - POSTERIOR À CAVIDADE ORAL 
• LARINGOFARINGE - POSTERIOR À LARINGE 
 
 
CONSTRITOR SUPERIOR 
DA FARINGE 
Origem: hâmulo pterigóideo, rafe pterigomandibular, trígono retromolar da mandíbula, 
face lateral da língua 
Inserção: tubérculo faríngeo do osso occipital 
CONSTRITOR MÉDIO 
DA FARINGE 
Origem: ligamento estilo-hióideo, cornos maior e menor do osso hioide, 
Inserção: rafe faríngea 
CONSTRITOR INFERIOR 
DA FARINGE 
Origem: linha oblíqua da cartilagem tireoide da laringe, aspecto lateral da cartilagem 
cricoide da laringe Inserção: rafe faríngea 
PALATOFARÍNGEO Origem: borda posterior do palato duro e aponeurose palatina 
Inserção: aspecto posterior da lâmina da cartilagem tireoide da laringe, laterais da 
faringe e do esôfago 
SALPINGOFARÍNGEO Origem: cartilagem da tuba auditiva 
Inserção: se funde com o músculo palatofaríngeo 
ESTILOFARÍNGEO Origem: processo estiloide do osso temporal 
Inserção: borda póstero-superior da cartilagem tireoide 
INERVAÇÃO todos eles são inervados pelo plexo faríngeo e ramo faríngeo do nervo vago, exceto o 
estilofaríngeo, que é inervado pelo nervo glossofaríngeo 
FUNÇÃO TODOS AGEM NA FARINGE, CONSTRINGINDO-A OU ELEVANDO-A 
 
MÚSCULOS Constritores da faringe: Músculos superior, médio e inferior 
Músculos longitudinais: Palatofarígneo, salpingofaríngeo, estilofaríngeo 
ARTÉRIAS Artéria facila, artéria lingual, artéria maxilar (ramos da artéria carótida externa) 
NERVOS Plexo faríngeo: receve ramos do nervo vago (NC x), do nervo glossofaríngeo (NC IX) e 
do nervo maxilar (NC V2) 
FARINGE 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/laringe
 
VASCULARIZAÇÃO 
A FARINGE É UM LOCAL COM UMA RICA QUANTIDADE DE ANASTOMOSES 
(LIGAÇÃO ENTRE DOIS VASOS) 
 
TODAS SE ORIGINAM DA ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA. 
A DRENAGEM VENOSA DESTA REGIÃO SE DÁ ATRAVÉS DA VEIA PALATINA EXTERNA, 
QUE DRENA PARA O PLEXO FARÍNGEO. 
INERVAÇÃO 
Plexo nervoso faríngeo. Ele se origina de três nervos cranianos principais: 
• NERVO VAGO (NC X) 
• NERVO GLOSSOFARINGEO (NC IX) 
• NERVO MAXILAR (NC V2) 
 
Os ramos faríngeos do nervo vago fornecem inervação motora para todas as estruturas e 
músculos da faringe, exceto o estilofaríngeo. Este recebe inervação motora do nervo 
glossofaríngeo. 
 
Além disso, os ramos faríngeos do nervo glossofaríngeo fornecem a maior parte da 
inervação sensitiva da faringe. A exceção é a nasofaringe; suas partes anterior e superior 
são inervadas pelo nervo maxilar. 
 
A estrutura tubular da faringe torna sua principal função bem óbvia - facilitar a 
passagem de ar, sólidos e líquidos do nariz e da boca. Assim, as funções da 
faringe são tanto relacionadas ao sistema digestivo quanto ao respiratório. Os 
músculos ainda ajudam no peristaltismo (constritores), bem como 
na deglutição e na fala (músculos longitudinais). 
ARTÉRIA 
CARÓTIDA 
EXTERNA
ARTÉRIA 
FACIAL
ARTÉRIA 
LINGUAL
ARTÉRIA 
MAXILAR
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https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-glossofaringeo-ix
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-respiratorio
 
 
PERCURSO Cavidade oral -> mediastino -> pilar direito do diafragma -> estômago 
INERVAÇÃO Plexo nervoso esofágico 
SUPRIMENTO 
SANGUÍNEO 
Ramos esofágicos da aorta torácica, veias ázigos, hemiázigos, hemiázigos acessórias 
 
LINFÁTICOS 
Linfonodos cervicais profundos inferiores, mediastinal posterior, intercostal, 
paratraqueal, traqueobrônquico superior e inferior 
 
 
HISTOLOGIA 
Mucosa: epitélio escamoso estratificado não queratinizado, lâmina própria, camadas 
musculares lisas 
Submucosa: glândulas esofágicas e papilas 
Muscularis externa: músculo estriado no terço superior, músculos lisos e estriados no 
terço médio, músculo liso no terço inferior 
Adventícia: adventitia fibroareolar 
 
ESÔFAGO É UM TUBO FIBROMUSCULAR DE 25 CM QUE SE ESTENDE 
DA FARINGE (AO NÍVEL DE C6) ATÉ O ESTÔMAGO (AO NÍVEL DE T11). 
O esôfago é dividido em três partes: 
• Cervical, que cursa através do pescoço. 
• Torácica, que é localizada no tórax, mais especificamente no mediastino. 
• Abdominal, que atravessa o diafragma e chega ao abdome, onde alcança o estômago. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESÔFAGO 
 CERVICAL TORÁCICA ABDOMINAL 
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https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomagohttps://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-pescoco
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https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/mediastino
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/diafragma
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago
 
Função do esôfago - ele transporta a saliva, líquidos e sólidos até o estômago. Através 
da ação de fibras esqueléticas e lisas, o esôfago é capaz de criar ondas de peristalse, 
que empurram ativamente o conteúdo ao longo do sistema digestório 
 
ESFÍNCTERES DO ESÔFAGO 
 
A passagem do bolo alimentar através destas junções é regulada por esfíncteres; feixes 
de fibras musculares de controle involuntário. A junção faringoesofágica é cercada 
pelo esfíncter esofágico superior, também conhecido como músculo cricofaríngeo. Por 
sua vez, a junção gastroesofágica é envolvida pelo esfíncter esofágico inferior, também 
conhecido como cárdia. Quando alimentos ou líquidos são transportados por ondas 
peristálticas e se aproximam dos esfíncteres, vias reflexas causam relaxamento temporário 
dos músculos, permitindo que o bolo passe. Em todos os outros momentos esses 
esfíncteres ficam completamente contraídos para impedir o refluxo de partículas de 
alimento ou ácido gástrico para os segmentos a montante no sistema digestório. 
 
Uma vez que o esôfago é a terceira parte do trato gastrointestinal, ele está conectado nas 
duas pontas a outras estruturas, resultando em duas junções: 
 
Junção faringoesofágica, localizada posteriormente à cartilagem cricoide e formada pela 
união entre a faringe e o esôfago. 
 
Junção gastroesofágica, localizada no ponto de encontro entre o esôfago e o estômago. 
 
CIRCULAÇÃO 
Artérias ( 'artérias esofágicas'. ) 
 A única diferença entre elas é dada por suas origens, divisões esofágicas: 
 Aquelas suprindo a parte cervical se originam da artéria tireóidea inferior, um 
ramo do tronco tireocervical da artéria subclávia. 
 A aorta torácica envia artérias esofágicas através da parte torácica. 
 A parte abdominal é suprida pelas artérias da artéria gástrica esquerda, um ramo 
do tronco celíaco. 
 
Veias ( 'veias esofágicas'. ) 
 As veias da parte cervical drenam para as veias tireóideas inferiores. 
 A parte torácica é drenada por veias que seguem para os sistemas venosos 
ázigos e hemiázigos, bem como para as veias intercostais e brônquicas. 
 Os vasos da parte abdominal se abrem nas veias gástricas esquerdas e curtas. 
 
INERVAÇÃO ESOFÁGICA 
Controle involuntário do seu sistema nervoso autônomo. O componente parassimpático 
da parte cervical é suprido pelo nervo laríngeo recorrente (um ramo do nervo vago - NC 
X), enquanto as fibras simpáticas tem origem no tronco simpático cervical. A inervação 
parassimpática vem do plexo nervoso esofágico, enquanto o componente simpático se 
origina do quinto ao décimo segundo nervos torácicos espinhais (T5-T12). 
 
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https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago
 
 
 
O plano mediano é o que segue a linha alba e se estende do processo xifóide à sínfise 
púbica, e divide o abdome (abdómen) verticalmente em duas metades. 
O plano transumbilical é uma linha horizontal que cursa ao nível do umbigo. Esses dois 
planos se cruzam no umbigo e dividem o abdome (abdómen) em quatro quadrantes. 
 
