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Senescência

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Stephane Bispo @vidadefisio_study 
 
 O senescência é um processo natural que ocorre nos 
seres vivos, sendo inevitáveis as mudanças decorrentes 
deste processo. Com o incremento da expectativa de 
vida dos seres humanos os estudos com indivíduos 
idosos têm aumentado, se tornando uma ferramenta 
importante para o entendimento dos mecanismos 
fisiológicos associados ao envelhecimento (SIECK 
2003). 
 Nas alterações fisiológicas, os mecanismos 
envolvidos neste processo são considerados 
complexos e multifatoriais, podendo envolver fatores 
intrínsecos e fatores extrínsecos ou ambientais 
(CARMELI, COLEMAN et al. 2002; WEINERT and 
TIMIRAS 2003). 
 As mudanças associadas aos fatores intrínsecos 
incluem alterações neuromusculares, no sistema 
cardiorrespiratório, na composição corporal, entre 
outros (MATSUDO, MATSUDO 2000). Os fatores 
extrínsecos incluem dieta, lesões, exercício, e estilo de 
vida sedentário (CARMELI, COLEMAN et al. 2002). 
Nesta perspectiva objetiva-se neste estudo conhecer 
as principais alterações fisiológicas decorridas com o 
envelhecimento e o papel da atividade física como 
ferramenta processo. 
Alterações fisiológicas do envelhecimento 
Sistema Ósseo 
• Função: Sustentação, Apoio, proporciona o 
sistema de alavanca (biomecânico) 
Constituintes destes tecidos: 
• Osteoblastos (células nossas) Matriz óssea 
• Osteoclastos (reabsorção) Modelagem 
• Osteócitos (Células maduras no interior da matriz 
óssea) Manutenção e integridade. 
 
Dois tecidos: Mesma estrutura Celular 
 
• Tecido Ósseo Esponjoso: Possui espaços 
medulares mais amplos, sendo formado por varias 
trabéculas, que proporcionam ao tecido um 
aspecto poroso. 
• Tecido Ósseo Compacto: Não apresenta espaços 
medulares. 
 
 
 
 
Regiões de impacto: Coluna lombar, Fêmur 
 
Homem 
• Pico de massa óssea: 35 anos 
• Dos 35 aos 40 há uma dificuldade de produção de 
massa óssea 
• Estabilização da taxa de formação e um aumento 
da taxa de reabsorção - Osteopenia 
• A partir dos 40 anos: Começa a diminuir o tecido 
compacto que compõe a matriz óssea o que gera 
um aumento de tecido esponjoso elevando assim 
as trabéculas osseas. 
• O que leva o individuo em alguns casos de 
desenvolver determinadas patologias. 
Sistema Muscular 
• Maior massa Tecidual do corpo humano; 
• Fibras do tipo 1(fibras de contração lenta), 2 A e 
B(fibras de contração rápida); 
• Terminações nervosas (placa motora); 
• Elastina 
Senescência 
Stephane Bispo @vidadefisio_study 
 
 
 
• Substituído por tecido adiposo; 
• Perde progressiva e gradativa (fibras do tipo 2); 
• Perda de colágeno. 
Sarcopenia 
• Complexo processo do envelhecimento muscular 
associado á diminuição da massa, força e da 
velocidade de contração; 
• Tem como etiologia, uma causa multifatorial, 
envolvendo alterações endócrinas, no 
metabolismo do musculo, e fatores nutricionais, 
mitocondriais e genéticos; 
• Influindo também condições ambientais e 
problemas comportamentais; 
• O grau de sarcopenia apresenta-se de forma 
distinta, para diferentes músculos variando 
amplamente entre os indivíduos. 
 
Musculatura Esquelética do Idoso 
• Redução do tônus e do trofismo muscular; 
• Desenvolve suas funções mecânicas com maior 
lentidão 
• Diminuição da força muscular na cintura pélvica e 
nos extensores dos quadris. (maior dificuldade 
para impulsão e o levantar-se) 
• Diminuição da força da mão e do tríceps. (torna 
mais difícil o eventual uso de bengalas); 
• Menos qualidade em sua contração muscular, 
menor força, menor coordenação dos movimentos 
e, provavelmente, maior probabilidade de sofrer 
acidentes. 
 
Articulações 
• Produto da secreção dos condrócitos; 
• Formada por uma matriz de colágeno tipo 2; 
• Altamente hidratada (proteoglicanos); 
• Resistente a elástica. 
Sistema Articular 
• Em sua maioria Sinovial; 
• Recobertas por cartilagens 
• Unidas por ligamentos; 
• Revertida por membrana sinovial; 
• Podendo conter discos ou meniscos; 
• Capsula fibrosa; 
• Líquido sinovial. 
Sistema Articular no Idoso 
• Menor poder de agregação dos proteoglicanos; 
• Menor resistência mecânica da cartilagem; 
• O colágeno adquire menor hidratação (maior 
resistência a colagenase e maior afinidade pelo 
cálcio); 
• Articulações mais rígidas e menos flexíveis; 
• Diminuição do líquido e um início de fricção das 
cartilagens. 
 
