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Morfofuncional - Anatomia UCV

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Pele e Queimaduras 
Pele: cútis ou tegumento; representa 15% do peso 
corpóreo; protege contra agentes nocivos físicos, 
químicos e biológicos. 
Topografia da pele: diversas camadas de queratinócitos, 
dividida em epiderme e derme. Abaixo da derme, há 
gordura (tecido subcutâneo), fáscia muscular e músculo. 
 
Epiderme: dividida em 5 camadas; a mais basal é onde 
os queratinócitos são produzidos, e então migram para 
onde precisa de reparação. 
 Estrato Córneo 
 Estrato Lúcido 
 Estrato Granular 
 Estrato Espinhoso 
 Estrato Basal 
Derme: tecido conjuntivo com muita elasticidade; tecido 
nervoso; anexos da pele: pelos (folículos pilosos) e 
glândulas sebáceas. É onde tem os vasos e a parte do 
sistema nervoso responsável pelo arco reflexo. 
 Pele Pilosa: que tem pelos 
 Pele Glabra: palmar, plantar, grandes lábios 
Tecido Subcutâneo: panículo adiposo; separa a pele da 
fáscia muscular pela fáscia profunda; reversa energética. 
Funções: proteção do corpo (lesões, perda de líquido, 
microrganismo); função imunológica (células de 
Langerhans), sensibilidade, regulação de calor e síntese e 
armazenamento de vitamina D; 
Há substituição da pele a cada 28 dias; pode ter de 1-
4mm de espessura; 
Vascularização: Responsável por nutrição, controle de 
temperatura e regulação da pressão sanguínea; estão 
na derme; há um plexo profundo no nível 
dermohipodérmico e um plexo superficial na camada 
subpapilar. Temos glomos – estruturas que fazem 
comunicação entre arteríolas e vênulas, para 
“economizar” a temperatura e o calor do corpo na 
termorregulação. Ex: pontas dos dedos, orelhas e centro 
da face. 
 
Terminações Nervosas: tem os seguintes receptores: 
 Corpúsculos de Pacini: sensibilidade tátil, pressão 
 Corpúsculos de Miessner: sensibilidade tátil 
 Corpúsculos de Krause: receptores de frio 
 Corpúsculos de Merkel: tato 
Linhas de Clivagem/ de Langer: as incisões devem seguir 
as linhas; quando a incisão é transversal às linhas de 
clivagem, é mais provável que abra; a incisão paralela tem 
menos tendência de abrir e um menor tempo de 
regeneração. 
Queimaduras: ¾ dos casos são em casa; geralmente 
acidentais e em crianças/idosos. 
 1° grau: epiderme; lesão seca e avermelhada, 
tratamento: analgesia e hidratação; 
 2° grau: derme; forma bolhas ou drena fluido 
intersticial (proteínas); responde à pressão; 
muito dolorosa; recuperação por re-epitelização 
e muita hidratação local 
 3° grau: tecido subcutâneo; menos dolorosa e 
mais seca; epitelização prejudicada; formação de 
cicatrizes 
 4° grau: músculos, tendões e ossos; necessita 
retalhos ou amputações. Queimaduras elétricas 
Perda de Água: a pele perde, diariamente, 300-400ml de 
água/dia; a perda é minimizada pela camada córnea; em 
queimaduras → perda de 3-5 L de água/dia → choque 
hipovolêmico (incapacidade de oxigenar os tecidos) 
Cicatrização: os queratinócitos basais migram para o topo 
e para onde necessita cicatrização da lesão cutânea, ao 
longo de dias ou semanas. 
Protocolo de atendimento ao grande queimado: vias 
aéreas livres, respiração estabelecida e circulação normal. 
Devido à perda da barreira natural da pele, a perda de 
líquido intersticial é importante e deve ser tratada 
agressivamente – hidratação por soro 
 Fórmula de Parkland: estimar a quantidade de 
fluido necessário em mililitros para alcançar a 
estabilização hemodinâmica dos pacientes que 
sofreram queimaduras no período de 24 horas. 
A primeira dose do fluido é administrada dentro 
de 8 horas, contando a partir da ocorrência do 
incidente. O restante, portanto, é administrado 
nas próximas 16 horas. 
 Fórmula de Brooke 
 Fórmula de Wallace: regra dos 9; para crianças 
é outra proporção 
 
Cabeça – 9%; Braço – 9%; Tronco – 36% 
Perna – 18%; Genitália – 1% 
Arco Reflexo: forma de comunicação entre neurônio 
sensitivo e motor inconsciente. 
 