 
DIVISÃO EM 
QUATRO 
QUADRANTES 
Princípio: uma linha vertical através da linha alba (plano mediano) cruza uma linha 
horizontal que atravessa o umbigo (plano transumbilical) -> quatro 
quadrantes: quadrante superior direito (QSD), quadrante inferior direito 
(QID), quadrante superior esquerdo (QSE) e quadrante inferior esquerdo (QIE). 
Quadrantes: 
QSD - QSE 
 | | 
QID - QIE 
 
 
 
DIVISÃO EM NOVE 
SEGMENTOS 
Princípio: duas linhas verticais hemiclaviculares (esquerda e direita) cruzam duas linhas 
horizontais: a subcostal (através da borda inferior da 10ª cartilagem costal) e 
a transtubercular (através dos tubérculos da crista ilíaca e do corpo da 5ª vértebra 
lombar) -> nove segmentos: regiões direita e esquerda do hipocôndrio, região 
epigástrica, regiões lombares direita e esquerda, região umbilical, regiões 
inguinais direita e esquerda e região hipogástrica. 
 
Segmentos: 
direita do hipocôndrio - epigástrica - esquerda do hipocôndrio 
direita lombar - umbilical - esquerda lombar 
direita inguinal - hipogástrica - esquerda inguinal 
REGIÕES DO ABDOMEN 
 
 
Quadrante Superior Direito (QSD) 
em uma ordem craniocaudal contém: 
 
❖ O lobo direito do fígado 
❖ A vesícula biliar 
❖ O piloro 
❖ Todo o duodeno 
❖ A cabeça do pâncreas 
❖ O rim direito e a glândula adrenal direita 
❖ A porção distal do cólon ascendente 
❖ A flexura hepática do cólon 
❖ A metade direita do cólon transverso 
 
 
Quadrante Superior Esquerdo (QSE) 
em uma ordem craniocaudal contém: 
 
❖ O lobo esquerdo do fígado 
❖ O baço 
❖ O estômago 
❖ O jejuno 
❖ A parte proximal do íleo 
❖ O corpo e a cauda do pâncreas 
❖ O rim esquerdo e a glândula adrenal 
esquerda 
❖ A metade esquerda do cólon transverso 
❖ A flexura esplênica do cólon 
❖ A parte superior do cólon descendente 
 
Quadrante Inferior Direito (QID): 
❖ A maior parte do íleo 
❖ O ceco (cego) e o apêndice cecal 
(vermiforme) 
❖ A parte proximal do cólon ascendente 
❖ A parte proximal do ureter direito 
 
 
Dependendo do sexo do indivíduo, os 
quadrantes inferiores direito e esquerdo podem 
conter: 
❖ Um ovário 
❖ Uma tuba uterina (trompa de falópio) 
❖ Um ducto deferente 
❖ O útero 
❖ A bexiga 
 
Quadrante Inferior Esquerdo (QIE) 
❖ A parte distal do cólon descendente 
❖ O cólon sigmoide (parte do intestino 
grosso) 
❖ O ureter esquerdo 
 
 
 
Dependendo do sexo do indivíduo, os 
quadrantes inferiores direito e esquerdo podem 
conter: 
❖ Um ovário 
❖ Uma tuba uterina (trompa de falópio) 
❖ Um ducto deferente 
❖ O útero 
❖ A bexiga 
 
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https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/baco
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/jejuno
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ileo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
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https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/utero
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso
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Existem dois planos verticais e dois planos horizontais que são utilizados para separar os 
nove segmentos. 
Os planos verticais são conhecidos como as linhas hemiclaviculares direita e esquerda, e 
cursam do ponto médio da clavícula caudalmente até o ponto médio do ligamento 
inguinal, de cada lado. 
O plano subcostal cursa horizontalmente através da borda inferior da décima cartilagem 
costal, de cada lado. 
O plano transtubercular passa através dos tubérculos da crista ilíaca e do corpo da quinta 
vértebra lombar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Região epigástrica 
A região epigástrica contém: 
• o esôfago 
PLANO VERTICAL PLANO SUBCOSTAL PLANOTRANSTUBERCULAR 
A região do hipocôndrio esquerdo contém: 
❖ O estômago 
❖ O topo do lobo esquerdo do fígado 
❖ O rim esquerdo 
❖ O baço 
❖ A cauda do pâncreas 
❖ Partes do intestino delgado 
❖ O cólon transverso 
❖ O cólon descendente 
A região hipocondríaca direita contém: 
❖ O fígado 
❖ A vesícula biliar 
❖ O intestino delgado 
❖ O cólon ascendente 
❖ O cólon transverso 
❖ O rim direito 
 
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https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A região lombar esquerda contém: 
❖ Uma porção do intestino delgado 
❖ Uma parte do cólon descendente 
❖ A ponta do rim esquerdo 
 
A região lombar direita contém: 
❖ A ponta do fígado 
❖ A vesícula biliar 
❖ O intestino delgado 
❖ O cólon ascendente 
❖ O rim direito 
 
Região inguinal esquerda contém: 
❖ Parte do intestino delgado 
❖ O cólon descendente 
❖ O cólon sigmoide 
❖ O ovário esquerdo e a tuba uterina esquerda nas mulheres 
 
A região inguinal direita contém: 
❖ O intestino delgado 
❖ O apêndice cecal (vermiforme) 
❖ O ceco (cego) 
❖ O cólon ascendente 
❖ O ovário direito e a tuba uterina direita nas mulheres 
 
A região umbilical contém: 
❖ O estômago 
❖ O pâncreas 
❖ O intestino delgado 
❖ O cólon transverso 
❖ Os rins direito e esquerdo 
❖ Os ureteres direito e esquerdo 
❖ A cisterna do quilo 
 
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https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
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https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme
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https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas
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A região epigástrica contém: 
❖ O estômago 
❖ O fígado 
❖ O baço 
❖ O pâncreas 
❖ Os rins direito e esquerdo 
❖ Os ureteres direito e esquerdo 
❖ As glândulas adrenais direita e esquerda 
❖ O intestino delgado 
❖ O cólon transverso 
 
A região hipogástrica contém: 
❖ O intestino delgado 
❖ O cólon sigmoideo reto 
❖ A bexiga 
❖ Os ureteres direito e esquerdo 
❖ O útero, os ovários direito e esquerdo e as tubas uterinas podem ser encontradas nas mulheres, e os 
vasos deferentes, as vesículas seminais e a próstata podem ser encontradas nos homens. 
 
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MÚSCULOS ABDOMINAIS LATERAIS 
 
MÚSCULO OBLÍQUO 
EXTERNO DO 
ABDÔMEN 
Origem: Superfície externa das costelas 5-12 
Inserção: Linha alba, tubérculo púbico, metade anterior da crista ilíaca 
Inervação: Nervos intercostais baixos (T7-T11), nervo subcostal (T12), nervo ilio-hipogástrico (L1) 
Contração bilateral - Flexão do tronco, compressão das vísceras abdominais, expiração 
Contração unilateral - Flexão lateral do tronco (ipsilateral), rotação do tronco (contralateral) 
 
 
MÚSCULO OBLÍQUO 
INTERNO DO 
ABDÔMEN 
Origem: Fáscia toracolombar, crista ilíaca anterior, arco iliopectíneo 
Inserção: Bordas inferiores das costelas 10-12, linha alba, junção com o músculo cremastérico, 
linha pectínea do púbis (via tendão conjunto) 
Inervação: Nervos intercostais baixos (T7-T11), nervo subcostal (T12), nervo ilio hipogástrico 
(L1), nervo ilioinguinal (L1) 
Contração bilateral - flexão do tronco, compressão das vísceras abdominais, expiração 
Contração unilateral - flexão lateral do tronco (ipsilateral), rotação do tronco (ipsilateral) 
 
MÚSCULO 
TRANSVERSO DO 
ABDÔMEN 
Origem: Cartilagens costais das costelas 7-12, fáscia toracolombar, crista ilíaca anterior, arco iliopectíneo 
Inserção: Linha alba, aponeurose do músculo oblíquo interno do abdome, crista púbica, linha 
pectínea do púbis 
Inervação: Nervos intercostais baixos (T7-T11), nervo subcostal (T12), nervo ilio-hipogástrico 
(L1), nervo ilioinguinal (L1) 
Contração bilateral - Compressão das vísceras abdominais, expiração 
Contração unilateral - Rotação do tronco (ipsilateral) 
MÚSCULOS ANTERIORES DO ABDÔMEN 
 
MÚSCULO RETO 
ABDOMINAL 
Origem: Sínfise púbica, crista púbica 
Inserção: Processo xifóide, cartilagens costais das costelas 5-7 
Inervação: Nervos intercostais (T7-T11), nervo subcostal (T12) 
Função: Flexão do tronco, compressão das vísceras abdominais, expiração 
 
MÚSCULO 
 PIRAMIDAL 
Origem: Sínfise púbica, crista púbica 
Inserção: Linha alba 
Inervação: Nervo subcostal (T12) 
Função: Tensão da linha alba 
MÚSCULOS ABDOMINAIS POSTERIORES 
 
