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Fisiologia do Envelhecimento

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Fis
iol
ogi
a do Envelhecimento
Milenia Greice R Costa
Fisiologia do
Envelhecimento
Milenia Greice R Costa
Geriatria: Ramo da medicina que se ocupa com o processo de envelhecimento; a
prevenção, o diagnóstico e o tratamento de problemas de saúde nos indivíduos idosos; as
condições socioeconômicas que afetam a atenção à saúde dos idosos.
Gerontologia: Termo mais amplo que significa estudo do idoso e dos fatores relacionados
ao envelhecimento, tanto humano como dos demais seres vivos. Engloba, portanto, a
geriatria e faz interface com as diversas ciências que estudem a grande diversidade dos
determinantes dessa evolução.
Senescência: implica em perda de reserva funcional, sem acarretar insuficiência, mesmo
em idades muito avançadas, além de ser efeitos naturais do envelhecimento, ex: alterações
cardíacas, como enrijecimento do coração.
Senilidade: efeitos das doenças que ocorrem simultaneamente ao envelhecimento
naquele órgão ou sistema, bem como, incapacidade para as atividades da vida diária,
dependência e perda da autonomia. Ex: efeitos de uma HAS que aumentou a massa
ventricular e piora o enrijecimento cardíaco.
Homeostase: equilíbrio dinâmico para manter as funções.
Homeostenose: perda das reservas orgânicas e funcionais de cada sistema, ou seja,
capacidade de adaptação as sobrecargas. Características inerentes ao envelhecimento.
Longevidade: tanto a OMS como as agências da ONU têm crescentemente considerado
idosos homens e mulheres a partir dos 60 anos de idade.
Diminuem a síntese de proteínas e ácidos nucleicos,
 A capacidade de reparo de danos ao genoma,
 A fosforilação oxidativa pelas mitocôndrias, essencial para a respiração celular.
O envelhecimento celular é um processo multifatorial. As alterações nos telômeros
(parte terminal de cada cromossomo) sugerem um processo endógeno e fisiológico de
envelhecimento. Essas estruturas protegem os genes circunvizinhos e facilitam a
“ancoragem cromossômica” durante o processo de divisão celular. Por ser constante a
observação de que os telômeros são reduzidos em células senescentes e maiores em
células jovens, acredita-se ser importante sua influência no envelhecimento celular. 
contínua agressão celular pelos mais diversos mecanismos;
constante diminuição da capacidade de reparação de danos;
menor produção de proteína de choque térmico (heat shock proteins), responsáveis pela
resposta celular a situações de estresse.
Definições:
Diversas funções celulares diminuem progressivamente com a idade, como: 
1.
2.
3.
Alguns fatores que agravam:
1.
2.
3.
Fisiologia do
Envelhecimento
Por volta dos 25 anos já podemos observar modificações na composição corporal. 
Toda a celularidade diminui, reduzindo a função dos órgãos, continuamente. 
Ocorre diminuição da água intracelular, tornando o organismo da pessoa idosa
desidratado, fisiologicamente. 
A musculatura vai diminuindo, especialmente as fibras tipo II, de contração rápida, como as
encontradas nas mãos. 
Com isso a força muscular vai diminuindo, estando na 8ª década de vida 40% menor
quando comparada à 2ª década. 
Em contrapartida, há aumento proporcional da gordura, especialmente em torno da cintura
pélvica, provocando modificações da silhueta. 
pele se torna seca, por diminuição das glândulas sebáceas, e espessada, com as papilas
dérmicas menos profundas, levando a menor junção entre a epiderme e a derme,
facilitando a formação de bolhas e predispondo a lesões.
observa-se menor número de fibras elásticas e colágenas, levando a uma perda da
resiliência e à formação de rugas.
há diminuição da vascularização, justificando a palidez e a diminuição da temperatura da
pele, aumentando a frequência de dermatites.
A pele no dorso das mãos e nos antebraços torna-se adelgaçada, frágil, flácida e
transparente. 