No H medular: 2 estímulos: 1 pro motor (estimulação 
muscular) e 1 para o cérebro (dor) – arco reflexo 
composto 
Enxertos e Retalhos 
Enxerto: é um segmento de epiderme e variada 
profundidade de derma desatacado de sua vascularização 
original e implantado em uma nova área com nova 
vascularização; só epiderme e derme; 
 Pode ser total ou parcial 
 Enxertos compostos: contém outro tecido 
 Autoenxerto (na mesma pessoa), homoenxerto 
(ser humano → ser humano), isoenxerto 
(gêmeos) e xenoenxerto (outro animal → ser 
humano) 
A área receptora precisa ser vascularizada, limpa e sem 
infecção. A vascularização acontece em torno de 5 dias 
após o enxerto. 
 Mais utilizado para tratamento de queimaduras 
Retalho: qualquer tecido usado para reconstrução ou 
fechamento de ferida que contém toda ou parte de sua 
vascularização original depois de ser movido para uma 
nova área; mantém a vascularização 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mililitro
Órgãos Linfoides 
Baço: órgão abdominal; peritoneal; está localizado no 
quadrante superior esquerdo, infradiafragmático; 9-11° 
costelas; 
Os vasos entram e saem do baço pelo hilo esplênico; a 
artéria esplênica é originária do tronco celíaco (ramo da 
aorta abdominal); atrás do pâncreas, temos a veia 
esplênica. É bom lembrar que a artéria é tortuosa, 
enquanto a veia não é; a veia esplênica também contribui 
para a formação da veia porta do fígado. 
 2 faces/superfícies: uma visceral e uma 
diafragmática. 
 3 impressões: cólica, gástrica e renal. 
Ligamentos: gastroesplênico (contendo os vasos 
gástricos curtos) e esplenorenal (com o rim esquerdo); 
Função: tem 2, uma na polpa branca e uma na polpa 
vermelha; 
Polpa Branca: filtragem do sangue; células B e células T 
(bainhas linfoides periarteriolares) 
Polpa Vermelha: acumular glóbulos vermelhos; retirada 
de hemácias antigas ou defeituosas – hemocatarese 
Zona Marginal: macrófagos, células B especializadas e 
células apresentadoras de antígenos; 
Relações Anatômicas: cauda do pâncreas; cólon 
transverso; flexura esplênica; estômago; rim esquerdo. 
Timo: órgão linfoide primário localizado no mediastino 
anterossuperior, atrás do esterno; é um local de 
amadurecimento dos linfócitos T. Tem um volume maior 
na infância e, após os anos, o volume diminui. É dividido 
em córtex e medula, tendo os corpúsculos de Hassal. 
 
 
 
 
Histologia do Timo 
 
Sistema Linfático: como uma 3° via de drenagem de 
fluidos corporais; segue por todo o corpo juntamente às 
veias; A linfa é como o sangue, mas sem os elementos 
figurados; líquido claro, muitas vezes leitoso. Tem como 
função carregar patógenos para os nódulos linfoides, 
organizados em cadeias, por todo o sistema linfático. 
Linfonodos → fazem a filtragem da linfa; tem grande 
quantidade de linfócitos e macrófagos, para fazerem 
apresentação de antígenos e gerar uma resposta imune. 
O ducto linfático direito drena o lado direito do corpo 
acima do diafragma para a união das veias subclávia e 
jugular interna ipsilaterais; 
O ducto torácico drena a área inferior ao diafragma, o 
hemitórax esquerdo e o MSE para a união das veias 
subclávia e jugular interna esquerdas. 
 