MÚSCULO 
PSOAS MAIOR 
Origem: Corpos vertebrais de T12-L4, discos intervertebrais entre T12-L4, processos costais das 
vértebras L1-L5 
Inserção: Trocanter menor do fêmur 
Inervação: Ramos anteriores dos nervos espinhais L1-L3 
Função: Articulação do quadril: flexão quadril/coxa; tronco: flexão lateral 
 
MÚSCULO 
ILÍACO 
Origem: Fossa ilíaca 
Inserção: Trocanter menor do fêmur 
Inervação: Nervo femoral (L2-L4) 
Função: Articulação do quadril: flexão coxa/quadril; tronco: flexão lateral 
 
MÚSCULO 
QUADRADO 
LOMBAR 
Origem: Crista ilíaca, ligamento iliolombar 
Inserção: Borda inferior da costela 12, processos costais das vértebras L1-L4 
Inervação: Nervo subcostal (T12), ramos anteriores dos nervos espinhais L1-L4 
Contração bilateral - Fixa as costelas 12 durante a inspiração, extensão do tronco 
Contração unilateral - Flexão lateral do tronco (ipsilateral) 
 
MÚSCULO PSOAS 
MENOR 
Origem: Corpos vertebrais de T12 e L1 
Inserção: Eminência iliopúbica, linha pectínea do púbis 
Inervação: Ramos anteriores dos nervos espinhais L1-L3 
Função: Articulação do quadril: flexão coxa/quadril; tronco: flexão lateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTEÇÃO E AO MESMO TEMPO QUE PROPICIA A FLEXIBILIDADE PARA A RESPIRAÇÃO, 
POSTURA E LOCOMOÇÃO; CAPACIDADE DE DISTENSÃO (GRAVIDEZ, GORDURA, 
DOENÇA, INGESTÃO DE ALIMENTO) 
 
AS PAREDES ABDOMINAIS SÃO DINÂMICAS, CONSEGUEM AUMENTAR A PRESSÃO 
INTRA ABDOMINAL PARA FACILITAR A EXPULSÃO DE AR DA CAVIDADE TORÁCICA 
OU DE LÍQUIDOS, FEZES E FETOS DA CAVIDADE ABDOMINOPÉLVICA. 
 
LIMITES: 
O limite anterolateral é as paredes músculoaponeuróticas, (suspensas por dois anéis 
ósseos, a margem inferior do esqueleto torácico e o cíngulo do membro inferior, e unidos 
pela coluna vertebral lombar na parede posterior.) 
Limite superior é o diafragma; 
CAVIDADE ABDOMINAL 
 
Limite inferior são os músculos da pelve. 
✓ Parte superior: cavidade abdominal, não possui 
assoalho, visto que é contínua com a cavidade 
pélvica. 
✓ Separação arbitrária e não física 
✓ Cavidade abdominopélvica: cavidade contínua 
entre diafragma e diafragma da pelve. 
✓ Se estende até o quarto espaço intercostal da 
caixa torácica. 
 
 
 
 
 
CAMADAS DA PAREDE 
ABDOMINAL 
De superficial para profundo: 
- Pele 
- Fáscia superficial 
- Músculos 
- Fáscia transversal 
-Gordura extraperitoneal (fáscia extraperitoneal) 
- Peritôneo 
 
FUNÇÕES 
Proteção dos órgãos abdominais internos 
Estabilização e rotação do tronco 
Aumento da pressão intra-abdominal (que ocorre na tosse, defecação, vômito) 
MÚSCULOS DA PAREDE 
ABDOMINAL 
ANTEROLATERAL 
Músculo oblíquo externo do abdome Músculo oblíquo interno do abdome 
Músculo transverso do abdome Músculo reto abdominal 
Músculo piramidal 
MÚSCULOS DA PAREDE 
ABDOMINAL POSTERIOR 
Músculo psoas maior Músculo ilíaco 
Músculo quadrado lombar Músculo psoas menor 
 
PERITÔNIO 
 
Membrana serosa, contínua e transparente, que recobre a parede 
anterolateral do abdome e diversos órgãos adjacentes. 
 
 
• PERITÔNIO PARIETAL: reveste a face interna da parede 
abdominopélvica; 
 
 
• PERITÔNIO VISCERAL: reveste as vísceras, como o estômago 
e intestino; 
 
 
ÓRGÃOS INTRAPERITONEAIS: completamente invaginados pelo 
peritônio; fígado, baço, estômago, parte superior 
do duodeno, jejuno, íleo, cólon transverso, cólon sigmóide e parte 
superior do reto. 
 
ÓRGÃOS EXTRAPERITONEAIS, RETROPERITONEAIS E SUBPERITONEAIS: 
parcialmente recobertos pelo peritônio, geralmente em apenas uma 
das faces. EX: rim, ureter, glândulas adrenais, pâncreas, duodeno distal e 
cólons ascendente e descendente. 
 
PARTES PERITÔNIO PARIETAL PERITÔNIO VISCERAL CAVIDADE PERITONEAL 
 
FORMAÇÕES 
PERITONEAIS 
Mesentério: mesentério próprio, mesocólon transverso, mesocólon sigmoide, 
mesoapêndice 
Omento: omento maior, omento menor 
Ligamentos peritoneais: hepatogástrico, hepatoduodenal, gastrofrênico, 
gastroesplênico, esplenorrenal, ligamento gastrocólico 
DIVISÕES 
PERITONEAIS 
Saco menor (bolsa omental) 
Saco maior (compartimentos supracólico e infracólico) 
 
FUNÇÕES 
Proteger os órgãos abdominopélvicos 
Conectar os órgãos uns com os outros 
Manter a posição dos órgãos através da suspensão por meio de ligamentos 
Prevenir a fricção enquanto os órgãos se movimentam 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/jejuno
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ileo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/reto
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas
 
CAVIDADE PERITONIAL: 
Espaço potencial encontrado entre as camadas parietal e visceral do peritônio. A cavidade é 
preenchida por uma pequena quantidade de fluido peritoneal seroso secretado pelas 
células mesoteliais, que revestem o peritônio. O líquido peritoneal permite que as camadas 
do peritônio deslizem uma sobre a outra com pequeno atrito, enquanto se movimentam 
junto com os órgãos abdominopélvicos. 
Quando o peritônio se dobra ao recobrir os órgãos, ele forma bolsas (recessos) que podem 
se encher de fluidos, caso haja uma inflamação dos órgãos adjacentes. Exemplos desses 
recessos são o recesso inferior do saco menor, formado pela dobra do omento maior, e 
o saco retouterino (de Douglas) encontrado entre o útero e o reto, nas mulheres. 
 
Peritônio forma estruturas que unem órgãos entre si ou à parede do abdome e 
consequentemente recessos resultantes: 
 MESOS 
 OMENTO 
 RECESSOS 
 
OMENTO 
 EXTENSÃO DO PERITÔNIO EM DUAS CAMADAS, QUE VAI DO 
ESTÔMAGO E DO DUODENO ATÉ ÓRGÃOS ADJACENTES DA 
CAVIDADE ABDOMINAL. 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/utero
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/reto
 
SUBDIVISÕES: 
COMPARTIMENTO SUPRACÓLICO: dividido pelo mesocolo transverso e omento maior, 
contém o estômago, fígado e baço. 
COMPARTIMENTO INFRACÓLICO: posterior ao omento maior, contém o intestino 
delgado e os colos ascendente e descendente. 
BOLSA OMENTAL: cavidade extensa situada posteriormente ao estômago, permite o livre 
movimento do estômago 
 
LIGAMENTOS PERITONEAIS 
LIGAMENTOS 
ESPLÊNICOS 
Ligamento pré-cólico (sustentaculum lienis) 
Ligamento gastroesplênico Ligamento esplenorrenal 
LIGAMENTOS GÁSTRICOS Ligamento gastrofrênico Ligamento gastrocólico 
LIGAMENTOS HEPÁTICOS Ligamento falciforme Ligamento gastrohepático Ligamento hepatoduodenal 
 
MESENTÉRIO 
A projeção de um órgão no peritônio cria uma dobra peritoneal 
que se estende da parede abdominal, envolve esse órgão e volta 
para a parede abdominal. Essas camadas dobradas de peritônio 
são o mesentério. O mesentério leva feixes neurovasculares 
através de sua gordura, entre as camadas peritoneais, para suprir 
os órgãos. O mesentério do intestino delgado: mesentério 
próprio, outras partes: mesocólon transverso, mesocólon 
sigmóide e mesoapêndice. 
 