Surgem máculas ou placas arroxeadas, denominadas púrpura actínica, que desaparecem
com o tempo.
COMPOSIÇÃO CORPORAL:
OBS: Daí devemos ficar alertas ao prescrevermos fármacos hidrossolúveis, como a digoxina,
pois elas estarão em maior concentração, podendo ocorrer efeitos indesejáveis.
OBS 2: regras farmacológicas, pois as substâncias lipossolúveis, como as de ação central, terão
seu tempo de ação aumentado.
PELE E ANEXOS:
Milenia Greice R Costa
grupos jovem (A) e idoso (B)
Fisiologia do
Envelhecimento
A flacidez das pálpebras superiores leva a uma limitação do campo visual lateral, podendo a
pessoa não ver objetos ao seu lado, além de lacrimejamento incomodativo.
Ocorre também atrofia da aponeurose do músculo elevador da pálpebra, podendo cobrir a
pupila, como visto na ptose senil.
A diminuição do número das glândulas sudoríparas somada à diminuição dos vasos
sanguíneos da derme e da espessura do tecido celular subcutâneo dificultam a
termorregulação
O embranquecimento dos cabelos ocorre pela perda progressiva de melanócitos nos
bulbos capilares.
O número dos corpúsculos de Pacini e Meissner, responsáveis pela sensação de pressão e
tato leve, diminuem predispondo a lesões e diminuindo a destreza para certos movimentos
com as mãos.
A massa muscular diminui quase 50% entre os 20 e 90 anos;
a força muscular, que é máxima por volta dos 30 anos, sofre perda de 15% por década a
partir dos 50 anos. Essa perda é mais acelerada, chegando a 30%, por década, aos 70 anos
e, praticamente a metade aos 80 anos.
OBS: Essa redução ocorre tanto em número quanto no volume das fibras.
a força muscular do diafragma sofre pouca alteração, enquanto a força da musculatura da
panturrilha diminui significativamente ao longo dos anos.
Os homens e as mulheres perdem massa óssea trabecular e cortical
Reabsorção de cálcio do osso, em vez de dieta, aumenta com o envelhecimento à medida
que os níveis do paratormônio se elevam.
Redução de altura: adelgaçamento dos discos intervertebrais e encurtamento ou mesmo
colapso dos corpos vertebrais em decorrência de osteoporose. A flexão adicional dos
joelhos e quadris também contribui;
Cifose e aumento do diâmetro AP do tórax.
SISTEMA OSTEOMUSCULAR:
Milenia Greice R Costa
Fisiologia do
Envelhecimento
ocorre perda progressiva dos miócitos, devido a um declínio progressivo da habilidade de
duplicação das células-tronco cardíacas.
observa-se aumento de seu volume celular. 
a diminuição da capacidade contrátil causa aumento do coração que esconde a atrofia das
células contráteis;
Há redução progressiva do número de células do nódulo sinusal.
Observa-se também perda de fibras na bifurcação do feixe de His. Daí a maior chance de
arritmias cardíacas.
Estrutura cardíaca: 
Ocorre hipertrofia do ventrículo esquerdo, provocando aumento da pressão arterial
dependente da idade.
observa aumento no número e na espessura das fibras colágenas presentes no miocárdio.
Estrutura arterial:
Com o aumento da rigidez das paredes, as artérias aumentam de diâmetro de espessura.
Após os 60 anos a elasticidade está bem diminuída, aumentando a impedância do fluxo
sanguíneo durante a sístole.
O aumento da velocidade da onda de pulso aórtico e a diminuição da pressão diastólica são
outras consequências da rigidez aórtica.
Parâmetros funcionais:
A frequência cardíaca máxima durante o exercício vai diminuindo com o avanço da idade e
tem sido definida pela fórmula: 220 – idade. 
Existe marcante diminuição na resposta do sistema cardiovascular a estimulação beta-
adrenérgica com consequente diminuição da frequência cardíaca máxima.
Há piora do enchimento ventricular esquerdo com maior compensação da sístole atrial.