 
 Remoção de proteínas do líquido intersticial 
 Remoção de bactérias e sua destruição 
 Formação de anticorpos 
 Absorção de nutrientes provenientes do 
intestino 
 Retorno do líquido intersticial para a corrente 
sanguínea 
Faringe: faz parte das vias respiratória e alimentar; é 
dividida em: 
 Nasofaringe: entre a base do crânio e o palato 
mole; 
 Orofaringe: do palato mole à margem superior 
da epiglote; 
 Laringofaringe: da epiglote à margem inferior da 
cartilagem cricóide 
Referências Anatômicas: tora tubário (proteção para o 
óstio faríngeo da tuba auditiva); tonsila faríngea 
(adenoide); tonsilas palatinas (amídalas) 
Músculos do palato mole: elevador do véu palatino, tensor 
do véu palatino, palatoglosso, palatofaríngeo e músculo 
da úvula 
A inervação dos músculos circulares e longitudinais da 
faringe é feita pelo nervo vago (X), exceto pelo músculo 
estilofaríngeo, realizada pelo nervo glossofaríngeo(IX). 
A inervação sensitiva é realizada principalmente pelo IX 
par, auxiliada pela divisão maxilar do trigêmeo (V2) e pelo 
vago (X) - plexo nervoso faríngeo. 
A vascularização é realizada por ramos da artéria carótida 
externa: faríngea ascendente, facial, lingual e maxilar; a 
drenagem venosa é feita pelo plexo venoso faríngeo, 
terminando na veia jugular interna. 
4 músculos principais da faringe: constritores superior, 
médio e inferior + estilofaríngeo 
Tonsilas: Anel de Waldeyer: anel de tecido linfoide na naso e 
orofaringe, formado pelas tonsilas palatinas, tonsila faríngea e 
tonsila lingual. 
 Cresce durante toda a infância 
 Pico de crescimento após os 2 a 3 anos de 
idade, e depois até os 11 anos de idade 
 Ao se iniciar produção de hormônios na 
adolescência, ocorre regressão espontânea do 
anel linfático 
 
 
 
Tonsila Faríngea 
 
 
Orelha: 3 segmentos: externa, média e interna; a 
membrana timpânica divide a orelha externa da média. 
Há 3 ossículos: martelo, bigorna e estribo. 
Externa → captação do som pelo pavilhão auditivo e 
pelo meato acústico externo 
 Duas partes: Pavilhão auricular e Meato acústico 
externo 
 Funciona como uma caixa de ressonância; 
responsável por transferir e amplificar o som 
para a orelha média 
 Contribui percepção origem do som 
Média → condução da energia mecânica 
 Cavidade pneumática (cheia de ar) localizada na 
parte petrosa do osso temporal - cavidade 
timpânica 
 Comunica-se com a nasofaringe por meio de um 
canal osteocartilaginoso, tuba auditiva. 
 Martelo, bigorna e estribo 
Interna → vira impulso elétrico (tradução); ocorre a 
amplificação e a codificação da energia mecânica na 
cóclea 
 Conjunto complexo de estruturas no interior do 
osso temporal 
 Dois sistemas: 
o Cóclea, que contém os órgãos da 
audição 
o Sistema vestibular, que contém os 
órgãos responsáveis pelo equilíbrio 
 Minúsculas cavidades e canalículos 
 Parte petrosa do osso 
 Labirinto ósseo - ductos e vesículas 
membranáceas (labirinto membranoso 
Tuba Auditiva: 
 Conecta a orelha média com a faringe 
 Parte óssea (1/3) - parte cartilagínea (2/3) - Parte 
óssea situa-se na parte petrosa do temporal; 
parte cartilagínea se estende até a faringe 
 Se abre a cada deglutição 
 A aeração provoca o equilíbrio entre a pressão 
atmosférica na orelha média e a pressão externa 
– essencial para a mobilidade normal da 
membrana timpânica; ausência de mobilidade 
leva à surdez 
Ossículos: martelo, bigorna e estribo. 
Canais Semicirculares: equilíbrio 
Na orelha média; há uma cavidade cheia de ar que 
permite a regulação de pressão por meio da tuba 
auditiva, que faz conexão com a faringe por meio do 
óstio faríngeo da tuba auditiva. 
Na faringite, há edema que impede o bom 
funcionamento da tuba. → Atentar para a tuba auditiva, 
ou de Eustáquio, que faz a equalização da pressão intra-
auricular com o meio externo, através de óstio no 
aspecto posterolateral da nasofaringe. 
 