 
ESTÔMAGO 
PARTES Cárdia, fundo, corpo e piloro 
FUNÇÕES Digestão química e mecânica, absorção, secreção de hormônios 
CAMADAS Mucosa, submucosa, muscular externa e serosa 
SUPRIMENTO 
SANGUÍNEO 
Artérias gástricas, artérias gastro-omentais, artérias gástricas curtas, artérias gástricas 
posteriores, artéria gastroduodenal 
INERVAÇÃO Parassimpática: nervo vago (NC X) 
Simpática: plexo celíaco (T5-T12) 
DRENAGEM 
LINFÁTICA 
Linfonodos gástricos, gastro-omentais e pilóricos 
 
 O ESTÔMAGO É A REGIÃO DILATADA ENTRE OS ORIFÍCIOS CÁRDICO E PILÓRICO DO TRATO 
GASTRODUODENAL. ELE É RECOBERTO E LIGADO A OUTROS ÓRGÃOS PELO PERITÔNIO. O OMENTO 
MENOR CONECTA O ESTÔMAGO AO FÍGADO E DEPOIS SE ESTENDE AO REDOR DO ESTÔMAGO. O OMENTO 
MAIOR CONTINUA ENTÃO INFERIORMENTE AO ESTÔMAGO, PENDENDO COMO UMA CORTINA. 
 
ANTERIOR Diafragma , fígado (lobo esquerdo) e parede abdominal anterior 
POSTERIOR Bolsa omental (saco menor), pâncreas, rim esquerdo e glândula adrenal, baço e artéria esplâncnica 
SUPERIOR Esôfago e diafragma 
INFERIORE E 
LATERAL 
Mesocólon transverso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INERVAÇÃO 
 Parassimpática: troncos vagais provenientes do nervo 
vago esquerdo (NC X); 
 Simpática: proveniente do nervo esplâncnico maior (T6 a T9). 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado
 
 IRRIGAÇÃO ARTERIAL IRRIGAÇÃO VENOSA 
TRONCO CELÍACO: 
ARTÉRIA GÁSTRICA ESQUERDA
A. ESPLÊNICA – A. GÁSTRICAS 
CURTAS E A. 
GASTROMENTAL/GASTROEPIPLÓICA
ESQUERDA;
A. HEPÁTICA COMUM – A. 
GÁSTRICA DIREITA E A. 
GASTRODUODENAL QUE ORIGINA 
GASTROMENTAL/GASTROEPIPLÓICA
DIREITA. 
V. GÁSTRICA DIREITA E ESQUERDA 
DRENAM PARA A V. PORTA;
VV. GÁSTRICAS CURTAS E V. 
GASTROMENTAL ESQUERDA 
DRENAM PARA A V. ESPLÊNICA, 
QUE SE UNEM À VEIA 
MESENTÉRICA SUPERIOR;
V. GASTROMENTAL DIREITA 
TAMBÉM DRENA PARA A VMS;
 
 
 
 
FÍGADO 
 
FUNÇÃO Órgão acessório do trato gastrointestinal, desintoxicação, síntese de proteínas, produção 
bioquímica, armazenamento de nutrientes, dentre outras 
 
 
ANATOMIA 
Lobos: direito, esquerdo, caudado, quadrado 
Superfícies: diafragmática, visceral 
Ligamentos: coronário, triangular esquerdo, falciforme, redondo e venoso 
Fissuras e recessos: porta hepatis (fissura central - contém veia porta, artéria hepática, 
plexo nervoso hepático, ductos hepáticos e vasos linfáticos), recesso subfrênico (divisão 
entre o fígado e o diafragma), recesso hepatorrenal (separa o fígado do rim e da glândula 
suprarrenal direita) 
LOCALIZAÇÃO Regiões hipocondríacas(DIREITO E ESQUERDO) e epigástricas 
DRENAGEM 
LINFÁTICA 
Linfonodos hepáticos -> linfonodos celíacos -> cisterna do quilo 
 
VASCULARIZAÇÃO 
Funcional: veia porta (processamento metabólico de substâncias absorvidas no intestino) 
Nutritiva: artéria hepática (suprimento do tecido hepático com oxigêncio e nutrientes) 
Drenagem: veia hepática-> veia cava inferior -> átrio direito 
INERVAÇÃO Plexo hepático, plexo celíaco 
 
 É A MAIOR GLÂNDULA E O SEGUNDO MAIOR ÓRGÃO DO CORPO HUMANO – TECIDO EPITELIAL 
GLANDULAR; 
 COM EXCEÇÃO DA GORDURA, TODOS OS NUTRIENTES ABSORVIDOS PELO SISTEMA DIGESTÓRIO SÃO 
LEVADOS PRIMEIRAMENTE AO FÍGADO PELO SISTEMA VENOSO PORTA; 
 ALÉM DE SUAS ATIVIDADES METABÓLICAS, O FÍGADO ARMAZENA GLICOGÊNIO E SECRETA BILE, UM 
LÍQUIDO QUE AJUDA NA EMULSIFICAÇÃO DE GORDURAS. 
 
 
 
 
 
 
SUPERIOR Diafragma 
ANTERIOR Costelas 7-11, parede abdominal anterior 
POSTEROINFERIOR Esófago, rim direito, glândula suprarrenal direita, flexura cólica direita, omento menor, 
duodeno, vesícula biliar e estômago 
 
A CIRCULAÇÃO PORTA HEPÁTICA desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço para o fígado 
antes de retornar ao coração. A veia porta hepática é formada pela união das veias mesentérica superior e 
esplênica. A veia mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do intestino grosso, 
estômago e pâncreas. A veia esplênica drena sangue do estômago, pâncreas e partes do intestino grosso. A 
veia mesentérica inferior, que deságua na veia esplênica, drena partes do intestino grosso. O fígado recebe 
sangue arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia porta hepática) ao mesmo tempo. Por fim, todo o 
sangue sai do fígado pelas veias hepáticas que deságuam na veia cava inferior. 
 
 
 
Ligamento Coronário: fixa 
o fígado superiormente, 
forma os ligamentos 
triangulares direito e 
esquerdo;
Ligamento Falciforme: 
separa os lobos direito e 
esquerdo e prende o 
fígado anteriormente;
Ligamento Redondo: 
remanescente da veia 
umbilical, a qual levava o 
sangue oxigenado e rico 
em nutrientes da placenta 
para o feto;
Ligamento Venoso: 
remanescente do ducto 
venoso fetal, que 
desviava sangue da veia 
umbilical para a VCI.
LOBO 
CAUDADO
• ENTRE A 
FISSURA DO 
LIGAMENTO 
VENOSO E A 
VEIA CAVA 
INFERIOR
LOBO 
QUADRADO
• ENTRE A 
VESÍCULA 
BILIAR E A 
FISSURA DO 
LIGAMENTO 
REDONDO
LOBO DIREITO
• É O MAIOR, 
portanto é o 
que mais 
depende de 
suprimento 
sanguíneo
LOBO 
ESQUERDO
• É O MENOR E 
ACHATADO
 
A porta hepatis é a fissura 
intraperitoneal central do fígado, 
que separa os lobos caudado e 
quadrado. Ela é a entrada e a saída 
de vários vasos importantes, 
incluindo A VEIA PORTA, A ARTÉRIA 
HEPÁTICA, O PLEXO NERVOSO 
HEPÁTICO, OS DUCTOS 
HEPÁTICOS E OS VASOS 
LINFÁTICOS. (HILO HEPÁTICO) 
O recesso subfrênico, que é dividido pelo ligamento falciforme do fígado, é a divisão entre 
o fígado e o diafragma. 
O recesso hepatorrenal encontra-se na região inferior direita do fígado e o separa do rim, 
anterior e inferiormente, e da glândula suprarrenal, posterior e inferiormente. 
 
SEGMENTOS CÍRURGICOS 
 
 
 
 
 
 
 
VESÍCULA BILIAR 
FUNÇÃO Armazenamento e concentração de bile 
ANATOMIA Localização: face inferior do lobo direito do fígado 
Partes: fundo, corpo e colo (infundíbulo) 
 
HISTOLOGIA 
Mucosa: epitélio colunar simples e criptas de Luschka 
Submucosa: fibras elásticas, vasos sanguíneos e vasos linfáticos 
Muscular própria: fibras musculares lisas 
Serosa: adipócitos e tecido peritoneal conjuntivo frouxo 
TRIÂNGULO DE 
CALOT 
Ducto cístico, segmento hepático V e ducto hepático comum. 
Contém tecido adiposo, nódulos linfáticos e vasos e outras estruturas neurovasculares. 
SUPRIMENTO 
ARTERIAL 
Artéria cística 
DRENAGEM 
VENOSA 
Veias tributárias para as veias portais segmentares 
INERVAÇÃO Plexo hepático, pequenos ramos do nervo vago (NC X) 
DRENAGEM 
LINFÁTICA 
Linfonodo cístico, linfodonos do omento maior, linfonogos da porta hepática, gânglios 
pancreaticoesplênicos superiores e gânglios hepáticos inferiores. 
 