Essa modificação explica, em parte, por que a fibrilação atrial pode precipitar a insuficiência
cardíaca em idosos e também a presença da quarta bulha.
SISTEMA CARDIOVASCULAR:
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Milenia Greice R Costa
Fisiologia do
Envelhecimento
há grandes modificações tanto na arquitetura quanto na função pulmonar, contribuindo
para o aumento da frequência de pneumonia, aumento da probabilidade de hipóxia e
diminuição do consumo máximo de oxigênio pela pessoa idosa.
Aumento dos espaços aerados
Redução da superfície de troca gasosa
Perda do tecido de suporte dasvias respiratórias periféricas, diminuindo a elasticidade
alveolar, antigamente denominado “enfisema senil”.
Aumento do tecido fibroso;
Modificações do surfactante pulmonar :
 O que é? é um líquido secretado pelos pneumócitos tipo II, localizado na superfície interna
do alvéolo, com a finalidade de manter sua tensão baixa.
tem função protetora, impedindo a entrada de partículas, e aumenta a capacidade de os
macrófagos pulmonares destruírem bactérias.
Sua produção está diminuída nos idosos. 
Na deficiência do surfactante os alvéolos poderão colabar na expiração, fazendo
atelectasias ou pode haver o aumento da permeabilidade alveolar, podendo levar ao edema
pulmonar.
Alterações da respiração:
↓ da sensibilidade a PCO2, PO2 e pH
Tosse menos vigorosa
Função mucociliar lenta
 Enrijecimento do tórax
↓ capacidade ventilatória
SISTEMA RESPIRATÓRIO:
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Milenia Greice R Costa
Fisiologia do
Envelhecimento
Alterações estruturais
O volume do cérebro diminui com maior perda nos lobos frontal e temporal e perda maior
da substância branca do que da substância cinzenta. ]
O fluxo cerebral diminui com deterioração dos mecanismos que mantêm o fluxo sanguíneo
cerebral com a flutuação da pressão arterial.
pode haver perdas como no locus ceruleus – neurônios catecolaminérgicos –, na substância
nigra – neurônios dopaminérgicos – e no hipocampo – neurônios colinérgicos.
Em resposta ao dano neuronal, as células gliais aumentam- denomina-se gliose, representa
uma resposta compensatória protegendo a função neuronal e a plasticidade. 
Enovelados neurofibrilares e placas senis são encontrados no envelhecimento normal,
porém em menor extensão que na doença de Alzheimer.
As células do corno anterior da medula diminuem. 
Ocorre redução da mielina nos nervos sensoriais.
Parte da cognição pode sofrer certa deterioração nas pessoas idosas saudáveis, como a
velocidade do processamento cognitivo, menor destreza para executar movimentos finos e
problemas com a memória recente.
Alterações bioquímicas
A acetilcolina diminui devido à diminuição dos neurônios colinérgicos e muscarínicos,
reduzindo sua síntese e liberação.
Na mesma célula pode coexistir o neurotransmissor e o peptídio que modulará a ação do
neurotransmissor. O comprometimento das funções está ligado mais ao desequilíbrio
desse processo do que à alteração de um neurotransmissor isoladamente. Além disso, cada
neurotransmissor tem seu tempo de envelhecimento.
Alterações metabólicas e circulatórias
No cérebro há diminuição tanto da água extracelular quanto da intracelular;
lentidão da síntese proteica; 
aumento na oxidação das proteínas e sua glicosilação, com aumento do acúmulo
intraneural (emaranhados neurofibrilares);
diminuição da síntese lipídica pela variação dos substratos lipídicos;
alteração na membrana lipídica e na condução nervosa; 
alterações circulatórias relacionadas à aterosclerose;
diminuição do fluxo sanguíneo cerebral e da utilização da glicose.
SISTEMA NERVOSO
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Milenia Greice R Costa
Fisiologia do
Envelhecimento
Alterações cognitivas e comportamentais
As memórias processual e semântica são bem conservadas com o avanço da idade.