 
 
Vias Urinárias e ITU 
Rim: dividido em córtex e medula; sistema coletor: cálices 
menores, cálices maiores, pelve renal e ureter; trajeto 
retroperitoneal até inserir-se na bexiga. 
Posição – músculo psoas, músculo quadrado lombar; 
retroperitoneal; fáscias de Gerota (anterior) e de 
Zuckerkandl (posterior) – entre essas duas membranas: 
espaço perirrenal; espaço pararrenal anterior e espaço 
pararrenal posterior. 
Hilo renal de anterior para posterior: veia, artéria e pelve; 
Medula menos vascularizada do que o córtex - mais 
propensa a lesão isquêmica. 
 
Ureter: O ureter passa posteriormente às artérias 
uterinas; entra posterolateralmente à bexiga. 3 
estreitamentos são os principais pontos que as pedras 
param: 
 Junção ureteopiélica 
 Cruzamento com os vasos ilíacos 
 Junção uretrovesical 
Suprimento arterial ureteral: 
 Terço superior: aa. renais; 
 Médio: aa. gonadais, aorta e ilíacas; 
 Inferior: ilíaca interna e vesical superior; 
 
Bexiga: é revestida por Urotélio; apresenta 4 faces: 
superior, inferolateral (2) e posterior. Os óstios ureterais 
no assoalho da bexiga são onde os ureteres se inserem 
na bexiga. O Trígono vesical é uma estrutura em forma 
de funil que desemboca no óstio interno da uretra – 2 
óstios ureterais + óstio interno da uretra Crista 
Interuretérica: entre os dois óstios ureterais 
Conforme a bexiga fica mais cheia, ela vai comprimindo 
os ureteres – ajuda a impedir que a urina volte pelos 
ureteres (o caminho contrário). Peritônio reveste a face 
superior e parte da face posterior da bexiga, refletindo-
se sobre o útero (mulher) ou reto (homem); 
Ligamento vesical mediado: Ajuda a manter a bexiga 
presa na musculatura abdominal anterior 
 
Vascularização vesical: 
 Parte superior: artérias vesicais superiores 
 Base: artéria do ducto deferente (no homem); 
artérias vesicais inferiores e artéria vaginal (na 
mulher) 
 Parte inferior: artérias vesicais inferiores (no 
homem), artérias vesicais inferiores e artéria 
vaginal (na mulher) 
A drenagem venosa acontece para as veias ilíacas 
internas, enquanto a drenagem linfática para cadeias 
ilíacas externa e interna. 
Espaço retropúbico e seus limites: 
 Anterior – Púbis e fáscia transversal 
 Posterior – Fáscia umbilical pré-vesical 
 Superior – Reflexão do peritônio (estende-se 
entre as pregas umbilicais mediais) 
 Inferior – Ligamentos puboprostáticos (no 
homem) e pubovesicais (na mulher); 
Uretra: a feminina tem cerca de 3-4cm; esfíncter da 
uretra – músculo que impede o vazamento da urina; a 
masculina é separada em prostática, membranosa e 
peniana, com cerca de 16cm. 
Prostática: Atravessa a próstata, é a porção mais dilatada 
e mais distensível, possui 3cm de comprimento; crista 
uretral (prega longitudinal); seio prostático (ductos das 
glândulas prostáticas); colículo seminal (ductos 
ejaculatórios e utrículo prostático) 
Membranosa: Segmento menor e mais estreito, possui 1 
cm de comprimento; conecta as uretras prostática e 
esponjosa; atravessa o diafragma urogenital (músculo 
esfíncter da uretra); ruptura da uretra (angulação, 
paredes pouco espessas) 
Esponjosa: corpo esponjoso (bulbo, corpo e glande); 
fossas intrabulbar e navicular; abertura das glândulas 
bulbouretrais (parede inferior); óstio externo da uretra 
Uretra feminina: Curta, cerca de 4 cm de comprimento; 
estende-se entre o colo da bexiga e o óstio externo da 
uretra; atravessa os diafragmas pélvico e urogenital; 
interior com pregas longitudinais (crista uretral) 
Incontinência Urinária – esfíncter da uretra e ligamentos 
suspensores da bexiga enfraquecidos, mulheres mais 
velhas e multíparas. Incontinência de Stress: incontinência 
por tossidos, espirros, etc. 
Espaço Retropúbico: ligamentos pubovesical (mulheres) 
e puboprostático (homens). Importância cirúrgica para 
cirurgias de próstata, pois permite um acesso fácil. 
 