 
Stephane Bispo @vidadefisio_study 
Avaliação 
• Testes; 
• Força; 
• Resistencia; 
• Equilíbrio; 
• Agilidade; 
• Flexibilidade. 
Sistema Nervoso 
Degeneração do sistema nervoso 
• Alterações anatômicas e químicas; 
Alterações Anatômicas 
• Encéfalo (redução do volume encefálico; a partir da 
6° década na mulher e 7° década no homem); 
• Medula (Nos primeiros anos perdemos mais 
substancia cinzenta que branca; Idosos: aos 60 
anos 1,33. Diminuição no volume do cérebro, cerca 
de 2% a cada dez anos), Peso do cérebro decai 
cerca de 15% do volume máximo alcançado por 
volta dos oitenta anos; diminuição dos sulcos e 
giros; dilatação dos ventrículos e dos espaços 
subaracnóideos; aumento do liquido cérebro 
espinhal) 
• Neurônios (diminuição de células nervosas; 
alterações dendeiticas; lesões predominam no 
córtex pré-frontal e parieto temporal, substancia 
negra e nucléo de meynert; Redução progressiva 
do consumo de oxigênio e de glicose; Diminuição 
das funções cognitivas) 
 
✓ Reduções progressivas e irreversíveis 
✓ Lentidão na velocidade da condução nervosa 
Alterações Químicas 
• Perda acentuada na quantidade de proteínas 
cerebrais e um aumento do DNA total; 
Redução dos níveis de catecolaminas, 
dopamina, noradrenalina, acetilcolina e o 
gaba. 
Implicações: 
• Lentificação dos reflexos; 
• Discreto aumento do tônus; 
• Diminuição da sensibilidade barestésica; 
• Alterações motoras; 
Diminuição dos Domínios cognitivos 
• Inteligência (letagica); 
• Atenção; 
• Função executiva; 
• Memoria; 
• Linguagem; 
• Habilidades Viso Espaciais; 
• Funções Psicomotoras. 
Sistema Cardiovascular 
• Coração 
• Débito cardíaco (DC) (4.900 ml/minuto) 
• Volume Sistólico (DS) 
• Frequência cardíaca (FC) 
Alterações no músculo cardíaco 
• Atrofia, com degeneração de fibras musculares no 
miocárdio, como também hipertrofia das fibras 
que restaram; 
• Há uma diminuição na complacência da parede 
ventricular decorrente do aumento no volume 
sanguíneo advindo do retorno venoso, assim o 
ventrículo trabalha mais e hipertrofia. 
Sistema vascular 
 
 
Alterações nos vasos 
• Diminuição da elasticidade dos vasos arteriais; 
• Rigidez das artérias e aumento do calibre; 
• Dilatação da aorta; 
• Calcificação das paredes em graus variáveis; 
• Calcificação das valvas; 
• Veias varicosas–formação de trombo. 
Pressão Arterial (PA) 
PA=DC + RPT 
• Uma vez que o DC se mantém e a RPT aumenta 
provoca o aumento da PA. 
• Complacência aórtica diminuída 
• Há aumento da pressão sistólica e diminuição da 
diastólica. 
Stephane Bispo @vidadefisio_study 
Alterações gerais 
• Degeneração progressiva das estruturas cardíacas; 
• Diminuição da inervação cardíaca pelo sistema 
autônomo; 
• Aumento da circunferência das valvas; 
• Diminuição da FC (no idoso está em torno de 50 a 
60 bpm); 
• Aumento da resistência vascular periférica e 
conseqüente aumento da PAS; 
• Diminuição da complacência do VE levando a 
disfunção diastólica de VE. 
Alterações durante o exercício físico 
• Diminui a resistência ao esforço físico: 
• Vo2max–potência aeróbica máxima –quantidade 
de O2 consumida durante o exercício máx. 
• FC altera o Vo2 max: 
• Não há quantidade de sangue suficiente para levar 
O2 aos músculos em exercício. 
Principais alterações 
• Hipertensão arterial; 
• Fadiga precoce; 
• Angina; 
• Arteriosclerose; 
Aparelho respiratório 
 As alterações determinadas pelo envelhecimento 
afetam desde os mecanismos de controle até as 
estruturas pulmonarese extra-pulmonares que 
participam do processo de respiração. 
 A musculatura da respiração enfraquece com o 
progredir da idade. Isso ocorre devido ao 
enfraquecimento dos músculos esqueléticos somado 
ao enrijecimento da parede torácica, resultando na 
redução das pressões máximas inspiratórias e 
expiratórias com um grau de dificuldade maior para 
executar a dinâmica respiratória (CARVALHO; LEME, 
2002). 
 Na parede torácica, ocorre aumento da rigidez, 
calcificação das cartilagens costais, calcificação das 
articulações costais e redução do espaço 
intervertebral. Quanto ao funcionamento do Sistema 
Respiratório ocorre redução da forca dos músculos 
respiratórios, redução da taxa de fluxo expiratório e 
redução da pressão arterial de oxigênio (PASI, 2006). 
 