Funciona primariamente como um reservatório para a bile que foi sintetizada ao nível dos hepatócitos. Ao ingerir 
uma refeição, a presença de gorduras e proteínas nos intestinos estimula a liberação de colecistocinina, que atua ao 
nível do corpo e pescoço da vesícula biliar e ductos císticos e extra-hepáticos. Este hormônio peptídico provoca 
contração simultânea do corpo da vesícula biliar e relaxamento do colo da vesícula biliar. Uma vez que a pressão 
dentro da árvore biliar atinge 10 mmH2O de bile, há relaxamento do esfíncter de Oddi. Assim, a bile pode ser 
liberada tanto da vesícula biliar quanto diretamente do fígado através da árvore biliar. No entanto, durante os 
estados de jejum, a ausência de colecistocinina resulta na contração do esfíncter de Oddi. O aumento da pressão na 
árvore biliar resulta no desvio da bile para a vesícula biliar, onde é armazenada e concentrada. 
 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O TRIÂNGULO É UM ESPAÇO ANATÔMICO, QUE SERÁ DELIMITADO POR ALGUMAS ESTRUTURAS. DENTRE 
ESSAS ESTRUTURAS QUE COMPÕE OS SEUS LIMITES, TEMOS: 
 
❖ O DUCTO HEPÁTICO COMUM CENTRAL, 
❖ O DUCTO CÍSTICO LATERAL E 
❖ BORDA INFERIOR DO FÍGADO. 
 
SENDO ASSIM, O TRIANGULO VAI POSSUIR TRÊS LIMITES PARA A SUA IDENTIFICAÇÃO: 
 
❖ O LIMITE SUPERIOR É A BORDA INFERIOR DO FÍGADO. 
❖ O LIMITE MEDIAL, POR OUTRO LADO, É O DUCTO HEPÁTICO COMUM, 
❖ E O LIMITE INFERIOR É O DUCTO CÍSTICO. 
 
O TRIÂNGULO DE CALOT É FORMADO EM SEU INTERIOR PELA ARTÉRIA CÍSTICA, QUE CONSISTE EM UM 
RAMO DA ARTÉRIA HEPÁTICA DIREITA ACESSÓRIA; TAMBÉM VAI ABRIGAR OUTRAS ESTRUTURAS, COMO POR 
EXEMPLO A ARTÉRIA HEPÁTICA DIREITA ABERRANTE (QUE CONSISTE EM UM RAMO DA ARTÉRIA HEPÁTICA 
DIREITA) E OS DUCTOS HEPÁTICOS ABERRANTES, TAMBÉM CONHECIDOS COMO DUCTOS HEPÁTICOS 
ACESSÓRIOS. 
 
 
 
 
 
PÂNCREAS 
LOCALIZAÇÃO Retroperitoneal 
Abrange as regiões abdominais epigástrica, do hipocôndrio esquerdo e uma porção da 
umbilical 
PARTES Externas: cabeça, apófise unciforme, colo, corpo, cauda 
Internas: ducto pancreático principal (de Wirsung), ducto pancreático acessório (de Santorini) 
FUNÇÃO Digestão através da libertação de peptidases, lipases, nucleases e amilases 
Regulação hormonal pela libertação de insulina (células beta), glucagon (células alfa) e 
somatostatina (células delta) 
VASOS 
SANGUÍNEOS 
Artérias pancreaticoduodenal, esplénica, gastroduodenal e mesentérica superior 
INERVAÇÃO Parassimpática: nervo vago (NC X) 
Simpática: nervos esplâncnicos maior e menor 
VASOS LINFÁTICOS Gânglios pancreatico-esplénicos e pilóricos 
 
ANTERIOR Estômago, retrocavidade dos epíplones (bolsa omental), mesocólon transverso, artéria 
mesentérica superior 
POSTERIOR Aorta, veia cava inferior, artéria renal direita, veias renais direita e esquerda, vasos 
mesentéricos superiores, veia esplénica, veia porta hepática, rim esquerdo, glândula 
suprarrenal esquerda 
SUPERIOR Artéria esplênica 
LATERAL Baço 
MEDIAL Duodeno (partes descendente e horizontal) 
 
O PÂNCREAS É UM ÓRGÃO ÚNICO, POIS POSSUI TANTO FUNÇÕES ENDÓCRINAS COMO EXÓCRINAS. A 
SUA FUNÇÃO EXÓCRINA INCLUI A SÍNTESE E LIBERTAÇÃO DE ENZIMAS DIGESTIVAS PARA O DUODENO, 
NO INTESTINO DELGADO. A SUA FUNÇÃO ENDÓCRINA ENVOLVE A LIBERTAÇÃO DE INSULINA E GLUCAGON PARA 
A CORRENTE SANGUÍNEA , RESPONSÁVEIS PELA REGULAÇÃO DO METABOLISMO DA GLICOSE, LÍPIDOS E 
PROTEÍNAS. 
 
CABEÇA 
CORPO 
CAUDA 
BAÇO 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-delgado
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTESTINO DELGADO 
DEFINIÇÃO É a parte do trato alimentar que se estende do estômago (orifício pilórico) até o intestino 
grosso (orifício ileal) 
PARTES Duodeno, jejuno e íleo 
SUPRIMENTO 
SANGUÍNEO 
Artérias: tronco celíaco, artéria mesentérica superior 
Veias: veia porta, veia mesentérica superior 
 
INERVAÇÃO 
Parassimpática: nervo vago (NC X) através dos plexos nervosos submucoso (de Meissner) e 
mioentérico (de Auerbach) 
Simpática: nervos torácicos esplâncnicos 
FUNÇÃO Estágios finais da digestão do alimento 
Absorção de nutrientes e de água 
LOCALIZAÇÃO O duodeno e o jejuno sãoencontrados no quadrante superior esquerdo, enquanto o íleo está 
no quadrante inferior direito do abdome. Cobertas pelo omento maior 
 
É A MAIOR PARTE DO APARELHO DIGESTIVO. ELE SE ESTENDE DESDE O ESTÔMAGO (PILORO) ATÉ O INTESTINO 
GROSSO (CECO) E CONSISTE EM TRÊS PARTES: DUODENO, JEJUNO E ÍLEO. AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DO INTESTINO 
DELGADO SÃO COMPLETAR A DIGESTÃO DA COMIDA E ABSORVER OS NUTRIENTES. 
 
 
 
 
 
 
 
DUODENO 
LOCALIZAÇÃO Primeira das três partes do intestino delgado. 
Entre o piloro (estômago) e o jejuno (intestino delgado). 
SECÇÕES parte superior -> intraperitoneal (flexura duodenal superior) 
parte descendente -> retroperitoneal (flexura duodenal inferior) 
parte horizontal -> retroperitoneal 
parte ascendente ->retroperitoneal (flexura duodenojejunal) 
VASCULARIZAÇÃO Artérias pancreaticoduodenais superiores anterior, posterior e artéria pancreaticoduodenal 
inferior 
INERVAÇÃO Simpática: plexo celíaco 
Parassimpática: nervo vago (X nervo craniano) 
HISTOLOGIA Estrutura básica: mucosa, submucosa e muscular 
Achados importantes: plexo de Auerbach, glândulas de Brünner, criptas de Lieberkühn, células 
de Paneth 
FUNÇÃO Neutralização do ácido gástrico, absorção de água e nutrientes, misturar enzima 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-digestorio-digestivo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso
 
 
PORÇÃO 1 
• MENOS PREGAS
• INTRAPERITONEAL
• ÚLCERAS DUODENAIS
PORÇÃO 2
• PORÇÃO DESCENDENTE
• VIAS BILIARES
• AMPOLA DE VATER
PORÇÃO 3
• PORÇÃO TRANSVERSAL
• HORIZONTAL
• RELAÇÃO COM VASOS MESENTÉRICOS SUPERIORES
PORÇÃO 4
• PORÇÃO ASCENDENTE
• ÂNGULO DE TREITZ
 
 
 
 
 
 
 
 JEJUNO ÍLEO 
LOCALIZAÇÃO Entre o duodeno e o íleo (intestino delgado) 
VASCULARIZAÇÃO Artérias: 5 artérias jejunais 
Veias: veias correspondentes para a veia mesentérica superior 
INERVAÇÃO Simpática: plexo celíaco e plexo mesentérico superior 
Parassimpática: nervo vago (X nervo craniano) 
 
HISTOLOGIA 
Estrutura básica: mucosa, submucosa, muscular e serosa 
Achados importantes: criptas de Lieberkühn, vilosidades digitiformes, células de Paneth, plexo de 
Meissner, plexo de Auerbach, folículos linfóides isolados 
FUNÇÃO Quebra de nutrientes, absorção de nutrientes lipofílicos e absorção de água 
 