 
Cistite: as infecções de vias urinárias causam dor 
suprapúbica, hematúria, polaciúria (múltiplas vezes ao 
banheiro) e tenesmo urinário (vontade emergencial de 
urinar); E. coli é o patógeno mais frequente 
Pielonefrite: a febre é um alerta para pielonefrite aguda; 
atenção para gestantes, diabéticos e portadores de 
comorbidades; tem potencial para causar sepse, choque 
séptico e óbito. O exame diagnóstico é cultura de urina; 
exames de imagem são recomendados no momento 
inicial em paciente com sepse, litíase urinária, pH urinário 
> 7 e alteração da função renal. 
 
Pielonefrite Aguda bacteriana bilateral, com clássico 
aspecto de nefrograma estriado 
 
Pielonefrite aguda bacteriana no rim direito 
Anatomia de Membros Superiores 
Articulações: 
 Fibrosa (sinartrose); incluem suturas, 
sindesmoses e gonfoses; 
 Cartilagem (anfiartrose); sínfise púbica 
 Sinoviais (diartroses) tem como componentes a 
cápsula articular, cartilagem e cavidade sinovial; 
lubrifica a articulação; permitem a maior 
mobilidade 
Ombro e Braço: 
 Escápula 
o Faces anterior, lateral e posterior 
o Corpoo Região posterior: espinha da escápula; 
termina no acrômio da escápula. 
 O acrômio liga-se na clavícula 
 Processo ou cavidade ou fossa glenoide – há a 
articulação com o úmero 
o Tubérculo supra glenoidal 
 Processo coracoide – projeção anterior 
 Cápsula articular em volta da glenoide 
 Labrum glenoidal – ajuda a dar estabilidade 
 Ligamentos coracoclaviculares e coracoacromial; 
 Ligamento Acromioclavicular 
 Ligamentos glenoumerais (inferior, médio e 
superior); 
 Bursas: amortecem o impacto entre alguns 
ossos 
 Plexo nervoso: plexo braquial 
 Tuberosidades menor e maior do úmero; sulco 
bicipital – entre as duas tuberosidades, há uma 
das inserções do bíceps 
 Músculo subescapular (anteriormente) 
 Músculo supraespinhal 
 Músculos do manguito rotador: 
o Músculo infraespinhal (posteriormente) 
o Músculo redondo menor (inserido na 
cabeça umeral e na articulação 
glenoumeral) 
Cotovelo e Antebraço 
 Rádio, Ulna e Úmero 
 Úmero → epicôndilo medial e lateral 
 Capítulo do úmero + rádio – articulação 
rádiocapitular 
 Tróclea do úmero + ulna – articulação 
ulnotroclear 
 Articulação radioulnar 
 Processo coronoide e olecrano da ulna 
o Olécrano: é o cotovelo 
 Fossa coronoide e fossa olecriniana do úmero 
 Cápsula articular 
 Ligamento colateral radial – epicôndilo lateral pro 
rádio 
 Ligamento colateral ulnar – epicôndilo medial pra 
ulna 
 Ligamento anular 
Mãos e Punhos 
 Rádio distal 
 Ulna distal 
 Punho = carpo; ossos carpais 
o Escafoide 
o Semilunar 
o Piramidal 
o Pisiforme 
o Trapézio 
o Trapezoide 
o Capitato 
o Hamato – gancho do Hamato 
 Dorso da mão = metacarpos I, II, III, IV e V 
 Dedos = falanges proximais, médias e distais 
 Articulação radiocarpal 
 Articulação carpometacarpal 
 Articulação trapeziometacarpal (base do 
polegar) 
 Articulações metacarpofalangeanas 
 Articulações interfalangeanas 
 