As memórias episódica e laborativa e a função executiva são as mais afetadas no
envelhecimento.
A velocidade de processamento e a função executiva diminuem com a idade, especialmente
após os 70 anos. 
As capacidades de atenção e concentração diminuem a habilidade para desempenhar
múltiplas tarefas ao mesmo tempo.
A capacidade de solucionar problemas e aprender informações novas diminui após os 30
anos. 
Já a fluência verbal fica comprometida após os 70 anos.
Apesar de todas as alterações descritas, o sistema nervoso se mantém íntegro graças à sua
plasticidade e à sua capacidade de compensar e reparar os danos ocorridos.
Memória:
Marcha, postura e equilíbrio:
Ao mudar de direção no caminho faz a volta com o corpo em bloco. 
A postura típica, mais rígida, como se estivesse em alerta para se defender de alguma
queda, caracteriza-se pela base alargada, retificação da coluna cervical, um certo grau de
cifose torácica, flexão do quadril e dos joelhos.
A prática regular de exercícios físicos é uma forma de driblar essas modificações.
Sono
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As memórias reflexa medular, sensorial e implícita pouco se alteram com o envelhecimento. Já a
episódica começa a diminuir por volta dos 30 anos e declina, progressivamente, enquanto a
semântica responsável pela recordação de nomes, palavras e memória espacial pode ser
mantida por toda a vida.
O sistema nervoso participa, praticamente, de todas as funções orgânicas. Uma das mais
importantes para a pessoa idosa é o controle da marcha e do equilíbrio. A instabilidade
postural representa um dos gigantes da geriatria devido às suas complicações. Várias são as
estruturas centrais e periféricas responsáveis por essa função de independência motora, como
sistema límbico, medula espinal, musculatura esquelética, hormônios e cerebelo. 
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2.
3.
O ciclo sono-vigília se modifica com o envelhecimento. Há a tendência de dormir mais cedo e
acordar mais cedo. As queixas de insônia, sonolência diurna, despertares durante a noite e
sono pouco reparador são frequentes. Isso ocorre porque existem dois tipos de sono: REM,
quando acontecem os sonhos, e o não REM, que se subdivide em quatro estágios. No idoso, o
sono REM praticamente não se altera. Já no sono não REM ocorre aumento dos estágios 1 e 2
(facilidade no despertar) e diminuição dos estágios 3 e 4 que são exatamente os dois períodos
de sono mais profundo.
Outra queixa, alteração da respiração, aonde observa-se apneia e ronco.
Milenia Greice R Costa
Fisiologia do
Envelhecimento
Boca
Cáries radiculares e coronais;
A baixa mineralização óssea observada na boca, se manifesta pela perda do osso alveolar
que, associado à gengivite, constitui outra causa da perda dentária em adultos.
O amarelado da dentina, associado às manchas do esmalte, origina o escurecimento dos
dentes que ocorre no envelhecimento.
A mucosa oral se torna fina, lisa e seca.
A língua também é lisa devido à perda das papilas, podendo trazer alterações no paladar e
sensação de queimação. Isso pode ocorrer também devido à deficiência de ferro e das
vitaminas B.
Orofaringe
Esôfago
Com o avanço da idade observam-se hipertrofia da musculatura esquelética do terço
superior do esôfago, diminuição das células ganglionares mioentéricas, que coordenam a
peristalse, e aumento da espessura da musculatura lisa.
Peristalse anormal após a deglutição e as contrações repetitivas não peristálticas, ao
mesmo tempo, são chamadas de “presbiesôfago”.
Estômago
Com a idade há diminuição das células parietais e aumento dos leucócitos intersticiais.
 Algumas enzimas por exemplo a gastrina, sofrem modificações em todas as fases desde
Ainda pode ocorrer a ruptura da barreira da mucosa gástrica, permitindo que o ácido
clorídrico e a pepsina do lúmen do estômago entrem nas células da mucosa, destruindo-as. 
observa-se dificuldade do esvaziamento gástrico pela diminuição de sua motilidade normal,
a gastroparesia.