LOCALIZAÇÃO 
Última das três partes do intestino delgado 
Entre o jejuno (intestino delgado) e o 
ceco (intestino grosso -> válvula ileocecal) 
VASCULARIZAÇÃO Artérias: 12 artérias ileais (ramos da artéria mesentérica superior) 
Veias: 12 veias ileais (para a veia mesentérica inferior) 
INERVAÇÃO Simpática: plexo celíaco e plexo mesentérico superior 
Parassimpática: nervo vago (X nervo craniano) 
 
ANATOMIA 
Está ligado à parede posterior do abdómen pelo mesentério e portanto encontra-se livre na 
cavidade abdominal. 
Estruturas: Válvula ileocecal, pregas paralelas circulares na mucosa, folículos linfóides 
HISTOLOGIA Estrutura básica: mucosa, submucosa, muscular e serosa 
Achados importantes: plexo de Meissner e placas de Peyer 
FUNÇÃO Quebra enzimática de nutrientes, absorção da vitamina B12, gorduras e sais biliares, função 
imunológica 
JEJUNO 
ÍLEO 
 
V 
INTESTINO GROSSO 
PARTES Ceco, apêndice cecal, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon 
sigmoide, reto, canal anal 
FUNÇÕES Absorção de eletrólitos e água, propulsão do conteúdo intestinal, formação e 
armazenamento temporário das fezes e defecação 
SUPRIMENTO 
SANGUÍNEO 
Ceco, cólon ascendente e 2/3 proximais do cólon transverso: artéria mesentérica superior 
1/3 distal do cólon transverso, cólon descendente e sigmoide: artéria mesentérica inferior 
 
INERVAÇÃO 
Sistema nervoso entérico: Plexos de Meissner e Auerbach 
Simpática e parassimpática: plexos nervosos aórtico, celíaco, mesentéricos superior e 
inferior e hipogástrico 
 
O INTESTINO GROSSO É UMA CONTINUAÇÃO DO ÍLEO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓLON 
 
LOCALIZAÇÃO Entre o cego e o reto (intestino grosso) 
 
DIVISÕES 
Cólon ascendente 
cólon transverso 
cólon descendente 
cólon sigmóide 
VASCULARIZAÇÃO Artérias: artéria cólica direita, artéria cólica média e ramo cólico da artéria ileocólica ->partes 
ascendente e transversa; artéria cólica esquerda e artérias sigmoides -> partes descendente 
e sigmóide 
Veias: veias correspondentes até as veias mesentéricas superior e inferior 
INERVAÇÃO Simpática: plexo mesentérico superior e plexo mesentérico inferior 
Parassimpática: nervo vago (X nervo craniano) e nervos esplâncnicos pélvicos 
ANATOMIA Estruturas: pregas semilunares na superfície interna, haustras na superfície externa, ténias 
cólicas e apêndices epiplóicos. 
HISTOLOGIA Estrutura básica: mucosa, submucosa, muscular e serosa/adventícia 
Achados importantes: criptas de Lieberkühn 
FUNÇÃO Armazenamento temporário e transporte das fezes 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
 
 
APÊNDICE VERMIFORME E CECO 
 
LOCALIZAÇÃO O cego é a primeira parte do intestino grosso. Localiza-se entre a válvula ileocecal e a 
fossa ilíaca direita. 
O apêndice vermiforme está ligado ao final do cego. 
VASCULARIZAÇÃO Artérias: artérias cecais anterior e posterior (cego) e artéria apendicular (apêndice) 
Veias: veias correspondentes para a veia mesentérica superior (cego e apêndice) 
INERVAÇÃO Simpática: plexo mesentérico superior 
Parassimpática: nervo vago (X nervo craniano) 
ANATOMIA Estruturas: ténias, haustras e pregas semilunares (só no cego) 
HISTOLOGIA Estrutura básica: mucosa, submucosa, muscular e serosa/adventícia 
Achados importantes: folículos linfóides, tecido parafolicular e células M (só no apêndice) 
FUNÇÃO Absorção de água e sais e lubrificação das fezes (cego), função imunológica e “abrigo” 
para enterobactérias (apêndice) 
 
DIVISÃO DO CÓLON 
 
 
 
•cursa através da 
fossa ilíaca direita, 
flanco direito e 
hipocôndrio direito. 
Ele termina 
na flexura direita 
(hepática) do cólon. 
Um sulco ou recesso 
vertical 
profundo (goteira 
paracólica 
direita) encontra-se 
entre o cólon 
ascendente e a 
parede abdominal 
lateral.
•O cólon ascendente 
está altamente 
envolvido na 
reabsorção de 
líquidos e eletrólitos, 
gradualmente 
formando matéria 
fecal.
CÓLON ASCENDENTE 
Ele se encontra entre 
as flexuras 
direita e esquerda 
(esplênica) do cólon, 
desde o hipocôndrio 
direito, passando pela 
região epigástrica, 
até o hipocôndrio 
esquerdo do 
abdômen. A grande 
curvatura 
do estômago e o 
ligamento 
gastrocólico 
encontram-se 
superiormente ao 
cólon transverso, 
enquanto o omento 
maior suspende-se 
inferiormente ao 
mesmo.
CÓLON TRANSVERSO
Se estende entre a 
flexura esquerda do 
cólon e o cólon 
sigmoide. Ele cursa 
através do 
hipocôndrio 
esquerdo, flanco 
esquerdo e fossa 
ilíaca esquerda. 
A goteira paracólica 
esquerda localiza-se 
entre o cólon 
descendente e a 
parede abdominal 
lateral.
CÓLON DESCENDENTE
Possui o formato da 
letra “S”, e cursa 
desde a fossa ilíaca 
esquerda até a 
terceira vértebra 
sacra (junção 
retosigmoide). Esta 
parte do cólon é 
intraperitoneal. Ela 
conecta-se à parede 
pélvica 
pelo mesocólon 
sigmoide.
CÓLON SIGMÓIDE 
"RETROPERITONEAIS" ‘’INTRAPERITONIAL’’ ‘’RETROPERITONIAL’’ ‘’INTRAPERITONIAL’’ 
 
 
SUPRIMENTO ARTERIAL 
 
SUPRIMENTO VENOSO 
 
 
CECO Artéria ileocólica 
APÊNDICE Artéria apendicular 
CÓLON ASCENDENTE Artérias ileocólica e cólica direita 
CÓLON TRANSVERSO Artéria cólica média 
CÓLON DESCENDENTE Artéria cólica esquerda 
CÓLON SIGMOIDE Artéria sigmoide 
RETO Parte superior: artéria retal superior 
Partes média e inferior:artéria retal média 
CANAL ANAL Superiormente à linha pectínea: artéria retal superior 
Inferiormente à linha pectínea: artéria retal inferior 
CECO Veia ileocólica 
APÊNDICE Veia ileocólica 
CÓLON ASCENDENTE Veia cólica direita 
CÓLON TRANSVERSO Veia mesentérica superior 
CÓLON DESCENDENTE Veia mesentérica inferior 
CÓLON SIGMOIDE Veia mesentérica inferior 
RETO Veias retais superior, média e inferior 
 
CANAL ANAL 
Superiormente à linha pectínea: veia retal superior 
Linha pectínea: plexo venoso retal interno 
Inferiormente à linha pectínea: veia retal inferior 
 
 
O esfíncter anal interno é 
contraído através do tônus 
simpático e relaxa sobre influência 
parassimpática. O esfíncter anal 
externo envolve o canal anal 
como uma pinça. 
 
RETO 
 
LOCALIZAÇÃO Última parte do intestino grosso 
Entre o cólon sigmóide e o canal anal 
PARTES Terço proximal -> intraperitonealmente 
Terço médio -> retroperitonealmente 
Terço inferior -> extraperitonealmente (abaixo do diafragma pélvico) 
 
VASCULARIZAÇÃO 
Artérias: artéria retal superior, artéria retal média e artéria retal inferior 
Veias: veia retal superior, veia retal média e veia retal inferior (para a veia mesentérica 
inferior -> sistema porta-hepáticoou para a veia ilíaca externa -> circulação corporal) 
INERVAÇÃO Simpática: plexo mesentérico inferior 
Parassimpática: nervos esplâncnicos pélvicos e plexo hipogástrico inferior 
ANATOMIA Flexura sacral -> forma côncava do sacro, 
Flexura perineal ->envolvimento do reto pelo músculo levantador do ânus 
Estruturas: três constantes dobras transversas e ampola retal 
HISTOLOGIA Estrutura básica: mucosa, submucosa, muscular e serosa/adventícia 
Achados importantes: plexo de Meissner e plexo de Auerbach 
 
FUNÇÃO 
Absorção de eletrólitos e água, decomposição de ingredientes alimentares não digeríveis 
por bactérias anaeróbicas. 
É parte dos órgãos de continência e possui um importante papel no mecanismo de 
defecação. 
 