Pontos Principais 
A articulação glenoumeral possui a maior amplitude de 
movimentos do corpo humano. Essa mobilidade provê o 
membro superior com movimentos de adução, abdução, 
flexão, extensão, rotação interna, rotação externa e 
circunvolução. Além disso, a escápula possui os 
movimentos de protração, retração, elevação e 
depressão. 
Principais ligamentos extra-articulares do ombro - 
coracoclaviculares e coracoacromial 
Lembrar dos ligamentos glenoumerais superior, médio e 
inferior que reforçam a cápsula articular anteriormente e 
possuem papel na estabilização da cabeça umeral em 
diferentes graus de abdução e rotação do ombro. 
Bursas: pequenas bolsas com revestimento sinovial que 
protegem estruturas musculotendíneas do atrito com os 
ossos. A mais importante do ombro é a bursa 
subacromial-subdeltoidea, comumente relacionada à 
síndrome do impacto do ombro, gerando alteração 
inflamatória (bursite). 
Músculos responsáveis pela motricidade do ombro - 
atentar para os quatro que formam o chamado manguito 
rotador, tendo importância também na estabilidade 
articular: supraespinhal, infraespinhal, subescapular e 
redondo menor. 
Estruturas anatômicas principais no estudo de radiografia 
do ombro: margens e ângulos da escápula, espinha, 
acrômio, glenoide e processo coracoide. 
A articulação do cotovelo compreende três articulações 
diferentes: ulnotroclear, radiocapitelar e 
radioulnar proximal. Estas articulações 
permitem os movimentos de flexão, 
extensão (cotovelo), pronação e 
supinação (antebraço e punho). Atentar 
para a cápsula articular e os ligamentos 
colaterais radial e ulnar, e ligamento anular. 
Radiografias normais do cotovelo (perfil e 
AP) - estruturas a serem observadas: 
Cabeça do rádio, olécrano e processo 
coronoide da ulna, fossas 
correspondentes do úmero, tróclea, 
capítulo e epicôndilos umerais 
Os ossos do carpo possuem articulações 
complexas que permitem que o punho 
tenha os movimentos de flexão, extensão, 
desvio ulnar e desvio radial. 
Para ajudar a manter a estabilidade, existe 
uma complexa configuração de 
ligamentos. 
. 
 
 
 
 
 
 
Artrite Reumatoide 
Doença autoimune comum; causa dificuldades motoras, 
complicações sistêmicas e custos socioeconômicos. As 
causas não são inteiramente conhecidas. 
Ele causa: inflamação sinovial, produção de 
autoanticorpos, destruição osteocondral (ossos e 
cartilagens) e manifestações sistêmicas. 
Critérios para a classificação da artrite reumatoide: rigidez 
matinal; artrite de três ou mais áreas articulares; artrite 
das articulações das mãos; artrite simétrica; presença de 
nódulos reumatoides; fator reumatoide sérico positivo; 
alterações radiográficas. 
Deformidade em botoeira – destruição das articulações 
interfalangeanas; há deformidade dos dedos. Anquilose 
→ quando a inflamação é tão grave e crônica que não 
conseguimos distinguir os 8 ossos do punho. 
 
Artrite reumatóide avançada de mãos e punhos - 
atentar para as erosões e anquilose do carpo, erosões 
de AIFs e AMCFs, com subluxação das últimas. 
 