SISTEMA DIGESTÓRIO
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Devido à alteração da musculatura esofágica há um aumento da resistência da passagem dos
alimentos pelo esfíncter esofágico superior (EES). Pela videofluoroscopia pode-se observar
alteração da transferência do bolo alimentar para a faringe na maioria dos pacientes idosos,
mesmo aqueles sem disfagia. Essa modificação associada a menor eficiência mastigatória
aumenta risco de aspiração.
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diminui a secreção do ácido clorídrico e de pepsina, dificultando a digestão de alimentos,
principalmente, os ricos em proteína.
a síntese, passando pela liberação e resposta devido às alterações dos receptores.
OBS: Em decorrência de todas essas modificações fisiológicas, o estômago fica ais exposto a
lesões, com a gastrite e a úlcera péptica sendo responsáveis por metade dos sangramentos
digestivos altos ocorridos nos pacientes acima de 60 anos.Milenia Greice R Costa
Fisiologia do
Envelhecimento
Intestino delgado
Com o avanço da idade, as vilosidades que cobrem toda a mucosa intestinal, em camada
única de epitélio colunar, diminuem de altura. A absorção de várias substâncias (ferro e
cálcio) está diminuída, mas a homeostase é mantida.
A diminuição da sensibilidade e dos neurônios mioentéricos contribui para a presença de
úlceras indolores.
Intestino grosso
atrofia da mucosa;
anomalias estruturais das glândulas da mucosa,
hipertrofia da camada muscular da mucosa e atrofia da camada muscular externa.
A perda dos neurônios intrínsecos sensoriais pode contribuir para a diminuição da resposta
visceral a perfuração ou isquemia intestinal.
a constipação intestinal é uma das queixas mais comuns;
A diminuição do tônus e da força do esfíncter anal, associada a menor complacência retal,
aumenta a chance de incontinência fecal;
A presença de divertículos é muito prevalente.
Pâncreas
O pâncreas diminui de tamanho, endurece pelo aumento da fibrose e torna-se mais
amarelado pelo depósito de lipofucsina.
lipase e a tripsina têm a sua produção diminuída.
Fígado
Diminui de volume e também diminui seu fluxo sanguíneo.
Escurece pelo depósito da proteína lipofucsina.
A síntese do colesterol diminui e há redução da bile total.
O conteúdo do citocromo P-450 diminui com a idade, podendo ser a justificativa para o
alentecimento da metabolização de algumas substâncias
SISTEMA DIGESTÓRIO
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Milenia Greice R Costa
Fisiologia do
Envelhecimento
Tireoide
T3 e T4 em níveis normais baixos
TSH em níveis normais altos
O aumento do colesterol sérico, assim como das lipoproteínas de baixa densidade,
observado no envelhecimento, pode ser devido ao declínio da função tireoidiana.
Paratireoide: Função não se altera de forma marcante
Hipófise: 
aumenta de volume
Os níveis de melatonina tanto diurnos quanto noturnos diminuem na maioria das pessoas,
interferindo no sono
Pâncreas
leve aumento da glicemia de jejum relacionado à idade .
ocorre menor resposta dos tecidos à glicose e à insulina.
Alterações renais
 Perda de tecido renal e substituição por tecido gorduroso e fibrose
↓ progressiva da função renal
↓ reserva funcional
↓ capacidade de concentração e
conservação do sódio
Poliúria noturna
Alterações na bexiga: ↑ incontinência urinária
Alterações nos órgãos genitais:
↑ disfunção erétil
Proliferação do tecido prostático (HBP)
↓ função ovariana
 Alterações vulvovaginais
↓ celularidade da medula óssea
↓ potencial proliferativa das células-tronco
↑ suscetibilidade à anemia
↑ estado pró-coagulante
SISTEMA ENDÓCRINO
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SISTEMA UROGENITAL:
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SISTEMA HEMATOPOÉTICO
Milenia Greice R Costa

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