 O único músculo que parece não costuma ser 
afetado pelo envelhecimento é o diafragma que, no 
idoso, apresenta a mesma massa muscular que 
indivíduos mais jovens (GORZONI; RUSSO, 2006). 
Aparelho digestório 
 Segundo Alencar e Curiati (2002), o sistema 
digestório, assim como os demais sistemas, sofre 
modificações estruturais e funcionais com o 
envelhecimento. As alterações ocorrem em todo trato 
gastrintestinal da boca ao reto. Ocorrem alterações na 
cavidade oral, havendo: 
• Perda do paladar 
• Redução da inervação do esôfago; 
• Redução na secreção de lípase e insulina pelo 
pâncreas; 
• Diminuição da metabolização de medicamentos 
pelo fígado; 
• Dificuldade de esvaziamento da vesícula biliar; 
• Discreta diminuição da absorção de lipídeos no 
intestino delgado, no cólon se observa o 
enfraquecimento muscular; 
• Alteração de peristalse e dos plexos nervo a 
musculatura do esfíncter exterior; 
• No reto e ânus são observadas alterações com 
espessamento e alterações do colágeno e redução 
de força muscular, que diminuem a capacidade de 
retenção fecal volumosa. 
A isso se acrescem alterações de elasticidade retal e da 
sensibilidade à sua distensão (FERRIOLI, et al., 2006). 
Sistema urinário 
 Segundo Ermida (1995), ocorre uma diminuição de 
função renal em cerca de 50% aos 80 anos. 
 A atrofia da uretra, com enfraquecimento da 
musculatura pélvica associado à perda de elasticidade 
uretral e de colo vesical favorecem o aumento de 
freqüência e urgência urinária e incontinência urinária 
de esforço (SOUZA, 2002). 
 De acordo com PASI (2006), a incontinência urinária 
é definida como eliminação involuntária de urina, em 
local e momento inadequado. Não se trata de uma 
doença, mas sim de um sintoma. Este problema 
aumenta com a idade, apesar do envelhecimento em si 
não ser causa de incontinência urinária. 
 
Stephane Bispo @vidadefisio_study 
 Este problema é mais freqüente nas mulheres que 
nos homens e afeta cerca de 30% dos idosos que vivem 
em comunidade e 50% dos idosos institucionalizados 
(TERRA, 2003). 
Sistema imunológico 
 Com o aumento da idade, desenvolvem-se as 
patologias infecciosas e alguns tipos de cânceres. E 
estes problemas podem estar associados com a 
diminuição gradual das funções do sistema 
imunológico. 
 A deterioração da função imunitária associada ao 
processo de envelhecimento se denomina 
imunosenescência, que contribui de maneira 
importante a maior morbimortalidade observada em 
adultos mais velhos, com maior incidência de infecções 
do trato respiratório e urinário (ROBINSON et al., 
2001). 
Sistema Tegumentar 
O envelhecimento resulta na diminuição da espessura 
da derme e da epiderme. Também pode haver perda 
da camada de gordura subjacente. A redução no 
volume e na eficácia em geral de todas as três camadas 
da pele resulta em uma série de alterações. 
A pele perde um pouco de sua elasticidade. Ela se torna 
mais seca devido ao comprometimento da função de 
barreira e à diminuição da produção de óleos 
essenciais, como sebo. O número de extremidades 
nervosas diminui, então a sensação fica reduzida. O 
número de glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos 
também diminui, reduzindo, assim a capacidade da 
pele de responder à exposição ao calor. O número de 
melanócitos tende a diminuir com a idade e, então, a 
pele fica menos protegida contra os raios ultravioleta. 
Com essas mudanças, a pele torna-se mais sensível às 
lesões e a sua cura torna-se mais lenta. 
Os danos causados pelo sol produzem a maioria das 
mudanças na pele que as pessoas normalmente 
associam ao envelhecimento (Considerações gerais 
sobre radiação solar e danos à pele). A exposição aos 
raios UV da luz do sol a longo prazo causa o 
aparecimento de rugas (tanto finas, como profundas), 
pigmentação irregular, manchas castanhas e 
avermelhadas e pele seca, de textura espessa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Stephane Bispo @vidadefisio_study

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