 
 
 
 
ÂNUS 
EMBRIOLOGIA Endoderme; Proctodeu 
ARTÉRIAS Acima da linha pectínea (denteada): Artéria retal superior 
Abaixo da linha pectínea (denteada): Artéria retal média, Artéria retal inferior 
VEIAS Acima da linha pectínea (denteada): Veia retal superior 
Abaixo da linha pectínea (denteada): Veia retal média, Veia retal inferior 
 
NERVOS 
Acima da linha pectínea (denteada): Plexo mesentérico inferior, Nervos esplâncnicos pélvicos, 
Plexo hipogástrico inferior 
Abaixo da linha pectínea (denteada): Nervo pudendo 
LINFÁTICOS Acima da linha pectínea (denteada): Linfonodos (gânglios linfáticos) lombates (para-aórticos) 
Abaixo da linha pectínea (denteada): Linfonodos (gânglios linfáticos) inguinais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATOS IMPORTANTES SOBRE A ANATOMIA DO PESCOÇO 
COMPARTIMENTOS Vertebral (1), visceral (1), compartimentos vasculares (2) 
TRIÂNGULOS Anterior: triângulos submandibular, submentoniano, muscular e carotídeo 
Posterior: occipital e omoclavicular 
MÚSCULOS Supra-hióideos: músculos estilo-hióideo, digástrico, milo-hióideo, gênio-hióideo 
Infra-hióideos: músculos omo-hióideo, esternotireóideo, tireo-hióideo 
LARINGE 9 cartilagens: cartilagens tireóidea (1), epiglótica (1), cricoide (1), aritenoide (2), corniculada (2), 
cuneiforme (2) 
GLÂNDULA TIREOIDE Consiste nos lobos direito e esquerdo, conectados por um istmo central. Produz tiroxina e tri-
iodotironina 
OSSO HIOIDE Consiste em um corpo centrla com um par de cornos maiores e menores 
TRIÂNGULO ANTERIOR 
MÚSCULOS 
SUPRA-HIÓIDEOS 
Músculos: estilo-hióideo, digástrico, milo-hióideo, gênio-hióideo 
Localização: superiormente ao osso hioide 
Função: elevar o osso hioide durante a deglutição 
MÚSCULOS 
INFRA-HIÓIDEOS 
Músculos: omo-hióideo, esterno-hióideo, tireo-hióideo e esternotireóideo 
Localização: inferiormente ao osso hioide 
Função: deprimir o osso hioide 
TRIÂNGULOS DO PESCOÇO 
 
TRIÂNGULO 
ANTERIOR 
Superiormente - borda inferior da mandíbula 
Medialmente - linha média do pescoço 
Lateralmente - borda anterior do músculo esternocleidomastóideo 
Conteúdo: faringe, laringe, glândulas, artérias carótida comum, carótida interna e carótida 
externa, veia jugular interna, nervos facial, glossofaríngeo, vago e hipoglosso 
TRIÂNGULO 
SUBMANDIBULAR 
Superiormente - borda inferior da mandíbula 
Lateralmente - ventre anterior do músculo digástrico 
Medialmente - ventre posterior do músculo digástrico 
TRIÂNGULO 
SUBMENTONIANO 
Inferiormente - osso hioide 
Lateralmente - ventre anterior do músculo digástrico 
Medialmente - linha média do pescoço 
TRIÂNGULO 
MUSCULAR 
(OMOTRAQUEAL) 
Superiormente - osso hioide 
Lateralmente - ventre superior do omohióideo E borda anterior do esternocleidomastóideo 
Medialmente - linha média do pescoço 
TRIÂNGULO 
CAROTÍDEO 
Ântero-inferiormente - ventre superior do músculo omohióideo 
Superiormente - músculo estilo-hióideo e ventre posterior do músculo digástrico 
Posteriormente - borda anterior do músculo esternocleidomastóideo 
 
TRIÂNGULO 
POSTERIOR 
Anteriormente - borda posterior do músculo esternocleidomastóideo 
Posteriormente - margem anterior do músculo trapézio 
Inferiormente - terço medial da clavícula 
Conteúdo: veia jugular externa, artéria subclávia, nervo acessório, plexo cervical, troncos do 
plexo braquial. 
TRIÂNGULO 
OCCIPITAL 
Anteriormente - margem posterior do músculo esternocleidomastóideo 
Posteriormente - margem anterior do músculo trapézio 
Inferiormente - ventre superior do músculo omo-hióideo 
 
 
TRIÂNGULO 
SUPRACLAVICULAR) 
Superiormente - ventre inferior do músculo omohióideo 
Anteriormente - margem posterior do músculo esternocleidomastóideo 
Posteriormente - margem anterior do músculo trapézio 
 
 
 
LHS: 
LABORATÓRIO 
DE 
HABILIDADES E 
SIMULAÇÃO 
Vanessa Ludwig 
 
 
 
EXAME DA CAVIDADE ORAL 
Primeiramente é necessário, ter conhecimento de cada estrutura que forma a cavidade oral. Dentre eles: 
 
GENGIVA 
FRÊNULO 
DO LÁBIO 
SUPERIOR
FRÊNULO 
DO LÁBIO 
INFERIOR
ASSOALHO 
DA BOCA
CARÚNCULA 
LINGUAL
ÓSTIO DA 
GLÂNDULA 
SUBMANDIB
ULAR
MUCOSA 
JUGAL
ÓSTIO DO 
DUCTO 
PAROTÍDE
O
PAPILAS 
GUSTATIVAS
ARCO 
PALATINO
PALATO 
DURO
PALATO 
MOLE
ÚVULA
ARCO 
PALATOG
LOSSO
ARCO 
PALATOF
ARÍNGEO
FOSSA 
TONSILAR
TONSILA 
PALATINA
PAREDE 
POSTERIOR 
DA FARINGE
 
O EXAME É REALIZADO EM 3 ETAPAS: 
 
INSPEÇÃO PALPAÇÃO
AUSCULTA (NO CASO 
DA ARTICULAÇÃO 
TEMPOROMANDIBULAR
Posteriormente, é necessário ter os devidos instrumentos a serem utilizados durante o 
exame. 
OS MATERIAIS UTILIZADOS, SÃO: 
 
ETAPAS DA INSPEÇÃO: 
O médico coloca-se de frente, do lado direito do paciente, fazendo a inspeção dos lábios, 
bochechas, assoalho da boca, palato duro e mole, língua, dentes e mucosa alveolar. 
Utilizam –se espátulas de madeira, afastador bucal e gaze. 
1. EXPLICAR O PROCEDIMENTO AO PACIENTE 
2. COLOCAR O PACIENTE SENTADO DE FRENTE PARA O EXAMINADOR 
3. SE O PACIENTE USAR PRÓTESE DENTÁRIA, OFERECER UM LENÇO DE PAPEL E 
SOLICITAR QUE O REMOVA. 
4. LAVAR AS MÃOS 
5. COLOCAR AS LUVAS PARA O PROCEDIMENTO. 
6. EXAMINAR VISUALMENTE A BOCA DO PACIENTE, COM A AJUDA DA LANTERNA 
E DO ABAIXADOR DE LINGUA (ESPÁTULA) 
7. AFASTAR AS BOCHECHAS E OS LÁBIOS DO PACIENTE, PARA UMA MELHOR 
VISÃO DAS ESTRUTURAS; 
8. AVALIAR A COLORAÇÃO DA MUCOSA, A FIM DE BUSCAR INFLAMAÇÃO, AFTAS, 
ÚLCERAS, PLACAS ESBRANQUIÇADAS OU MANCHAS. 
Esta apreciação inclui higiene bucal, condição dos dentes, ocorrência de lesões dos 
tecidos moles, uso de aparelhos protéticos, falta de dentes, manifestação de tártaros 
(cálculos salivares) e halitose. 
1. ABAIXAR O TERÇO MÉDIO DA LINGUA DO PACIENTE E TRACIONA-LA PARA 
FRENTE PARA PODER VISUALIZAR AS TONSILAS PALATINAS (AMÍGDALAS) 
ESPÁTULAS DE 
MADEIRA
LUVAS DE 
PROCEDIMENTO
GAZE
LANTERNA AFASTADOR BUCAL
2. ANALISAR DIRETAMENTE AS TONSILAR, O ARCO PALATOGLOSSO, ARCO 
PALATOFARÍNGEO, A ÚVULA, A PAREDE POSTERIORDA OROFARINGE, O 
PALATO MOLE E A BASE DA LÍNGUA. 
3. AVALIAR A MOBILIDADE DO ARCO PALATINO (PEDIR PARA O PACIENTE DIZER 
‘’AAA’’ OU ‘’EEE’’. 
 