 
 
 
Sistema Articular 
Articulações ou junturas – região anatômica que 
estabelece a contiguidade entre ossos ou cartilagens, 
possibilitando que o movimento seja direcionado nesse 
segmento. É um local de união entre 2 ou mais ossos. 
Articulações podem ou não ter movimentos. 
Sinartrose – articulação fixa 
Anfiartrose – articulação pouco móvel 
Diartrose – articulação móvel livremente; são sinoviais; 
movimentos amplos e em vários planos. Dentro das 
sinoviais: 
 Sindesmoses – união por tecido conjuntivo; 
membranas interósseas e alguns ligamentos 
 Sincondroses – união por cartilagem; disco 
intervertebral 
 Sinostoses – união dos ossos sem tecido 
interposto; pelve (íleo, ísquio, púbis) 
Fibrosas – suturas do crânio; não possuem cartilagem 
entre os dois ossos; é fixa. Há tecido fibroso entre os 
dois ossos. 
Cartilaginosas – coluna vertebral; permite algum pouco 
movimento. 
 Primárias – sincondrose → sinostose 
 Secundárias – sínfise púbica, disco intervertebral 
Sinoviais – quadril/fêmur; móveis livremente; 
movimentos amplos e em vários planos 
 Faces articulares: são recobertas por cartilagem 
hialina (cartilagem articular) 
 É revestida por uma cápsula articular, onde há 
uma cavidade articular com um líquido sinovial 
que auxilia na lubrificação do osso e diminuir o 
atrito 
o Cápsula: externa (fibrose – resistência) 
e interna (celular – produz a sinovial) 
 Resistente sistema de ligamentos; ajudam na 
estabilização 
Cartilagem Articular: são moldadas ao osso; 
predominantemente formadas por cartilagem hialina; são 
construídas para propiciar um movimento fácil; têm 
superfície lubrificada, de baixo atrito, resistente ao 
desgaste, a qual é ligeiramente compressível e elástica. 
Ela diminui ao longo da vida; a nutrição é por difusão, 
vasos sanguíneos de vasos medulares e do próprio 
líquido sinovial, pois a estrutura não tem nervos nem 
vasos sanguíneos. 
Cápsula Articular: estrutura semelhante a um manguito; 
circunda a cavidade articular e une os ossos articulares. 
Composto por duas camadas: uma fibrosa externa e uma 
sinovial interna; 
 Camada externa – membrana fibrosa; 
normalmente é TC denso não modelado, que 
se fixa ao periósteo dos ossos articulantes. 
 Camada interna – membrana sinovial composta 
por TC areolar com fibras elásticas que produz 
líquido sinovial 
Membrana Sinovial: secreta sinovial (líquido amarelo-
pálido transparente e viscoso; tem como funções: 
redução do atrito para lubrificação da articulação; 
fornecimento de nutrientes e remoção dos resíduos 
metabólicos dos condrócitos, no interior da cartilagem 
articular. 
Estruturas intra-articulares 
 Meniscos articulares: escrutaras em meia lua; 
encontrada no joelho; é feito de TC com fibras 
de cartilagem; são nutridos por vasos 
sanguíneos e pela sinóvia. 
 Discos Articulares: formato circular; subdividem 
uma articulação em duas camadas; encontrados 
na ATM, na esternoclavicular e entre a ulna e o 
carpo; permite o movimento 
 Lábios articulares: são revestimentosexternos 
esféricos sobre as margens do acetábulo e da 
cavidade glenoidal; são predominantemente de 
cartilagem fibrosa. 
Bolsas/Bursas sinoviais: são feitos para reduzir o atrito em 
articulações como no ombro, cotovelo, joelho, etc. São 
preenchidas com um líquido semelhante á sinóvia. 
Localizadas entre: a pele e o osso; o musculo e o osso; 
entre ossos e ligamentos. 
Ligamentos: feixe de tecido fibroso forte que liga os 
ossos, formando uma articulação 
Tendões: feixe fibroso que liga extremidade musculares 
e ossos; 
Movimentos 
 Extensão 
 Flexão 
 Hiperextensão 
 Abdução (abrir, afastar do plano mediano) 
 Adução (o contrário) 
 Circundação (glenoumeral) 
 Elevação 
 Abaixamento 
 Protação 
 Retração 
 Inversão (mostrar o pé pro plano mediano) 
 Eversão (afastar o pé do plano mediano) 
 Flexão plantal 
 Dorsiflexão 
 Oposição (tocar os dois dedos fazendo ok) 
 Supinação 
 Pronação 
Articulações quanto à movimentação: 
 Planas 
 Em dobradiça 
 Em pivô/trocoide 
 Elipsoide 
 Em cela 
 Bola e soquete ou esferoide 
 