Depois desta avaliação geral, é feito o exame de cada uma das estruturas anatômicas: 
 
 
LÁBIOS
INSPEÇÃO:
Procuram-se 
alterações da cor e do 
formato, fissuras ou 
ocorrência de lesões. 
MUCOSA BUCAL (BOCHECHAS)
INSPEÇÃO:
É necessário inspecionar a 
mucosa das bochechas 
desde a superfície anterior 
junto da comissura labial 
até o fórnix do vestíbulo 
oposto à tuberosidade do 
maxilar. A bochecha deve 
ser afastada com o auxílio 
de uma espátula de 
madeira para que se possa 
ter uma visão de toda a 
sua superfície. 
 
MUCOSA DO SULCO VESTIBULAR
INSPEÇÃO:
Para visualizar esta área, 
o paciente abre a boca 
e, com o uso de uma 
espátula, afasta a 
bochecha, sendo 
possível examinar a 
mucosa alveolar, a 
gengiva inserida e livre. 
Observam-se a cor, a 
textura, os contornos 
das gengivas e as 
alterações patológicas. 
ASSOALHO DA BOCA
INSPEÇÃO:
O paciente abre bem a 
boca e coloca a língua 
para cima e para trás. 
O exame da parte 
posterior é feito com o 
auxílio de uma 
espátula de madeira 
para deslocar a língua 
lateralmente.
PALATO DURO E MOLE
INSPEÇÃO:
A mucosa do palato, 
firmemente aderida ao osso 
subjacente, apresenta 
queratinização, razão da sua 
coloração róseo-pálida com 
matiz cinza-azulado. Na linha 
média do palato, há uma 
linha estreita de cor 
esbranquiçada, denominada 
rafe palatina. Na porção 
anterior, situam-se as pregas 
palatinas transversais e a 
papila palatina, situada atrás 
dos incisivos centrais, tendo 
aspecto piriforme. 
 
 
GLÂNDULAS SALIVARES
INSPEÇÃO:
Localiza- se a abertura dos 
ductos das glândulas salivares. 
Para isso, pede-se ao paciente 
que abra a boca, procurando na 
mucosa bucal (bochecha), no 
nível da coroa do segundo molar 
superior, uma pequena elevação 
que é o orifício terminal do 
ducto parotídico. Quando há 
dificuldade, é feita uma 
compressão da parótida por trás 
da borda posterior da 
mandíbula para produzir afluxo 
de saliva, o que possibilita a 
localização do orifício. No 
paciente com a boca aberta e a 
ponta da língua no palato duro, 
é possível observar, de cada 
lado do freio lingual, 2 pequenos 
orifícios em que desembocam 
os duetos submandibulares. Ao 
lado, notam-se 2 elevações, as 
papilas sublinguais, nas quais se 
podem ver os orifícios terminais 
dos condutos excretores das 
glândulas sublinguais (ductos de 
Rivinus). 
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
INSPEÇÃO:
O médico fica em frente ao 
paciente e solicita que ele 
abra e feche a boca 
lentamente. Avalia-se, então, 
o grau de abertura da boca, 
que, em pessoas normais, 
deve alcançar, entre as 
bordas dos dentes incisivos 
superiores e inferiores, 35 a 
55 mm. Neste movimento de 
abrir e fechar a boca, é 
possível observar se existem 
ou não desvio da articulação 
e sinais de tumefação. 
ETAPAS DA PALPAÇÃO: 
1. COLOCAR AS LUVAS DE PROCEDIMENTO 
2. PALPAR TODAS AS ÁREAS DA CAVIDADE BUCAL E DA FARINGE QUE APRESENTEM 
ASPECTO ALTERADO DA NORMALIDADE OU PROVOQUEM SINTOMAS. 
3. A PALPAÇÃO É SEMPRE BIMANUAL. UMA DAS MÃOS DEVE AVALIAR A SUPERFICIE DA 
CAVIDADE ORAL E A OUTRA, FORA DA CAVIDADE ORAL, DEVE FAZER A TRAÇÃO PARA 
EVIDENCIAR A PRESENÇA DE MASSAS PALPÁVEIS. 
Exame de cada uma das estruturas anatômicas: 
LÁBIOS
•PALPAÇÃO:
•É feita para determinar a textura, flexibilidade, consistência dos tecidos superficiais e subjacentes. Os principais 
achados são: palidez, nas anemias; cianose, nas cardiopatias congênitas; vermelhidão, na queilite; Aumento de 
volume e espessura é visto nos casos de hipotireoidismo, acromegalia, cretinismo, angioedema, neoplasia e 
nos processos inflamatórios. O paciente abre a boca e deixa a língua em repouso (não precisa expor a língua), 
podendo-se, então, obter uma noção do tamanho e verificar a ponta da língua e suas bordas laterais com 
relação aos dentes. A seguir, para se conseguir a inspeção da maior superfície possível, pede-se ao paciente 
que coloque a língua para fora, e, com uma gaze entre o indicador e o polegar, o médico traciona-a 
delicadamente, de modo que sua superfície lateral, base e superfície dorsal possam ser visualizadas. Puxando 
a ponta da língua para cima, ou pedindo ao paciente que encoste a ponta da língua na porção anterior do 
palato duro, é possível fazer a inspeção de sua superfície ventral. A palpação bidigital da língua é feita 
puxando-a para fora com a mão esquerda, como se fosse uma "pinçà', enquanto a mão direita, com os dedos 
polegar e indicador, procura verificar a consistência e eventuais alterações. Os movimentos intrínsecos e 
extrínsecos, horizontais, verticais e circulares da língua são executados pelo paciente por solicitação do 
médico. 
MUCOSA BUCAL (BOCHECHAS)
•PALPAÇÃO:
•É feita com o dedo polegar para fora da bochecha e o dedo indicador na boca. O médico deve ser cuidadoso 
na palpação das estruturas profundas, pois lesões podem estar presentes neste tecido frouxo, sem que 
apareçam externamente ou sejam notadas pelo paciente. 
ASSOALHO DA BOCA:
•PALPAÇÃO:
•Deve ser bimanual, com o dedo indicador de uma das mãos deslizando sobre o soalho, acompanhado 
externamente pelos dedos da mão oposta. O paciente deve estar com a cabeça e a mandíbula ligeiramente 
voltadas para baixo, a fim de se conseguir o máximo relaxamento dos músculos do soalho da boca. As 
estruturas que podem ser examinadas são: glândulas sublinguais e ductos, parte superior das glândulas 
submaxilares e ductos e frênulo lingual. 
PALATO DURO E MOLE
•PALPAÇÃO:
•Solicita-se ao paciente abrir a boca e, com a polpa digital do dedo indicador, densidade, textura e alterações 
são verificadas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GLÂNDULAS SALIVARES: 
•PALPAÇÃO:
•Glândula parótida - é realizada com as porções digitais dos dedos de uma mão, com a outra mão na cabeça 
do paciente, fazendo com ela pequenos movimentos para relaxar os músculos. É necessário lembrar que a 
glândula parótida se estende posteriormente e para cima do lobo da orelha, como para baixo, anteriormente 
à borda anterior do músculo masseter. Glândula submandibular - é bimanual. Para isso, introduz-se 1 ou 2 
dedos na boca, ficando a outra mão para fora, sobre a região submandibular, em sua superfície posterior. As 
demais glândulas salivares são difíceis de palpar. A palpação fornece informações sobre consistência, 
sensibilidade, limites, flutuação, mobilidade, temperatura e ocorrência de massas nas glândulas. Para obter 
secreção salivar para exame, é feita massagem sobre a glândula e conduto excretor, ou algumas gotas de 
limão são colocadas na boca, ou, ainda, é aplicada pilocarpina. Observe se a saliva é clara, viscosa, gelatinosa 
ou purulenta. As principais alterações são: sialorreia nas estomatites, intoxicação mercurial, raiva, estados 
nauseosos e eliminação de certos iodetos; hipossalivação nas doenças febris, diabetes, cólera, diarreias graves, 
uso de diuréticos e radioterapia em tumores de cabeça e pescoço. 
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
•PALPAÇÃO:
•Inicia-se pelos processos condilares, procurando-se verificar as condições de deslizamento, anotando-se as 
alterações na excursão, ocorrência de dor e ruídos. Este procedimento da palpação é feito em 2 etapas, 
descritas a seguir.  Pré-trágus. O médico fica em frente ao paciente com os dedos indicadores de ambas as 
mãos sobre as articulações direita e esquerda na região anterior do trágus. Solicita-se então ao paciente abrir 
e fechar a mandíbula lentamente. Observe rotação, translação, uniformidade dos movimentos e ocorrência de 
ruídos. Um clique articular, muitas vezes, é mais facilmente palpado que ouvido. Comparam-se os 
movimentos dos processos condilares de ambos os lados, procurando verificar a ocorrência ou não de dor e 
sua intensidade.  Pós-trágus. Em frente ao paciente, o médico coloca o dedo mínimo de cada mão no meato

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