 
 
 
Miologia e Controle Motor 
Componentes neurais do controle Motor 
Sistema somatosensorial: tem receptores (captam a 
informação), nervos (transmitem a informação), SNC 
(recebem a informação) e músculos (efetua a ação) 
 É um sistema que difere dos demais por ter 
receptores pelo corpo todo, e não concentrados 
em locais especializados. Além disso, ele resposte 
a vários estímulos, sendo eles: 
o Temperatura 
o Toque 
o Dor 
o Propriocepção (controle muscular) 
Músculos: fibras musculares + tecido conjuntivo; TC = 
Endomísio, perimísio, epimísio e tendão. 
 Endomísio: resistência à tração do músculo; 
contém os ramos terminais dos axônios motores 
para as placas motores finais. 
 Perimísio: reúne múltiplos feixes primários em 
chamados feixes secundários; podem ser vistos 
a olho nu 
 Epimísio: camada de tecido conjuntivo frouxo 
localizada diretamente sob a fáscia muscular, 
estabelece a conexão com o músculo 
Unidade Motora: conjunto de todas as fibras musculares 
inervadas por uma única fibra nervosa motora 
(motoneurônio tipo alfa) 
 
Motoneurônio – parte anterior da medula espinhal 
(neurônio motor) 
Quanto menos unidades motoras inervadas por uma 
única fibra nervosa, mais fino e delicado é o movimento. 
Placa motora: sinapse neuromuscular; a bainha de mielina 
acaba e há transmissão 
Propriocepção e Receptores: conjunto de informações 
aferentes que se originam das articulações, músculos, 
tendões e outros tecidos projetados pro SNC. Influencia 
respostas reflexas e o controle motor voluntário. 
 
Arco reflexo-motor: A substância cinzenta da medula 
espinal também atua na coordenação local da atividade 
muscular no nível da medula espinal, sem que a 
consciência seja ativada. É essencial para a manutenção 
do tônus muscular e na postura ereta. 
 
Medula Espinal: substância cinzenta: colunas; substância 
branca: funículos (tratos). 
Vias Sensoriais: levam impulsos da medula para níveis 
superiores do SNC. 
Vias Motoras: levam impulsos do SNC (comandos 
motores) até os músculos ou outros regiões do SNC. Na 
medula espinhal, tem a região das pirâmides: 
 Vias piramidais: 75% cruza para o lado oposto; 
25% continua pela mesmo lado 
 Vias extrapiramidais: não passam pelas pirâmides. 
Neurônio Motor Superior: 
 Localizados no córtex motor. 
 Seus axônios se agregam para formar o trato 
corticospinal 
 Os axônios se estendem juntos através da 
substância branca do encéfalo até a medula 
espinal. 
 A maioria dos axônios cruza para o lado oposto, 
no nível da região inferior do bulbo, antes de 
atingir a medula espinal (a chamada decussação 
das pirâmides; a partir daqui, o trato é chamado 
de piramidal) 
Neurônio Motor Inferior: 
 Os 2º motoneurônios são influenciados em sua 
atividade por aferências derivadas da periferia. 
Esse circuito é caracterizado como um arco 
reflexo. 
 
1° neurônio motor no córtex motor → bulbo → 
pirâmides → cruza → conecta com o 2° neurônio → 
impulso para a musculatura 
Perda de tônus muscular 
Quando o 1° motoneurônio é lesado: a influência sob o 2° 
neurônio falha, ou seja, não tem o controle do cérebro. 
Os tratos extrapiramidais perdem sua função. Os 
músculos ficam contraídos continuamente, chamando de 
paralisia espástica ou central. 
Quando o 2° motoneurônio é lesado: interrupção da 
informação na medula, pois o 2° neurônio não faz 
conexão com o músculo. O resultado é uma paralisia 
flácida ou periférica.

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